quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dos Dias em que se Acorda Sindicalista

Conheço um sítio onde se passa de bestial a besta com a mesma velocidade com que o Primeiro - Ministro manda uma boca parva ao Tribunal Constitucional.

Conheço um sítio onde os trabalhadores têm tudo menos o respeito e a consideração por parte de quem lhes paga os salários.

Conheço um sítio onde se trabalha de sol-a-sol e, mesmo assim, a quem paga, a quem manda, parece sempre pouco.

Conheço, também, o pensamento mesquinho que guia os ataques e a falta de vergonha de quem os perpetra.

É a velha teoria do capitalismo selvagem, da exploração do homem pelo homem, aquilo que essas pessoínhas de direita dos tesos que por esse mundo caminham têm a mania que já não existe, mas que está por detrás de cada casa onde se alberguem trabalhadores.

Andaram os nossos pais e avós a fazer o 25 de Abril para vir esta corja de idiotas fingir-se socialista enquanto planeia a melhor forma de tornar miserável o explorado que não tem outra alternativa que não seja trabalhar para pôr comida na mesa.

Conheço, ainda, uma forma de pôr fim a tamanha infâmia.

Uma granada. Apenas uma.

Depois disso, tenho a certeza que os patrõezinhos meia-foda que andam por aí a aproveitar a luz do sol pensariam duas vezes antes de atentar contra a dignidade dos outros.

Digo eu que, no fundo, não passo de uma esquerdalha indignada.

1 comentário:

Unknown disse...

Amén!