sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Depois da tempestade ... num copo de água

Ok, assumo que sou paranóica e que vejo coisas que provavelmente não existem. Devo sofrer de um disturbio psicológico grave que me faz antever catásfrofes quando está um lindo dia de sol.
Ok, continuo com um síndrome adolescente qualquer que continua latente e que salta cá para fora quando nada o faz prever. Lamento imenso esta estranha forma de vida, que me faz ligar demais a pormenores que não querem dizer nada, e que não são nada mais que isso, pormenores, detalhes insignificantes, que parecem monstros quando olho para eles. As pessoas que sofrem de anorexia olham-se ao espelho e vê-se obesas e disformes quando não passam de esqueletos andantes ; eu sofro do mesmo mal, apenas projectando os adamastores nas coisas do tamanho de formigas. Lamento não conseguir exprimir isto para além do abstracto, mas já é difícil assumir que se tem paranóias, quanto mais dizer alto e bom som que são por causa de coisas ridículas, sem nexo, ridicularidades tão sobejamente idiotas que mais valia que me risse delas, e não que as chorasse.
Ok, continuo presa a inseguranças que já não são próprias da minha idade, e que no fundo, sou uma criancinha indefesa que precisa de colo de vez em quando. Uma miúdinha que é capaz de ficar mais chateada com coisas minusculas do que com grandes tragédias. Uma idiotazinha demoníaca.
Um dia que cresça, faço uma festa.



AS

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