terça-feira, 30 de agosto de 2011

Da Futilidade XV




Não é meu hábito postar acerca dos produtos com os quais besunto as peles, mas creio que este merece referência.




E cheira tão bem.





Exceptuando o facto de Vasenol soar demasiado a vaselina, claro.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ao Que Isto Chegou

A minha cara Avózinha não diria melhor.
Talvez acrescentasse uma belo 'está tudo empandeirado', como só ela sabe dizer.
Só gostava de perguntar, assim para o alto e para o abstracto, como quem não quer a coisa, quando é que entra a alteração às regras laborais que determina que o trabalhador-morto-de-fome deve ser chicoteado umas 5 ou 6 vezes ao dia pelo empregador-todo-poderoso.
É que depois de férias roubadas ao estudo, da determinação do tempo de descanso pelo empregador-todo-poderoso e da vontade do mesmo em não deixar o trabalhador-morto-de-fome ir de férias, é só o que está a faltar para que tudo seja perfeito.

Deve Ser do Sol na Cabeça Ou Coisa Assim...




E subitamente há tão pouca vontade de jogar isto.


Como é que um jogo tão fixe dá lugar à vontade de nunca mais o jogar...?

Whatever Again

Não será por acaso que esta espelunca de blog só tem actividade intensa em tempo de labuta.
Se há coisa da qual me orgulho é de ser tipicamente portuguesa e conseguir arranjar todas as desculpas para não trabalhar, pelo menos, não começar a trabalhar assim que pico o ponto.
Não estamos em tempo de excepção. Só cheguei há uma mísera hora e ainda não fiz mais nada senão viajar no Facebook e actualizar este espaço com os mais recentes queixumes e teorias da conspiração.
Tive uma professora de português no secundário que costumava dizer que gente feliz não tem história.
Na minha pessoa, isto faz todo o sentido e mais algum.
Enquanto estive de férias, estive feliz, não escrevi nem me queixei.
Ainda nem voltei como deve de ser, já estou infeliz e miserável, já só me queixo como se não houvesse amanhã.
Acho que aquele Queixinhas de merda me pegou a peçonha dele.

Miséria...

Novo Vício





Não faço a mínima ideia do que andei a fazer para perder uma série destas...

Dá para pôr um gosto, à laia de Facebook, aqui?




Gosto!

Salty as Fuck 2

Ca merda esta.
Estar de volta quando ainda há meio mundo de férias.
Estar de volta depois de uma noite de insónia completa, daquelas em que se passam horas e horas de olhos abertos, a olhar para o tecto negro, à espera que o sono venha.
Estar de volta quando se sabe que, no fundo, lá bem no fundo, ainda há férias por gozar só que, pura e simplesmente, direitos dos trabalhadores/estagiários-mortos-de-fome não existem, por isso, esquece lá o tempo que tiraste das tuas férias para estudar, que te deviam ter dado para fazer a porra dos exames, saboreia as memórias das indevidamente curtas férias e vai mas é bugiar.
Estar de volta quando se sabe que o mês que aí vem vai ser o pior de sempre, mais que não seja porque se está à espera de notas. Notas desagradáveis como a porra.
Estar de volta quando há tudo menos incentivos ao trabalho e à produtividade.
Ca merda esta.

sábado, 27 de agosto de 2011

Leituras XL



Brilhante, brilhante, brilhante!

Surpreeendente, viciante, memorável.

Já não me lembrava de ter ficado tão surpreendida com o final de um livro como desta vez.

C.J. Sansom no seu melhor.

Aposto que o seguinte é do melhor também...

Cinema LI



Para quem já viu o Super 8, podem crer que não é nada de especial.



Basicamente a mesma história só que passada numa época diferente.



Não aquece nem arrefece.






Ah, e se o cu do Daniel Craig parece muita bom na imagem, é photo shop puro e duro...

