Vou mesmo gostar de ser patroa, um dia.
Acabei de subdelegar uma tarefa de merda e soube mesmo bem.
Imagine-se quando puder delegar...
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Nonsense Talking VI
- Aquela puta está-me sempre a ligar, sempre a chatear, já não posso com ela!
- A sério?
- Pois! Não me deixa em paz! Agora até lhe desliguei o telefone na cara, para remate de conversa, ora toma!
- Meu deus... Onde vais?
- Ligar àquela puta para acabar a puta da conversa.
- A sério?
- Pois! Não me deixa em paz! Agora até lhe desliguei o telefone na cara, para remate de conversa, ora toma!
- Meu deus... Onde vais?
- Ligar àquela puta para acabar a puta da conversa.
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Piadas de Propriedade Privada
Eu e a Administração III
Há pessoas que não têm amor à vida. Nem ao emprego.
Vai uma pessoa descansadinha obter informações ao Serviço de Finanças mais próximo, que é como quem diz, S.F. Mitra Land 1 (aka Sintra), e quem é que calha, automaticamente, mas é que é logo, na rifa?
Pois claro, aquele atrasadinho mental que está sempre no balcão 1, quem mais?
Inspira fundo, pensa em coisas giras, daqui a pouco vou comer uma grande sandes e enfardar como ninguém, isso é que vai ser.
E o homem a olhar para o pobre documento do NRAU como se nunca antes tivesse visto nada igual. Só faltava suspirar 'uau...!'.
Inspira fundo, daqui a pouco vou fumar cigarro que vai saber que nem ginjas, ai que coisa boa, uma pausa para cigarro.
E o deficiente a dizer mesmo que nunca tinha visto uma coisa daquelas.
Inspira fundo, sustem a respiração se for preciso, daqui a pouco vou beber um grande café, mesmo grande e ler o meu livro recostada na cadeira, vai ser mesmo bom.
Olhe, não sei nada disto. Nunca fiz nada como isto.
Inspira fundo, vou fumar 500 cigarros e ver os putos giros a passar na rua, até pode ser que o Sammy Boy hoje venha de calções, é isso, e conjugado com o meu café, ai que vida boa.
Olhe, diz aqui que é ao abrigo da portaria XPTO, você vai ler a portaria e depois volta cá, está bem?
Eu vou ler a portaria?
Eu volto cá?
Está a brincar comigo?
Qual respirar fundo, qual desviar o pensamento para outras merdas, você é inimputável ou é só estúpido?
Para que é que você serve? Para estar a tirar macacos do nariz enquanto o contribuinte se vira como puder, é?
É em dias como este, caros senhores, que se percebe porque é que o país vai tão torto e porque é que temos uma despesa pública tão pesada.
Porque há cerca de meio milhão de pessoas competentes no desemprego e o Estado, que é como quem diz, o contribuinte-paga-e-não-bufa, a sustentar estes cabrões que nasceram com metade do cérebro queimado a fingirem que são funcionários públicos.
Foda-se. E se fosses ser enrabado por uma retroescavadora, não?
Vai uma pessoa descansadinha obter informações ao Serviço de Finanças mais próximo, que é como quem diz, S.F. Mitra Land 1 (aka Sintra), e quem é que calha, automaticamente, mas é que é logo, na rifa?
Pois claro, aquele atrasadinho mental que está sempre no balcão 1, quem mais?
Inspira fundo, pensa em coisas giras, daqui a pouco vou comer uma grande sandes e enfardar como ninguém, isso é que vai ser.
E o homem a olhar para o pobre documento do NRAU como se nunca antes tivesse visto nada igual. Só faltava suspirar 'uau...!'.
Inspira fundo, daqui a pouco vou fumar cigarro que vai saber que nem ginjas, ai que coisa boa, uma pausa para cigarro.
E o deficiente a dizer mesmo que nunca tinha visto uma coisa daquelas.
Inspira fundo, sustem a respiração se for preciso, daqui a pouco vou beber um grande café, mesmo grande e ler o meu livro recostada na cadeira, vai ser mesmo bom.
Olhe, não sei nada disto. Nunca fiz nada como isto.
Inspira fundo, vou fumar 500 cigarros e ver os putos giros a passar na rua, até pode ser que o Sammy Boy hoje venha de calções, é isso, e conjugado com o meu café, ai que vida boa.
Olhe, diz aqui que é ao abrigo da portaria XPTO, você vai ler a portaria e depois volta cá, está bem?
Eu vou ler a portaria?
Eu volto cá?
Está a brincar comigo?
Qual respirar fundo, qual desviar o pensamento para outras merdas, você é inimputável ou é só estúpido?
Para que é que você serve? Para estar a tirar macacos do nariz enquanto o contribuinte se vira como puder, é?
É em dias como este, caros senhores, que se percebe porque é que o país vai tão torto e porque é que temos uma despesa pública tão pesada.
Porque há cerca de meio milhão de pessoas competentes no desemprego e o Estado, que é como quem diz, o contribuinte-paga-e-não-bufa, a sustentar estes cabrões que nasceram com metade do cérebro queimado a fingirem que são funcionários públicos.
Foda-se. E se fosses ser enrabado por uma retroescavadora, não?
Leslie Nielsen
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Caro Sr. Bastonário
Ganhou. Parabéns.
Tenho perfeitamente presente que, consigo no poder, terei grandes dificuldades em terminar o estágio, graças ao ódio visceral que V.Exa. tem aos aprendizes de advogado.
Só espero, sr. Bastonário, que o seu estágio tenha sido de uma facilidade enorme, embora tenha quase a certeza que V.Exa. não tenha feito qualquer estágio, visto que dá a impressão de já ter nascido a saber tudo o que é preciso para ser um advogado competente e inteligente.
Espero, sr. Bastonário, que daqui a 10 anos, ainda existam pessoas que queiram ser advogados e que não se tenha de se andar a pedinchar para que venham pessoas para a profissão que V.Exa. se esforçou tanto para que seja uma elite.
Espero, ainda, sr. Bastonário, que as vozes que se levantam a contestar as suas posições o incomodem bastante e que, de alguma forma, lhe toquem a consciência e o alertem para as coisas menos bem feitas no nosso seio.
Porque aparentemente o seu problema com os aprendizes é que têm pouco tempo de formação e advêm de faculdades duvidosas, esquecendo-se que, a partir de agora, toda a gente tem como plano de estudos o processo de Bolonha e as faculdades privadas são uma realidade no nosso ensino superior, não sei se já reparou nesse facto...
Um dia, sr. Bastonário, ainda me há-de explicar que raio uma pessoa que tem 5 anos de curso e foi estudante numa faculdade pública lhe fez de mal, afinal, se nenhuma das suas bandeiras anti-estagiário se lhe aplicam...
Leituras XIV
Escrita desorganizada e incoerente, numa tentativa de ser Dan Brown, que sabe desenvolver duas histórias, em momentos diferentes, com uma mestria que poucos têm.
Personagens ocas e sem sentido do objectivo.
Porém, o sentido do segredo e a sua verdadeira essência estão bem retratados.
Nota para a tradução: 'não há percas de amigos'; há perdas de amigos. Percas só no Nilo...
Cinema XIX
Aldrabice, aldrabice, ALDRABICE!
Só aldrabices!
Bem tento ter paciência, bem tento mentalizar-me que o Potter do livros não é o Potter dos filmes, até tento respirar fundo quando entro numa sala de cinema para ver estes filmes, mas é mais forte que eu, quando de lá saio, só me apetece é matar gente, matar aquela gentinha que fez os filmes e aquela gentinha que acha o máximo a merda de filme que acabou de ver.
Nos outros, que se façam aldrabices, ainda é como o outro, mas neste filme, em que todos os pormenores são importantes, em que todos os bocadinhos de história são fulcrais para se perceber o todo da história, é o fim, é matar tudo, é não dar importância a nada.
Uma trampa.
Uma merda.
Radcliffe está a brasa, todavia.
Ídolos IV
Aquele Gemias da Merda ainda lá continua.
Como é que é possível, cristo, que votem naquele palerminha?????
Como é que é possível, cristo, que votem naquele palerminha?????
sábado, 27 de novembro de 2010
Cinema XVIII
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Ineptidão da Petição Inicial
Às coisas pouco positivas, vá, más, que aconteceram ao longo de uma existência, o psiquiatra vai ter de as raspar dos confins da mente. Com uma espátula.
