terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013 em Perspectiva

Ano terrível, este que agora acaba. Dias existiram que pensei não lhes ver o fim, de tão longos e tão dolorosos.

2013 amanheceu negro e, agora que termina, não há mais luz do que havia no início.

Sofri pesadas baixas.
Vi desaparecer pessoas da maior importância na minha existência. Muitas. Nada mais será como antes, agora que se foram. Limito-me a viver com constante saudade, agarrando-me com todas as forças às memórias que guardo, esperando que seja suficiente para as manter vivas dentro de mim.

Também foi um ano de conquistas.

Conquistei uma nova morada, cheia de luz e janelas onde pendurar cortinados, cheia de cantos para encher de tralha e guardar o meu longo enxoval, cheia de cheiros deliciosos e recantos onde encostar coisas boas. 

Conquistei um lugar numa corporação, depois de uma pista de obstáculos com três anos de comprimento. Nada que se tenha feito com facilidade; foi, essencialmente, um ano de nervos, de agonia, de desespero, de cansaço.

Só posso esperar e desejar que o próximo ano seja melhor que, para merda, já bem bastou este.



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