terça-feira, 31 de maio de 2011

A Ex-Virgem

Diz que a Margarida Menezes já não é virgem.
Isto nada teria de interessante não fosse esta moça a fundadora do Clube das Virgens e a tal que, com 25 ou 26 anos, ainda se mantinha intocada pelo sexo oposto, à espera que viesse o príncipe encantado.

Sabeis, não há nada contra o facto de andarem para aí a apregoarem que são puras e castas ou que são ninfomaníacas, mas estas afirmaçõezinhas do arco da velha pela eterna espera do príncipe encantado causa assim a modos que uma certa comichão no canto inferior do olho direito que rapidamente alastra ao outro olho até inflamar a cara toda.

Por causa destas zinhas que por aí andam é que a minha fé na humanidade está mais extinta que o tiranossauro rex.

Para qualquer lado para onde uma pessoa se vire, só encontra iludidas e vencidas da vida que esperam eternidades pelo raio do príncipe que nunca chega. Deve estar já aí a virar a esquina, pois então...Se ele por acaso passa ao lado, preferem ficar com o cavalo, portanto, nada a fazer.

Por todos os lados, só se vêem moças com idade para terem juízo, todas lamechas até à 15ª geração, encharcadas em melaço e estupidez. Depois admiram-se de levar gato por lebre.

Esta, a ex-virgem, que gosta muito de tecer considerandos sobre a pele do pénis (vale a pena tecer comentários?!), coitadinha, também não deve muito à inteligência, por isso, espero que a f*da lhe tenha sabido pela vida, lhe tenha tirado as teias de aranha e lhe tenha deixado o gosto por mais porque o príncipe encantado ainda deve demorar um bocado...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Querido Líder, Who Else?!

Gostava de perguntar ao Querido Líder, aka Bastonário da OA, se não tem mais nada que fazer senão vir para a televisão dizer asneiras. Gostava mesmo.

Quando não se faz justiça, é porque não se faz justiça, os juízes e os magistrados do MP são todos uma corja e é uma pouca vergonha, não há nada cmo dizer mal do sistema judicial com linguagem de Zé Povinho, sem qualquer desprestígio para o mesmo, que assim toda a gente percebe e sempre se fica famoso.

É que vir dizer que as medidas aplicadas violam o princípio da proporcionalidade é uma coisa, e uma coisa que ninguém percebe lá muito bem o que quer dizer ao certo, mas se for dito que isto é tudo uma pouca vergonha e muito injusto porque não se pode fazer já soa muito melhor e assim as pessoas percebem.

Já quando a justiça não tem piedade dos prevaricadores e os castiga fortemente por terem andado a fazer asneiras, é outra vez uma pouca vergonha e não pode ser, ai ai ai ai, que raio de democracia vem a ser esta, isto assim não pode ser.

Caso não se tenha apercebido, Querido Líder, aquelas miúdos, que não são tão miúdos assim, a não ser que estejamos a falar de aplicação do regime penal especial, espancaram forte e feio uma outra miúda, sozinha, duas contra uma, mais os meninos que resolveram filmar e postar directamente no Facebook, como se de um grande feito internacional de wrestling se tratasse, consubstancia, já para não falar na violência atroz, um fenómeno social em ascenção. Muito bem que a medida de coacção aplicada a menores é inédita, mas não significa que não possa ser aplicada. Está na lei, ou não?
É que, sabe, quando a notícia veio cá para fora, o que não faltou foi a opinião de não sei quantas aves raras, quais testemunhas abonatórias, que sendo menores, nada lhes havia de acontecer, o que só fez fomentar o sentimento de impunidade de quem comete este crime.

Se quiser, Querido Líder, falar dos pais que se divorciam da educação dos filhos em vez de falar de um sistema medieval, creio que, aí sim, estava a tocar no ponto essencial, e não falar mal de um sistema que para além de punir severamente um flagelo social vergonhoso, ainda vai tentar reintegrar os criminosos. Não é isso que ensinam em Penal? Mas, se assim pensasse, não seria o Querido Líder e nunca diria aquilo que disse.

Porém, nem sei para que ainda me indigno e falo nas coisas absurdas que V.Exa, diz, exactamente o mesmo homem que foi visitar o lider da Frente Nacional à prisão, depois de ter incitado à violência no telejornal, com muita pena dele, afirmando que ele era vítima de perseguição ideológica.

Francamente!

