Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
2013 em Perspectiva
Ano terrível, este que agora acaba. Dias existiram que pensei não lhes ver o fim, de tão longos e tão dolorosos.
2013 amanheceu negro e, agora que termina, não há mais luz do que havia no início.
Sofri pesadas baixas.
Vi desaparecer pessoas da maior importância na minha existência. Muitas. Nada mais será como antes, agora que se foram. Limito-me a viver com constante saudade, agarrando-me com todas as forças às memórias que guardo, esperando que seja suficiente para as manter vivas dentro de mim.
Também foi um ano de conquistas.
Conquistei uma nova morada, cheia de luz e janelas onde pendurar cortinados, cheia de cantos para encher de tralha e guardar o meu longo enxoval, cheia de cheiros deliciosos e recantos onde encostar coisas boas.
Conquistei um lugar numa corporação, depois de uma pista de obstáculos com três anos de comprimento. Nada que se tenha feito com facilidade; foi, essencialmente, um ano de nervos, de agonia, de desespero, de cansaço.
Só posso esperar e desejar que o próximo ano seja melhor que, para merda, já bem bastou este.
2013 amanheceu negro e, agora que termina, não há mais luz do que havia no início.
Sofri pesadas baixas.
Vi desaparecer pessoas da maior importância na minha existência. Muitas. Nada mais será como antes, agora que se foram. Limito-me a viver com constante saudade, agarrando-me com todas as forças às memórias que guardo, esperando que seja suficiente para as manter vivas dentro de mim.
Também foi um ano de conquistas.
Conquistei uma nova morada, cheia de luz e janelas onde pendurar cortinados, cheia de cantos para encher de tralha e guardar o meu longo enxoval, cheia de cheiros deliciosos e recantos onde encostar coisas boas.
Conquistei um lugar numa corporação, depois de uma pista de obstáculos com três anos de comprimento. Nada que se tenha feito com facilidade; foi, essencialmente, um ano de nervos, de agonia, de desespero, de cansaço.
Só posso esperar e desejar que o próximo ano seja melhor que, para merda, já bem bastou este.
Viva Eu
Que sou a única ursa que trabalha hoje nesta comarca.
Devia ter dito que estava com caganeira, porra...
Devia ter dito que estava com caganeira, porra...
Desejos de Ano Novo
Este é mais fácil - tem muito pouco de enchimento chouriçal:
1 - Que não morra mais ninguém que me seja próximo. Já chega, por favor.
2 - Alguma saúdinha, que é o que é preciso. (velha, velha, velha que eu sou)
3 - Alguma cheta para se gastar a fazer coisas giras.
Pode ser?
1 - Que não morra mais ninguém que me seja próximo. Já chega, por favor.
2 - Alguma saúdinha, que é o que é preciso. (velha, velha, velha que eu sou)
3 - Alguma cheta para se gastar a fazer coisas giras.
Pode ser?
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
Resoluções de Ano Novo
Nem sei porque me dou ao trabalho de fazer estas merdas, até porque dificilmente me conseguirei lembrar de 12 coisas que decida fazer no próximo ano - vê-se mesmo que estou sentada há quase 8 horas no mesmo sítio, contrariada e sem muito para me entreter.
Fiquemo-nos, então, pela meia dúziazinha de coisas parvas para encher os chouriços de boas festas:
1 - Fazer exercício físico, que já começa a sobrar alguma coisa de mim nas dobras das calças; até porque tem vindo a ser difícil recuperar das tragédias gastronómicas que cometi nos últimos dias. Parece que estou a sofrer uma permanente overdose de comida.
2 - Levar a merda do carro a uma puta de uma bomba de gasolina e pôr ar nos cabrões dos pneus, que qualquer dia, em vez de rodas, tenho balhelhas. E, já, agora, mandar aspirar e limpar o carro por dentro, que já se tropeça em tanta merda espalhada e porca. Ao menos despejar o cinzeiro, vá.
3 - Mandar fazer cortinados para as janelas nuas daquela casa, que já não suporto viver numa barraca semi despida.
4 - Respirar fundo e contar até 100 antes de mandar bardamerda as pessoas que me perguntam quando é que me caso.
5 - Respirar fundo e contar até 150 antes de mandar bardamerda as pessoas que me perguntam quando é que tenho bebés. Se é para ficar com a fama de malcriadona, ao menos que seja de uma malcriadona ponderada e contida, que fez tudo ao seu alcance antes de pegar num pau e desatar à tareia aos estúpidos que nada mais têm que fazer senão chatear.
6 - Cumprir escrupulosamente os 5 itens supra mencionados.
Yeah, right...
Já se está mesmo a ver, não está?
Fiquemo-nos, então, pela meia dúziazinha de coisas parvas para encher os chouriços de boas festas:
1 - Fazer exercício físico, que já começa a sobrar alguma coisa de mim nas dobras das calças; até porque tem vindo a ser difícil recuperar das tragédias gastronómicas que cometi nos últimos dias. Parece que estou a sofrer uma permanente overdose de comida.
2 - Levar a merda do carro a uma puta de uma bomba de gasolina e pôr ar nos cabrões dos pneus, que qualquer dia, em vez de rodas, tenho balhelhas. E, já, agora, mandar aspirar e limpar o carro por dentro, que já se tropeça em tanta merda espalhada e porca. Ao menos despejar o cinzeiro, vá.
3 - Mandar fazer cortinados para as janelas nuas daquela casa, que já não suporto viver numa barraca semi despida.
4 - Respirar fundo e contar até 100 antes de mandar bardamerda as pessoas que me perguntam quando é que me caso.
5 - Respirar fundo e contar até 150 antes de mandar bardamerda as pessoas que me perguntam quando é que tenho bebés. Se é para ficar com a fama de malcriadona, ao menos que seja de uma malcriadona ponderada e contida, que fez tudo ao seu alcance antes de pegar num pau e desatar à tareia aos estúpidos que nada mais têm que fazer senão chatear.
6 - Cumprir escrupulosamente os 5 itens supra mencionados.
Yeah, right...
Já se está mesmo a ver, não está?
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Vá, que a Esperança É a Última a Morrer
Vá lá, estamos à espera que se esmere e deixe as pessoas ficar em casa amanhã, que não é feriado mas é como se fosse para 95% da população, por favor, vá lá, não seja o urso do costume, por uma vez deixe de ser cabrãozinho e seja fofinho, deixe-me ficar em casa.
Não?
Não mesmo?
Fode-te, ó!
Não?
Não mesmo?
Fode-te, ó!
Ainda na Onda da Ursice
Ofertaram-me uma coisa destas no Natal. Apesar da minha ser mais gira, tem tampinhas às cores e o caraças.
Pois que posso dizer, sem medo nem vergonhas e para desgosto do homem, que iogurte é coisa para me maravilhar e que consumo toneladas destas porra.
Agora que descobri isto, não quero outra vida.
Para inimputável, que mais me faltará a não ser a sentença?
Pois que posso dizer, sem medo nem vergonhas e para desgosto do homem, que iogurte é coisa para me maravilhar e que consumo toneladas destas porra.
Agora que descobri isto, não quero outra vida.
Para inimputável, que mais me faltará a não ser a sentença?
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O Direito tornou-me inimputável
Sou Ursa e Gosto
Tal como estava a escrever dizer no post infra, estou velha que dói, porra.
Fiquei um fim-de-semana em casa, a cirandar, a borregar no sofá, a espreguiçar-me entre filmes, séries e livros, enquanto, nos intervalos da ociosidade, tratava da casa (ai que dona de casa tão aprumada que eu sou), e, tem de ser dito, soube-me bem como o caraças.
Ver aquela casa minimamente arrumada enquanto os ligeiros toques de cor e decoração vão surgindo, deu-me uma gozo descomunal.
Rápido, matem-me já, para o sofrimento não ser demais.
Fiquei um fim-de-semana em casa, a cirandar, a borregar no sofá, a espreguiçar-me entre filmes, séries e livros, enquanto, nos intervalos da ociosidade, tratava da casa (ai que dona de casa tão aprumada que eu sou), e, tem de ser dito, soube-me bem como o caraças.
Ver aquela casa minimamente arrumada enquanto os ligeiros toques de cor e decoração vão surgindo, deu-me uma gozo descomunal.
Rápido, matem-me já, para o sofrimento não ser demais.
Qu'é Que Foi, Caralh*?
Nada melhor que acabar este ano, que já correu tão bem, com a graça do senhor, com novas políticas empresariais da advocacia de esquina.
Esquina?
Bem, beira da estrada sempre será mais apropriado.
Começo a ficar velha demais para aturar a velhice dos outros. A paciência esgota-se.
Começo a perder o tino com gente que só vê dinheiro à frente.
Não devo ter sido feita para as arestas que vão crescendo e que não são limadas nos vértices da profissão.
Esquina?
Bem, beira da estrada sempre será mais apropriado.
Começo a ficar velha demais para aturar a velhice dos outros. A paciência esgota-se.
Começo a perder o tino com gente que só vê dinheiro à frente.
Não devo ter sido feita para as arestas que vão crescendo e que não são limadas nos vértices da profissão.
Nonsense Talking ... Nº-Qualquer-Coisa
Dias seguintes ao Natal.
Ninguém no escritório, fora ela e a miúda.
Toca o telefone. Como não está mais ninguém no estaminé, ela atende.
- Bom dia, o meu nome é X. Sou advogado estagiário.
Pois, queres vir para aqui estagiar, não é? - pensa ela - Era só o que me faltava agora ...
Sem ouvir o que ela tem vontade de dizer, ele continua: vou ter exame nos primeiros dias de Janeiro. Tenho uma dúvida gigante, estou mesmo aflito, preciso de ajuda. A lei nº 62/2013, da organização do sistema judiciário, já entrou em vigor? Por favor, ajude-me, estou desesperado, não sei responder, nem que legislação levar para o exame. Achei que vocês, que têm tanta experiência, poderiam saber responder a isto...
Ela olha para o telefone, tira o auscultador do ouvido, tira a cera que lá está e volta a colocá-lo na orelha.
- Isto é alguma brincadeira?
- Não, não! É mesmo a sério! Ajude-me, por favor!
E ela responde. E acrescenta a dica de que o Dr. Google seria totalmente capaz de responder aos seus anseios.
- Oh muito obrigado! Eu sabia que um advogado a sério seria capaz de me ajudar! Muito obrigado!
- Boas festas para si também.
Desliga o telefone. Parece que acabou de passar o TGV na sala.
Será isto um sinal do fim dos tempos?
Diz a miúda: Vais para o céu, rapariga. Ajudaste uma pessoa que precisava. Essa é a compensação, pá!
Realmente, as novas gerações são muito melhores que a minha.
Ninguém no escritório, fora ela e a miúda.
Toca o telefone. Como não está mais ninguém no estaminé, ela atende.
- Bom dia, o meu nome é X. Sou advogado estagiário.
Pois, queres vir para aqui estagiar, não é? - pensa ela - Era só o que me faltava agora ...
Sem ouvir o que ela tem vontade de dizer, ele continua: vou ter exame nos primeiros dias de Janeiro. Tenho uma dúvida gigante, estou mesmo aflito, preciso de ajuda. A lei nº 62/2013, da organização do sistema judiciário, já entrou em vigor? Por favor, ajude-me, estou desesperado, não sei responder, nem que legislação levar para o exame. Achei que vocês, que têm tanta experiência, poderiam saber responder a isto...
Ela olha para o telefone, tira o auscultador do ouvido, tira a cera que lá está e volta a colocá-lo na orelha.
- Isto é alguma brincadeira?
- Não, não! É mesmo a sério! Ajude-me, por favor!
E ela responde. E acrescenta a dica de que o Dr. Google seria totalmente capaz de responder aos seus anseios.