Nada sai, está tudo gravado. O cérebro escurecido alimenta-se de toda essa perversão e rancor. Que fazer?, há uns que se alimentam de amor, outros de dinheiro, outros de sexo, outros de solidão e outras verduras que tais; eu alimento-me disto. E da vingança que, um dia, surgirá em todo o seu esplendor. Mesmo não passando de um mero desejo, de um devaneio, de uma sombra de sonho.
Não há lugar à cicratização pelo temnpo que passa, não há lugar a ponderação; o que não tem remédio, remediado está. Aqui, não há remédio, nem nunca houve.
Portanto se se fica à espera que se diga sim, de braços abertos e sorriso nos lábios, àqueles que contribuiram para que a sua memória ficasse impressa nas paredes da alma, bem podem ir já tirando o cavalinho da chuva, irem buscar um banquinho para se sentarem ou outra merda qualquer que se costume dizer quando não há volta a dar.
Que não há. Mesmo.
Sic.
Nada sai, está tudo gravado. O cérebro escurecido alimenta-se de toda essa perversão e rancor. Que fazer?, há uns que se alimentam de amor, outros de dinheiro, outros de sexo, outros de solidão e outras verduras que tais; eu alimento-me disto. E da vingança que, um dia, surgirá em todo o seu esplendor. Mesmo não passando de um mero desejo, de um devaneio, de uma sombra de sonho.
Não há lugar à cicratização pelo temnpo que passa, não há lugar a ponderação; o que não tem remédio, remediado está. Aqui, não há remédio, nem nunca houve.
Portanto se se fica à espera que se diga sim, de braços abertos e sorriso nos lábios, àqueles que contribuiram para que a sua memória ficasse impressa nas paredes da alma, bem podem ir já tirando o cavalinho da chuva, irem buscar um banquinho para se sentarem ou outra merda qualquer que se costume dizer quando não há volta a dar.
Que não há. Mesmo.
Sic.
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Posição Doutrinária
Liminarmente Indeferido
As pessoas têm sérias dificuldades em ouvir um não.
Leram demasiados livros de auto-ajuda em que permanentemente se advoga a estratégia do nunca desistir, de perseguir os sonhos, de lutar sempre e todas essas tretas que são muito bonitas num romance de Nicholas Sparks e que só servem para vender livros a quem não tem mais nada que fazer.
Estão plenamente convencidas que insistir e insistir, vá lá, vá lá, por favor, deixa lá, e voltar à carga de vez em quando, na esperança que a pessoa mude de ideias só pelos seus lindos olhos é a estratégia a adoptar para se ter o que se quer.
Quando não conseguem, insultam, usam da violência verbal, tudo num tom coloquial, de brincadeira, como se tivéssemos andado todos na escola, porque nos conhecemos tão bem que nos são permitidas este tipo de atitudes estúpidas, ah ah ah, tanta piada que tenho, somos todos tão amigos, como se isso fosse capaz de ocultar ou disfarçar que acabaram de insultar a pessoa da qual querem obter uma coisa.
É só por aqui que isto soa parvo?
Quer dizer, querem uma coisa de uma pessoa, não conseguem por todos os meios que dispõem, e insultam-na. À pessoa da qual pretendem arrancar qualquer coisa.
Acaso não acham que isso pugna muito pouco a vosso favor?
Acaso não acham que isso é tão somente um acto de desespero, puro e duro?
Acaso não acham que isso que fazem é uma infantilidade inominada?
Mas como leram num livreco qualquer que é bom não desistir, ser perseverante, vá de fazer tudo o que quiserem para verem a sua pretensão deferida, fazendo a birrinha dos pitinhos quando não têm o chupa-chupa. E os outros que aturem.
Pois sim, e eu sou o Primeiro Ministro.
Não.
Não é não, e quer dizer tão somente, não.
Leram demasiados livros de auto-ajuda em que permanentemente se advoga a estratégia do nunca desistir, de perseguir os sonhos, de lutar sempre e todas essas tretas que são muito bonitas num romance de Nicholas Sparks e que só servem para vender livros a quem não tem mais nada que fazer.
Estão plenamente convencidas que insistir e insistir, vá lá, vá lá, por favor, deixa lá, e voltar à carga de vez em quando, na esperança que a pessoa mude de ideias só pelos seus lindos olhos é a estratégia a adoptar para se ter o que se quer.
Quando não conseguem, insultam, usam da violência verbal, tudo num tom coloquial, de brincadeira, como se tivéssemos andado todos na escola, porque nos conhecemos tão bem que nos são permitidas este tipo de atitudes estúpidas, ah ah ah, tanta piada que tenho, somos todos tão amigos, como se isso fosse capaz de ocultar ou disfarçar que acabaram de insultar a pessoa da qual querem obter uma coisa.
É só por aqui que isto soa parvo?
Quer dizer, querem uma coisa de uma pessoa, não conseguem por todos os meios que dispõem, e insultam-na. À pessoa da qual pretendem arrancar qualquer coisa.
Acaso não acham que isso pugna muito pouco a vosso favor?
Acaso não acham que isso é tão somente um acto de desespero, puro e duro?
Acaso não acham que isso que fazem é uma infantilidade inominada?
Mas como leram num livreco qualquer que é bom não desistir, ser perseverante, vá de fazer tudo o que quiserem para verem a sua pretensão deferida, fazendo a birrinha dos pitinhos quando não têm o chupa-chupa. E os outros que aturem.
Pois sim, e eu sou o Primeiro Ministro.
Não.
Não é não, e quer dizer tão somente, não.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O Homem Moderno
Ultimamente, leia-se, nos anos recentes, toda a santa gente enche a boca para dizer que falta cavalheirismo aos homens. Enfim, os velhos gestos, o segurar a porta para a senhora passar, o abrir a porta do carro, dar passagem, pagar a conta, oferecer flores, levantar-se quando uma senhora se levanta da mesa, e todos esses gestos da antiguidade que exemplificam um verdadeiro senhor.
Parece que as mulheres esperam ardentemente que voltem a existir estas maneiras, ou, qual espera de D. Sebastião desaparecido, volte a haver, um dia, esta espécie de homem.
Pessoalmente, pugna-se para que esta mania de ser cavalheiro nunca mais conheça a luz do dia.
Não é preciso segurar a porta; ainda as mulheres têm mãos, não?
Não é preciso deixar passar a senhora; se foi o homem que chegou primeiro, qual é o sentido? A não ser que o sítio para onde se entre dê prioridade às portadoras de vagina, é igual ao litro, não?
Não é preciso abrirem a porta do carro. Mais uma vez, as gajas têm ou não têm mãos? A não ser assim, não se punha o raio da manípulo do lado de dentro da portas dos carros...
Não será necessário estarem sempre de carteira esticada a pagar a conta. Afinal, as mulheres também têm alguma independência financeira, trabalham como os homens, não são pedintes ou orfãs desvalidas que precisem de ser alimentadas.
Ai oferecem flores? Que queridos. Pois podem levá-las de volta, não são apreciadas.
E nisto consiste o cavalheirismo. Tratar as mulheres como se fossem de papel, frágeis que só elas, uma rabanada de vento e lá foram elas, coitadinhas, e ainda acharem muito bem porem-se com estas demonstrações de carinho e respeito extraviado.
Vá lá ver, as manifestações daquilo a que chamam cavalheirismo não mais que restos da forma medieval como as mulheres eram tratadas, ai que horror, o que acabaste de escrever, que coisa mais parva, pois sim, claro, antes as mulheres eram consideradas seres inferiores, era preciso mantê-las debaixo de olho, não só para que não fugissem como também para não levantarem cabelo, para não fazerem ondas, para não se tornarem demasiado espertinhas e independentes.Quando os tempos mudaram, a desculpa passou a ser a da protecção, que as mulheres são tão vulneráveis, há que proteger, pois então, que lhes pode dar uma coisinha má, e quem melhor para as proteger senão os homens?
Anos e anos de luta para a igualdade de géneros, luta que não acabou, deu que o raio do cavalheirismo fosse posto de parte, não que não se aprecie a boa educação, mas agora as mulheres recusam a tomar parte em papéis de debilidade e fragilidade emocional.
E agora querem que ele volte? A sério?
Desejam ser bajuladas, é isso?
Ah, pronto, bajule-se então à vontade; mas não com cenas medievais.
Pode ser?
Parece que as mulheres esperam ardentemente que voltem a existir estas maneiras, ou, qual espera de D. Sebastião desaparecido, volte a haver, um dia, esta espécie de homem.
Pessoalmente, pugna-se para que esta mania de ser cavalheiro nunca mais conheça a luz do dia.
Não é preciso segurar a porta; ainda as mulheres têm mãos, não?