Da Futilidade XII


Muito giro, sim senhor, porém, cuidado ao manusear para não deixar riscos azuis por todas as folhas brancas em que se metem as mãos, tirar os excessos dos lados senão mais parece que se mergulhou os dedos no frasco da tinta e, principal e especialmente, ter à mão dois potes de acetona para tirar os restos azuis das unhas, sob pena de ficar com mãos com aspecto de coisa morta que caiu à água.
Tirando isto, pode ser.
Lá está, obsessão azul...

Nonsense Talking XV

- Já estou mesmo a ver a minha sorte... Vai-me calhar um filho betinho, padreca, que vota no PSD/CDS, que anda de sapatinho de vela, calçãozinho caqui e camisa de quadradinhos, que vai querer andar nos escuteiros, que é contra o aborto, que vai querer andar na equitação, capitalista, fascista...
- (suspiro)
- Vai ser verdade, com a sorte que eu tenho ...! Oh foda-se, vou ter um filho do P.!
- Se te meteres debaixo dele, é capaz...

Cinema XXXVIII

Os retardados, não visualizados por falta de tempo e outras prioridades:



Apraz dizer 'nhé', não aquece nem arrefece. E o final é parvo e demasiado repentino.



Uma agradável supresa.
Mesmo com o pendor de jogo para a Playstation demasiado desenvolvido, não deixa indiferente. Personagens parvas e ocas, mas a história subjacente é francamente boa e o final é qualquer coisa. Vale a pena.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

A maior parte das pessoas pela-se por ter razão. Lutam, esperneiam, berram, deitam-se no chão a fazer birra, choram e gritam porque querem, para além de todas as coisas, ter razão. Quando lha tiram, a barafunda é igual.
Mas quantos não davam tudo para não a terem, para estarem errados, para terem dado um palpite ao lado?
Quantos não desejavam, acima de tudo, que aquilo que previram fosse uma rotunda mentira?
Tanta gente à batatada para ter razão e tantas outras gentes a desejar que não haja, afinal, razão para lhes ser atribuída.
Contra isto?
Batatas, pois claro.

Lady Quantas?

Esta gaja é assim a modos que a atirar para o esquisito, sinistra até à 15ª geração, mas a verdade é que a excentricidade lhe dá para fazer coisas destas.
Bom, a bem da verdade, só o Judas é que presta, que é simplesmente, podre de sexy. Deve ser por isso que cá está.

Ou não fosse o moço Norman Reedus, claro.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Olha Aqui Tão Linda a Declaração de Demagogia da Corporação

A Advocacia precisa de jovens Advogados. E, felizmente para o futuro desta tão nobre profissão, os jovens querem a Advocacia!

A prová-lo estão os cerca de 800 Advogados Estagiários inscritos só pelo Conselho Distrital de Lisboa no 1.º Curso de Estágio de 2011, no qual este Conselho Distrital se empenhou desde o primeiro momento para que fosse aberto.

A importância da formação prática ministrada nos Centros de Estágio aos Candidatos a Advocacia é condição essencial do bom e condigno exercício da profissão. Numa sociedade onde a legislação se sucede a um ritmo alucinante, onde se alteram Códigos ao sabor da vontade deste ou daquele decisor político, deste ou daquele assessor do decisor político, as apuradas competências teórico-práticas do Advogado são não só a chave do nosso sucesso enquanto profissionais do foro, mas também o derradeiro refúgio dos cidadãos nossos constituintes.

As sessões de formação em Lisboa tiveram início no passado dia 21 de Março e terminarão no próximo dia 08 de Junho. Fomos o primeiro Centro de Estágio do País a iniciá-las e seremos o primeiro a terminá-las.

Até ao dia 18 de Julho, data da primeira prova de aferição, os Advogados Estagiários terão ainda mais algum tempo para se prepararem.

Contarão para isso com o apoio do seu Centro de Estágio e dos Formadores, Advogados experimentes, com pelo menos 10 anos de profissão, a maior parte deles com muito mais do que isso, e, sobretudo, com muitos anos de empenho na transmissão de ensinamento de experiência feito.

A todos, Formadores e Formandos do CDL, um bem-haja, votos de um bom trabalho e até 18 de Julho.