- Oh muito obrigado! Eu sabia que um advogado a sério seria capaz de me ajudar! Muito obrigado!
- Boas festas para si também.
Desliga o telefone. Parece que acabou de passar o TGV na sala.
Será isto um sinal do fim dos tempos?
Diz a miúda: Vais para o céu, rapariga. Ajudaste uma pessoa que precisava. Essa é a compensação, pá!
Realmente, as novas gerações são muito melhores que a minha.
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Por breves, breves momentos, ainda pensei que aquele estuporado de um cabrão, filho de uma grande vaquinha malhada, tivesse piedade dos poucos desgraçados que hoje apareceram para governar esta casa e os pusesse fora daqui lá para as seis da tarde.
Não, claro que não, não é?
Quem manda ainda acreditar no Pai Natal?
Não, claro que não, não é?
Quem manda ainda acreditar no Pai Natal?
Ai a Merda ...
Quem nunca trabalhou no dia 26 de Dezembro, que atire a primeira perna de peru.
Mas porque é não estou, antes, no Reino Unido, que é feriado?!
Mas porque é não estou, antes, no Reino Unido, que é feriado?!
Não Sei se Ria se Chore
Ontem, dia de Natal, estava a dar um circo qualquer na televisão. (O que é que querem, no Natal só dá disto...). Não costumo ligar muito a este tipo de espectáculo, mas a música chamou-me a atenção.
Nightwish num espectáculo de contorcionismo?!
A sério?!
Onde é que isto já se viu?!
Querido Tuominhas, não tenho bem a certeza de mereceres tamanha afronta no dia dos teus anos mas, por outro lado, mandaste embora a Annette, não foi ... ?
Nightwish num espectáculo de contorcionismo?!
A sério?!
Onde é que isto já se viu?!
Querido Tuominhas, não tenho bem a certeza de mereceres tamanha afronta no dia dos teus anos mas, por outro lado, mandaste embora a Annette, não foi ... ?
Não Está a Correr Bem, Não ...
Tenho o fígado de ressaca.
Longe vai o tempo em que poderia comer todas as porcarias natalícias e acordar na manhã seguinte, fresca e fofa, como se nada fosse. Muito longe vai esse tempo...
De cada vez que me vem à ideia sonhos, rabanadas e filhozes, só me apetece é morrer.
Conclusão: o Natal foi óptimo, mas sem eu dar conta entraram-me 27 anos pelas trombas abaixo.
Longe vai o tempo em que poderia comer todas as porcarias natalícias e acordar na manhã seguinte, fresca e fofa, como se nada fosse. Muito longe vai esse tempo...
De cada vez que me vem à ideia sonhos, rabanadas e filhozes, só me apetece é morrer.
Conclusão: o Natal foi óptimo, mas sem eu dar conta entraram-me 27 anos pelas trombas abaixo.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Salty As Fuck 6
Say what?!
Ai querem Natal? Querem boas festas? Querem jantarinho de Natal, saída à noite, grande ambiente, copos a valer?
Querem, não é?
Pois claro! E têm, meus caros, têm, sim senhor, tudo a que têm direito. Somos todos amiguinhos, todos uns porreiraços, somos todos da mesma laia. Vamos todos para a farra, embebedamo-nos todos juntos, é uma festa!
Mas a seguir há reunião geral e levam todos na boca como se não houvesse amanhã. Raios e coriscos caem sobre as cabeças de todos, como se fossem criancinhas da pré-primária apanhadas com as mãos dentro do pote da geleia.
É uma táctica deveras inteligente; chama-se táctica do peru (ou, como se diz nesta ilustre terra, pirum): embebedar o bicho para a seguir lhe passar uma faquinha pelas goelas.
Calha assim.
Feliz Natal!
Ai querem Natal? Querem boas festas? Querem jantarinho de Natal, saída à noite, grande ambiente, copos a valer?
Querem, não é?
Pois claro! E têm, meus caros, têm, sim senhor, tudo a que têm direito. Somos todos amiguinhos, todos uns porreiraços, somos todos da mesma laia. Vamos todos para a farra, embebedamo-nos todos juntos, é uma festa!
Mas a seguir há reunião geral e levam todos na boca como se não houvesse amanhã. Raios e coriscos caem sobre as cabeças de todos, como se fossem criancinhas da pré-primária apanhadas com as mãos dentro do pote da geleia.
É uma táctica deveras inteligente; chama-se táctica do peru (ou, como se diz nesta ilustre terra, pirum): embebedar o bicho para a seguir lhe passar uma faquinha pelas goelas.
Calha assim.
Feliz Natal!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
Nonsense Talking
Ela, saindo descansadinha e à módica velocidade de 40km/h de um parque de estacionamento, observando que não está ninguém na passadeira em frente e avança até ao cruzamento.
A alta velocidade vem um senhor a fazer jogging que, muito indignado por ter que travar enquanto corria, que tão bem lhe sabia o vento a bater na cara e o suor a escorrer-lhe nos entrefolhos do cu, bate no vidro do carro dela.
Ela (com a janela do carro aberta, abre as goelas): 'Tão?!
Ele: Está aí um sinal! Não viste o sinal?
Ela: Fode-te, ó!
Arranca, deixando para trás uma nuvem de monóxido de carbono, enquanto, com as duas mãos de fora da janela (atentem que o carro, neste momento, guia-se sozinho) faz dois valentes piretes ao desportista afoito.
Tradução: qualquer dia, quando não souberem de mim, podem procurar o meu cadáver numa valeta qualquer.
A alta velocidade vem um senhor a fazer jogging que, muito indignado por ter que travar enquanto corria, que tão bem lhe sabia o vento a bater na cara e o suor a escorrer-lhe nos entrefolhos do cu, bate no vidro do carro dela.
Ela (com a janela do carro aberta, abre as goelas): 'Tão?!
Ele: Está aí um sinal! Não viste o sinal?
Ela: Fode-te, ó!
Arranca, deixando para trás uma nuvem de monóxido de carbono, enquanto, com as duas mãos de fora da janela (atentem que o carro, neste momento, guia-se sozinho) faz dois valentes piretes ao desportista afoito.
Tradução: qualquer dia, quando não souberem de mim, podem procurar o meu cadáver numa valeta qualquer.
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Piadas de Propriedade Privada
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 35
Digo eu, que nada sei, nem pretendo saber, que não haverá terrinhas mais sinistrinhas, mais merdinha e com gentinha mais parvinha, mal criadinha e antipáticazinha que as situadas à volta do Parque das Nações, Moscavide, Sacavém, Prior Velho e porras afins.
Não há nada que funcione bem naquelas imediações; então se forem instituições públicas, é melhor esquecer.
E depois eu é que sou natural da ilustre freguesia (não extinta) de Rio de Mouro e habito na capital da Margem Sul...
Bolas, vão-se lavar por baixo...
Não há nada que funcione bem naquelas imediações; então se forem instituições públicas, é melhor esquecer.
E depois eu é que sou natural da ilustre freguesia (não extinta) de Rio de Mouro e habito na capital da Margem Sul...
Bolas, vão-se lavar por baixo...
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Crónicas de Gelo e Fogo - * Spoiler Alert *
Muito bem, Lorde Snow, depois de ser nomeado Comandante da Patrulha da Noite, fez-se um homenzinho e agora até corta cabecinhas a eito.
Muito bem, mesmo. Gostei dever ler.
Cá beijinho, coisa boa.
Muito bem, mesmo. Gostei de
Cá beijinho, coisa boa.
Foda-se Mais a Isto
A humidade é o terror de qualquer cabelo feminino.
Assim que a água no ar que respiramos é mais que suficiente para fazer um balde de chá, começa o raio do cabelo a enfunar, a ficar cheio de si próprio, a encaracolar, a ficar num novelo, a ficar parecido com uma vassoura, daquelas de arame que o meu Avô usa para limpar a capoeira.
A minha melena, que andava tão bem comportadinha desde a época da queda da folha, com menos cabelo, há menos volume e com menos volume não há juba, cansada de estar sempre em baixo, resolve aproveitar os dias cinzentos para mostrar o ar de sua graça e andar por esse mundo fora, livre e solto, como uma mecha de palha.
Assim que a água no ar que respiramos é mais que suficiente para fazer um balde de chá, começa o raio do cabelo a enfunar, a ficar cheio de si próprio, a encaracolar, a ficar num novelo, a ficar parecido com uma vassoura, daquelas de arame que o meu Avô usa para limpar a capoeira.
A minha melena, que andava tão bem comportadinha desde a época da queda da folha, com menos cabelo, há menos volume e com menos volume não há juba, cansada de estar sempre em baixo, resolve aproveitar os dias cinzentos para mostrar o ar de sua graça e andar por esse mundo fora, livre e solto, como uma mecha de palha.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Nada a Fazer - XVII
Só me calha é disto...
Em todas as esquinas está um poster com as fussas deste homem.
Em todas as ruas há sempre um outdoor com estas lindas trombas.
Para todo o lado que olhe está este ser magnífico.
É desta que se me dá uma coisinha má.
Inglês.
Gadelhudo.
Voz de trovão.
Olhos de gato.
Accent.
Não toma banho desde 1995.
A junção de todos estes elementos dá ... ?
Um acidente rodoviário, porque começo aos guinchos a olhar para a figura e tiro as mãos do volante.
Em todas as esquinas está um poster com as fussas deste homem.
Em todas as ruas há sempre um outdoor com estas lindas trombas.
Para todo o lado que olhe está este ser magnífico.
É desta que se me dá uma coisinha má.
Inglês.
Gadelhudo.
Voz de trovão.
Olhos de gato.
Accent.
Não toma banho desde 1995.
A junção de todos estes elementos dá ... ?
Um acidente rodoviário, porque começo aos guinchos a olhar para a figura e tiro as mãos do volante.
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Benfeitorias Voluptuárias
Bolas!
Finalmente todas as oferendas natalícias adquiridas.
Foi uma vergonha chegar a esta altura e ainda ter pendurezas por comprar.
Agora vou-me atirar da ponte quando me lembrar que ainda há mais alguém a quem comprar mais não sei o quê ou o caraças...
Foi uma vergonha chegar a esta altura e ainda ter pendurezas por comprar.
Agora vou-me atirar da ponte quando me lembrar que ainda há mais alguém a quem comprar mais não sei o quê ou o caraças...
Cinema Nº ...Coiso
Uma óptima forma de se passar 161 minutos, completamente agarrado à história e à acção.
Não há momentos mortos, a realização e os efeitos especiais estão excelentes e as personagens extremamente bem caracterizadas.
Não havia era necessidade de se pôr no mesmo filme dois deuses ingleses... Dão-me cabo do coração...
Não há momentos mortos, a realização e os efeitos especiais estão excelentes e as personagens extremamente bem caracterizadas.
Não havia era necessidade de se pôr no mesmo filme dois deuses ingleses... Dão-me cabo do coração...
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Leituras LXXX
Simplesmente fantástico.
Prende o leitor até à última página e deixa-o sedento de mais histórias.
Não descanso enquanto não ler os que faltam.
Prende o leitor até à última página e deixa-o sedento de mais histórias.
Não descanso enquanto não ler os que faltam.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Nunca Mais, Bolas ...
Parece que ando há 1000 anos a fazer compras de Natal e as putas das compras nunca mais acabam.
De cada vez que vou, toda contente, riscar mais um nome da lista, lembro-me logo de outro que também tem de lá constar. E isto nunca mais tem fim.
Nem parece típico da minha pessoa, mas a verdade é que já estive mais entusiasmada com esta azáfama natalícia.
E isto, meus amigos, só pode significar velhice.
Já estive mais longe de só comer uma tacinha de Cerelac ao jantar e ir dormir às 9 da noite, aquecendo previamente a cama com um saquinho de água quente, não sem antes ver a novela enquanto faço renda.