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Salty as Fuck

Último dia de férias.
Que bom...
Só me restam dois dias, que nem sequer contam porque tecnicamente é fim-de-semana, e depois toca a voltar à labuta de todos os dias e a ter que aturar as rabugices dos outros.

Pergunto-me porque razão o senhor não me fez nascer numa família tão rica que não houvesse necessidade de trabalhar.

Deve ser pela razão de negar a sua existências, com certeza. Só pode.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Boas Férias II

Vale de Prados, Macedo de Cavaleiros

Estive por aqui.

Infelizmente, já voltei.



Porque não há parvónia como a dos outros; a nossa é sempre a pior merda.

Porque será?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Boas Férias



Qualquer coisinha estarei por aqui, no lugar de Porto Côvo.

?!








quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Cinema L



Noite da antestreia de casa cheia, com tudo o que é macaco (literalmente) entretido a fazer barulho e a conversar animadamente em vez de deixarem as pessoas ver o filme sossegadas. Vê-se mesmo que não pagaram o bilhete do próprio bolso, senão desatava tudo à chapada ao primeiro pio do vizinho do lado...

Uma grande surpresa. Efeitos especiais tremendos, história concisa e bem estruturada.
Até o James Franco, que normalmente é tão merdinhas, estava mais ou menos bem.
Muito bom!





Uma palavra de agradecimento às quatro Misses Cova da Moura sentadas ao meu lado, que me providenciaram um documentário sobre o filme e a movimentação de cada personagem digno de qualidade BBC.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Eu e Ele #12

Do que ela gostava mesmo, mas mesmo, mesmo, o que lhe dava um gozo descomunal, era a cara dele de desapontamento, quando esperava que ela fizesse asneira, mas afinal, na hora do vai-se a ver, ai, ela fazia tudo bem.
Disso é que ela gostava.
Porque aquelas trombas são, de facto, impagáveis.

Mas o melhor, o melhor de tudo, é aquele sorrizinho de triunfo que, mesmo mínimo, ela não consegue evitar, e que o deixa mais fodido que qualquer outra coisa.

E aquelas trombas de fodido são, de facto, qualquer coisa de extraordinário.

Leituras XXXIX


Brilhante, brilhante, brilhante!
Capacidade descritiva no seu expoente máximo sem maçar o leitor, dá uma visão alternativa, consoante a personagem que relata os factos, desta conturbada época no reinado de Henrique VIII.
Brutal e conciso, como só Gregory sabe escrever, este é mais um livro espectacular saído das mãos de génio desta autora.
Muito, muito bom!

Cinema XLIX


Surpresa muito agradável: até está qualquer coisa de engraçado e original.
E dá umas óptimas ideias sobre liquidar chefes estúpidos.
Bom!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Novas Aquisições



Quem é que está viciada na época Tudor, quem é?

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Manifesto Anti-Bófia

Ora aqui está uma instituição que, até hoje, não consegui perceber para que serve.
Para que serve a polícia, afinal?
Para prevenir crimes?
Para ajudar o cidadão quando este mais precisa?
Para servir a justiça e a sociedade?

Não. Claro que não.
A bófia, essa entidade da utilidade pública, serve única e exclusivamente para chatear.
Chatear, nada mais que aborrecer e maçar o cidadão.
Está a polícia no local antes de ocorrer o crime?
Está a polícia a patrulhar zonas potencialmente perigosas?
Estará a polícia preocupada em proteger o cidadão antes de os crimes ocorrerem?

Obviamente que não.

Agora, está a bófia nos locais em que não faz falta absolutamente nenhuma quando poderia estar a ser mais útil noutros sítios?
Está a polícia preocupada em ser arrogante, mal educada, petulante, autoritária e anlafabeta para com o cidadão que paga o serviço policial?
Anda a polícia a importunar as pessoas em vez de correr atrás dos gatunos?
Está a polícia atenta a todas as minudências que o cidadão pratica, pronto para berrar e multar?
Está a polícia pronta para abusar da autoridade seja em que circunstância for?