Lisboa, Maio de 2011
Antonio Jaime Martins
Vice-presidente do CDL


Que queridos!
Também vão ser queridos na hora dos exames estapafúrdios e divididos em parte teórica e prática ou é só agora?
Podia dizer-se tanta coisa, mas hoje não é o dia.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sonho Meu

Toda, toda a noite a sonhar com ela.
Não houve um único minuto no meu tempo de descanso que não fosse preenchido com aquela figura.
Fosse eu dar uma de Freud e poderia discorrer longamente sobre os recalcamentos encafuados no pobre e escurecido subconsciente. Poderia dizer que o ressabiamento é coisa que não falta, que a dormir é que se mostra a verdadeira face da mente e daquilo que dentro dela viaja.
Though shit.
Ressabiamento não se confunde com ofensa e mágoa legítimas, como já tive oportunidade de reproduzir algures.
Continua a ser verdade.
O que não invalida o facto de pensar muitas vezes nela.

Cinema XXXVIII


Depp está cada vez melhor; é como o vinho do Porto, quanto mais velho, mais apurado.
O missionário também não é nada mal apessoado, não senhor...
O filme em si podia estar melhor, a história é fraquinha, mas os efeitos especiais até nem são mau de todo.
Razoavelmente comestível.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

'Tava a Ver Que Nunca Mais...

Não há memória de haver tanta alegria pelo facto de ser fim de semana.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Simplesmente Maria

Crê ela que nunca lhe sentiu tanto a falta como naquele dia. O dia em que percebeu que o que ficou para trás não mais tem recuperação possível, que o que ficou para trás não mais era que uma mera sombra, uma recordação.
Quando ouviu unzinho qualquer falar daquilo que um dia conheceu, como se fosse próximo, como se conhecesse, como se pudesse algum dia chegar tão perto como ela havia chegado. Quando percebeu, subitamente, que já não era próxima, que já não conhecia, que já não estava perto e que falava, somente, de uma reminiscência distante. Nada mais que isso.
E foi nessa altura que sentiu mais a falta dela, mais do que nunca sentiu nos ombros o peso das próprias acções, sentiu na pele o preço a pagar pela escolha que se fez, pelas lealdades que se escolheram, pela fidelidade que se jurou mas de que não se tem certezas de que foi a escolha certa ou que haja mérito em tal acto.
As lealdades às velhas premissas, a fidelidade cega no critério da antiguidade, coisas estúpidas às quais, parecia, só ela é que dava valor, sendo arredado para o canto pelos restantes, que só lhe pegavam quando não havia mais nada a fazer.
E as saudades bateram forte, apertavam-lhe as entranhas como se de um punho de aço se tratasse. O mal estava feito, não há caminho de regresso.

Saber-se-á que se é querido à distância?
Saber-se-á que se é lembrado?
Sente-se quando alguém pensa noutro alguém?
Será que há qualquer alarme que se liga quando se pensa com suficiente ardor naquilo que já foi?


Haverá remédio para os rancores da mais rancorosa de todas as pessoas?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Nonsense Talking XIV

- Dr., não é o artigo 691º?
- É. Porquê?
- Porque no quadro escreveu 69º...
- Ah! Pois é! Nem sei em que é que estava a pensar quando escrevi...
- (cara de tacho) ...
- Deixe-se de coisas, Dra. ...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Cada vez mais se crê que, afinal, no fundo, lá bem, bem no fundo, as mães acabam por ter uma certa razão no que concerne certas coisas.

Não vale a pena ter em conta gente que não nos respeita.
Não vale a pena esperar grande coisa de gente estúpida.
Não vale a pena sofrer grandes abalos por causa de gente que tem o cérebro agarrado ao cu.

Este é o meu pedido de desculpas público à minha santa mãe, que sempre que olha para uma pessoa, nunca se engana e raramente tem dúvidas, característica que eu, filha desnaturada, sempre desprezei.

Quantos São?

Consta por aí que a coisinha fofa foi agredida, sendo que, afinal, parece que foi desmentido, não senhor, ninguém bateu em ninguém, tudo mentira, invejas e calúnias contra o Lello.


Mas quem, quem é que no seu perfeito juízo se lembra, sequer, de pensar em levantar a mão a esta coisa-mai-linda-mai-bôa-mai-grossa, quando se tem rosto de anjo de candura??

Festival da Canção 2011

Com algum atraso, é certo, mas nunca é esquecido este fenómeno anual da múseca.

Dois apontamentos rápidos antes de passar a maldizer fortemente a música vencedora.