De cada vez que vou, toda contente, riscar mais um nome da lista, lembro-me logo de outro que também tem de lá constar. E isto nunca mais tem fim.
Nem parece típico da minha pessoa, mas a verdade é que já estive mais entusiasmada com esta azáfama natalícia.
E isto, meus amigos, só pode significar velhice.
Já estive mais longe de só comer uma tacinha de Cerelac ao jantar e ir dormir às 9 da noite, aquecendo previamente a cama com um saquinho de água quente, não sem antes ver a novela enquanto faço renda.
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O Direito tornou-me inimputável
Calha Assim
Com as andanças da reforma do Código de Processo Civil, anda tudo às aranhas com as coisinhas novas que foram introduzidas neste melhor amigo do advogado.
A audiência prévia é um bom exemplo disso.
É parecida com a antiga audiência preliminar, mas com mais coisas engraçadas, tipo definir os temas de prova, o que vem a ser isto e o camandro.
Não sei como será noutras comarcas, noutros escritórios, com outros advogados; as gentes daqui não sabem muito bem o que isso é, nem para que serve.
Por isso, vou lá eu, que sou nova e tenho a reforma na ponta da língua.
Foda-se mais a isto.
Entretanto, posso já adiantar que aquilo que tenho aprendido relativamente à audiência prévia é que os juízes não sabem muito bem como fazer aquilo e os colegas também não e preferem ir atar os atacadores dos sapatos a fazer a diligência, de maneiras que arranjamos aqui uma irregularidade qualquer no processo para podermos despachar isto em 10 minutinhos, pode ser?
E é isto.
A audiência prévia é um bom exemplo disso.
É parecida com a antiga audiência preliminar, mas com mais coisas engraçadas, tipo definir os temas de prova, o que vem a ser isto e o camandro.
Não sei como será noutras comarcas, noutros escritórios, com outros advogados; as gentes daqui não sabem muito bem o que isso é, nem para que serve.
Por isso, vou lá eu, que sou nova e tenho a reforma na ponta da língua.
Foda-se mais a isto.
Entretanto, posso já adiantar que aquilo que tenho aprendido relativamente à audiência prévia é que os juízes não sabem muito bem como fazer aquilo e os colegas também não e preferem ir atar os atacadores dos sapatos a fazer a diligência, de maneiras que arranjamos aqui uma irregularidade qualquer no processo para podermos despachar isto em 10 minutinhos, pode ser?
E é isto.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Quando uma pessoa começa a ficar descansadinha porque todas as prendas de Natal estão finalmente compradas, eis que surge mais uma pessoa esquecida a quem é preciso ofertar qualquer coisinha.
Qualquer dia, substituo o meu nome no cartão do cidadão por Santa Casa da Misericórdia, sempre será mais condizente com a realidade.
Qualquer dia, substituo o meu nome no cartão do cidadão por Santa Casa da Misericórdia, sempre será mais condizente com a realidade.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Está Tudo Louco - Parte Segunda
O Amigo Secreto, nesta casa, é como a Coca-cola descrita por Fernando Pessoa: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Ultrapassada a resmunguice, intrinsecamente ligada à forretice que reina nestas gentes parvas, segue-se a dança dos risinhos e das conversinhas pelos cantos, a tentar saber quem é que calhou a quem, a insistir, a rodear, num mar de cuscuvilhice (ou quadrilhice, como se diz por aqui) como nunca se viu.
Parecem crianças, a correr pela casa, todos contentes, a comentar tudo o que se possa relacionar com presentes e a putativa pessoa a quem calhou cada um.
Vergonha? Nenhuma.
Vontade de trabalhar? Menos ainda.
Ultrapassada a resmunguice, intrinsecamente ligada à forretice que reina nestas gentes parvas, segue-se a dança dos risinhos e das conversinhas pelos cantos, a tentar saber quem é que calhou a quem, a insistir, a rodear, num mar de cuscuvilhice (ou quadrilhice, como se diz por aqui) como nunca se viu.
Parecem crianças, a correr pela casa, todos contentes, a comentar tudo o que se possa relacionar com presentes e a putativa pessoa a quem calhou cada um.
Vergonha? Nenhuma.
Vontade de trabalhar? Menos ainda.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Está Tudo Louco
Depois de três anos a ouvir dizer que era uma ideia de treta, isso não serve para nada a não ser para gastar dinheiro, deixe-se de ideias parvas que o Natal é, também ele, uma merda (temos uma árvore de Natal e é um pau), iremos, nesta casa de tristes algures na Comarca da Grande Lisboa Noroeste, efectuar procedimento tendente à atribuição de presentes natalícios por via do sistema do Amigo Secreto.
Comemoremos! Hoje é dia de festa! As almas empedernidas que aqui habitam permitiram que o espírito do Natal baixasse nelas e admitem a normalidade na sua casa!
Tradução: vai dar asneira. Ainda nem se fez o sorteio e já anda tudo a bufar pelos cantos, a segredar isto não tem jeitinho nenhum.
Ursos da porra.
Comemoremos! Hoje é dia de festa! As almas empedernidas que aqui habitam permitiram que o espírito do Natal baixasse nelas e admitem a normalidade na sua casa!
Tradução: vai dar asneira. Ainda nem se fez o sorteio e já anda tudo a bufar pelos cantos, a segredar isto não tem jeitinho nenhum.
Ursos da porra.
Leituras LXXIX
Continuação da lição anterior: vamos-lá-continuar-a-matar-toda-a-gente-e-ficar-a-ver-aqueles-que-sobrevivem-só-fazerem-merda-e-morrer-a-seguir.
Não obstante matar cruelmente todas as minhas personagens favoritas, é glorioso.
Venha o próximo!
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Do Existencialismo - IV
Ver morrer aqueles que nos são queridos é pior que a morte do próprio.
É um constante olhar para o relógio, ouvir o tic-tac monstruoso, e viver com medo, com o terror, com a angústia, sempre à espera que venha o próximo.
É um olhar no vazio, uma falta de esperança, uma constante tormenta de saudade que se recusa a desaparecer. É morrer todos os dias um bocadinho por cada dia que aqueles que partiram não estão aqui. É nem sequer ter esperança do reencontro, ilusão perdida na infância.
É um constante olhar para o relógio, ouvir o tic-tac monstruoso, e viver com medo, com o terror, com a angústia, sempre à espera que venha o próximo.
É um olhar no vazio, uma falta de esperança, uma constante tormenta de saudade que se recusa a desaparecer. É morrer todos os dias um bocadinho por cada dia que aqueles que partiram não estão aqui. É nem sequer ter esperança do reencontro, ilusão perdida na infância.
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Lado Contrário do Espelho
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Note To Self - Volume Não-Sei-Das-Quantas
Nunca mais, mas nunca mais mesmo, empanturrar feiamente ao almoço quando se está no Alentejo.
Porque, só os estúpidos, que é claramente o meu caso, é que não sabem que nestas terras come-se tremendamente a todas as refeições, e que encher o barril logo ao almoço é desperdiçar a comida maravilhosa do jantar e ganhar uma crise de fígado para o dia seguinte.
Merda para mim, é o que é.
Porque, só os estúpidos, que é claramente o meu caso, é que não sabem que nestas terras come-se tremendamente a todas as refeições, e que encher o barril logo ao almoço é desperdiçar a comida maravilhosa do jantar e ganhar uma crise de fígado para o dia seguinte.
Merda para mim, é o que é.
Não Sei se Ria se Chore...
Elina Fraga é a nova Bastonária da Ordem dos Advogados.
Não sei se fique contente por haver uma figura feminina à frente da nossa corporação (mulheres ao poder, pá!) ou se chore porque, durante os próximos 3 anos, vem aí mais do mesmo.
Não sei se fique contente por haver uma figura feminina à frente da nossa corporação (mulheres ao poder, pá!) ou se chore porque, durante os próximos 3 anos, vem aí mais do mesmo.
Xmas Time!
Finalmente, a melhor época no ano chegou!
(Leia-se, uma desculpa para atafulhar a casa de bugigangas coloridas e desbaratar dinheiro em presentinhos para toda a gente!)
(Leia-se, uma desculpa para atafulhar a casa de bugigangas coloridas e desbaratar dinheiro em presentinhos para toda a gente!)
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Note To Self - Volume Não-Sei-Das-Quantas
Nunca mais ir na conversa de ir votar presencialmente para a Ordem só porque não se recebeu os papelinhos do voto por correspondência a tempo.
Mais vale pagar a multa do que ir àquela feira das vaidades, onde toda a gente, a partir do momento em que passa a ombreira da porta de entrada, passa a ter mais um palmo de altura e mais um tamanho de camisa, tamanho o inchaço do peito.
Uma caganeirice que só visto, vão todos para ali desfilar e mostrar aos colegas que são muita bons e depois a desorganização, a confusão e a incompetência reinam em todas as secções das mesas de voto.
Bolas, não há paciência...
Mais vale pagar a multa do que ir àquela feira das vaidades, onde toda a gente, a partir do momento em que passa a ombreira da porta de entrada, passa a ter mais um palmo de altura e mais um tamanho de camisa, tamanho o inchaço do peito.
Uma caganeirice que só visto, vão todos para ali desfilar e mostrar aos colegas que são muita bons e depois a desorganização, a confusão e a incompetência reinam em todas as secções das mesas de voto.
Bolas, não há paciência...
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
É Natal! Vamos às Compras ou Como É? - Adenda Parte Segunda
Que é como quem diz, que maravilha, também quero!
Nota: Brincos, ignorâncias, são brincos! Made in Parfois
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Ai Sim?
Conheço um que, não contente com toda a gabarolice que tem entranhada naquele corpanzil, ainda vai, todo contente, alterar o nome da sua impressora pré-definida para "impressora do Boss".
E você?
E você?
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Quesitos da Base Instrutória
terça-feira, 26 de novembro de 2013
É Natal! Vamos às Compras ou Como É?
Nada de subtilezas.
É sugestões que quereis?
Sugestões tereis!
Preciso urgentemente de uma mala (não ler a alta velocidade para não parecer uma sugestão de porno-chachada), que as poucas que tenho (e é mesmo verdade, tenho poucas) estão todas boas para se reformarem.
Preciso urgentemente de umas botas. As que possuo estão totalmente destruídas. Todas.
Preciso de um casaco comprido. Já só tenho coisas com borbotos.
Preciso de sapatos. A bem da verdade, não preciso. Mas são sapatos, nunca são demais.
Preciso de um gato. Cor de laranja, de preferência. Já.
Preciso de um perfume. Como não sou esquisita, Boss ou Calvin Klein. Os infra descritos, por favor.
Preciso de um reforço dos meus produtos de maquilhagem. De todos. E já que estou a pedir, pode ser da MAC, que estou armada em fina.
Mais claro que isto não há.
Feliz Natal!
Nota: as coisas de vestir, que linguagem de pobreza é o que não me falta, são todas da Zara.
É sugestões que quereis?
Sugestões tereis!
Preciso urgentemente de uma mala (não ler a alta velocidade para não parecer uma sugestão de porno-chachada), que as poucas que tenho (e é mesmo verdade, tenho poucas) estão todas boas para se reformarem.
Preciso urgentemente de umas botas. As que possuo estão totalmente destruídas. Todas.
Preciso de um casaco comprido. Já só tenho coisas com borbotos.
Preciso de sapatos. A bem da verdade, não preciso. Mas são sapatos, nunca são demais.
Preciso de um perfume. Como não sou esquisita, Boss ou Calvin Klein. Os infra descritos, por favor.
Preciso de um reforço dos meus produtos de maquilhagem. De todos. E já que estou a pedir, pode ser da MAC, que estou armada em fina.
Mais claro que isto não há.
Feliz Natal!
