quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Não Sei Se Ria, Se Chore...

Confesso-me baralhada...

ISTO é suposto ser um texto irónico e, portanto, satírico à visão do antigamente ou é mesmo a sério?!

Apetece-me Grandemente Ser Porca # 66




Ou muito me engano, ou "tá rolando um lóvi" entre estas duas avestruzes...

Ele é olhares meigos no filme, ele é surpresas nos concertos da moça, ele é este clima de romance em plena festa dos Oscars.
Não sei, não... Parece-vos encenação?
É que à minha pessoa não parece nada.
Ah e tal, mas a Irina é bem boa e a Lady Gaga não tem nada para competir com ela. Sim, meus amores, até parece que o figurino é alguma coisa comparado com a química...
Parece-me que a Irina está aqui está com as malinhas à porta porque Lady Gaga está a conquistar terreno como gente grande.


Mas isso sou só eu, que não percebo nada de nada e só mando uns bitaites de vez em quando.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Massive Attack em Lisboa



Aqui há dias fui ver estes senhores e adorei.
Mesmo.
Não era muito fã da banda, conhecia alguns trabalhos, mas nada de muito exaustivo. Ficava-me pelo lendário Teardrop e pouco mais.
Porém, ao vivo é outra história.
São magníficos, apesar de não dirigirem uma única palavra ao público. O espectáculo é muito visual, que acompanha a música na perfeição e faz do concerto uma coisa de outra dimensão, com um som absolutamente tremendo e cru.
Muito bom.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Hoje É Um Dia Que Promete

Perdi os meus cigarros, sabe-se lá onde e de que forma. Já não bastava gastar dinheiro em coisas que matam, agora também há que gastar dinheiro duas vezes, o que é óptimo.

Rasguei as calças, como dizia a minha avó, no entre-pernas. Alcei uma perna para enrolar a bainha e eis que se ouve um mini-rugido e surgem duas bocas abertas nas coxas. O que é sinónimo da pouca qualidade do tecido, não tem nada que ver com gordura localizada, como está bom de ver.

Pensando que tinha trazido um bom almoço, às quatro da tarde estou esganada de fome.

Os meus colegas andam numa competição para quem me mata do coração primeiro, com os seus passinhos de gato, chegando de mansinho e pregando-me ao chão, tamanho os sustos que tenho apanhado com estes borregos a aproximarem-se sem aviso prévio.

O meu cabelo anda tão esquisito, tão estúpido e tão merdas, voando por todos os lados, que me dói a raiz das mudanças constantes de direcção, que é a dor mais estúpida de sempre.




E só são agora quatro e meia; nem imagino o que vem por aí.

Na Senda das Parvoíces Que Me Fazem Rir


Todos os Exemplos Neste Texto Foram Presenciados pela Autora - A Maior Parte Deles, Todos os Dias



Quem comigo habitualmente convive, sabe que tenho a imensa vontade de, um dia que venha a ser Primeira-Ministra, de obrigar os idosos a saírem à rua somente das 12h às 16h e, desta forma, desembaraçar a circulação, permitindo à população ativa governar a sua vida sem atrasos nem perdas de tempo em filas intermináveis porque há um velho a pagar 20 contas do multibanco ou porque foi comprar duas latas de atum e agora não consegue encontrar os cupões de desconto e por isso toca de esvaziar o porta-moedas e procurar calmamente enquanto toda a gente bufa.

Sim, já sei, um dia também serei velha (se tiver sorte). Os meus pais também serão velhos.
Calha a todos, bem sei.

Não vou ser diferente destes velhos que andam na rua a molengar e a fazer asneiras, chateando de morte toda a gente com o seu vagar imenso.
Vou, com certeza, levantar-me às 6 da manhã para ir onde toda a gente que tem que ir trabalhar também precisa de ir.
Vou andar a 20 km/h na estrada quando toda a gente precisa de se despachar para o trabalho.
Vou abrir as asas em frente a um expositor numa loja e mais ninguém vai poder ver nada, porque estou lá a ocupar tudo.
Vou mandar para trás uma meia de leite que não está quente o suficiente.
Irei às compras com o meu esposo e vou resmungar que ele se esquece de tudo o que o mandei comprar, enquanto me esqueço de levar sacos para levar as compras.
Vou fazer isso tudo, bem sei, se chegar a velha.

