segunda-feira, 16 de julho de 2018

Final do Mundial

Vá, levem lá o caneco, seus badalhocos comedores de queijo.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Cheesy Songs From the 80's - Parte II



Como não incluir esta música nesta rubrica?!

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Este foi dos melhores livros que alguma vez li. Foi, na verdade, um privilégio.
A escrita fluída transporta o leitor para a mente e para o propósito do personagem principal, sendo impossível não sentir simpatia pelo objectivo final deste.
As personagens são consistentes, profundas, marcantes e marcadas, não sendo raros os momentos de horror ao ler sobre as suas brutais histórias de vida.
Mario Puzo descreve a vingança e os seus tortuosos
caminhos como ninguém.
Soberbo.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Segunda

Chega um raiozinho de sol e é ver os velhos desta vida a vestir camisas de manga curta, a deixar ver os seus bracinhos esquisitos, cheios de rugas e pregas, de peles descaídas e manchas de fígado, com um ou dois pêlos desirmanados a acenar em todas as direcções. Balançam-se por aí todos contentes, a achar que estão a fazer uma bela figura.

É certo que venho de um sítio onde o patronato, chegado o verão, gostava de se bambolear pela casa fora de calções e chanatas, mas isso era num sítio onde, assumida e descaradamente, as pessoas não tinham nível apesar de se acharem a cúpula da sociedade, maneiras que isto não devia causar-me espanto.

Mas causa algum, vá.



quinta-feira, 5 de julho de 2018

Cheesy Songs From the 80's - Parte I



A inaugurar esta nova rubrica, coisa de velhos, não é verdade, tinha de ser esta, a coisa mais peganhenta de sempre, mas que fica no ouvido pelo acorde transversal único.

Not Impressed

Sabem aqueles colegas, bem, será mais aquelas colegas, advogadas, bem entendido, que falam como se estivessem na praça, sempre uma oitava acima do timbre socialmente aceitável, que parecem que os seus clientes são sempre as maiores vítimas de todos os horrores jamais perpetrados pelos arguidos, que partem do pressuposto que os advogados desses arguidos são uns criminosos iguais aos clientes que os escolheram, que têm discurso de TV Mais em fusão com CMTV, que isto dos subsídios é o que dá cabo deste país, isso e os emigrantes que vêm para cá receber o RSI, estão a ver o estilo, que só falta porem a mãozinha na cintura enquanto discursam, que são sempre as maiores das suas aldeias, com as quais é impossível chegar a acordo porque não há pinga de razoabilidade naquelas cabeças, que acham que têm uma inteligência acima da média mas que não sabem distinguir suspensão e interrupção do prazo, nem prescrição de caducidade, que têm sempre todas as doenças do mundo e mais algumas mas nunca são tão desgraçadas como os seus clientes, pobres vítimas que sofreram muito e a quem foi feito muito mal, que têm um ar de saloias novas ricas que nem a roupinha da Ferrache consegue disfarçar, sabem esta estirpe de gente que dá mau nome à Classe e que dá vergonha alheia?

Ontem, cruzei-me com uma procuradora assim.
Sem tirar nem pôr.




E é tão triste.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Não estava à espera de gostar tanto, confesso.
A temática está um pouco batida (basicamente é a revolta da inteligência artificial contra quem a criou) e está um tanto ou quanto inverosímil, mas também ninguém prometeu um relato fiel da história contemporânea.
Tem um registo completamente diferente da escrita do autor, mas não desilude. Prende a atenção e deixa uma ligeira marca.
Muito bom.

Sobre o Mundial, com o devido Atraso


E lá se foi a Espanha.
Coitados... (como se tivesse pena...)