Nota: as coisas de vestir, que linguagem de pobreza é o que não me falta, são todas da Zara.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Daqui a Um Mês É Natal
E ainda me faltam presentes importantes.
Estou, definitivamente, vazia das minhas qualidades natalícias.
Estou, definitivamente, vazia das minhas qualidades natalícias.
Cinema Nº ... Coiso
Tanta publicidade para nada.
Não está nada de especial. Nada mesmo. Diria quase fraquinho, vá...
Uma história banalíssima, com interpretações sem graça. Os diálogos são interessantes, mas tão densos que se torna imperceptíveis e a falta de acção é gritante e assustadoramente entendiante.
Valem as boas figuras das personagens.
A começar e a acabar em Edgar Ramirez, o padre mais santamente bem apessoado da história do cinema. (juro que desconhecia que este senhor entrava no filme, juro!)
Não está nada de especial. Nada mesmo. Diria quase fraquinho, vá...
Uma história banalíssima, com interpretações sem graça. Os diálogos são interessantes, mas tão densos que se torna imperceptíveis e a falta de acção é gritante e assustadoramente entendiante.
Valem as boas figuras das personagens.
A começar e a acabar em Edgar Ramirez, o padre mais santamente bem apessoado da história do cinema. (juro que desconhecia que este senhor entrava no filme, juro!)
O Fenómeno
Não compreendo bem o fenómeno Primark Colombo.
Vi pessoas a fazerem filinha e a esperar pacientemente para entrarem às 10h da manhã em ponto na loja.
Por momentos, ainda pensei que a Primark estivesse armada em Ikea e estivesse a vender pequenos-almoços com 20 pães, 5 manteigas, uma cesta de ovos cozidos e três litros de sumo de laranja por 1€, mas não.
Era só mesmo o pessoal com muita pressa de gastar dinheiro nas coisas lindas e maravilhosas que aquela loja comporta.
É tão grande que mesmo com aquele maralhal de gente ninguém se atrapalha ou acotovela enquanto anda pelos corredores ou a ver os expositores.
Sim, a loja é gira.
Sim, está muito bem aproveitada.
Sim, tem coisas brutais que nenhuma outra loja Primark tem, principalmente a secção casa (ando numa de decoração, fazer o quê?). Mas pára por aí e, para além disso, é um estabelecimento comercial que vende roupa barata e gira, mas não é a última Coca-cola do deserto.
Ah, espera lá... é Natal.
Esqueci-me deste pormenor. Anda tudo doido outra vez, pois é.
Esqueçam, então.
Por momentos, ainda pensei que a Primark estivesse armada em Ikea e estivesse a vender pequenos-almoços com 20 pães, 5 manteigas, uma cesta de ovos cozidos e três litros de sumo de laranja por 1€, mas não.
Era só mesmo o pessoal com muita pressa de gastar dinheiro nas coisas lindas e maravilhosas que aquela loja comporta.
É tão grande que mesmo com aquele maralhal de gente ninguém se atrapalha ou acotovela enquanto anda pelos corredores ou a ver os expositores.
Sim, a loja é gira.
Sim, está muito bem aproveitada.
Sim, tem coisas brutais que nenhuma outra loja Primark tem, principalmente a secção casa (ando numa de decoração, fazer o quê?). Mas pára por aí e, para além disso, é um estabelecimento comercial que vende roupa barata e gira, mas não é a última Coca-cola do deserto.
Ah, espera lá... é Natal.
Esqueci-me deste pormenor. Anda tudo doido outra vez, pois é.
Esqueçam, então.
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Comentário Jurídico da Latrina
É uma Tristeza
27 anos e 8 meses depois, tornei-me lamechas, melosa e foleirona, daquelas que deixa bilhetinhos de amor pela casa fora.
Qualquer dia, vou à casa-de-banho e, em vez dos habituais dejectos humanos, sai-me açúcar, ursinhos carinhosos e póneis.
Vou ali atirar-me de uma ponte abaixo e já volto.
Qualquer dia, vou à casa-de-banho e, em vez dos habituais dejectos humanos, sai-me açúcar, ursinhos carinhosos e póneis.
Vou ali atirar-me de uma ponte abaixo e já volto.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Acerca do Natal
Pela segunda vez na vida, deparo-me com uma dificuldade enorme, no que concerne a compra de oferendas natalícias.
Como é que se esconde do homem que connosco habita o que se lhe vai oferecer?
Como é que se sabe que a criatura não vai ver ao extracto da conta as operações bancárias utilizadas para este fim?
Como é que se sabe se o moço anda ou não a remexer em todos os cantos da casa até encontrar uma caixinha que tenha o nome dele?
Não será melhor tomar medidas cautelares? Do género, vou para casa da minha mãe um mês antes do Natal para te comprar presentes e tu ficas aí a chuchar no dedo?
Talvez seja melhor comprar um taco de baseball para lhe dar com ele, para evitar o síndrome da curiosidade natalícia...
Como é que se esconde do homem que connosco habita o que se lhe vai oferecer?
Como é que se sabe que a criatura não vai ver ao extracto da conta as operações bancárias utilizadas para este fim?
Como é que se sabe se o moço anda ou não a remexer em todos os cantos da casa até encontrar uma caixinha que tenha o nome dele?
Não será melhor tomar medidas cautelares? Do género, vou para casa da minha mãe um mês antes do Natal para te comprar presentes e tu ficas aí a chuchar no dedo?
Talvez seja melhor comprar um taco de baseball para lhe dar com ele, para evitar o síndrome da curiosidade natalícia...
Acabou III
Ainda não estou em mim.
Ainda acordo a meio da noite, com suores frios e terror no peito, a sonhar que ainda lá estou, que ainda me falta um exame, mais uma prova.
Quando fui buscar a declaração substituta da cédula, a funcionária não encontrava o meu processo; a primeira coisa que me veio à cabeça foi enganei-me, vi mal a pauta, percebi mal e estive a festejar estes dias todos em vão, chumbei, vou matar-me. Afinal não, estava só fora do sítio. Encontrou-o e deu-me com ele pelas fussas abaixo.
Mereci, diga-se.
Ainda acordo a meio da noite, com suores frios e terror no peito, a sonhar que ainda lá estou, que ainda me falta um exame, mais uma prova.
Quando fui buscar a declaração substituta da cédula, a funcionária não encontrava o meu processo; a primeira coisa que me veio à cabeça foi enganei-me, vi mal a pauta, percebi mal e estive a festejar estes dias todos em vão, chumbei, vou matar-me. Afinal não, estava só fora do sítio. Encontrou-o e deu-me com ele pelas fussas abaixo.
Mereci, diga-se.
A Gaiata que em Mim Habita Volta à Vida
Daqui a um mês, é quase, quase, Natal!
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O Direito tornou-me inimputável
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Nonsense Talking (Agora Sem Número, Que Já Não Sei a Quantas Ando)
- Aqueles ali andam-se a esfodaçar, de certeza absoluta!
- Ahn?!
- Aqueles ali.
- Sim, mas andam a fazer o quê?!
- A esfodaçar-se.
- ... Ah!
- Ahn?!
- Aqueles ali.
- Sim, mas andam a fazer o quê?!
- A esfodaçar-se.
- ... Ah!
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Piadas de Propriedade Privada
Note To Self - Volume Não-Sei-Das-Quantas
Não dizer de sua justiça e, ao invés, imaginar que se diz o que se tem vontade não equivale a dizer, de facto, o que vai na alma.
Pode parecer estranho, mas os outros não adivinham, apesar de terem uma pontinha de obrigação de saberem, de tal forma que é óbvio, mas não equivale a exercer o direito ao contraditório.
Repetir as vezes necessárias até a mensagem passar.
Pode parecer estranho, mas os outros não adivinham, apesar de terem uma pontinha de obrigação de saberem, de tal forma que é óbvio, mas não equivale a exercer o direito ao contraditório.
Repetir as vezes necessárias até a mensagem passar.
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Teorias do Homicídio Qualificado
Sem Pruridos
Detesto ir à missa.
Aliás, detesto qualquer manifestação que tenha a ver, mesmo que indirectamente, com a igreja católica. Apesar de ter estudado numa escola profundamente imbuída neste contexto, desde cedo criei aversão a tudo o que rodeia a temática. Nada contra deus (um qualquer), é só o clube de fãs dele que não entendo, não suporto e não tolero. Sem prejuízo das crenças individuais de cada um.
Portanto, é sempre uma tourada desgraçada de cada vez que tenho que comparecer a eventos religiosos. Normalmente, só vou àqueles que não posso mesmo fugir, leia-se, funerais e casamentos. Desta vez, calhou-me um petisco pior: ser madrinha de crisma. Devia ter dito que não, nem pensar, que era só o que me faltava, mas não. O meu coração empedernido amoleceu, o que nunca deveria ter acontecido.
Passei uma seca descomunal, numa igreja gelada como a Sibéria, sentada ao lado da mulher mais beata do mundo, tão beata que, qualquer dia, aparece fumada, uma verdadeira nazi dos procedimentos da eucaristia, que olha de lado para qualquer um que saísse da linha de voz estabelecida para a resposta ao clamor colectivo, para qualquer um que não ajoelhasse quando era devido ou para quem se sentasse quando o senhor prior mandava levantar e vice-versa.
Já para não falar do ensaio com os crismandos e os respectivos padrinhos, que levou horas sem necessidade nenhuma, uma vez que tudo se resumia a ir ordeiramente até ao altar onde estava um bispo que besuntava a testa da pessoa com um óleo esquisito, enquanto o padrinho coloca a patinha no ombrinho do afilhado.
Foda-se mais a isto.
Também reparei na quantidade enorme de desocupados, mais conhecidos por escuteiros, que, ainda hoje, não sei o que são, nem para que servem, que ocupava a maior parte dos lugares, mas presumi que fosse ali que cozinhassem as bolachinhas para vender e que ensaiassem o procedimento para ajudar velhotas a atravessar a rua.
Vale a pena mencionar a quantidade de betinhos e tias de Cascais (apesar da igreja se situar em Sintra, as tias e tios são em tão grande número como os desempregados na fila da Segurança Social, que é mesmo ao lado), que adoram ir levar com o nosso senhor a toda a hora, muito pia é esta gente, também deve ter estado em estado de graça na hora em que votaram em massa para pôr o PSD no governo, e já se viu o belo resultado que isso deu.
Foda-se mais a isto x 2.
Maneiras que fiz o que sempre faço, desde tenra idade, é preciso dizê-lo sem medos, de cada vez que sou obrigada a assistir a ritos destes: penso em pouca vergonha, com muita força e desenfreadamente. Cada minuto naquelas circunstâncias é, na minha cabeça, um festival digno do sexyhot, pelo que sou responsável por um filme pornográfico e muito badalhoco com a duração de duas horas.
É por isso que tenho sempre um ar esgazeado nestas ocasiões; não porque o espírito do senhor baixa em mim, mas sim porque o espírito carnal está a consumir-me as entranhas.
Aliás, detesto qualquer manifestação que tenha a ver, mesmo que indirectamente, com a igreja católica. Apesar de ter estudado numa escola profundamente imbuída neste contexto, desde cedo criei aversão a tudo o que rodeia a temática. Nada contra deus (um qualquer), é só o clube de fãs dele que não entendo, não suporto e não tolero. Sem prejuízo das crenças individuais de cada um.
Portanto, é sempre uma tourada desgraçada de cada vez que tenho que comparecer a eventos religiosos. Normalmente, só vou àqueles que não posso mesmo fugir, leia-se, funerais e casamentos. Desta vez, calhou-me um petisco pior: ser madrinha de crisma. Devia ter dito que não, nem pensar, que era só o que me faltava, mas não. O meu coração empedernido amoleceu, o que nunca deveria ter acontecido.
