quarta-feira, 31 de março de 2010

É a Vida

Isto agora é moda.
Lá está, é a igualdade.

Por mim, que nem sequer sou da área de Direito e até me licenciei em Assistência Social, acho muito mal.
Então não querem lá ver que crêem estes senhores de Bolonha que não necessitam de mais testes ao seu conhecimento jurídico quando lhes foi sonegado um ano, em alguns casos dois anos, de formação?
Não querem lá ver que acham que fazem frente ao senhor Bastonário que acha que já existem advogados a mais e acha por bem começar a franquear as entradas?
Não querem mais nada senão colocarem-se ao mesmo nível das pessoas que amocharam 5 anos em Antros para poderem ter um canudo?

Meus filhos, mesmo correndo o risco de soar a velho do Restelo, que a idade já começa a pesar, e de saber que a partir de uma determinada altura todos o licenciados em direito provêm de cursos de Bolonha, temos muita pena. Façam-se à vida, que os vossos antecessores também já o fizeram; além do mais, a avaliação, qualquer que seja, vai sempre fazer parte da vossa vida.
Porque não reclamam também, já agora, de terem que frequentar aulas na Ordem dos Advogados, fazer testes de avaliação, de agregação e arguição de tese? Também não estão a ser saneados aqui?
Porque é que não mandam vir com o método de ingresso no CEJ? Ninguém duvida que só se candidatam pessoas licenciadas em Direito, com plenas capacidades, então porque têm de ser avaliadas de novo?

Explicação sumária para quem passou as aulas a escrever nas mesas dos anfiteatros :

Porque está difícil para todos e não podemos todos ter a mesma profissão.
Se já assim nos comemos todos uns aos outros, imagine-se se fosse tudo à vontade do corpo.
O ideal seria não implementarem o processo de Bolonha no curso de Direito.
Ou acabarem com ele, também era de valor.



Não sei porquê, mas tenho a ligeira sensação que as suas senhoras que foram admitidas a estágio por sentença do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa fizeram uma entrada triunfal na Ordem, mas não tenho a certeza se algum dia de la sairão...
É que as gentes jurídicas são mesmo boas a guardar rancor a quem lhes pisa os calos...

É Uma Pouca Vergonha!

Neste país, basta aproximar-se um feriado ou uma tolerância de ponto que ninguém trabalha.
Começa a sentir-se no ar um cheirinho a descanso e toca de começar já a fazer nada.
Não há vergonha?
Não, claro que não; se houvesse, não se faziam tais cenas.

A culpa disto ainda é do governo, que dá tolerância de ponto aos funcionários públicos, e depois, claro, os outros também querem, que isto é um país de muita igualdade, e temos todos de ter um chupa-chupa como os outros meninos ou há já fita.

Pouca vergonha!!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Tudo volta ao sítio.
Começa tudo de novo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

34

Tudo.

Dilema Pascal

Merrrrrrrddaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Saga Das Jóias Negras



O primeiro livro desta sagra dei com ele numa promoção de leve 2 pague 1, pensando que era mais um para arrumar na prateleira e nunca mais o abrir, após uma leitura na diagonal.
A princípio, nada percebi da história; muita informação ao mesmo tempo, demasiado para absorver de um mundo literário vasto, complexo e completamente obscuro.
Lá para o fim, a história ficou deveras interessante e daí até ao segundo e terceiro livros foi um sopro.
De ficar com água na boca, a história envolve de tal maneira que o mundo literário passa a ser muito real e demasiado próximo.
Quando se espera que traga só mais um conto, traz uma imensidão. As personagens são mesmo quase reais, tão reais que poderiam existir.
Vale mesmo a pena.

Mas o que faz desta saga algo brilhante é aquela sensação de vazio quando se acaba de ler tudo o que há para ler, como se tivesse acabado uma coisa muito querida e muito próxima.
Mesmo bom.


Depois existe este:


Uma espécie de compilação de contos perdidos, que vêm explicar as pontas soltas que ficam da grande história principal, trazendo a luz sobre aspectos que tinham ficado para trás.
A sensação de vazio, que se queria mitigada ou mesmo desaparecida com o esclarecimento de todos os factos, permanece; porque tal sensação não vem, afinal, de histórias obscuras mal contadas. Vem das saudades que o mundo escrito e imaginado, tal como as personagens e a sua profundidade e realismo vêm deixar.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Quase que me Esquecia Disto...








