sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Coisas Boas


E, de repente, passaram dois anos inteiros desde que chegou o rebento.

Para mim, mais parece que acabou de suceder, tamanha a surpresa que ainda me causa.

Ainda tenho dificuldade em perceber que aquele torresmo pequenino já não é tão torresmo quanto isso, que é uma pequena pessoa, com vontades e humores, com birras e coisas fofas, tanto quanto qualquer adulto.

Normalmente, significa que estou a ficar velha muito depressa e que não tarda estou bem boa para ir para um lar, mas digo que vale a pena cada segundo com o texuguinho, que esta todos os dias os limites da paciência, mas que ensina as coisas doces da maternidade, como limpar porcaria de todos os lados e apanhar brinquedos dos sítios mais estranhos como o bidé.

Tirando isso, é só doçura.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Mais do Mesmo



Nisto se observam as grandes bandas.
Uma música de álbum que não é nada de especial, tocada ao vivo fica muitíssimo mais rica.
20 anos depois souberam reinventá-la.

Digam lá que isto não é espantoso?

Merda Mais a Isto

Já por diversas vezes manifestei a minha posição doutrinária quanto à existência de Joanas nas proximidades da minha pessoa.

Pelo que não pode surpreender ninguém que odeie gente com este nome, que tendem a ter uma cara correspondente ao nojo de nome que têm e, concomitantemente, uma personalidade de merda a acompanhar aquele "puta nome".

Ora bem, tendo isto presente, o que é que haveria de me acontecer?
Ter uma nova colega chamada Joana. Obviamente e como não podia deixar de ser.


A cara que tem coitadinha, deve tê-la enfiado numa batedeira industrial porque nada daquilo parece obra da natureza.
A personalidade condiz com o nome, como não?! Ainda dizem que não tenho razão...

Maneiras que tenho vindo trabalhar cheia de vontade de cometer homicídio.



A quem mais poderia isto suceder?

Traumas

Anda toda a gente tão preocupada com os putos a serem obrigados a beijar os avós (e ainda mais preocupados em difamar a criatura que se atreveu a manifestar a sua opinião num país livre e democrático, mas enfim) e ninguém fala de um flagelo muito maior.

Que é, nem mais, nem menos, a obrigação de dar beijinhos, não aos avós, que isso é básico, diria eu, mas àquelas velhas a cheirar a velório, com bigodes que picam e salivas ácidas, velhas essas que não conhecemos de lado nenhum, mas que são primas da enteada da tia-avó do merceeiro ou o raio que as parta, mas que temos obrigatoriamente de cumprimentar senão somos malcriadões e apanhamos quando chegamos a casa caso não depositemos dois ósculos naquelas fronhas encarcilhadas.

Nisso ninguém fala, porra.

Aqui Só Para Ti

Anda toda a gente com a Maria Leal na boca.
Salvo seja, claro.

Obviamente que não me vou pôr a mandar bitaites, que isso o Correio da Manhã já faz brilhantemente e com muito mais audiência que eu.

Até porque, segundo consta, estão a correr termos processos judiciais e tudo, porque a justiça é que vai resolver, a justiça é que faz e acontece, as pessoas dizem o que lhes apetece, mas a justiça é que é.
Pois, pois... Soubessem vocês o que a justiça não faz pelo cidadão, não eram tão lestos a depositar as vossas esperanças no sistema judicial.

Adiante.


Há dois pormenores nesta história toda que me fazem muita confusão: uma é o facto de aparentemente tooooooooooooda a gente ter acreditado que a senhora tinha 33 anos. Outra é nunca ninguém (?!) ter percebido que ela usava lentes de contacto coloridas. 

Mas...
Mas... então...
Mas... mas...

COMO, CARALHO??!

Não salta logo à vista?!
Não é preciso ser-se muito esperto, nem tremendamente inteligente. Está à vista.
Não?

Não, pronto, se calhar sou sou eu...

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Cinema Nº ... Qualquer Coisa

Deuses, que voltei ao cinema depois de não sei quantos meses...! Confétis!!!!
À falta de melhor, visualizei este.


Ia com as expectativas muito em baixo, pelas críticas que tenho lido. Tudo o que era crítico do género mandou-se fortemente aos arames com esta produção e desancou sem dó nem piedade no filme, dizendo tudo menos doçuras.

Portanto, ia à espera de levar uma banhada de todo o tamanho, sendo certo que não podia deixar de ver, já que pertence ao universo Conjuring e mesmo não tendo a sua mão talentosa na realização, tem James Wan na produção executiva, o  que é sempre uma mais-valia.

Ora bem, sucede que apreciei imenso o filme.
Claro que a crítica tem alguma razão nos comentários que tece.

Todo o filme está repleto de lugares comuns do terror, como as 'mãozinhas marotas' a surgirem por trás do personagem, as sombras que passam em frente ao ecrã, as aparições nos espelhos, os vultos negros ao longe. Também foram buscar inspiração a outros filmes, do género e não só, e não é incomum, ao longo do filme, o espectador conseguir identificar outros filmes onde já viu uma cena parecida.
O final é um tanto estúpido e francamente mal explicado, em que salta à vista a ligação forçada ao segundo filme de Conjuring. Os efeitos sonoros, apesar de impressionantes, são amiúde repetitivos e escassos, havendo vários e longos momentos em que não há som a acompanhar a imagem.

A imagem dos 'monstros' também se torna repetitiva e isto não é bem uma crítica, é como um queixume. Nos seus filmes, James Wan habituou quem o vê a introduzir não só o monstro principal, como também outros monstros, outras criaturas. Logo, quando nos assustamos num filme deste realizador não há garantias que estejamos somente a levar com o antagonista pelos olhos dentro, daí o efeito de maior surpresa. Aqui não há nada disto, é só um monstrinho e mais nada.

De resto, francamente bom.
As interpretações estão óptimas (o que, para um filme de terror, é de se lhe tirar o chapéu) e as personagens são densas e bem construídas.
O efeito visual é bom, apesar de muito escurecido. Percebe-se que a ideia é imergir o espectador na atmosfera de pesadelo que ronda pelo filme, mas creio que se perde ali alguns pormenores visuais, o que é uma pena, porque o cenário é incrível.
A música é arrepiante, no bom sentido, pecando apenas por ser escassa.
Os efeitos especiais são tremendos e consigo vislumbrar o génio de Wan e o seu fascínio por figuras veladas, o que, é preciso dizer, traz um encanto ao filme e ajuda a não deixar cair em desgraça o último capitulo desta saga.
Muito razoável.

Foram umas Óptimas Comemorações

Festejar apenas no dia da celebração propriamente dita já não se usa; o que está a dar é partir em fins-de-semana plenos de coisas boas, celebrando por dias o que temos de melhor.




E foi tão bom.