Passei uma seca descomunal, numa igreja gelada como a Sibéria, sentada ao lado da mulher mais beata do mundo, tão beata que, qualquer dia, aparece fumada, uma verdadeira nazi dos procedimentos da eucaristia, que olha de lado para qualquer um que saísse da linha de voz estabelecida para a resposta ao clamor colectivo, para qualquer um que não ajoelhasse quando era devido ou para quem se sentasse quando o senhor prior mandava levantar e vice-versa.
Já para não falar do ensaio com os crismandos e os respectivos padrinhos, que levou horas sem necessidade nenhuma, uma vez que tudo se resumia a ir ordeiramente até ao altar onde estava um bispo que besuntava a testa da pessoa com um óleo esquisito, enquanto o padrinho coloca a patinha no ombrinho do afilhado.
Foda-se mais a isto.
Também reparei na quantidade enorme de desocupados, mais conhecidos por escuteiros, que, ainda hoje, não sei o que são, nem para que servem, que ocupava a maior parte dos lugares, mas presumi que fosse ali que cozinhassem as bolachinhas para vender e que ensaiassem o procedimento para ajudar velhotas a atravessar a rua.
Vale a pena mencionar a quantidade de betinhos e tias de Cascais (apesar da igreja se situar em Sintra, as tias e tios são em tão grande número como os desempregados na fila da Segurança Social, que é mesmo ao lado), que adoram ir levar com o nosso senhor a toda a hora, muito pia é esta gente, também deve ter estado em estado de graça na hora em que votaram em massa para pôr o PSD no governo, e já se viu o belo resultado que isso deu.
Foda-se mais a isto x 2.
Maneiras que fiz o que sempre faço, desde tenra idade, é preciso dizê-lo sem medos, de cada vez que sou obrigada a assistir a ritos destes: penso em pouca vergonha, com muita força e desenfreadamente. Cada minuto naquelas circunstâncias é, na minha cabeça, um festival digno do sexyhot, pelo que sou responsável por um filme pornográfico e muito badalhoco com a duração de duas horas.
É por isso que tenho sempre um ar esgazeado nestas ocasiões; não porque o espírito do senhor baixa em mim, mas sim porque o espírito carnal está a consumir-me as entranhas.
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O Direito tornou-me inimputável
Estou Absolutamente Desgraçada
Acabei de descobrir que o Luke Evans vai entrar no Hobbit - Parte II.
Já não bastava aquela criatura denominada Richard Armitage andar por ali a passear-se alegremente, agora ainda vem este para completar o ramalhete...
Vou ter um colapso cardíaco.
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Benfeitorias Voluptuárias
Não consigo perceber se o pessoal perdeu a cabeça e ficou todo sem vergonha na cara ou se sempre foi assim e eu, feita ursa, é que nunca tinha reparado.
Pois que insistem em aplicar a técnica do elefante na sala, ignorando o que está à vista, seguindo as suas vidinhas como se nada fosse. Fossem os gaiatos a assim agir, ainda era como o outro, ah e tal porque são novos e não pensam, porque têm sangue na guelra, porque são irreverentes e a idade da parvoíce só acaba aos 30; mas não. Quem deveria dar o exemplo, dada a sua idade provecta, ainda age pior.
Não percebo.
Talvez não haja nada para perceber, no fundo.
Pois que insistem em aplicar a técnica do elefante na sala, ignorando o que está à vista, seguindo as suas vidinhas como se nada fosse. Fossem os gaiatos a assim agir, ainda era como o outro, ah e tal porque são novos e não pensam, porque têm sangue na guelra, porque são irreverentes e a idade da parvoíce só acaba aos 30; mas não. Quem deveria dar o exemplo, dada a sua idade provecta, ainda age pior.
Não percebo.
Talvez não haja nada para perceber, no fundo.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Só a Mim ...
Devo ser a única otária que, indo descansadamente a uma conferência em que se discutem assuntos importantes e prementes para a Corporação (tradução: desfile de candidatos a Bastonário), dá logo de caras com o presidente do júri da sua prova de agregação.
Bolas, ninguém merece...
Bolas, ninguém merece...
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 34
Agora que já passei pelo aperto, posso voltar a ser estúpida à vontade.
Gosto muito de ver fotografias de casamentos. Gosto mesmo.
Gosto de ver a noiva, com o seu vestido brilhante, gosto de ver o noivo, todo risinhos, gosto de ver os paizinhos todo babados, gosto de ver os restantes convidados nas suas roupas festivas.
Mas a minha predilecção, o que me dá, enquanto pessoa desprezível e horrível, especial gozo é ver o quão feios são os noivos e que, no meio de tanta fealdade, só se estraga uma casa.
Gosto muito de ver fotografias de casamentos. Gosto mesmo.
Gosto de ver a noiva, com o seu vestido brilhante, gosto de ver o noivo, todo risinhos, gosto de ver os paizinhos todo babados, gosto de ver os restantes convidados nas suas roupas festivas.
Mas a minha predilecção, o que me dá, enquanto pessoa desprezível e horrível, especial gozo é ver o quão feios são os noivos e que, no meio de tanta fealdade, só se estraga uma casa.
Acabou
Acabou o suplício. Acabou a nervoseira. Acabou o sofrimento.
E o que padeci nos últimos dias...
Tudo me passou pela cabeça, todas as coisas que poderiam correr mal, a minha vida à beira do abismo.
Nestes últimos três anos, muita coisa aconteceu.
Fui deixada à espera um ano inteirinho para poder começar a ter um curso de estágio onde me inscrever. Fui atirada para uns reles dois meses e meio de aulas até me que voltassem a atirar para 12 horas de exame em três dias.
Passei 18 meses da minha vida a reunir papelinhos para me poder inscrever num novo exame.
Passei mais 6 horas numa sala de exame, a lutar pela vida.
Não contentes com o resultado, ainda me fizeram ir lá conversar com eles, para ver se não tinha copiado no exame e passado ao acaso.
Aquela corporação tudo fez para não me ter no seu seio, mas eu, na minha teimosia, carregando o mundo às costas, esmifrei a minha entrada, esgueirei-me por entre os obstáculos e cheguei lá.
Cheguei lá e isso já ninguém me tira.
Arrota, Marinho!
Quis a vidinha que seja eu a chegar e tu a ir embora. Calha assim.
Cá beijinho!
E o que padeci nos últimos dias...
Tudo me passou pela cabeça, todas as coisas que poderiam correr mal, a minha vida à beira do abismo.
Nestes últimos três anos, muita coisa aconteceu.
Fui deixada à espera um ano inteirinho para poder começar a ter um curso de estágio onde me inscrever. Fui atirada para uns reles dois meses e meio de aulas até me que voltassem a atirar para 12 horas de exame em três dias.
Passei 18 meses da minha vida a reunir papelinhos para me poder inscrever num novo exame.
Passei mais 6 horas numa sala de exame, a lutar pela vida.
Não contentes com o resultado, ainda me fizeram ir lá conversar com eles, para ver se não tinha copiado no exame e passado ao acaso.
Aquela corporação tudo fez para não me ter no seu seio, mas eu, na minha teimosia, carregando o mundo às costas, esmifrei a minha entrada, esgueirei-me por entre os obstáculos e cheguei lá.
Cheguei lá e isso já ninguém me tira.
Arrota, Marinho!
Quis a vidinha que seja eu a chegar e tu a ir embora. Calha assim.
Cá beijinho!
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Comentário Jurídico da Latrina,
Ossos do Ofício
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Desperation Time
Estou naquela fase em que de bom grado oferecia as minhas magras poupanças a qualquer um minimamente mais qualificado que eu para ir lá fazer aquela meRda.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Fechado para Obras
Pode ser que seja a última sabática que tenha de fazer.
Pode ser.
A ver vamos.
Vemo-nos do outro lado.
Pode ser.
A ver vamos.
Vemo-nos do outro lado.
Essa Tua Filhinha Ainda Entrará na Casa dos Segredos, Acredita... E o Segredo será Sou a Maior Vaca da Minha Aldeia
Deixar o trabalho a meio para ir uns dias à República Checa ou faltar no dia 1 de Novembro só porque antes era feriado e agora não é mas não quero saber, tudo bem, tudo jóia, tudo 5 estrelas.
Tirar uns dias de férias para estudar para a merda do exame não porque é muito tempo e você já teve férias.
Felizmente, ainda há patronos de jeito, senão quem levava um bilhete directamente para a puta que pariu era eu.
Tirar uns dias de férias para estudar para a merda do exame não porque é muito tempo e você já teve férias.
Felizmente, ainda há patronos de jeito, senão quem levava um bilhete directamente para a puta que pariu era eu.
5th of November
" Remember, remember, the 5th of November
The gunpowder, treason and plot;
I know of no reason, why the gunpowder treason
Should ever be forgot "
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 33
Não percebo esse pseudo-programa de entertenimento denominado "Factor X".
A esmagadora maioria do pessoal que lá aparece não sabe cantar, não sabe interpretar, não tem ponta de talento, desafina que é um dó e ainda têm tiques de diva mal encabada.
Parece que só lá vão expor as suas misérias pessoais e dar a conhecer ao mundo como a vida foi madrasta para eles que, coitadinhos, cantam tão bem.
Seria aceitável tamanha estupidez se não fossem escolhidos, mas para mal dos pecados de quem assiste ao programa, o júri chora que se mata e acabam todos por passar à fase seguinte.
Não percebo.
A ideia não é encontrar gente com talento?!
A esmagadora maioria do pessoal que lá aparece não sabe cantar, não sabe interpretar, não tem ponta de talento, desafina que é um dó e ainda têm tiques de diva mal encabada.
Parece que só lá vão expor as suas misérias pessoais e dar a conhecer ao mundo como a vida foi madrasta para eles que, coitadinhos, cantam tão bem.
Seria aceitável tamanha estupidez se não fossem escolhidos, mas para mal dos pecados de quem assiste ao programa, o júri chora que se mata e acabam todos por passar à fase seguinte.
Não percebo.
A ideia não é encontrar gente com talento?!
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Comentário Jurídico da Latrina
Reminiscências # 11
Depois de uma manhã inteira a correr pela aldeia fora, com sacos do pão ao ombro, a pedinchar guloseimas de porta em porta, chegava a casa Dela e ainda havia mais surpresas.
Ainda havia beijinhos de várias cores, doces de todas as variedades, figos com sabor a mel e as broas, aquelas broas maravilhosas que Ela fazia em grandes quantidades, que duravam semanas sem nunca perder a qualidade e o sabor.
E, no meio de todas estas doçuras, ainda vinha uma notinha dobrada, que o Pão-por-Deus não é nada se não tiver um tostão no meio das broas.
Este ano, pela primeira vez em duas décadas e uns pós, nada para além de silêncio.
Restam as memórias, esses feixes de luz que nos ligam aos ausentes.
Ainda havia beijinhos de várias cores, doces de todas as variedades, figos com sabor a mel e as broas, aquelas broas maravilhosas que Ela fazia em grandes quantidades, que duravam semanas sem nunca perder a qualidade e o sabor.
E, no meio de todas estas doçuras, ainda vinha uma notinha dobrada, que o Pão-por-Deus não é nada se não tiver um tostão no meio das broas.
Este ano, pela primeira vez em duas décadas e uns pós, nada para além de silêncio.
Restam as memórias, esses feixes de luz que nos ligam aos ausentes.
Só Agora Me Apercebi
Falta cerca de um mês para o raio do Natal e ainda não tenho praticamente nada comprado.
Estou a perder qualidades...
Estou a perder qualidades...
Em Dona de Casa Me Tornei
A parte boa (quem é que estou a tentar enganar?, a melhor parte!) de ter uma casa nova é poder andar sempre a pensar o que mais se pode comprar para poder completar, embonecar e encher o novo lar.
Desde que me meti nestas andanças que não sei o que é comprar uma peça de roupa ou um par de sapatos. Gasto tudo em tralhas decorativas.
