domingo, 9 de setembro de 2007

E isto, vem a ser o quê?

Um excerto do que poderia ser uma teoria da conspiração, feita por mim. Inteiramente desenhada pela minha mão. Uma metáfora perfeita, um esboço delineado com um encaixe estranhamente em simbiose com a estupidez galopante de uma mente desocupada.


“ Paranoia
In which I think that I'm not confident
Blood into my hands, blood into my hands,
Blood in to my hands I can't deny
A buzz into my ears that makes me mad

But I don't look back

While I'm waiting to die
I don't look back
In a weird lullaby
I'll carry on

And the hope in my heart is dry

But I don't look back

And I cannot reply
I don't look back
While I'm waiting to lie
I'll carry on
While they want to decide for me

Once again, once again
Living in their cage, living in their cage,
They are killing me.

Paranoia
In which I think I'm not that confident
A tiny hope that burns into my breath
A bitter smile delights me at the end ... “


Não da minha autoria, obvio que não chego aos calcanhares da mestria, mas que se encaixou perfeitamente num momento em que a dita paranóia se juntou com vislumbres de um futuro negro, com previsões de visão periférica altamente turvada.
Num momento em que o medo se confundiu com a realidade, que não existe.
Há por aí algum psiquiatra?



AS

4 comentários:

Barba Rija disse...

Geração temerosa esta que de tanto medo transpiras, porquê tamanho sobressalto, para onde pensas tu ir com semelhante paranoia? Não saberás tu que foi o medo que gerou o holocausto? Nesse caso, não será temer o holocausto o modo mais rápido de o conseguir? Onde pára a previsão e começa o desenho do futuro?

Questões que me surgem, perdoa-me o diletantismo, senhora blogger. Deveria era estar a trabalhar.

Mas não deixo de pensar em Heisenberg, e no seu princípio da incerteza.

É que 1929 foi (apenas) um caso de paranóia (histérica) geral. Coisa de início de século, porventura. Tempos interessantes se perfilam...

Diligentia disse...

Obrigada pelo contributo. A paranoia é so mais uma forma de ver a realidade,nem boa nem má. Benaventurados aqueles que nao a tem. Afortunados aqueles que sabem lidar com ela e nao precisam de citacoes para se fazerem valer.
AS

Fátima disse...

sempre dark tu! tens de ver os ursinhos carinhosos e o pequeno pónei =D

Diligentia disse...

ursinhos carinhosos? pequeno pónei?
Ahh, ja sei, isso não sao aqueles objectos que se usam para limpar a sanita depois de ser usada?
AS