Não é preciso deixar passar a senhora; se foi o homem que chegou primeiro, qual é o sentido? A não ser que o sítio para onde se entre dê prioridade às portadoras de vagina, é igual ao litro, não?
Não é preciso abrirem a porta do carro. Mais uma vez, as gajas têm ou não têm mãos? A não ser assim, não se punha o raio da manípulo do lado de dentro da portas dos carros...
Não será necessário estarem sempre de carteira esticada a pagar a conta. Afinal, as mulheres também têm alguma independência financeira, trabalham como os homens, não são pedintes ou orfãs desvalidas que precisem de ser alimentadas.
Ai oferecem flores? Que queridos. Pois podem levá-las de volta, não são apreciadas.
E nisto consiste o cavalheirismo. Tratar as mulheres como se fossem de papel, frágeis que só elas, uma rabanada de vento e lá foram elas, coitadinhas, e ainda acharem muito bem porem-se com estas demonstrações de carinho e respeito extraviado.
Vá lá ver, as manifestações daquilo a que chamam cavalheirismo não mais que restos da forma medieval como as mulheres eram tratadas, ai que horror, o que acabaste de escrever, que coisa mais parva, pois sim, claro, antes as mulheres eram consideradas seres inferiores, era preciso mantê-las debaixo de olho, não só para que não fugissem como também para não levantarem cabelo, para não fazerem ondas, para não se tornarem demasiado espertinhas e independentes.Quando os tempos mudaram, a desculpa passou a ser a da protecção, que as mulheres são tão vulneráveis, há que proteger, pois então, que lhes pode dar uma coisinha má, e quem melhor para as proteger senão os homens?
Anos e anos de luta para a igualdade de géneros, luta que não acabou, deu que o raio do cavalheirismo fosse posto de parte, não que não se aprecie a boa educação, mas agora as mulheres recusam a tomar parte em papéis de debilidade e fragilidade emocional.
E agora querem que ele volte? A sério?
Desejam ser bajuladas, é isso?
Ah, pronto, bajule-se então à vontade; mas não com cenas medievais.
Pode ser?
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Posição Doutrinária
Com Isto Da Greve...
... é cá um silêncio que até fere os ouvidos.
Pois que nos restantes dias do ano, trabalhando paredes meias com uma escola secundária, há sempre um burburinho, mesmo com as portas e janelas todas fechadas, até na casa de banho se ouvem putos a mandarem os seus pares para o caralho.
Hoje não. Há greve, a escola fechou.
Significa também que não tenho que acotovelar 1000 putos para tentar comer sentada ou desalojar umas quantas mochilas para me sentar no café.
Significa, ainda, que não precisei de andar a correr para estacionar o carro; quando cheguei a este fim de mundo, o que não faltavam eram lugares, tudo era maravilhosamente espaçoso e sossegado, sem carros em segunda fila ou espertinhos a ultrapassar em ruas estreitas para se irem abotoar com o único lugar disponível.
O silêncio é tumular.
Sinto-me a última sobrevivente da terra depois de um desastre qualquer.
Pois que nos restantes dias do ano, trabalhando paredes meias com uma escola secundária, há sempre um burburinho, mesmo com as portas e janelas todas fechadas, até na casa de banho se ouvem putos a mandarem os seus pares para o caralho.
Hoje não. Há greve, a escola fechou.
Significa também que não tenho que acotovelar 1000 putos para tentar comer sentada ou desalojar umas quantas mochilas para me sentar no café.
Significa, ainda, que não precisei de andar a correr para estacionar o carro; quando cheguei a este fim de mundo, o que não faltavam eram lugares, tudo era maravilhosamente espaçoso e sossegado, sem carros em segunda fila ou espertinhos a ultrapassar em ruas estreitas para se irem abotoar com o único lugar disponível.
O silêncio é tumular.
Sinto-me a última sobrevivente da terra depois de um desastre qualquer.
O Maior Cantor de Todos Os Tempos
Leituras XIII
A Lista de Schindler é o meu filme preferido. Outros filmes vi que me tocaram e que ficaram para sempre na memória, mas nenhum outro como este.
Na minha inocência, resolvi ler o livro que deu origem ao filme, achando que seria um revistar profundo à história de Oskar.
Não era. Era um amontoado de memórias dos Judeus de Schindler sobre o homem que lhes salvou a vida, à laia de biografia mal amanhada.
O que não me desiludiu, diga-se; apenas me fez gostar ainda mais do filme, porque o génio do realizador é tal que conseguir extrair de uma amálgama de memórias uma história, não só com pés e cabeça, mas o melhor filme alguma vez feito.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Cinema XVI
Quando era mais nova, mesmo no auge da idade do armário, aquela bela fase em que tudo é negro e sem fim, em que tudo parece uma tragédia grega, em que tudo é mau e os outros são uns monstros vindos do pior dos filmes de terror, pensava, absolutamente crédula e convicta, que teria de esperar que toda a gente morresse para poder, finalmente, guiar a minha existência como muito bem entendesse.
Porque os outros, os que me rodeavam, tinham as suas próprias crenças, as suas ideias fixas e não permitiam que pensasse pela minha cabeça, que quisesse fazer o que queria, que decidisse por mim e quisesse governar minha pessoa e bens como me desse na tola, seguindo os meus ideiais e as minhas convicções, aplicando unicamente os meus princípios, caminhando somente à luz do meu próprio sol.
Porque os outros, esses ogres dos costumes medievais, insistiam que a modernidade era coisa que não se devia sequer pensar, quanto mais aplicar, e que teria eu de fazer exactamente como os seus avós fizeram se quisesse ter uma vidinha decente.
Porque os outros, os velhos do Restelo, não queriam fazer mais nada da vida a não ser infernizar a minha existência, oprimindo-me com ideiais e teorias que não me pertenciam, querendo convencer-me que eles é que sabiam, que só queriam o meu bem, e que eu, inimputável dum raio, não servia para mais nada a não ser para ser uma ingrata e uma estúpida que nada sabe da vida.
E assim percebi, naquela altura, que não havia outra hipótese a não ser esperar que suas vidas tivessem o fim natural para, finalmente e em grande esplendor, as correntes que me prendiam às crendices dos outros desaparecessem com eles.
Não podia estar mais enganada.
Penso, absolutamente crédula e convicta, que tenho de matar toda a gente para poder, finalmente, guiar a minha existência como muito bem entendo.
Porque os outros, os que me rodeavam, tinham as suas próprias crenças, as suas ideias fixas e não permitiam que pensasse pela minha cabeça, que quisesse fazer o que queria, que decidisse por mim e quisesse governar minha pessoa e bens como me desse na tola, seguindo os meus ideiais e as minhas convicções, aplicando unicamente os meus princípios, caminhando somente à luz do meu próprio sol.
Porque os outros, esses ogres dos costumes medievais, insistiam que a modernidade era coisa que não se devia sequer pensar, quanto mais aplicar, e que teria eu de fazer exactamente como os seus avós fizeram se quisesse ter uma vidinha decente.
Porque os outros, os velhos do Restelo, não queriam fazer mais nada da vida a não ser infernizar a minha existência, oprimindo-me com ideiais e teorias que não me pertenciam, querendo convencer-me que eles é que sabiam, que só queriam o meu bem, e que eu, inimputável dum raio, não servia para mais nada a não ser para ser uma ingrata e uma estúpida que nada sabe da vida.
E assim percebi, naquela altura, que não havia outra hipótese a não ser esperar que suas vidas tivessem o fim natural para, finalmente e em grande esplendor, as correntes que me prendiam às crendices dos outros desaparecessem com eles.
Não podia estar mais enganada.
Penso, absolutamente crédula e convicta, que tenho de matar toda a gente para poder, finalmente, guiar a minha existência como muito bem entendo.
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Teorias do Homicídio Qualificado
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Vortex
O objectivo de uma gaja, nos seus princípios de vida, e não, não tem nada a ver com andar de gatas ou chuchar no dedo, a vivência que se inicia anos mais tarde, é arranjar um gajo fofinho, e giro, e carinhoso, para dar a mão no escurinho do cinema, para passear e dividir uma cola, para dar beijinhos, um gajo como deve de ser, um namorado querido e engraçado.
Quase ao mesmo tempo, ou pouco tempo depois, vem a vontade de ter um gajo bom, daqueles que enchem a vista, as medidas, a ânsia, daqueles que respiram sexo, que dão vontade de subir pelas paredes, aqueles que incendeiam recantos escondidos do ser, um gajo que tenha um bom rabo, e outras particularidades particularmente apelativas, que sabe deitar cá para fora só com um olhar a vontade, um que rasgue as roupas, que rasgue o ser, destrua tudo à sua passagem, deixando só um rastilho de pólvora e o restos do que era.
