Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quinta-feira, 25 de março de 2010
Saga Das Jóias Negras
O primeiro livro desta sagra dei com ele numa promoção de leve 2 pague 1, pensando que era mais um para arrumar na prateleira e nunca mais o abrir, após uma leitura na diagonal.
A princípio, nada percebi da história; muita informação ao mesmo tempo, demasiado para absorver de um mundo literário vasto, complexo e completamente obscuro.
Lá para o fim, a história ficou deveras interessante e daí até ao segundo e terceiro livros foi um sopro.
De ficar com água na boca, a história envolve de tal maneira que o mundo literário passa a ser muito real e demasiado próximo.
Quando se espera que traga só mais um conto, traz uma imensidão. As personagens são mesmo quase reais, tão reais que poderiam existir.
Vale mesmo a pena.
Mas o que faz desta saga algo brilhante é aquela sensação de vazio quando se acaba de ler tudo o que há para ler, como se tivesse acabado uma coisa muito querida e muito próxima.
Mesmo bom.
Depois existe este:
Uma espécie de compilação de contos perdidos, que vêm explicar as pontas soltas que ficam da grande história principal, trazendo a luz sobre aspectos que tinham ficado para trás.
A sensação de vazio, que se queria mitigada ou mesmo desaparecida com o esclarecimento de todos os factos, permanece; porque tal sensação não vem, afinal, de histórias obscuras mal contadas. Vem das saudades que o mundo escrito e imaginado, tal como as personagens e a sua profundidade e realismo vêm deixar.
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