E, para mal dos meus pecados, sabe mesmo bem.
Desde que me meti nestas andanças que não sei o que é comprar uma peça de roupa ou um par de sapatos. Gasto tudo em tralhas decorativas.
E, para mal dos meus pecados, sabe mesmo bem.
Cinema Nº ... Coiso
Remake engraçado e bem adaptado aos tempos da modernidade.
Interpretações boas e bons efeitos especiais.
Bom!
Coisas Que Vejo Por Aí # 15
Como dizem, e afinal, muito bem, as Avós deste país, isto é o fim do mundo e no meu tempo não era nada assim.
As coisas boas tendem a desaparecer, ou a transformar-se, mas em coisas da tanga com 1/3 da qualidade antes existente.
É o caso do pequeno-almoço do Ikea.
Antes, era uma coisa bela, cheia de variedade, cheia de coisas boas, a um preço que fazia vista.
Agora, é esta miséria. Retiraram uma série de componentes e ainda aumentaram o preço.
É uma reles duma pouca vergonha.
Ok, podemos sempre dizer que o Ikea é uma loja de mobiliário e decoração, que serve outros objectivos que não seja satisfazer a gula dos seus clientes. É legítimo.
Porém, foi o próprio Ikea a criar esta situação e a habituar mal os fregueses. Não há direito de defraudar assim as expectativas, mas que é isto?!
Nota: Não pensem que não vos estou a ver, senhores do Ikea. Todos os preços de todos os produtos aumentaram. Todos, sem excepção. Aproveitadores!
As coisas boas tendem a desaparecer, ou a transformar-se, mas em coisas da tanga com 1/3 da qualidade antes existente.
É o caso do pequeno-almoço do Ikea.
Antes, era uma coisa bela, cheia de variedade, cheia de coisas boas, a um preço que fazia vista.
Agora, é esta miséria. Retiraram uma série de componentes e ainda aumentaram o preço.
É uma reles duma pouca vergonha.
Ok, podemos sempre dizer que o Ikea é uma loja de mobiliário e decoração, que serve outros objectivos que não seja satisfazer a gula dos seus clientes. É legítimo.
Porém, foi o próprio Ikea a criar esta situação e a habituar mal os fregueses. Não há direito de defraudar assim as expectativas, mas que é isto?!
Nota: Não pensem que não vos estou a ver, senhores do Ikea. Todos os preços de todos os produtos aumentaram. Todos, sem excepção. Aproveitadores!
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
This Is Goodbye
" Men are haunted by the vastness of eternity. And so we ask ourselves: will
our actions echo across the centuries? Will strangers hear our names long after
we are gone and wonder who we were, how bravely we fought, how fiercely we
loved?
If they ever tell my story, let them say... I walked with giants. Men rise and fall like the winter wheat... but these names will never die."
If they ever tell my story, let them say... I walked with giants. Men rise and fall like the winter wheat... but these names will never die."
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Hoje Acordei F*dida - Parte II
Haja o que houver, quer chumbe, quer passe, naquele dia, depois daquela fatídica hora, vou apanhar uma talona de caixão à cova, como recordação, como memorando e como lição de não me meter em merdas que nunca mais acabam e que requerem a perda de tempo constante de estar sempre a estudar para coisa nenhuma.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Hoje Acordei F*dida
Data marcada para subir ao cadafalso.
Nestas alturas, só um único pensamento me invade a mente: mas porque raio me fui eu meter numa destas?
Porque é que tenho sempre que estar com um pé no ar e outro na puta da avaliação constante?
Porque é que não fui fazer a minha vidinha para outro sector qualquer, um que versasse somente sobre jardinagem e não sobre uma matéria com milhares e milhares de páginas com saberes e teorias?
Merda para mim e para isto, que nunca mais acaba.
Nestas alturas, só um único pensamento me invade a mente: mas porque raio me fui eu meter numa destas?
Porque é que tenho sempre que estar com um pé no ar e outro na puta da avaliação constante?
Porque é que não fui fazer a minha vidinha para outro sector qualquer, um que versasse somente sobre jardinagem e não sobre uma matéria com milhares e milhares de páginas com saberes e teorias?
Merda para mim e para isto, que nunca mais acaba.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Hoje Acordei British
Alan Rickman
Este senhor tem uma voz...Juntamente com o delicioso accent, então, está o caldo entornado.
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Benfeitorias Voluptuárias
Ai a Porra - Volume Não-Sei-Das-Quantas
Estará por vir uma gaita de uma casa para a qual me mude que não mostre os seus defeitos e problemas no primeiro mês em que lá habito.
Podiam ser problemazinhos de nada, coisa pouca, questões de fácil e barata resolução.
Podia, sim.
Mas não era, claramente, a mesma coisa.
Para solucionar esta porra, sugiro que no mercado de arrendamento/compra e venda de imóveis se comece a implementar o test drive; antes de outorgar o contrato, os futuros arrendatários ou compradores passam a ter o direito de habitar o imóvel com todos os seus equipamentos em pleno funcionamento, durante 60 dias, para observar possíveis defeitos. Quando estes se manifestassem, o proprietário teria obrigatoriamente de os corrigir e a outra parte teria a possibilidade de não celebrar o contrato se entendesse que o defeito era demasiado horrível para ser verdade e que remédio algum o poderia aplacar. Só findo esse prazo é que haveria lugar à outorga definitiva do contrato; não haveria cá pão para malucos.
Bardamerda mais a isto.
Podiam ser problemazinhos de nada, coisa pouca, questões de fácil e barata resolução.
Podia, sim.
Mas não era, claramente, a mesma coisa.
Para solucionar esta porra, sugiro que no mercado de arrendamento/compra e venda de imóveis se comece a implementar o test drive; antes de outorgar o contrato, os futuros arrendatários ou compradores passam a ter o direito de habitar o imóvel com todos os seus equipamentos em pleno funcionamento, durante 60 dias, para observar possíveis defeitos. Quando estes se manifestassem, o proprietário teria obrigatoriamente de os corrigir e a outra parte teria a possibilidade de não celebrar o contrato se entendesse que o defeito era demasiado horrível para ser verdade e que remédio algum o poderia aplacar. Só findo esse prazo é que haveria lugar à outorga definitiva do contrato; não haveria cá pão para malucos.
Bardamerda mais a isto.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Na Nossa Comarca, Advoga-se Assim - Parte Três
Quem cá trabalha ou vive, fica imbuído num espírito de mitrice ou saloíce aguda para o qual não há tratamento.
Não há meias medidas, aqui: ou se é mitra ou se é saloio.
No caso em apreço, há das duas qualidades em grandes quantidades.
Hoje baixou em nós a saloíce.
Ai não há nada que fazer?
Comamos, pois então.
E comamos qualquer coisinha aí num sítio qualquer?
Não senhor, comamos em casa que é mais barato e mandemos antes vir a comida até aqui.
E comamos qualquer coisinha saudável?
Não, qual quê! Comamos qualquer coisona cheia de queijo e calorias, que assim é que é bonito.
Calha assim.
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Nonsense Talking Qualquer-Coisa-Que-Já-Me-Perdi-No-Meio-de-Tantos-Números-Esquisitos
Ao telefone com um desgraçado qualquer, diz ele:
- Você está a foder-me, está a meter-me o dedo no cu! Mas não mete mais! (pausa) Que eu não deixo!
É ou não é eloquentíssimo o meu ilustre superior hierárquico?
- Você está a foder-me, está a meter-me o dedo no cu! Mas não mete mais! (pausa) Que eu não deixo!
É ou não é eloquentíssimo o meu ilustre superior hierárquico?
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Piadas de Propriedade Privada
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Coisas sobre mudanças que não sabia e fiquei a saber:
- É francamente mau ter que descer e subir de um segundo andar para transportar coisas;
- Tenho coisas a mais;
- Objectos grandes e normalmente inamoviveis, quando finalmente desmontados e retirados, deixam atrás de si grandes novelos de pó. Daqueles que metem nojo;
- Sempre que partir uma qualquer coisa de vidro, aspirar o chão e ceder à tentação de atirar os cacos para baixo das máquinas que não se movem porque, um dia, eventualmente, quem sabe, essas máquinas são retiradas e quem lá mete a mão, lixa-se;
- Tenho coisas a mais;
- Não contratar transportadoras que levam barato porque essa gente, filhos de um camião de putas, gostam de passarinhar, engonhar e aparafusar coisas à mão. Já percebemos que ganham à hora, mas abusar é feio e fodido;
- As paredes das casas ora devolutas têm uma certa tendência para criar alguns buracos nas paredes. Deve ser da chuva, com toda a certeza;
- Tenho coisas a mais;
- Quem raio é que faz obras numa casa inteira, dando-se ao trabalho de arranjar todos os cantinhos e buraquinhos, mas depois tapa as entradas de televisão??!
- Ter elevador é mesmo muito bom;
- Já mencionei que tenho coisas a mais?
- É francamente mau ter que descer e subir de um segundo andar para transportar coisas;
- Tenho coisas a mais;
- Objectos grandes e normalmente inamoviveis, quando finalmente desmontados e retirados, deixam atrás de si grandes novelos de pó. Daqueles que metem nojo;
- Sempre que partir uma qualquer coisa de vidro, aspirar o chão e ceder à tentação de atirar os cacos para baixo das máquinas que não se movem porque, um dia, eventualmente, quem sabe, essas máquinas são retiradas e quem lá mete a mão, lixa-se;
- Tenho coisas a mais;
- Não contratar transportadoras que levam barato porque essa gente, filhos de um camião de putas, gostam de passarinhar, engonhar e aparafusar coisas à mão. Já percebemos que ganham à hora, mas abusar é feio e fodido;
- As paredes das casas ora devolutas têm uma certa tendência para criar alguns buracos nas paredes. Deve ser da chuva, com toda a certeza;
- Tenho coisas a mais;
- Quem raio é que faz obras numa casa inteira, dando-se ao trabalho de arranjar todos os cantinhos e buraquinhos, mas depois tapa as entradas de televisão??!
- Ter elevador é mesmo muito bom;
- Já mencionei que tenho coisas a mais?
sábado, 19 de outubro de 2013
Will We Ever Meet Again?
Tinha tanto para dizer e nada me ocorre.
Tenho tanto cá dentro e nada me sai.
Tenho, desde há dez meses para cá, uma única pergunta que me surge, que se sufoca, que me persegue, para a qual tenho resposta com todas as certezas, mas que desejo profundamente que seja mentira.
Tenho tanto para dizer e nada me ocorre.
Apenas que perdi o norte quando te perdi.
Apenas que o que faço perde o sentido porque já não posso partilhá-lo contigo.
Apenas que ainda vejo o teu sorriso e oiço a tua voz quando fecho os olhos.
Tenho tanto cá dentro e nada me sai.
Tenho, desde há dez meses para cá, uma única pergunta que me surge, que se sufoca, que me persegue, para a qual tenho resposta com todas as certezas, mas que desejo profundamente que seja mentira.
Tenho tanto para dizer e nada me ocorre.
Apenas que perdi o norte quando te perdi.
Apenas que o que faço perde o sentido porque já não posso partilhá-lo contigo.
Apenas que ainda vejo o teu sorriso e oiço a tua voz quando fecho os olhos.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Coisas de Cá IX
Só nesta terra maldita sita para lá dos montes e vales onde Judas perdeu as botas é que o ACT, mais conhecido como Autoridade para as Condições do Trabalho, tem um gato.
Sim, um gato.
Um bichano amoroso, preto, gordo e luzidio que dorme belas sonecas deitado no muro da instituição, onde tem lugar cativo na zona da restauração, com direito a tachinhos de comida e água só para si.
Verdade seja dita: já vi o dinheiro do erário público ser pior aplicado.