Sim, é a resposta a todas.

Citando uma pessoa que me é bastante querida e que já há vários anos apregoa os malefícios desta corporação, que é o mê hóme, quando a bófia está por perto, ou vai haver merda ou já houve. E nas duas hipóteses, são eles que a provocam.
E isto acontece porque neste país um zézinho qualquer com um cacetete nas mãos é o chefe da tribo, num charco de merda que é esta terra, todo aquele que detem poder e autoridade não é feliz nem completo se não abusar dos dois.

E assim se percebe, meus caros, porque é que não há remédio para este estado republicano.
Porque todos os inhos desta terra maldita querem todos ser os maiores lá das suas aldeias.

E contra isto, amiguinhos...?
Batatinhas!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Whatever

Havia um deus qualquer que sabia perfeitamente que ela não gostava de gente submissa, mais especificamente, de mulheres submissas.

Sabia perfeitamente que considerava um ultrage e uma pouca vergonha ainda existirem, em pleno século XXI, mulheres sem carácter e sem força de vontade suficientes para viverem honradamente sem baixarem a cabeça e dizerem ámen a todas as 'ordens' dos homens, mulheres que, não obstante a educação e formação que lhes foi ministrada, gostavam de fazer de tapete aos homens e servirem de capacho a todas as suas vontades. Mulheres que não respeitavam a sua própria condição de ser humano, no fundo.

Esse deus sabia que ela não suportava espécimes assim, que lhe feriam a sua costela feminista mais acesa e férrea, e por isso mesmo, fazia questão de só pôr no seu caminho raparigas que, coitadinhas, mais pareciam que tinham vindo directamente do século XII de tão subservientes que eram. Mais pareciam, de facto, não terem personalidade ou, tão simplesmente, não terem vértebras no pescoço, pela maneira como mantinham sempre a cabecinha baixa a todos os caprichos masculinos.

Fazia o deus questão de lhe esfregar nas trombas todas as pessoas femininas sem vontade própria, tão carentes e subjugadas, que cediam a todos os desejos dos maridos tiranos, sem nunca questionarem ou pensarem pela própria cabeça, sem nunca se revoltarem, fosse de que maneira fosse.

Fazia o deus questão que ela visse o que as outras fazem para que se lembre do que um dia foi feito e que a perseguirá para o resto dos seus dias. Fazia questão o deus de lhe pôr à frente dos olhos as condutas às quais um dia sucumbiu e que por tal amargamente se arrependeu, para lhe provar que ser igual aos carneirinhos todos só traz estragos e nada mais sobra que não seja destroços. Vês o que um dia fizeste, diz ele, soube-te mal, não foi? Agora arrota com aquilo que as outras fazem para veres a figurinha que andaste a fazer.
E assim o deus punha-lhe aquilo à frente dos olhos. Todos os dias.


O deus chamava-se ironia.
Ela chamava-se uma coisa qualquer.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Se mais alguém pergunta como correram a merda dos exames, juro que lhes vou ao focinho.
Se tenho que dissecar cada pormenor de cada exame uma vez mais que seja, vou agredir pessoas.
Foram 6 exames, 6! Tenho mesmo que saber ao pormenor o que escrevi e o que me foi subliminarmente perguntado?
Já não basta reviver em pesadelos o que se passou naquelas 15 malditas horas que passei fechada numa sala cheia de abutres?
Foda-se, que é demais!

Cinema XLVIII



Tem o dedinho mágico de Steven Spielberg.



Personagens engraçadas, densas e profundas, história original, mesmo com uma temática banal.



Bom!

Leituras XXXVIII




Numa visão pós-moderna da filosofia existêncialista, novos problemas se colocam ao Homem que, subitamente, se transforma, ele mesmo, em Arte.


Escrita fluída e transparente, mesmo com um discurso denso e complexo.


Final nada surpreendente ou original, mas mesmo assim com uma beleza textual fora do vulgar.




Muito bom!