sexta-feira, 24 de agosto de 2007

A estas horas com estas questões existenciais ...

O que fazer quando as paranóias alheias fazem as malas e vêm instalar-se aqui?
O que fazer quando aquilo que não pertence se instala na mente e pede rudemente que se chegue para lá o que já cá estava?
O que fazer quando as alucinacões próprias não são suficientes, e é necessario vir vizinhos de toda a parte para ajudar à festa?
Para quê, afinal? Para se ficar sem saber o que pensar, sentir, dizer? Para dar mais uma desculpa para beber mais um copo e fumar mais um cigarro, evitando pensar no que está, de facto, e no que há-de vir? Para me afundar em pensamentos que só me dão mais vontade de beber e fumar 20 cigarros de uma vez?
E o tempo que perdi a maldizer quem se punha a cismar, a lembrar-se de coisas sem interesse nenhum, a fomentar monstros interiores?
Se eu faço o mesmo ...
Sou, realmente, e sem qualquer margem para dúvidas, um venire contra factum proprium em estado puro, como alguém fez o favor de me dizer um dia.
E a minha existencia é também a mais sem graça de todas as anedotas jurídicas que alguma vez existiram. Esqueceram-se de me dizer isto.
AS

1 comentário:

Anónimo disse...

"Uenire contra factum proprium"....onde é que eu já ouvi isto.......lolololol