Sim, um gato.
Um bichano amoroso, preto, gordo e luzidio que dorme belas sonecas deitado no muro da instituição, onde tem lugar cativo na zona da restauração, com direito a tachinhos de comida e água só para si.
Verdade seja dita: já vi o dinheiro do erário público ser pior aplicado.
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Comentário Jurídico da Latrina
Da Arte de os Outros (Tentar) Bem Foder
Que há pessoas que não têm vergonha nenhuma na cara e que tudo fazem para se safar, já não é novidade.
Que há pessoas que não têm pejo algum em usar tudo o que têm para passar por cima dos outros, também não constitui qualquer novidade.
Que há pessoas que mentem com quantos dentes têm na boca em honra da própria pele, também não é um factor surpresa.
Só é surpreendente é fazerem-no à frente de toda a gente, sem arte nem engenho, com procedimento rudimentar de invenção pura e ainda estarem à espera que ninguém note que a peta tem o tamanho de um elefante com reacção alérgica a picada de mosquito nuclear.
A sorte ou o azar é que o visado, que neste caso, até era a minha pessoa, que já não tem muitos vestígios de inocência, submissão ou resquícios de espinha partida (ainda), ainda tem boca para falar e, enquanto não houver dores de língua, garganta ou outro órgão que seja vital à função parlatória, assim continuará a ser. Quem não gostar, terá que se dirigir ao um qualquer balcão que aceite reclamações do género, temos muita pena.
Que há pessoas que não têm pejo algum em usar tudo o que têm para passar por cima dos outros, também não constitui qualquer novidade.
Que há pessoas que mentem com quantos dentes têm na boca em honra da própria pele, também não é um factor surpresa.
Só é surpreendente é fazerem-no à frente de toda a gente, sem arte nem engenho, com procedimento rudimentar de invenção pura e ainda estarem à espera que ninguém note que a peta tem o tamanho de um elefante com reacção alérgica a picada de mosquito nuclear.
A sorte ou o azar é que o visado, que neste caso, até era a minha pessoa, que já não tem muitos vestígios de inocência, submissão ou resquícios de espinha partida (ainda), ainda tem boca para falar e, enquanto não houver dores de língua, garganta ou outro órgão que seja vital à função parlatória, assim continuará a ser. Quem não gostar, terá que se dirigir ao um qualquer balcão que aceite reclamações do género, temos muita pena.
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Teorias do Homicídio Qualificado
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Últimos Cartuchos
Será, com toda a certeza, muito agradável chegar a casa e não dar com uma badalhoca de uma barata a passear alegremente no chão da habitação, mas vou ter muitas, muitas saudades daquela casa de bonecas que foi a minha,a nossa, primeira casa.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Sempre a Mesma Merda
Não se pode estar bem.
Nunca.
Sempre que se está bem e feliz por algum tempo, o deus todo poderoso que governa os patrões faz com que estes tenham de novo maus fígados e desatem a disparar em todas as direcções, só porque sim. Só para chatear.
Para deixar o pessoal sempre em constante alerta, só por causa da azia.
Nunca.
Sempre que se está bem e feliz por algum tempo, o deus todo poderoso que governa os patrões faz com que estes tenham de novo maus fígados e desatem a disparar em todas as direcções, só porque sim. Só para chatear.
Para deixar o pessoal sempre em constante alerta, só por causa da azia.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Conclusões dos Últimos Dias
- Proprietários stressadinhos, gulosos e picuinhas ficam com os seus belos prédios urbanos para guisar com batatinhas;
- Uma sala com muita luz e janelas só é problema para quem, como eu, tem dificuldade em imaginar decoração em abstrato;
- Um prédio com elevador é outro nível;
- Uma casa com arrumação em toda a parte é um outro nível, ainda;
- Uma casa que possa comportar um futuro bicho com bigodes e cauda é um sonho.
- Uma sala com muita luz e janelas só é problema para quem, como eu, tem dificuldade em imaginar decoração em abstrato;
- Um prédio com elevador é outro nível;
- Uma casa com arrumação em toda a parte é um outro nível, ainda;
- Uma casa que possa comportar um futuro bicho com bigodes e cauda é um sonho.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Ai Sim?
Tenho um patrono que dorme a sesta em pleno horário de expediente.
Tenho um patrono que avisa que vai dormir a sesta em pleno horário de expediente.
Tenho que patrono que adverte que quem importunar a sua sesta em pleno horário de expediente leva uma solha pelas trombas abaixo.
E você?
Tenho um patrono que avisa que vai dormir a sesta em pleno horário de expediente.
Tenho que patrono que adverte que quem importunar a sua sesta em pleno horário de expediente leva uma solha pelas trombas abaixo.
E você?
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Piadas de Propriedade Privada
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Leituras LXXVIII
Este volume poderia perfeitamente chamar-se como-matar-toda-a-gente-em-pouco-mais-de-quinhentas-páginas. Era muito mais adequado.
De repente, a história dá uma reviravolta e nunca mais nada é o que era.
E, no entanto, não deixa de prender o leitor até à última página, deixando-o abananado e tremente, como um drogado, a desejar rapidamente o próximo livro.
Genial.
Coisas Que Vejo Por Aí #14
Passei o filme todo a gritar com uma almofada na boca.
Pode ser fraquinho no argumento, mas lá que é assustador, lá isso é.
Dass...
Pode ser fraquinho no argumento, mas lá que é assustador, lá isso é.
Dass...
Ai Sim?
A minha pessoa faz queixas por escrito ao Ilustre Município de Almada a reclamar do tráfego da cidade, pela bela ideia que têm de fazerem uma única faixa para 89 500 pessoas.
Qualquer dia também levo nas trombas, já se está mesmo a ver...
E você?
Qualquer dia também levo nas trombas, já se está mesmo a ver...
E você?
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Quesitos da Base Instrutória
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 32
Ele há agentes de execução armados em espertinhos que se recusam a informar o mandatário do executado da porra do montante total devido.
Só.
Para fazer uma merda dum acordo com a outra parte.
Uma merda dum acordo.
Depois admiram-se de levar tiros nas trombas.
Com esta postura, e perdoem-me a maldade, não se perde nada.
Só.
Para fazer uma merda dum acordo com a outra parte.
Uma merda dum acordo.
Depois admiram-se de levar tiros nas trombas.
Com esta postura, e perdoem-me a maldade, não se perde nada.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Na Resplandecente Luz Perpétua
A parte fodida da existência é que, para se chegar a velho, se é que lá se chega, há que ver partir os que cá estão e ficar a viver, a partir daí, uma vida mais pobre e mais vazia.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Eu e a Administração VII
Lá dizia uma pessoa que até aprecio bastante que os maus funcionários públicos são como as gotas de óleo numa poça de água: bastam cair três gotas que aquela merda fica toda contaminada. O que equivale a dizer que um mau funcionário é suficiente para manchar a imagem que se tem de um departamento ou instituto inteiro.
Creio que ao longo deste percurso estagiário já terei tecido inúmeras considerações acerca de funcionários públicos, nomeadamente os que trabalham para o Fisco.
E tendo também já calcorreado muitos departamentos do género por esse país fora, posso, com toda a certeza e sem sombra de dúvida absolutamente nenhuma, que os piores funcionários e o pior serviço prestado é mesmo nesta terra do inferno, conhecida por uns como Mitra Land, por outros por simplesmente Sintra.
Passando por cima da vontade que me assalta de proferir impropérios e passar ao insulto fácil, apraz, somente, dizer, caríssimo chefe de serviço adjunto, ou o raio que o parta, que não é por V.Exa. fazer cara feia e ser mal educado, arrogante e desagradável com a mandatária do executado no processo fiscal, que lhe é tão querido e que teve tanto trabalho a construir, que o executado, através da mesma mandatária, deixará de exercer o direito ao contraditório que lhe é constitucionalmente garantido, nem de arguir as nulidades de que o processo padece. Tenho muita pena de cortar o seu barato, mas é assim a vida.
Desejo-lhe as maiores felicidades, acalentando a esperança que lhe esteja reservado um lugar cativo no programa de mobilidade especial.
Cumprimentos.
Creio que ao longo deste percurso estagiário já terei tecido inúmeras considerações acerca de funcionários públicos, nomeadamente os que trabalham para o Fisco.
E tendo também já calcorreado muitos departamentos do género por esse país fora, posso, com toda a certeza e sem sombra de dúvida absolutamente nenhuma, que os piores funcionários e o pior serviço prestado é mesmo nesta terra do inferno, conhecida por uns como Mitra Land, por outros por simplesmente Sintra.
Passando por cima da vontade que me assalta de proferir impropérios e passar ao insulto fácil, apraz, somente, dizer, caríssimo chefe de serviço adjunto, ou o raio que o parta, que não é por V.Exa. fazer cara feia e ser mal educado, arrogante e desagradável com a mandatária do executado no processo fiscal, que lhe é tão querido e que teve tanto trabalho a construir, que o executado, através da mesma mandatária, deixará de exercer o direito ao contraditório que lhe é constitucionalmente garantido, nem de arguir as nulidades de que o processo padece. Tenho muita pena de cortar o seu barato, mas é assim a vida.
Desejo-lhe as maiores felicidades, acalentando a esperança que lhe esteja reservado um lugar cativo no programa de mobilidade especial.
Cumprimentos.
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Posição Doutrinária,
Teorias do Homicídio Qualificado
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Cinema Não-Sei-Em-Que-Número-Vou-E-Vou-Deixar-me-Destas-Palhaçadas
Felizmente, a sala estava esgotada, o que significa demasiada gente a ver quando se põem os dedos à frente da cara, quando se tapam os olhos com o casaco ou quando se soltam pequenos gritinhos de susto, pelo que há um certo controlo nas figuras infantis.
Outra coisa boa de haver muita gente junta para ver o filme mais assustador desta temporada é que o pessoal quer ser porreiro, e sacudir o medo e o susto, para não dar parte de fraco, e ri-se quando vem um monstro pela calada fazer a sua aparição no canto do ecrã, o que faz com que não pareça tão mau.
Porque o filme é mesmo pesado. Prega sustos de meia-noite, dá vontade de fugir.
Está bem realizado, as interpretações até estão razoáveis e os efeitos especiais são tremendos.
Muito bom.
Tirando a bonecada, que escusava de aparecer e que não faz falta nenhuma. Em lado nenhum. Rai's parta a bonecada...
Outra coisa boa de haver muita gente junta para ver o filme mais assustador desta temporada é que o pessoal quer ser porreiro, e sacudir o medo e o susto, para não dar parte de fraco, e ri-se quando vem um monstro pela calada fazer a sua aparição no canto do ecrã, o que faz com que não pareça tão mau.
Porque o filme é mesmo pesado. Prega sustos de meia-noite, dá vontade de fugir.
Está bem realizado, as interpretações até estão razoáveis e os efeitos especiais são tremendos.
Muito bom.
Tirando a bonecada, que escusava de aparecer e que não faz falta nenhuma. Em lado nenhum. Rai's parta a bonecada...
Sou Completamente Inimputável, Está Provado
Quase tive um colapso, quase tive um enfarte, quase morri de felicidade quando percebi que tinha de ligar para a Embaixada de Israel.
Cá para mim sou uma ovelha do rebanho do senhor que se perdeu no caminho para a terra prometida...
Cá para mim sou uma ovelha do rebanho do senhor que se perdeu no caminho para a terra prometida...
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O Direito tornou-me inimputável
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Leituras LXXVII
Como sempre, maravilhoso, cheio, brutal, arrebatador.
Os senhores que fazem a série são óptimos no casting, que só escolhem gente bonitinha para interpretar toda esta cambada de sebosos sanguinários, são uma bela bosta na adaptação do livro ao argumento. Só aldrabice e porras.
Excelente!