O grande e rude golpe surge quando uma gaja percebe que, na esmagadora maioria das vezes, estes dois gajos, contidos num só, não existem. Ou existe o gajo fofinho, ou existe o gajo que é só pinanço; uma vez num milhão, há o homem perfeito e a junção acontece. Muito raramente
Outro grande e rude golpe é perceber que, para além de só servir para pinanço, o gajo do pinanço só quer mesmo pinanço e nem fingir que é fofinho sabe, este está 90% das vezes disfarçado de gajo fofinho, e então aí é que a porca torce o rabo; levar o gato por lebre, mesmo com o rego cheio de sexo, não é assim tão fixe como isso.
E com dois grandes e rudes golpes, fora aqueles que não foram mencionados, que esses, a serem contados, encheriam muito mais linhas que este texto miserável, mas enfim, há que poupar espaço, em nome da ecomonia processual, e assim pode ser que sobre assunto para mais posts miseráveis, caminha a espécie feminina da raça humana, tentando sobreviver no meio dos enganos da existência que se confundem com os enganos incutidos pela espécie masculina da raça humana.
Quase ao mesmo tempo, ou pouco tempo depois, vem a vontade de ter um gajo bom, daqueles que enchem a vista, as medidas, a ânsia, daqueles que respiram sexo, que dão vontade de subir pelas paredes, aqueles que incendeiam recantos escondidos do ser, um gajo que tenha um bom rabo, e outras particularidades particularmente apelativas, que sabe deitar cá para fora só com um olhar a vontade, um que rasgue as roupas, que rasgue o ser, destrua tudo à sua passagem, deixando só um rastilho de pólvora e o restos do que era.
O grande e rude golpe surge quando uma gaja percebe que, na esmagadora maioria das vezes, estes dois gajos, contidos num só, não existem. Ou existe o gajo fofinho, ou existe o gajo que é só pinanço; uma vez num milhão, há o homem perfeito e a junção acontece. Muito raramente
Outro grande e rude golpe é perceber que, para além de só servir para pinanço, o gajo do pinanço só quer mesmo pinanço e nem fingir que é fofinho sabe, este está 90% das vezes disfarçado de gajo fofinho, e então aí é que a porca torce o rabo; levar o gato por lebre, mesmo com o rego cheio de sexo, não é assim tão fixe como isso.
E com dois grandes e rudes golpes, fora aqueles que não foram mencionados, que esses, a serem contados, encheriam muito mais linhas que este texto miserável, mas enfim, há que poupar espaço, em nome da ecomonia processual, e assim pode ser que sobre assunto para mais posts miseráveis, caminha a espécie feminina da raça humana, tentando sobreviver no meio dos enganos da existência que se confundem com os enganos incutidos pela espécie masculina da raça humana.
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Posição Doutrinária
Adenda ao Post Da Cueca
O belo do boxer com bonecos também não é muito melhor que o raio da cueca.
Qual é o objectivo de ter bonecada na roupa interior?
Se é fazer rir o próprio, tudo muito bem. Pior é que faz também rir terceiros, pelos menos é que resulta da mania das calcas sem cinto.E mesmo com o cinto, é o que se vê.
Miséria.
Qual é o objectivo de ter bonecada na roupa interior?
Se é fazer rir o próprio, tudo muito bem. Pior é que faz também rir terceiros, pelos menos é que resulta da mania das calcas sem cinto.E mesmo com o cinto, é o que se vê.
Miséria.
... #2
Aquela p*ta daquela mulher deve ter como objectivo único na vida embebedar-me.
À força toda.
Quando não está a oferecer-me vinho do Porto, está a oferecer-me bagaço. Não para apenas para beber, mas também para cheirar, que diz que faz bem.
À força toda.
Quando não está a oferecer-me vinho do Porto, está a oferecer-me bagaço. Não para apenas para beber, mas também para cheirar, que diz que faz bem.
Já se sabe, todos têm o direito de ir onde bem entenderem, toda a gente faz o que bem lhe apetece, tudo muito bem, tudo muito bonito, mas vamos lá a questões práticas.
Reformados deste país, que são mais que as mães, mais que a população activa, tendo todo o dia para andarem de um lado para o outro, para fazerem as vossas vidas à vontade e sem horários, é mesmo necessário estarem todos na abertura dos correios, à espera de fazerem sabe-se lá o quê, quando toda a outra gente que trabalha, que tem horários a cumprir, que precisa de se despachar e precisava mesmo, mesmo de ser atendido?
Não podem ir a outra hora em que as pessoas que trabalharem não estejam lá?
Não podem esperar meia hora que passe aquela meia hora terrível entre o despachar afazeres e entrada no trabalho?
Não lhes dá jeito?
Não?
Reformados deste país, que são mais que as mães, mais que a população activa, tendo todo o dia para andarem de um lado para o outro, para fazerem as vossas vidas à vontade e sem horários, é mesmo necessário estarem todos na abertura dos correios, à espera de fazerem sabe-se lá o quê, quando toda a outra gente que trabalha, que tem horários a cumprir, que precisa de se despachar e precisava mesmo, mesmo de ser atendido?
Não podem ir a outra hora em que as pessoas que trabalharem não estejam lá?
Não podem esperar meia hora que passe aquela meia hora terrível entre o despachar afazeres e entrada no trabalho?
Não lhes dá jeito?
Não?
domingo, 21 de novembro de 2010
Leituras XII
Nada a ver com a novela. Muito melhor.
Porque embora a novela tenha cenas mais interessantes e hilariantes, não é possível transmitir através da televisão uma forma de escrita tão perfeita, uma ironia tão tocante, um espanto e uma delicadeza de personagens e de história como a que se tem ao ler esta obra.
Jorge Amado poderoso.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Da Cueca ou O Post Mais Miseravelmente Escrito
Não há nada pior que um homem de cuecas. Nada.
Um homem de cuecas é o descalabro total e absoluto.
A visão de um homem com esta peça de roupa é uma visão do inferno, é o suícidio de toda e qualquer vontade de travar conhecimento com tal sujeito.
O que surge imediatamente é a vontade, essa sim, de lhe dar um pontapé no cu e mandá-lo lá para a Idade das Trevas, de onde nunca devia ter saído.Um homem de cuecas é um verdadeiro atentado ao pudor, deles e de quem tem que olhar.
De costas, ainda é como o outro, se há coisa mais ou menos positiva, se é que tal coisa existe quando de cuecas se fala, é que até fazem um traseiro kind of jeitoso, não pode ser sempre a falar mal, vá lá. Porém, quando o vislumbre é de outra perspectiva que não seja a traseira, ai mãe que o pai vem aos ésses, toca a fugir que aqui já não se pode estar.
Não há nada de mais esquisito que olhar para um quadro destes e ver aquele bolbo de pendurezas sinistras. Que se perdoe a falta de gentileza e educação no uso das palavras, pois que não há educação nenhuma, já se sabe, as palavras existem para serem usadas, que se lixe, aquilo parece um inchaço já canceroso, um bolbo, uma cebolinha pequenina, uma coninha inchada e descaída, não favorecendo os atributos que a mãe natureza forneceu aos elementos do sexo masculino.
Para além da sinistralidade, já falei na sinistralidade?, de olhar para tamanha figura com as bagas todas apertadinhas, blagh!, ca nojo, não há vergonha na cara, isto é uma falta de respeito e uma sem vergonhice, este mundo está perdido, que tenho já para cima de 65 anos e por isso posso usar este tipo de expressão que já ninguém leva a mal.
Homem que use cuecas é carta automaticamente fora do baralho. Não há condições de suportar uma visão do demónio destas. Imagine-se o que é um gajo sacar das calças, num momento de paixão, e ter vestido, por baixo, aquele objecto de tortura medieval. É o fim. De tudo. Do mundo, inclusive.
Pensa-se na moda que é não usar cinto nas calças e andar com elas quase a tocar nos joelhos com a roupa interior à mostra, e não, não vou dizer que são coisas desta geração perdida, são modas como quaisquer outras; o que dá é para pensar se esses senhores usarão todos cuequinha ou se já terão aderido a outras coisas mais modernaças...
No antigamente, havia ceroulas, tinham pézinhos e tudo para nada se constipar. As coisas foram evoluíndo, até se chegar ao raio da cueca. Mas a evolução não parou aí. O que falta para passar à execução, homens deste mundo??
Total e completo anti-clímax imaginar um homem com cuecas. Até a piada que se lhes possa, eventualmente, achar esfuma-se em menos de nada.