Requer-se, com urgência, alteração do regulamento do concurso para que os países concorrentes fiquem impedidos de :


a) Levar o mesmo intérprete dois anos seguidos, principalmente quando o intérprete é o vencedor do ano anterior, numa de vamos lá ver se cola mais uma vez, sempre se pode usar a desculpa de não se mexer em equipa que ganha, não é, querida Alemanha?


b) Votar nos países vizinhos/limítrofes/hermanos do corazón, mas que pouca vergonha vem a ser esta só a votar nos amiguinhos, cambada de chupistas, aqui se vê que não há inimizades coisa nenhuma, na hora do vamos lá ver, até a Bósnia vota na Sérvia e vice-versa, Portugal vota na Espanha, uma alegria em casa da tia, pois então, corja maldita.


A música vencedora é uma treta pegada, uma lamechada tão reles, mas tão reles que nem merece comentário. Mais vale dizer que parece que voltou à moda a mania de pôr a cantar um parzinho que se finge apaixonado. Bah!

Havia tanto por onde escolher, coisas engraçadas, de relativa qualidade sem haver necessidade de cair na brejeirice e na futilidade.

Olha a França, tão original:

E o senhor também ajuda, há que dizer...

Ou a Suíça, que não deixou de ser uma surpresa, que tinha tudo para ser vencedora e que acabou relegada para último lugar:


Ou a Dinamarca, que também não esteve nada mal:

Ok, o vocalista é capaz de ser engraçadinho, também...

Mas estes da Moldávia estiveram soberbos e com grande, grande pinta:


A Geórgia era a minha candidata, mas também levou na pá:


Nem se sabe bem porque raio se continua a ver esta porcaria deste concurso se depois só ganham aqueles que não valem um cu; longe vão os tempos gloriosos dos Lordi, a única vez que quase tive vontade de chorar por ver uma banda de jeito a ganhar a Eurovisão.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sobrevivi (?)

'This is who I am, a escapist, paradise seeker'

Não apaga a nódoa jurídica mas, pelo menos, há uma lição a reter.

Note to self: deixar-se de merdas e fazer as coisas bem feitas que, da próxima, não há ninguém para amparar a queda.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Foram dias agitados, dias ocupados, dias sem fim à vista.
De certeza que o fim-de-semana vai passar a correr e, quando se der por ela, já se está a voltar ao mesmo sítio, outra vez, para fazer as mesmas coisas, ouvir e ver as mesmas pessoas, ser tido e achado como sempre.
Não se faz a mais pequena ideia do que vem aí, mas de certeza que estes tempos cinzentos, que muito em breve ser tornarão negros, vieram para ficar.
Isso é mais certo que sem dúvida.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

What Else?

Pela rua fora, ia ela bem contentinha, não ia levar bolos à avózinha, mas ia voltar para a Comarca dos Mitras, quando, a caminho da plataforma do metro, quem é que se avista?


QUeIxiNhAS


Desejando ardentemente que o estupor caísse na linha do metro, de preferência quando este fosse a passar, que lhe desse uma coisinha má e se estatelasse no chão em convulsões, que viesse um mitra pedir-lhe moedas e de caminho lhe desse uma facada, passa-se pela besta esperando que não haja lugar a qualquer sinal de reconhecimento que para momentos embaraçosos já há uma conta tão grande que, qualquer dia, há que pedir a insolvência da estupidez.

Eis que chega o metro, vai cada um à sua vida e não se pensa mais nisso, a não ser na vontade e na imensa pena de não ter um descascador de batatas à mão para o ir esfregar no nariz do animal.

Porém, uma das caractarísticas típicas do metro é ter de parar em todas as estações, e nessas estações, as pessoas têm tendência a sair e a ir embora, tendo obrigatoriamente de passar umas pelas outras.

Sai o Queixinhas, olhando para ela com um olhar que pretendia ser de desprezo, que pretendia ser de superioridade, que pretendia ser um indiferença.
Pretendia.
Porque o que se viu foi um olhar de carneiro no matadouro ainda não muito morto, o que se viu foi um idiota com cara de parvo, um estuporzinho qualquer com a mania que é uma grande peça mas que não passa de um retardado mental, com uma expressão facial a demonstrar a deficiência.

E ela, que não tem vergonha de mostrar os seus instintos assassinos, olha de volta, enquanto se imagina com uma pistola de pregos apontada à cara do urso, esperando imprimir essa imagem no olhar, bate as pestanas inocentemente e desvia teatralmente o olhar.

