sábado, 8 de setembro de 2007

Folhas de Chá, Quiromancia e Bola de Cristal

E a onda de previsões não fica por aqui.
Quem diria que uma pessoa míope visse tanto sem precisar dos benditos óculos?
Quem diria que anos e anos a correr atrás de oftalmologistas, e a morrer com poeiras que entram em conflito directo com as lentes de contacto seriam anos perdidos quando se tem, afinal de contas, a capacidade de ver nitidamente sem precisar das gigantescas dioptrias que fazem parte das deficiências congénitas?

À laia de Harry Potter, diria que a Professora Trelawney havia de gostar de mim. Pela visão interior. Mas principalmente pela visão periférica. Que dá muito jeito e se torna extremamente útil no campo previsional.
Quanto a olhar para dentro ... bem, isso já é outra historia que se pode resumir a duas palavras, já tão conhecidas neste espaço : anedota jurídica.

Fico contente de ter mais opções para além da vida jurídica, no caso de esta me falhar.
Significa que não preciso de me dedicar à pesca com tanta rapidez como inicialmente imaginei.
A vida previsional reserva-me um futuro menos cinzento que a Judicatura.

Tudo porque “ a nutícia côrre dépréssa e a guilinhe tópa!”








AS

2 comentários:

Anónimo disse...

Há coisas que não se conseguem prever...

Mas você sabe disso melhor que eu...

Diligentia disse...

Obviamente. Também ninguém falou em prever tudo. Assino AS, não Maya.
AS