Um homem de cuecas é o descalabro total e absoluto.
A visão de um homem com esta peça de roupa é uma visão do inferno, é o suícidio de toda e qualquer vontade de travar conhecimento com tal sujeito.
O que surge imediatamente é a vontade, essa sim, de lhe dar um pontapé no cu e mandá-lo lá para a Idade das Trevas, de onde nunca devia ter saído.Um homem de cuecas é um verdadeiro atentado ao pudor, deles e de quem tem que olhar.
De costas, ainda é como o outro, se há coisa mais ou menos positiva, se é que tal coisa existe quando de cuecas se fala, é que até fazem um traseiro kind of jeitoso, não pode ser sempre a falar mal, vá lá. Porém, quando o vislumbre é de outra perspectiva que não seja a traseira, ai mãe que o pai vem aos ésses, toca a fugir que aqui já não se pode estar.
Não há nada de mais esquisito que olhar para um quadro destes e ver aquele bolbo de pendurezas sinistras. Que se perdoe a falta de gentileza e educação no uso das palavras, pois que não há educação nenhuma, já se sabe, as palavras existem para serem usadas, que se lixe, aquilo parece um inchaço já canceroso, um bolbo, uma cebolinha pequenina, uma coninha inchada e descaída, não favorecendo os atributos que a mãe natureza forneceu aos elementos do sexo masculino.
Para além da sinistralidade, já falei na sinistralidade?, de olhar para tamanha figura com as bagas todas apertadinhas, blagh!, ca nojo, não há vergonha na cara, isto é uma falta de respeito e uma sem vergonhice, este mundo está perdido, que tenho já para cima de 65 anos e por isso posso usar este tipo de expressão que já ninguém leva a mal.
Homem que use cuecas é carta automaticamente fora do baralho. Não há condições de suportar uma visão do demónio destas. Imagine-se o que é um gajo sacar das calças, num momento de paixão, e ter vestido, por baixo, aquele objecto de tortura medieval. É o fim. De tudo. Do mundo, inclusive.
Pensa-se na moda que é não usar cinto nas calças e andar com elas quase a tocar nos joelhos com a roupa interior à mostra, e não, não vou dizer que são coisas desta geração perdida, são modas como quaisquer outras; o que dá é para pensar se esses senhores usarão todos cuequinha ou se já terão aderido a outras coisas mais modernaças...
No antigamente, havia ceroulas, tinham pézinhos e tudo para nada se constipar. As coisas foram evoluíndo, até se chegar ao raio da cueca. Mas a evolução não parou aí. O que falta para passar à execução, homens deste mundo??
Total e completo anti-clímax imaginar um homem com cuecas. Até a piada que se lhes possa, eventualmente, achar esfuma-se em menos de nada.
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Posição Doutrinária
Tenho para mim que só uma merdice de uma país de terceiro mundo é que congela os seus afazeres diários para receber meia dúzia de mânfios que vêm cá desfilar em cimeira.
Senhores, para que é tanto aparato? Devem estar convencidos que por se mostrarem muito maus e muito zelosos são capazes de dissuadir as pessoas de fazer asneira.
Não me surpreenderia se algum polícia começasse a mandar despir o pessoal só para ver se não tem explosivos na cuequinha.
Senhores, para que é tanto aparato? Devem estar convencidos que por se mostrarem muito maus e muito zelosos são capazes de dissuadir as pessoas de fazer asneira.
Não me surpreenderia se algum polícia começasse a mandar despir o pessoal só para ver se não tem explosivos na cuequinha.
Temer Um Deus
Crê-se piamente que as pessoas não valem nada. Isso é mais que sabido.
Tinha-se a esperança que, com as crendices que a maior parte das pessoas têm, ainda temessem o fogo do inferno, a justiça divina, a ira de deus para que, já que a moral e a ética dos humanos não lhes chega, ao menos que lhes chegue o medo que a divindade inspira.
Se os valores que lhes são incutidos não são suficientes, ao menos podiam ter medo de ir parar ao Hades ou ter de enfrentar o juiz último na altura da famigerada ressurreição, em que todos os homens dobrarão o seu joelho perante o seu deus.
Não. Nem por isso.
Nem assim lá vai.
Crê-se mesmo piamente que alguém inventou estas crenças numa tentativa de vergar o homem ao medo para que assim ele tivesse uma conduta digna e não ofensiva dos seus pares e outros terceiros. Numa de vá, já que não consegues ser bom por ti próprio, ou ser bom porque tens valores e sabes distinguir sozinho o bem do mal, toma lá uma coisa superior a ti que te castigará fortemente se não te portares bem.
Deu um bom resultado, já se vê...
Tinha-se a esperança que, com as crendices que a maior parte das pessoas têm, ainda temessem o fogo do inferno, a justiça divina, a ira de deus para que, já que a moral e a ética dos humanos não lhes chega, ao menos que lhes chegue o medo que a divindade inspira.
Se os valores que lhes são incutidos não são suficientes, ao menos podiam ter medo de ir parar ao Hades ou ter de enfrentar o juiz último na altura da famigerada ressurreição, em que todos os homens dobrarão o seu joelho perante o seu deus.
Não. Nem por isso.
Nem assim lá vai.
Crê-se mesmo piamente que alguém inventou estas crenças numa tentativa de vergar o homem ao medo para que assim ele tivesse uma conduta digna e não ofensiva dos seus pares e outros terceiros. Numa de vá, já que não consegues ser bom por ti próprio, ou ser bom porque tens valores e sabes distinguir sozinho o bem do mal, toma lá uma coisa superior a ti que te castigará fortemente se não te portares bem.
Deu um bom resultado, já se vê...
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Posição Doutrinária
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Reminiscências
Se soubesse o que sei hoje, na altura em que ele me perguntou 'Qual é a sua graça?', devia ter respondido 'Graça?Muita, você é que não tem nenhuma'.
Ou isso ou mandá-lo para a puta que o pariu. Tinha sortido melhores resultados.
Ou isso ou mandá-lo para a puta que o pariu. Tinha sortido melhores resultados.
O Novo Galo da Capoeira
É assim em terras pequenas: tudo se sabe, todos se conhecem, todas as novidades correm com o vento.
E assim metade da Mitra Land sabe que há um novo elemento do café do povo, vulgarmente conhecido como o café da mãe da Cátia, aka, D. Rita.
Eis que existe uma nova aquisição, um novo empregadinho que, benza-o deus, com aquela carinha de 'morangos com adoçante' faz as delicias da miudagem do sexo feminino. O que vale é que as moças só olham para o geral, não chegam a ver a camada de acne que o senhor possuiu ou as cuecas azul relâmpago, porque, tenho para mim, não lhe achariam tanta gracinha como isso. Mas o cabelinho à surfista, o olhar atrevido, o sorriso enviesado à malandro fazem dele um óptimo ponto onde descansar a vista, pelo menos, para as moças que entram em bandos pequeninos, aos risinhos e suspiros, pedem pastilhas ao balcão com a voz embargada de tanta emoção, saindo depois a correr, como se não conseguissem suportar estar perto de tamanho deus grego. Logo depois, voltam a entrar com mais uma ou duas chavalas acopladas, que foram chamadas às pressas para ver o rapazinho. E ele sorri, sorri sempre com a sua cremalheira pepsodente, enquanto dá uma guinada para a direita com a cabeça para manter o penteado nos eixos. Está tão vaidoso, o novo galito...
Quem se perde no meio de tanta azáfama é Sammy Boy, que para além de ser ver relegado para segundo plano, ainda se vê atarantado no meio de tanto gajedo. D.Rita, que tudo vê e tudo sabe, não o deixa descurar as suas funções; mal o mocinho desvia o olhar dos copos e chávenas, leva logo nas fussas enquanto ela grita Ó S., 'tas ver as meninas ou 'tás a trabalhar?'. Desenganem-se aqueles que acham que a galinha gorda anda a dormir na forma e não vê as atitudes de seus pintaínhos, oh isso é que era doce, quem manda neste quartel é a sargentona, não haja ilusões.
O que ela se esquece, ou faz por esquecer, é que a culpa não é bem do outro, é mais do gajo com aspecto de sobremesa que deu nome à novela, que destabiliza o arsenal todo ao trazer as putinhas todas com o pito aos saltos por sua causa.
Pobre Sammy.
Deixa lá.
Não há galo que te suplante; és mais um peru: o maior lá da capoeira.
E assim metade da Mitra Land sabe que há um novo elemento do café do povo, vulgarmente conhecido como o café da mãe da Cátia, aka, D. Rita.
