sábado, 28 de junho de 2008

Estação Terminal

Fecha-se um ciclo que se iniciou há pecisamente 9 meses atrás.
A bem da verdade, não será bem um ciclo, porque ciclo deve pressupor fase, círculo, logo fechado, sem qualquer tipo de interrupção ou abertura.

Este é um ciclo sui generis. Não é como comummente se conhece um ciclo, com um fim determinadado, com bloqueios fechados sem transposição de uns para os outros, sem comunicação entre eles. Este é um ciclo diferente, que se prolonga no tempo, que conta com duração dos ditos 9 meses, com o seu tempo supostamente áureo no seu término. Mas que continua depois de um buraco no tempo de um mês e meio, e que avança sem parar até chegar ao fim, para depois começar de novo.

Este ciclo sui generis chega ao fim. Mas já se vê o seu início por aí algures.
A estupidez reside, essencialmente, naqueles que passam a vida a queixar-se da existência do dito ciclo, mas que de alguma maneira fazem sempre por prolongá-lo. Depois arrependem-se, claro está, e queixam-se novamente. Com a diferença de que agora não dá mais para sacudir a água da culpa para a capa do destino e do infortúnio, porque a sina é escrita com a própria pena.

Longa vida à ironia.

Porém, de assinalar o fim do ciclo. Temporário, perecível. Mas por enquanto, terminado.



AS

sábado, 21 de junho de 2008

Cheiras Tão Bem...



Para que o interregno não seja tão grande.
O espaço entre a dimensão dos exames e o resto do mundo, que gira sempre sem parar.

AS

domingo, 15 de junho de 2008

No rescaldo...





A noite mais louca de Lisboa no seu melhor.
Só sobra a mísera mas bem cheirosa plantinha tradicional.


AS

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Pequim 2008

Para além de todas as modalidades olímpicas, existem algumas que, por mérito próprio, deviam ser elevadas a tão bem afamada categoria.

Por exemplo, o atiramento de supostas verdades à cara dos cidadãos nas imediações deveria ser considerado desporto com honrarias olímpicas.
Várias gentes têm formação especializada na área.

Devia formar-se um clube desportivo da modalidade.
Era giro e tal.

AS

Insónia

Se não estivesses comigo, estarias com outra pessoa, que te faria ainda mais feliz. Gostarias dele tanto ou mais do que gostas de mim. Se não fosse eu seria outro.


Lembro-me vagamente de umas lições que se tomam no primeiro ano de Economia Política que fazem lembrar isto. Creio que se falava de bens ou produtos sucedâneos, produtos que mesmo que não sejam iguais ao original, tem as mesmas características e são aptos a satisfazerem as mesmas necessidades dos outros. Dão a mesma serventia, por assim dizer, servem para o mesmo, só que com nomes diferentes.

E ainda há quem se lembre de aplicar este princípio a coisas que nada têm a ver com Economia. Ainda há quem se arrogue a aplicar, que é como quem diz a dizer nas ventas vizinhas, este preceito àquilo que menos preceitos e regras segue.

Como se explica pelas vias racionais e sem entrar em caminhos duvidosos que vão inevitavelmente parar à lamechice barata e a alguma coisa que soe a falso romantismo, que existem coisas que nascem que não se explicam, existem, vivem, impõem a sua presença, porque ao fim e ao cabo, já pertenciam ao lugar que ocupam, só que nunca se tinham lá ido sentar antes?

Como se explica que o lugar encontrado era o que era procurado em demandas e demandas sem fim, até ser reduzido a uma mera lenda, uma mera utopia, apenas lembrada como uma relíquia bolorenta, mentirosa, inexistente, sem fundo de verdade por quem a procurava sem sucesso na busca?

Como se explica que não existiria mais nada que chegasse onde nunca ninguém chegou, que afinal que queria tanto como nunca antes alguém quis outro alguém, que afinal, quem diria!, o príncipe não foge com o cavalo e a princesa não fica agarrada à bainha do lenço, a trocê-lo da água das mágoas?

Como se explica a quem não acredita que não haveria nada, nem nada valeria o esforço se não houvesse pessoa, se não existisse o conforto nem o calor que a realidade transmite? Como é que se faz acreditar que o vê não podia ser mais real a quem, no fundo, não crê em quem lho diz?

Como se explica afinal que se não se estivesse como se está, não haveria sequer verbo estar? Haveria, no seu lugar, verbo arrastar, que combinaria com pelos cantos, sem onde ir, que era o que se fazia antes. E não haveria felicidade coisa alguma, porque não haveria de onde emana a felicidade.
Mas isso também não é facilmente perceptível porque quem ouve pensa que deve ser mentira ou coisa que o valha.

Como se há-de dizer, porra, que não há sentimento igual, não há nem houve, e não haverá, sem que tal pareça uma parvoíce quando se passa para escrita? Não se diz, porque nunca ninguém acredita de facto.

Não, não seria outro, não seria nenhum, não seria mais ninguém. Nem será. Mas também não há maneira de se ser credível o suficiente para se acreditar.
Nada a fazer. Mais uma vez, a existência.


AS

Alucinações


(Kenji Matsuda)

Acho que hoje vi este cidadão na rua.
Ou qualquer coisa.

( Moral da história : beber menos e prestar mais atenção, que se está a assistir a provas orais e não à sarrafada de filmes japoneses. )



AS

terça-feira, 10 de junho de 2008

Novas

Alguma coisa mudou. Trocou de sítio, foi-se embora, deixou tudo para trás.
E eu que não dei por nada...
Devia estar a dormir.
Coisas de gente que passa demasiado tempo de molho enquanto os outros vivem a vida.


AS

quinta-feira, 5 de junho de 2008

V for Victory



Within Temptation, Deceiver of Fools


Esta música sempre me fez lembrar vitória, mesmo que sobre isso não verse directamente.

Hoje é dia de vitoria, mesmo que pequena, mesmo que insignificante, mesmo que queira dizer que vem por aí mais tormentos, mais sacrifícios, mais calvários, mais tortura. Porém, nada há que tire o que o dia de hoje significa. Venha o que vier, nada do que hoje se passou pode ser apagado.

E mesmo que a tal melodia nada tenha a ver com o significado, lembra sempre resistência, preserverança, luta constante contra opressões. É o que se espera do amanhã, que nunca morre afinal.



AS

segunda-feira, 2 de junho de 2008

E Terminou Assim ...



Rod Stewart

Este senhor deu um espectaculo digno de apreço, a provar que a idade, em termos musicais e neste caso, é um posto.
Do melhor.



AS

Depois Foi ...




Josse Stone numa grande performance.


AS

Continuou Assim ...





( À parte dos desmaios, dos vómitos, dos gritos e de cabelos arrancados, parece que para se ter um cabelo desta forma tão ... original é preciso não pentear muito nem lavar, para que o cabelo apanhe toda a porcaria que anda pelo ar, não dispensando a boa da laca. Isto é arte. Ou qualquer coisa ... )


Tokio Hotel

AS

Lá Para os Lados da Bela Vista

Ontem foi uma noite memorável, no Parque da Bela Vista.
Muitas foram as estrelas que brilharam a quantos as foram ver.
Mais do que pelo estilo ou pelas bandas, valeu pelo espírito presente, unicamente com o objectivo de elogiar a música.


Começou assim :





Xutos e Pontapés no seu melhor.




AS