Charlaine Harris, El Corte Inglès, dia 12 de Março de 2010.
Eu estive lá.
Uma simpatia de senhora; espero que volte mais vezes.

terça-feira, 23 de março de 2010

La La La

Podia dizer muita coisa, mas hoje não me apetece.
Cantemos, pois.

domingo, 21 de março de 2010

Só Hoje


Nem percebo muito de futebol, mas ganhar aos senhores de azul é ganhar mais que uma taça.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Ora Vejamos ...



Ninguém ganha a Diligentia no jogo do vamos teimar.

Almoçavam duas alminhas quando ecoa pela sala Eternal Flame.
Ora, toda a gente sabe que este tema eternizou as Bangles. Mas vá de teimar que era um cover de umas tais Atomic Kitten, ou lá como se diz.

Ora, ora, não há vergonha?

Até se podia ignorar que a dita música se inseria num série de músicas dos anos 80, que entretanto começaram a passar, mas não se ignora o timbre desta senhora!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Já que ando numa de Livros...


Aquisição mais recente.
Qual não é o meu espanto quando, ao pensar que este é o último livro da saga, me deparo com mais livros, da mesma autora, claro, que segue a mesma linha, com as mesmas personagens, mas que não fazem parte da saga.
Ahn?
Afinal, fazem ou não fazem parte?
Se não fazem, para que raio é que aparecem?
Onde começa e termina a história de Jaenelle e restantes?
Agradecem-se respostas, se a elas houver lugar.

Desculpem Lá, Não É Por Mal...



..., mas isto soa muito mal.
Quer dizer, toda a gente se engana, é certo; mas então o senhor voz-off nem se corrige nem nada? Não pede desculpa? Não morre de vergonha à frente de toda a gente?

Parece um bocado esquisito, a atirar para o propositado...

Quer dizer, mau aspecto...

Pode ter muitos defeitos, e tem-nos com certeza, mas o homem ainda é Primeiro-Ministro, porra...

terça-feira, 16 de março de 2010

"At Last! My Arm Is Complete Again!"









Que é como quem diz, a minha biblioteca.


Anos depois, os livros pródigos regressam à casa da Mater.

Brilhante


Não sei quem foi o génio, mas está magnífico.
Gostava imenso de lhe agradecer.
Exprime muito bem a realidade.

quinta-feira, 11 de março de 2010

GENIAL!

Baby, You're The Best




Não é que esta banda faça bem o meu estilo.
De facto, não gosto nada dela.

Mas hoje, passa.
Até porque não é para mim.

quarta-feira, 10 de março de 2010

E começa tudo de novo.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Não sou uma triste.
Tenho amigos.

Só tenho pena de não me lembrar disto todos os dias, a todas as horas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Coiso

Hoje comprei petazetas. Ou aquela ceninha que vinha em pacotes e que estalava na língua, às vezes com um chupa-chupa, que se mergulhava dentro do pacotinho... e abria-se a boca para ouvir estalar o produto na boca, como se fosse uma frigideira cheia de batatas.

Ia a passar na rua quando vi a montra dos doces, tão brilhantes e coloridos que valia a pena parar, só para ficar a olhar. E depois vi um pote cheio daquilo, aquela coisa que já não via desde a escola primária, que já não provava desde essa altura e que sempre foi das minhas guloseimas favoritas. E vim-me embora com aquilo.

Pois, que grande barrete.

Não havia petazetas com chupa-chupa, havia uma porcaria qualquer, que se chamava crazy-dips, ou qualquer coisa assim, desses não queria, queria o original. Havia com sabor a uma cola manhosa e um sabor igualmente manhoso, mas que parecia o mais possível parecido com aquilo de que a infância se lembrava.
Abri o pacotinho, cheia de esperança, e vinha logo roubado em 2/3; ora, isso já é mais do que costume, já nas batatas fritas é a mesma coisa. E as coisinhas estalavam, e saltavam, e faziam pop! tantas vezes que dava gosto, parecia que ia a correr a rua baixo em direcção a casa da minha avó depois da escola.

Só que aquela merda não durou nada na boca e depois transformou-se numa pasta duvidosa, que pretendia ser uma pastilha elástica. Que trampa desgraçada.
E quando dei por isso já tinha acabado tudo e mandado o pacote para o outro canto do carro.

