quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Inocência

Acreditar esse pode resolver tudo sem saber grande coisa da prática e do funcionamento do assunto, é ter boa vontade demais.
É acreditar que se pode fazer tudo sozinho quando não se sabe onde se está nem para onde se vai.
É o mesmo que ir levantar o capô do carro quando este avaria sem perceber nada de mecânica.
É o mesmo que ir para uma prova oral, numa faculdade que eu ca sei, sem saber o que procurar no Código Civil, essa bíblia da vida.
É a inocência no seu estado mais puro.
E que tal deixarem as coisas vir a si, ver como é, de facto, a situação, e depois, perante facto concretos, decidir, por ideias no lugar, ponderar, tirar conclusões?
Que tal esperarem para ver até onde se vai, para poderem ter a experiência, e não ir a com a ideia de que tudo o que vem por aí já esta predefinido?
Isto é a verdadeira natureza da inocência.
Não é só a cantiga do bandido que está em causa e que assombra as mentes incautas.
É a ideia de predefinição no seu auge que faz com que queiram resolver tudo como melhor sabem. Mas como não sabem nada o que há-de vir, também não podem fazê-lo de imediato. Não se pode exigir a clarividência de 40 anos, com uma vivência curta.
E ser inocente também é ver as coisas assim. Não é mau racionalizar, mas coisas as há que não permitem esse tipo de esquema mental.
Virgens do mundo nem sempre percebem isto.
As

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