Eis que existe uma nova aquisição, um novo empregadinho que, benza-o deus, com aquela carinha de 'morangos com adoçante' faz as delicias da miudagem do sexo feminino. O que vale é que as moças só olham para o geral, não chegam a ver a camada de acne que o senhor possuiu ou as cuecas azul relâmpago, porque, tenho para mim, não lhe achariam tanta gracinha como isso. Mas o cabelinho à surfista, o olhar atrevido, o sorriso enviesado à malandro fazem dele um óptimo ponto onde descansar a vista, pelo menos, para as moças que entram em bandos pequeninos, aos risinhos e suspiros, pedem pastilhas ao balcão com a voz embargada de tanta emoção, saindo depois a correr, como se não conseguissem suportar estar perto de tamanho deus grego. Logo depois, voltam a entrar com mais uma ou duas chavalas acopladas, que foram chamadas às pressas para ver o rapazinho. E ele sorri, sorri sempre com a sua cremalheira pepsodente, enquanto dá uma guinada para a direita com a cabeça para manter o penteado nos eixos. Está tão vaidoso, o novo galito...
Quem se perde no meio de tanta azáfama é Sammy Boy, que para além de ser ver relegado para segundo plano, ainda se vê atarantado no meio de tanto gajedo. D.Rita, que tudo vê e tudo sabe, não o deixa descurar as suas funções; mal o mocinho desvia o olhar dos copos e chávenas, leva logo nas fussas enquanto ela grita Ó S., 'tas ver as meninas ou 'tás a trabalhar?'. Desenganem-se aqueles que acham que a galinha gorda anda a dormir na forma e não vê as atitudes de seus pintaínhos, oh isso é que era doce, quem manda neste quartel é a sargentona, não haja ilusões.
O que ela se esquece, ou faz por esquecer, é que a culpa não é bem do outro, é mais do gajo com aspecto de sobremesa que deu nome à novela, que destabiliza o arsenal todo ao trazer as putinhas todas com o pito aos saltos por sua causa.
Pobre Sammy.
Deixa lá.
Não há galo que te suplante; és mais um peru: o maior lá da capoeira.
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
Delicioso
Ler uns resumos de acórdãos, que não nos pertencem, que se poupa tempo a imprimir folhas intermináveis e poupam-se os olhos, que a vida está dificil para todos, e ler, à margem as anotações que lá foram postas, pela mão do original proprietário.
É bom, que assim se aumenta o conhecimento e se aprende.
Também dá para rir.
É que, na sua inocência, as pessoas pensam que ninguém lê o que escrevem quando estão sozinhas. Ou já se esqueceram do que lá puseram e entregam os seus escritos com grande altruísmo.
É assim que se encontra um 'Eu acho isto tudo uma merda' à margem da fundamentação de um pobre acódão...
É bom, que assim se aumenta o conhecimento e se aprende.
Também dá para rir.
É que, na sua inocência, as pessoas pensam que ninguém lê o que escrevem quando estão sozinhas. Ou já se esqueceram do que lá puseram e entregam os seus escritos com grande altruísmo.
É assim que se encontra um 'Eu acho isto tudo uma merda' à margem da fundamentação de um pobre acódão...
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Coisas que Dispensava no Local de Trabalho
E que os outros, filhos de um camião de putas, não conseguem deixar de fazer:
- O raio da mania de, volta e meia, estalar os dedos e bater as palmas. Assim, do nada.
- Assobiar alegremente, como se estivessem no duche
- Falarem sozinhos; parece que não mas é assustador...
- Cantarolar uma pimbalhada qualquer
- Roubar os meus pertences da minha mesa, sem qualquer escrúpulo; metem no bolso e vão embora
- Vir para o meu lugar, como quem não quer a coisa, aproveitando os minutos de fumanço, para vir imprimir documentos do tamanho de bíblias
- Não acertarem no meu nome depois de não sei quantos meses de conhecimento
E pronto, agora que já me queixei, já posso voltar ao trabalho.
- O raio da mania de, volta e meia, estalar os dedos e bater as palmas. Assim, do nada.
- Assobiar alegremente, como se estivessem no duche
- Falarem sozinhos; parece que não mas é assustador...
- Cantarolar uma pimbalhada qualquer
- Roubar os meus pertences da minha mesa, sem qualquer escrúpulo; metem no bolso e vão embora
- Vir para o meu lugar, como quem não quer a coisa, aproveitando os minutos de fumanço, para vir imprimir documentos do tamanho de bíblias
- Não acertarem no meu nome depois de não sei quantos meses de conhecimento
E pronto, agora que já me queixei, já posso voltar ao trabalho.
Do Debate de Ontem (Toda A Gente Fala, Também Quero)
Nada se viu a não ser o senhor Bastonário e o candidato Fragoso Marques a atirarem marmelos e postas de pescada um ao outro, e o outro candidato, Luís Filipe Carvalho, a ver, caladinho que nem um rato.
Ficou a saber-se que não há alternativa a coisa nenhuma e que, tirando as diferenças de discurso, é tudo igual ao que está a ser feito.
Uns, porque têm a mania que são paladinos dos advogados pobrezinhos e lutam contra o grande capital dos grandes escritórios de advogados, enquanto espezinham os estagiários; outros, que só têm por trás grandes vultos da Ordem, mas que não trazem novidades nenhumas.
É com grande tristeza que se constata que estamos entregues aos bichos, onde o prestígio (?) de uma classe se debate e se deixa enxovalhar no meio da rua, enquanto se lava uma tonelada de roupa suja.
Ficou a saber-se que não há alternativa a coisa nenhuma e que, tirando as diferenças de discurso, é tudo igual ao que está a ser feito.
Uns, porque têm a mania que são paladinos dos advogados pobrezinhos e lutam contra o grande capital dos grandes escritórios de advogados, enquanto espezinham os estagiários; outros, que só têm por trás grandes vultos da Ordem, mas que não trazem novidades nenhumas.
É com grande tristeza que se constata que estamos entregues aos bichos, onde o prestígio (?) de uma classe se debate e se deixa enxovalhar no meio da rua, enquanto se lava uma tonelada de roupa suja.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Um Dia, Quem Sabe
Um dia, um qualquer, este não, há-de conseguir contar a história toda, certinha, com todos os pormenores e todos os cantinhos negros, tal e qual como sucederam na realidade.
Um dia, um qualquer, hoje não, há-de explicar porque é que dá vontade de passar a corda pelo pescoço de cada vez que se vê, ouve, sabe, sente uma história parecida, tantas vezes igual, a maior parte das vezes ainda pior e, ao explicar tudo, pode ser que se perceba porque é que há tanta revolta numa só pessoa, tanta amargura, tanto recalcamento e tantas lembranças podres dentro de si.
Um dia, um qualquer, não tão depressa, o que for dito será a explicação cabal de tanto ódio, de tanta raiva, tanta fúria, não só com o objecto mas com quem o circunda, com quem, mesmo avisado das consequências se chega tão perto do fogo que se estranha que não comece de imediato a cheirar a porquinho no espeto.
Um dia, qualquer um, servirá para explicar tudo isso.
Mas hoje não.
Um dia, um qualquer, hoje não, há-de explicar porque é que dá vontade de passar a corda pelo pescoço de cada vez que se vê, ouve, sabe, sente uma história parecida, tantas vezes igual, a maior parte das vezes ainda pior e, ao explicar tudo, pode ser que se perceba porque é que há tanta revolta numa só pessoa, tanta amargura, tanto recalcamento e tantas lembranças podres dentro de si.
Um dia, um qualquer, não tão depressa, o que for dito será a explicação cabal de tanto ódio, de tanta raiva, tanta fúria, não só com o objecto mas com quem o circunda, com quem, mesmo avisado das consequências se chega tão perto do fogo que se estranha que não comece de imediato a cheirar a porquinho no espeto.
Um dia, qualquer um, servirá para explicar tudo isso.
Mas hoje não.
Hoje, O Que Me Apetecia Mesmo ...
... era ter ficado no café, a bebericar minha dose de aditivos de cafeína e a fumar 37 cigarros de uma assentada, a ouvir a velha do lado meter-se com o Zé da Crista, que lhe perguntava, com um ar de malandrice desgraçada, como é que ele fazia para pôr aquilo em pé, a ver o Sammy Boy a andar de um lado para o outro com aquele avental panasca às florzinhas, a ouvir a D.Rita a contar, leia-se, gritar, a uma cliente que tem uns quistos ou umas bolhas esquisitas na ... , enfim, enquanto lia Jorge Amado, na eterna Tieta do Agreste que, em cada linha escrita, consegue pôr uma sensualidade descomunal em palavras como xoxota.