Até lá, enquanto sou mais ou menos jovem, os velhos são sinónimo de bufar enquanto se espera e, por isso, resmungo.
Como uma velha.

Fod*-Te, Desocupada Dum Raio



Lido Numa Qualquer Rede Social:



"Sinto-me indignada. Hoje a tarde andei cerca de 2h a procura de uma pastelaria mais a minha família para podermos lanchar e estava tudo bastante cheio... Mas até ai tudo bem... Boa sorte para os estabelecimentos... Mas o que me indignou foi ver que havia lá gente que vai para as pastelarias quer seja com os computadores ou fazer sopa de letras,ler o jornal da semana passada, ou apenas mecher no telemóvel e assim ocupar uma mesa de 4 pessoas toda a tarde.... Essa gente não tem família para visitar?? Não tem nada pra fazer em casa?? E antes que comecem a criticar, sim eu presenciei que muitos deles apenas tomaram um café e ali ficaram ocupando espaço e fazendo com que crianças e idosos tivessem de lanchar em pé... Mais respeito gente... Se não tem movimento tudo bem, agora qual a necessidade de estar em um estabelecimento todo dia a ocupar lugar?? É que isso acaba por prejudicar o estabelecimento porque as pessoas vêem que não tem lugar e vão embora... Pensem bem nisso..."





Portanto, já não se pode passar a tarde a borregar num qualquer café que vem logo o exército da estupidez pôr de fora as suas garras.


Já descorri longamente sobre o que penso das pessoas que se dedicam a comentar publicações na internet.

Já sei o que a casa gasta e quando tenho o azar de ler, ainda que de fugida, alguma coisa que estas ilustres mentes escrevem, não consigo deixar de me espantar.



Quem é que perde tempo com coisas destas?

Quem é que se indigna com o que não tem indignação?

Quem é que é assim tão miúdinho?



Era tão mais fácil ceder à tentação de utilizar apenas vernáculo neste texto... Mas será melhor não, que isso já eu faço todos os dias e depois torna-se demasiado repetitivo.


É mais deixar no ar as mesmas questões que esta criatura deixou: se a senhora tivesse família para visitar, certamente não tinha tempo de estar a chatear com o facto das pessoas andarem na vida delas, em cafés e esplanadas, a fazerem o que bens lhe apetece.

Poderia perguntar-se à senhora se também ela não tem nada para fazer em casa.

Ou, ainda, perguntar-lhe se não tem comida em casa e se terá efetiva necessidade de andar a gastar dinheiro em lanches na rua. Porque se é para nos estarmos a meter na vida dos outros como se fossemos donos do pedaço, aos menos que o façamos com profundidade. Coisas pela rama é que não.



Não, isso é demasiado estúpido e apenas enuncia a gigantesca perda de tempo que é discutir ou fazer ver a realidade a quem, coitado, não tem dois neurónios pensantes.


Não vale a pena gastar latim a explicar o civismo a quem não o aprendeu na escola ou em casa na tenra infância.

Não vale a pena debater com quem se acha dono de tudo e não sabe viver em comunidade.

Não vale a pena dizer o que quer que seja a gente que perde tempo a comentar idiotices sobre os comportamentos normais das outras pessoas.

Já agora, também não vale a pena perder dois míseros minutos com quem, até para expressar boçalidades, não o sabe fazer sem dar 50 erros ortográficos a cada 40 palavras.



Portanto, voltem ao título, por favor.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Uma pessoa abre o jornal, liga a televisão, abre qualquer app de rede social e só se vê miséria, morte, desgraça, tragédia.

Por isso, desviemos a atenção da tristeza com música:

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019