Sim, deves pensar que tenho medo de olhares maus, com certeza.
Vai mas é ver se te inscreves no Peso Pesado que essa pança e essas bochechas descaídas não enganam que, para além da subalterna, também te montas nas bolas de berlim.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Na Rua, a Passar

Festival da Canção

Oh Camaradas, pá, vocês, pá, desculpem lá, pá, que eu até gosto muito de vocês, pá e votei em vocês e tudo, pá, acho-vos muita piada, pá, principalmente ao Camarada Neto, pá, mas olhem que vocês, pá, com a graça do senhor, foda-se, pá, desafinaram como o caraças, pá, mais pareciam a minha avó a cantar na missa!
Pá!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fuck!

De cada vez que um mosquito me pica, fico com os membros do tamanho de um barco de pesca.

Pena que não se afunde.

Eu e Ele #10

Te garanto, meu ganda filho de deus, que da próxima respondo.

E não me parece que vás gostar de ouvir.

Verdade Irrefutável

Que há tendência para olhar para os filhos, mesmo grandes, como se eles fossem uns bebezões chorões e malcriados, sempre a pedir chucha e a berrar pela papa, não há como negar; é verdade.

Que só se olha para os filhos com vontade que eles não cresçam e não vão mais além porque assim os pais deixam de ter utilidade, também disto não restam dúvidas, é mesmo verdade.

Que não há vergonha na cara na hora de humilhar as pessoas como se elas tivessem 5 anos e acabassem de ser apanhadas com a pata no pote das bolachas, parece que não é inverdade nenhuma, muito pelo contrário.

Isto é tudo muito bonito quando se despejam teorias destas a torto a direito, fruto de um tempo desperdiçado com pensamentos merdosos quando se podia estar a contribuir para o avanço deste país, trabalhando a sério em vez de estar com asneiras na mentes, não é menos verdade, porém, que as teorias mirabolantes deixam de ser toda a graça do mundo porque não só são fruto da reflexão, mas porque são fruto da experiência do dia-a-dia.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu e Ele #9

Gosto quando ele escreve, no canto dos rascunhos dos trabalhos, Dra. Diligentia, Muito Bem, à laia de bilhetinho de amor.

Nem tudo é mau, portanto,

Valha-nos isso.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ring Any Bell?



Não podia ser um retrato mais fiel.

Dedicado a R.B., bode que se senta na mesa 01 ou, às vezes, 04, no serviço de Finanças Mitra Land 1, e que dedica a sua miserável existência a fazer a vida negra aos contribuintes e mandatários.

Eu e Ele #8

Todos os dias são diferentes, com a graça do senhor, senão era uma chatice e uma monotonia, o que se quer é alegria no trabalho, boa disposição que em tempos de crise há que sorrir como se não houvesse amanhã.

Hoje é dia de embirrar com as coisas pequenas.
Aquelas mesmo pequeninas, como o tracinho na palavra 'e-mail', o nº da pasta, os parágrafos, os pontos finais.

Ainda bem que não é só com a afilhada, que também há outros para marrar, perdão, chatear.

Ó Sôtôr Passos Coelho ...

É impressão minha ou o sôtôr ontem levou duplamente na boca?

Primeiro, por ter estado à espera da boa da troika e esperou sentadinho um dia inteiro, por quem é, acaso é Primeiro-Ministro e tem de ser informado de tudo o que se passa em primeira mão, não?, oh que pena, tome lá e não diga que vem daqui, que é como quem diz, da troika.

Segundo, porque parece que, há coisa de um mês, nem tanto, o sôtôr rejubilou por ter feito, mesmo que indirectamente, cair o Governo porque este queria, o malandro, aprovar o PEC IV que era muito mau, tinha espinhas e tudo, e que não podia ser, não senhor, nós não deixamos; porém, bem vistas as coisas, o que aí vem é mesmo o PEC IV, com alguns retoques, mas sim, sôtôr, é o mesmo que V.Exa. chumbou e que tão contente ficou com tal feito.

Dá a ideia que ficou mal na fotografia, com umas bofas bem assentes nessa cara.
Ou não?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Da Futilidade XI


















É oficial: tenho uma obsessão azul.

Verdade Irrefutável

Os devedores transformam-se em sabões molhados quando os credores os tentam encontrar.

É que não há quem os agarre.

domingo, 1 de maio de 2011

Começa Bem...

Não sei o que me mete mais nojo, se o facto de a televisão pública de um Estado laico estar a gastar o meu dinheiro de contribuinte a transmitir a beatificação ou canonização ou cristalização de não sei quem, se o facto de, para aí pela primeira vez em 37 anos, umas certas cadeiras de hipermercados não darem o dia 1 de Maio aos trabalhadores.