Ao que chegou a minha vida, tão efusiante e emocionante, que a parte mais divertida do meu dia é enfiar-me no café a ouvir o quotidiano das velhas e doenças venéreas dos outros, lendo livros de pouca vergonha disfarçados de grandes clássicos da literatura da língua portuguesa, tudo para enganar a vontade, ou falta dela, de trabalhar.
Ao que chegou a minha vida, tão efusiante e emocionante, que a parte mais divertida do meu dia é enfiar-me no café a ouvir o quotidiano das velhas e doenças venéreas dos outros, lendo livros de pouca vergonha disfarçados de grandes clássicos da literatura da língua portuguesa, tudo para enganar a vontade, ou falta dela, de trabalhar.
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O Direito tornou-me inimputável
Sic Transit
Nos tempos áureos em que nada mais havia para fazer senão pensar na morte da bezerra, tinha a forte convicção de que a todas as mulheres fazia falta, pelos menos uma vez, um cabrãozinho na sua vida, daqueles mesmo bons de roer, o bad boy, o destruidor de corações, o rasgador de cuecas, a queca milionária que depois saía de mansinho para nunca mais voltar/nunca mais devolver a chamada/nem sequer responder a um reles sms.
Um cabrão faz muita falta a uma mulher, dizia eu, que assim as mulheres aprendem a nunca mais querer uma merda tão grande como aquelas, uma vez que o tenham querem é vê-lo dali para fora e nunca mais voltam a cair numa história daquelas.
Dizia eu, na minha arrogância, estupidez e burrice atroz, que ninguém no seu perfeito juízo quereria de boa vontade um playboyzeco de meia tigela a chagar os cornos para só ter o proveito pela metade, a coisa boa levam-na logo, o que é chato, tipo dar a mão, dar beijinhos, ir ao cinema, aturar crises, deixa lá, fica lá com isso, quero lá saber, deita-te mas é aqui e baza pinar.
Dizia eu, oh triste sina de cérebro escurecido, que uma vez que uma gaja apanhar um gajo desses passa a saber cheirá-los à distância, numa destas nunca mais me apanham, isso é que era doce, quando muito agora é a minha vez de me vingar, levas com ela, mas também não levas mais nada e anda de lambreta daqui para fora.
Dizia eu.
Porque nos meandros da realidade a coisa passa-se exactamente ao contrário.
Quanto mais cabrão é, mais saída tem. E quanto mais cabrão camuflado é, daqueles mesmo perigosos, que parecem anjos de candura e depois têm o diabo na alma, daqueles que parecem princípes mas são tubarões, que a metáfora do sapo já não tem cabimento aqui, mais apreciado é.
Quanto mais sabem que aquilo não é boa rês, mais correm atrás, mais ficam à espera, mais gostam de gastar horas de sono e de sossego a pensar naquilo que não podem ter.
Estou velha, é a conclusão.
Na minha velha visão do mundo, em que impera uma versão de justiça obviamente obliterada pela estupidez constante, percebo que não sou feita para o mundo da cabrice actual, e que mais vale dedicar-me desde já à pesca para, no dia de amanhã, não ser apanhada a dizer coisas como no meu tempo não havia nada disto, não havia pouca vergonha ou isto é o fim do mundo!
Um cabrão faz muita falta a uma mulher, dizia eu, que assim as mulheres aprendem a nunca mais querer uma merda tão grande como aquelas, uma vez que o tenham querem é vê-lo dali para fora e nunca mais voltam a cair numa história daquelas.
Dizia eu, na minha arrogância, estupidez e burrice atroz, que ninguém no seu perfeito juízo quereria de boa vontade um playboyzeco de meia tigela a chagar os cornos para só ter o proveito pela metade, a coisa boa levam-na logo, o que é chato, tipo dar a mão, dar beijinhos, ir ao cinema, aturar crises, deixa lá, fica lá com isso, quero lá saber, deita-te mas é aqui e baza pinar.
Dizia eu, oh triste sina de cérebro escurecido, que uma vez que uma gaja apanhar um gajo desses passa a saber cheirá-los à distância, numa destas nunca mais me apanham, isso é que era doce, quando muito agora é a minha vez de me vingar, levas com ela, mas também não levas mais nada e anda de lambreta daqui para fora.
Dizia eu.
Porque nos meandros da realidade a coisa passa-se exactamente ao contrário.
Quanto mais cabrão é, mais saída tem. E quanto mais cabrão camuflado é, daqueles mesmo perigosos, que parecem anjos de candura e depois têm o diabo na alma, daqueles que parecem princípes mas são tubarões, que a metáfora do sapo já não tem cabimento aqui, mais apreciado é.
Quanto mais sabem que aquilo não é boa rês, mais correm atrás, mais ficam à espera, mais gostam de gastar horas de sono e de sossego a pensar naquilo que não podem ter.
Estou velha, é a conclusão.
Na minha velha visão do mundo, em que impera uma versão de justiça obviamente obliterada pela estupidez constante, percebo que não sou feita para o mundo da cabrice actual, e que mais vale dedicar-me desde já à pesca para, no dia de amanhã, não ser apanhada a dizer coisas como no meu tempo não havia nada disto, não havia pouca vergonha ou isto é o fim do mundo!
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Posição Doutrinária
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Qual é o propósito de andarem sempre a dizer vai haver merda, ai que merda que vai haver, já está a haver merda, ai que bronca, um problema do caraças, uma merda, pois, ai que merda que isto vai dar, a merda que há, pché, credo, nem quero ver, ai que merda esta, se depois não contam, não se descaem, não deixam escapar nada para que a pessoa deste lado consiga perceber o que se passou?
É pelo gosto de estarem constantemente a dizer a palavra merda?
É para provocarem a curiosidade nas pessoas, só porque sim?
É para terem o gosto de saberem coisas e não as dizer?
E irem trabalhar, não?
É pelo gosto de estarem constantemente a dizer a palavra merda?
É para provocarem a curiosidade nas pessoas, só porque sim?
É para terem o gosto de saberem coisas e não as dizer?
E irem trabalhar, não?
Ó Senhor J. Dos Correios ...
O senhor até pode ser mal educado como o raio que o parta, pode estar sempre de trombas e nem dizer boa tarde aos clientes, mas com uma carinha tão bonita, uns olhitos tão pestanudos, uma expressão tão doce, fica-lhe mal como tudo empastar o cabelo em gel ou brilhantina, ou o que seja, por mim, até pode ser óleo de fritar batatas, o efeito é o mesmo, parece que foi lambido por uma vaca e dá-lhe um ar panasca até dizer chega. Não conjuga nada bem com o seu aspecto de Adónis-Tuga, só o faz parecer um alien vindo directamente dos anos 80. Não tem vergonha?
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Benfeitorias Voluptuárias
Gosto Mesmo ...
De pessoas que passam a vida a gabar-se de serem umas sumidades da língua portuguesa, que fizeram e aconteceram em exame nacional e no secundário, mais as notas altíssimas e maravilhosas que tiveram, que são muito miúdinhas no que concerne erros ortográficos e de construção frásica e depois, na hora do vá-lá-ver, só dão calinadas e erros de palmatória, mais os acentos que nunca estão correctos e os tempos verbais que tiraram férias.
Não que seja eu uma verdadeira sumidade, se uma professora que cá sei visse as asneiradas que escrevo aqui, ainda me vinha buscar por uma orelha e pôr-me a escrever 20 vezes as palavras erradas, só não percebo para que é tamanha publicidade se depois se dão mais erros que um puto de escola primária.
Não que seja eu uma verdadeira sumidade, se uma professora que cá sei visse as asneiradas que escrevo aqui, ainda me vinha buscar por uma orelha e pôr-me a escrever 20 vezes as palavras erradas, só não percebo para que é tamanha publicidade se depois se dão mais erros que um puto de escola primária.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Coisas de Cá - VI
Mais alguém, sem domicílio fiscal neste fim de mundo, se refere a galinhas, coelhos e outros animais de capoeira como criação?
"Se você recorrer dessa merda, o juiz manda-o levar na pá"
Rir faz bem à saúde. E faz bem à alma.
Não há nada melhor que rir. Relaxa todos os músculos e tem a capacidade de deixar bem disposta a pessoa mais triste.
Até aqui, tudo muito bem.