E dei eu 1,20€ por isto.
1,20€!!!!! Por um pacote de petazetas!!!!!!!!!!!!!!!

E assim se desfazem as ilusões da infância. Uma coisa com que se passam tantos anos a sentir a falta e depois é uma merda porque já nada é o que era dantes. E assim se fica velha.

Moral da história : estupidez, a quanto obrigas.
O tempo nunca mais passa.
Arrasta-se.
E arrasta-se.
E arrasta-se...

terça-feira, 2 de março de 2010

Foda-se!

Bem aventurados os nascidos em terras rectangulares à beira mar plantadas porque deles se fará o maior país alguma vez visto.

Bem aventurados os paridos nesta ditosa pátria porque serão abençoados com tantas facetas de personalidades e profissões que este país, certamente, será o expoente máximo da economia mundial.

Bem aventurados os que aqui aterraram porque vão ter tanto jeito para mandar bitaites sobre a profissão dos outros e sobre aquilo que não conhecem que com toda a certeza vão ganhar um ou dois prémios Nobel.





E irem trabalhar, não?

Não Que Seja Má Língua ...

Há por aí um canal de televisão que tem na sua grelha de programação um espaço de comentário e entrevista a personalidades da sociedade portuguesa, personalidades essas que são convidadas a falar e a ser confrontadas com actos e questões polémicas.

Enfim, é o que costuma chamar um espaço de opinião, camuflado com a entrevista, para dar um ar democrático à coisa.

Não há mal nenhum, que se veja, toda a gente pode dar a sua opinião, seja acerca do que for, isto ainda é um país livre, apesar de todos os vendavais que têm surgido sobre o apertar do cerco à liberdade de expressão e imprensa.

Até aqui, tudo bem.

Agora, que sentido é que faz estar a convidar para o dito programa, para obviamente falar sobre aquilo que torna esse convidado uma pessoa fora do comum, se esse convidado se vê impedido de falar sobre o tal assunto, devido a uma providência cautelar?

Nenhum. pois se o senhor não pode falar... er...não fale, pois, se não o pode fazer, não fale.

Então porque raio é convidado para entrevista num programa de televisão?

Ah, espera lá, o apresentador também gosta de dar a opinião dele, é verdade.

Do género, o senhor não pode falar, mas eu posso. E por isso toca de desfiar o rosário de queixas e opiniões sobre o caso que nunca ninguém conseguiu resolver.

Ok, o programa passa a não ser de entrevistas, é só de opinião do apresentador.
Tudo bem, aqui, também.

Mas se as pessoas fazem perguntas, é porque querem ser respondidas, portanto convém que as deixem falar. Ah, não, mas o senhor não pode falar, por isso falo eu.


Está bem.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Nunca Me Esqueci De Ti



Em memória da Coisa mais querida que alguma vez tive.

Como Enfiar Um Comprimido Pela Goela Abaixo de Um Gato

1) Apanhar o gato distraído

2) Pô-lhe a mão em cima para não fugir

3) Se o gato tentar fugir, ser lesto o suficiente para lhe deitar a mão ao rabo e puxar com firmeza

4) Prender o animal com os joelhos/pernas/pés/qualquer coisas - cuidado para não sufocar

5) Abrir a bocarra do gato - usar as duas mãos

6) Atirar o comprimido lá para dentro, certificando que o comprimido fica mesmo à entrado do esófago - se o comprimido resvalar para outras reentrâncias da boca do animal, repescar o objecto usando as unhas

7) Depois de posicionar o comprimido, fechar a boca do animal e prender firmemente com uma mão

8) Usar a mão sobre o focinho do animal para chocalhar firmemente, ajudando o animal a engolir ( pelo menos é essa a ideia )

9) Certificar-se que o gato engoliu mesmo o comprimido - como? Normalmente, os gatos lambem os beiços quando comem alguma coisa

10) Abrir novamente a boca do gato para ver se não os está a enganar

11) Mantê-lo debaixo de olho nos próximos minutos para ter a certeza que o animal não foi cuspir algures

12) Deixar o gato ir à vida dele

13) Se falhar, repetir o procedimento

Esta é Uma Boa Semana ...

... porque só tem quatro dias.