Os senhores que fazem a série são óptimos no casting, que só escolhem gente bonitinha para interpretar toda esta cambada de sebosos sanguinários, são uma bela bosta na adaptação do livro ao argumento. Só aldrabice e porras.
Excelente!
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Toma Lá 14 Democracias Pelo Rêgo do Ass Acima
Tinha programado um post altamente dramático e negro para daqui a umas horas, pensando eu que a minha vida terminaria hoje.
Imaginei um cenário e andei estes últimos dois meses a construir várias formas alternativas de lidar com ele, pensado que assim, quando chegasse a altura, estaria melhor preparada para o enfrentar.
Nunca me passou pela cabeça que as coisas iriam correr, efectivamente, bem.
Abandonei aquela sala num estado de transe do qual, creio, nunca saí verdadeiramente.
Saí hoje. Mas só um pouco, que ainda falta a segunda parte. A pior, talvez.
Veremos.
Chega de lamúrias, chega de pessimismo e preocupação.
Hoje, só hoje, é dia de festa.
PS: Uma palavra de apreço a este mocinho que nos últimos dois meses não fez outra coisa senão ouvir pacientemente a minha lamúria e aplacar a minha estupidez. Como sempre, aliás.
Uma outra palavra de apreço a esta moça, que foi o arauto da boa notícia e me pôs aos berros pelo escritório fora, com direito a posteriores palavras doces do Patrono, em termos que não posso precisar, mas que teriam vagas semelhanças com mas qu'é esta merda de andar aqui aos berros, esteja calada que eu estou ao telefone, caraças.
Imaginei um cenário e andei estes últimos dois meses a construir várias formas alternativas de lidar com ele, pensado que assim, quando chegasse a altura, estaria melhor preparada para o enfrentar.
Nunca me passou pela cabeça que as coisas iriam correr, efectivamente, bem.
Abandonei aquela sala num estado de transe do qual, creio, nunca saí verdadeiramente.
Saí hoje. Mas só um pouco, que ainda falta a segunda parte. A pior, talvez.
Veremos.
Chega de lamúrias, chega de pessimismo e preocupação.
Hoje, só hoje, é dia de festa.
PS: Uma palavra de apreço a este mocinho que nos últimos dois meses não fez outra coisa senão ouvir pacientemente a minha lamúria e aplacar a minha estupidez. Como sempre, aliás.
Uma outra palavra de apreço a esta moça, que foi o arauto da boa notícia e me pôs aos berros pelo escritório fora, com direito a posteriores palavras doces do Patrono, em termos que não posso precisar, mas que teriam vagas semelhanças com mas qu'é esta merda de andar aqui aos berros, esteja calada que eu estou ao telefone, caraças.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Morri
Apelo a vossa compreensão neste momento difícil.
Que é outra forma de dizer, vão-se todos foder que não estou para ninguém.
A partir de amanhã, estou oficialmente acabada.
Que é outra forma de dizer, vão-se todos foder que não estou para ninguém.
A partir de amanhã, estou oficialmente acabada.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Cinema Não-Sei-Em-Que-Número-Vou-E-Vou-Deixar-me-Destas-Palhaçadas
O truque para ver filmes do Woody Allen é chegar à sala de cinema sem grandes expectativas.
Isso e rezar para que ele não seja uma das personagens.
Vá, batam-me lá, que proferi uma heresia qualquer... A verdade é que o senhor tem visão e consegue criar (algumas) histórias maravilhosas, mas estraga tudo quando resolve incluir-se nelas e perder-se em linhas intermináveis com o seu jeito de totó sem graça.
Posto isto, e visto quenão consta o dito senhor na película, apraz dizer que está muito bem, sim senhor, que é digno de nota.
E era só isto.
Isso e rezar para que ele não seja uma das personagens.
Vá, batam-me lá, que proferi uma heresia qualquer... A verdade é que o senhor tem visão e consegue criar (algumas) histórias maravilhosas, mas estraga tudo quando resolve incluir-se nelas e perder-se em linhas intermináveis com o seu jeito de totó sem graça.
Posto isto, e visto quenão consta o dito senhor na película, apraz dizer que está muito bem, sim senhor, que é digno de nota.
E era só isto.
Nonsense Talking LXXVIV
- Este e aquele ... só me arranjas gajos de merda.
- Gajos de merda?!
- Sim, só gente esquisita e parva.
- Olha não te queixes, está bem? Muita sorte tens tu... Quer dizer, eu aqui a arranjar-te coisas boas...
- Quais sorte? Quais coisas boas?!
- Cala-te, és uma ingrata!
- Porquê?
- Nunca te arranjei gajo nenhum que eu própria não comesse, está bem?!
- Gajos de merda?!
- Sim, só gente esquisita e parva.
- Olha não te queixes, está bem? Muita sorte tens tu... Quer dizer, eu aqui a arranjar-te coisas boas...
- Quais sorte? Quais coisas boas?!
- Cala-te, és uma ingrata!
- Porquê?
- Nunca te arranjei gajo nenhum que eu própria não comesse, está bem?!
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Piadas de Propriedade Privada
domingo, 15 de setembro de 2013
Degredo
A tristeza maior da vida de uma pessoa que vive do Direito deve ser, com toda a certeza, levantar-se toda fresca da cama a um domingo e sentar-se no sofá a ver séries jurídicas.
Não há salvação para isto.
Não há salvação para isto.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Mamar Não, Vamos ser Só Amigos
Porque tenho umas colegas macacas que não se calam com conversas de gravidezes, bebés, ecografias, epidurais, partos normais e cersarianas, cenas e dar de mamar e o catano.
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Dos Carrascos
Um destes dias, por mero acaso, lembrei-me que ainda há uma pauta por sair e que as notícias que transporta não são nada boas.
Um destes dias, também por mero acaso, também me lembrei que a minha vida toda, toda, pessoal e profissional, está em suspenso por causa dessa coisa de pauta.
Um destes dias, mais uma vez por mero acaso, lembrei-me, ainda, que não tenho vida nenhuma para além de esperar eternamente que venha um carrasco para me fazer a folha.
Cada um terá o seu, carrasco, bem entendido, mas o meu costuma ser mau como as cobras, costuma demorar como o caraças quando sabe que é esperado e, quando se baixa a guarda, vem ele a toda a velocidade esventrar quem está sossegadinho.
Nunca estou sossegadinha, mas não é por isso que ele deixa de destruir tudo o que lhe aparece à frente.
Enfim, vou ter de deixar de beber logo de manhã. Com certeza a estupidez nas palavras não será tão grande.
Um destes dias, também por mero acaso, também me lembrei que a minha vida toda, toda, pessoal e profissional, está em suspenso por causa dessa coisa de pauta.
Um destes dias, mais uma vez por mero acaso, lembrei-me, ainda, que não tenho vida nenhuma para além de esperar eternamente que venha um carrasco para me fazer a folha.
Cada um terá o seu, carrasco, bem entendido, mas o meu costuma ser mau como as cobras, costuma demorar como o caraças quando sabe que é esperado e, quando se baixa a guarda, vem ele a toda a velocidade esventrar quem está sossegadinho.
Nunca estou sossegadinha, mas não é por isso que ele deixa de destruir tudo o que lhe aparece à frente.
Enfim, vou ter de deixar de beber logo de manhã. Com certeza a estupidez nas palavras não será tão grande.
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Lado Contrário do Espelho
Querido Senhorio
Dê-me lá a resposta que quero preciso para sermos todos amigos, e fofinhos, e cordiais uns com os outros, para podermos ir todos às nossas vidas descansadamente, pode ser?
Ou isso ou parto-lhe a casa toda, ainda a enchendo de merda e baratas.
Mas sem pressões, ok?
Ou isso ou parto-lhe a casa toda, ainda a enchendo de merda e baratas.
Mas sem pressões, ok?
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O Direito tornou-me inimputável
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Nonsense Talking LXXVIII
"Os homens nesta família sofrem todos de bananismo."
Tenho ou não um Pai ilustríssimo?
Tenho ou não um Pai ilustríssimo?
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Piadas de Propriedade Privada
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Santa Terrinha
De vez em quando, há uma dose de bimbalhada que baixa em mim e dá-me vontade de voltar a ver aquelas gentes sinistras.
Quando lá chego, arrependo-me logo, só de ver aqueles matarruanos a mamar cerveja com martini na hora da missa, mas a expectativa é que dá a piada à coisa.
Até já.
Quando lá chego, arrependo-me logo, só de ver aqueles matarruanos a mamar cerveja com martini na hora da missa, mas a expectativa é que dá a piada à coisa.
Até já.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Dos Dias em que se Acorda Sindicalista
Conheço um sítio onde se passa de bestial a besta com a mesma velocidade com que o Primeiro - Ministro manda uma boca parva ao Tribunal Constitucional.
Conheço um sítio onde os trabalhadores têm tudo menos o respeito e a consideração por parte de quem lhes paga os salários.
Conheço um sítio onde se trabalha de sol-a-sol e, mesmo assim, a quem paga, a quem manda, parece sempre pouco.
Conheço, também, o pensamento mesquinho que guia os ataques e a falta de vergonha de quem os perpetra.
É a velha teoria do capitalismo selvagem, da exploração do homem pelo homem, aquilo que essas pessoínhas de direita dos tesos que por esse mundo caminham têm a mania que já não existe, mas que está por detrás de cada casa onde se alberguem trabalhadores.
Andaram os nossos pais e avós a fazer o 25 de Abril para vir esta corja de idiotas fingir-se socialista enquanto planeia a melhor forma de tornar miserável o explorado que não tem outra alternativa que não seja trabalhar para pôr comida na mesa.
Conheço, ainda, uma forma de pôr fim a tamanha infâmia.
Uma granada. Apenas uma.
Depois disso, tenho a certeza que os patrõezinhos meia-foda que andam por aí a aproveitar a luz do sol pensariam duas vezes antes de atentar contra a dignidade dos outros.
Digo eu que, no fundo, não passo de uma esquerdalha indignada.
Conheço um sítio onde os trabalhadores têm tudo menos o respeito e a consideração por parte de quem lhes paga os salários.
Conheço um sítio onde se trabalha de sol-a-sol e, mesmo assim, a quem paga, a quem manda, parece sempre pouco.
Conheço, também, o pensamento mesquinho que guia os ataques e a falta de vergonha de quem os perpetra.
É a velha teoria do capitalismo selvagem, da exploração do homem pelo homem, aquilo que essas pessoínhas de direita dos tesos que por esse mundo caminham têm a mania que já não existe, mas que está por detrás de cada casa onde se alberguem trabalhadores.
Andaram os nossos pais e avós a fazer o 25 de Abril para vir esta corja de idiotas fingir-se socialista enquanto planeia a melhor forma de tornar miserável o explorado que não tem outra alternativa que não seja trabalhar para pôr comida na mesa.
Conheço, ainda, uma forma de pôr fim a tamanha infâmia.
Uma granada. Apenas uma.
Depois disso, tenho a certeza que os patrõezinhos meia-foda que andam por aí a aproveitar a luz do sol pensariam duas vezes antes de atentar contra a dignidade dos outros.
Digo eu que, no fundo, não passo de uma esquerdalha indignada.
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Cinema XCVIV
Quase que me ia esquecendo disto.
Este filme é qualquer coisa digna de nota. Prega cada susto que mete dó, apesar de não ser muito original e do argumento estar batido até à 15ª geração.
Vale a pena vê-lo no cinema, onde a escuridão é densa o suficiente, o som é potenciado e não está muita gente à volta.
Bom.
Este filme é qualquer coisa digna de nota. Prega cada susto que mete dó, apesar de não ser muito original e do argumento estar batido até à 15ª geração.
Vale a pena vê-lo no cinema, onde a escuridão é densa o suficiente, o som é potenciado e não está muita gente à volta.
Bom.
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