O pior é quando uma pessoa não se sabe rir. No sentido de não saber parar, de não se saber controlar. Quando uma pessoa se ri a bandeiras despregadas, sem maneiras, como diria a minha progenitora, estridente e efusivamente, ainda é como o outro; agora, quando se tem vontade de rir e a vontade nunca mais vai à vida dela para deixar uma pessoa sossegar, bolas, é o fim. Não há controlo ou educação que valha numa aflição destas.O riso vai saltando de todos os poros, qual cascata, e não há forma de o parar. Mesmo que a coisa, para as restantes pessoas, normais e saudáveis, não tenha piada, ou não tenha assim tanta piada como isso, não interessa. Interessa é rir e rir tanto que faz engasgar, deitar ranho pelo nariz, cuspir, babar. Tanto e de tal forma que, a piada já foi há tempos e ainda nos estamos a rir. No caminho para casa, só não se fecha os olhos para rir à vontade porque se vai a conduzir. Ao jantar e durante todo o serão, tudo muito descansadinho, e logo surge a memória da piada, e portanto, nada de acanhamentos, há que rir, assim, do nada. Já na hora de dormir, ainda não mesmo a dormir, naquele torpor leve que não é sonho mas também não é lucidez, vem o riso e não há sono para ninguém.
Ok, isso passa, amanhã já nem te lembras disso.
Ya, pois, é ver-me no caminho entre o restaurante e o café, vem à memória o quê?, o levar na pá, pois com certeza, estão a ver, bastou-me escrever e já me estou aqui a rir como uma hiena ébria, e vá de rir como uma louca, sem ninguém ao pé que me pudesse ter contado a piada, com toda a gente a olhar, coitada, deve ter fumado daquilo que dá para rir e agora é disto, não há decência.
Enfim, diga-se apenas que rir é saudável e que quem ri é porque está bem disposto, sem qualquer analogia a demência, ou ainda me vêm buscar para me internar num manicómio.
Não há nada melhor que rir. Relaxa todos os músculos e tem a capacidade de deixar bem disposta a pessoa mais triste.
Até aqui, tudo muito bem.
O pior é quando uma pessoa não se sabe rir. No sentido de não saber parar, de não se saber controlar. Quando uma pessoa se ri a bandeiras despregadas, sem maneiras, como diria a minha progenitora, estridente e efusivamente, ainda é como o outro; agora, quando se tem vontade de rir e a vontade nunca mais vai à vida dela para deixar uma pessoa sossegar, bolas, é o fim. Não há controlo ou educação que valha numa aflição destas.O riso vai saltando de todos os poros, qual cascata, e não há forma de o parar. Mesmo que a coisa, para as restantes pessoas, normais e saudáveis, não tenha piada, ou não tenha assim tanta piada como isso, não interessa. Interessa é rir e rir tanto que faz engasgar, deitar ranho pelo nariz, cuspir, babar. Tanto e de tal forma que, a piada já foi há tempos e ainda nos estamos a rir. No caminho para casa, só não se fecha os olhos para rir à vontade porque se vai a conduzir. Ao jantar e durante todo o serão, tudo muito descansadinho, e logo surge a memória da piada, e portanto, nada de acanhamentos, há que rir, assim, do nada. Já na hora de dormir, ainda não mesmo a dormir, naquele torpor leve que não é sonho mas também não é lucidez, vem o riso e não há sono para ninguém.
Ok, isso passa, amanhã já nem te lembras disso.
Ya, pois, é ver-me no caminho entre o restaurante e o café, vem à memória o quê?, o levar na pá, pois com certeza, estão a ver, bastou-me escrever e já me estou aqui a rir como uma hiena ébria, e vá de rir como uma louca, sem ninguém ao pé que me pudesse ter contado a piada, com toda a gente a olhar, coitada, deve ter fumado daquilo que dá para rir e agora é disto, não há decência.
Enfim, diga-se apenas que rir é saudável e que quem ri é porque está bem disposto, sem qualquer analogia a demência, ou ainda me vêm buscar para me internar num manicómio.
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O Direito tornou-me inimputável
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Sim, Estou Mesmo A Falar De Si
Aquele #@&%"/"£ daquele funcionáriozeco de merda que está sempre sentado no balcão 01 do S.F. Mitra Land 1 (aka Sintra) se estivesse com mais atenção nas aulas da primeira classe, quando lhe foi ensinado a juntar as letras para formar palavrinhas, em vez de estar armado em paspalho a dificultar a vida às pessoas que querem trabalhar, fazia tão melhor figura que até podia vir a ser promovido a Chefe de Finanças.
Pena que agora parece que não há mais progressões nas carreiras da função pública à toa e pelo simples facto de se existir.
Ooooohhh, que pena...
Pena que agora parece que não há mais progressões nas carreiras da função pública à toa e pelo simples facto de se existir.
Ooooohhh, que pena...
Meus Amigos,
De manhã não posso/não consigo/não tenho tempo para:
- Conversar animadamente com quem quer que seja;
- Esperar que os aprendizes de condutores saiam no caminho/aprendam a fazer inversão do sentido da marcha/façam um pisca;
- Estacionar num espaço equivalente a uma casca de noz porque o senhor proprietário do carro que se encontra imediatamente atrás, para além de ter estacionado tão bem o carro, valha-o deus, que coisa bem feita, ó cabrão da merda, ainda está muito ocupado a enfardar uma sandocha de toucinho e a rir-se daquilo que está a ler no jornal.
- Conversar animadamente com quem quer que seja;
- Esperar que os aprendizes de condutores saiam no caminho/aprendam a fazer inversão do sentido da marcha/façam um pisca;
- Estacionar num espaço equivalente a uma casca de noz porque o senhor proprietário do carro que se encontra imediatamente atrás, para além de ter estacionado tão bem o carro, valha-o deus, que coisa bem feita, ó cabrão da merda, ainda está muito ocupado a enfardar uma sandocha de toucinho e a rir-se daquilo que está a ler no jornal.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Está Claro O Que Foi Dito? Não?
Agradar a gregos e troianos não é uma boa política.
Entende-se que o interesse geral da nação aconselha a que não hajam guerras frias, ou guerras declaradas, mas há coisas que, uma vez feitas, não podem ser desfeitas, tenha-se por conveniente que entrar cidade dentro com um cavalão gigante a fingir que é oferta da casa e depois, das entranhas do bicho, sairem meia dúzia de guerreiros mal encarados que esventram tudo o que se lhes atravessa no caminho, levando à queda de uma grandiosa cidade, não é propriamente uam coisa simpática para se fazer.
Já se sabe que os gregos são pessoas esquisitas e mázinhas; os troianos são os totós que deixam entrar o inimigo disfarçado de oferenda aos deuses e ainda acham muito bonito. Estará tudo dito.
Partindo do pressuposto que tanto uns como outros são todos cidadãos imputáveis, capazes de governar suas pessoas e bens, farão o que melhor entenderem.
Pena que Pilatos tenha nascido tantos séculos depois, porque o que ele fez, encher uma pia de água e lavar lá as suas patas, é exactamente aquilo que se fará, esperando que tal gesto fique para a posteridade.
Entende-se que o interesse geral da nação aconselha a que não hajam guerras frias, ou guerras declaradas, mas há coisas que, uma vez feitas, não podem ser desfeitas, tenha-se por conveniente que entrar cidade dentro com um cavalão gigante a fingir que é oferta da casa e depois, das entranhas do bicho, sairem meia dúzia de guerreiros mal encarados que esventram tudo o que se lhes atravessa no caminho, levando à queda de uma grandiosa cidade, não é propriamente uam coisa simpática para se fazer.
Já se sabe que os gregos são pessoas esquisitas e mázinhas; os troianos são os totós que deixam entrar o inimigo disfarçado de oferenda aos deuses e ainda acham muito bonito. Estará tudo dito.
Partindo do pressuposto que tanto uns como outros são todos cidadãos imputáveis, capazes de governar suas pessoas e bens, farão o que melhor entenderem.
Pena que Pilatos tenha nascido tantos séculos depois, porque o que ele fez, encher uma pia de água e lavar lá as suas patas, é exactamente aquilo que se fará, esperando que tal gesto fique para a posteridade.
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Posição Doutrinária
No Seguimento Da Idade Dos Tachos
Conheço uma pessoa, muito querida e amorosa, que decidiu que eu já estaria em idade de receber coisas para o enchoval, palavra mais estúpida, assim como é estúpida a mania que as velhas do século XII que ainda vivem de irem acumulando trapos e cacos para quando chegar a hora de contraír matrimónio, qual doença contagiosa, para que na altura não se ande num frenesim desgraçado a adquirir tudo o que é preciso para governar uma casa.
Decidiu, portanto, essa querida pessoa, que tendo eu já uns certos cabelos brancos e umas certas rugas, mais os bicos de papagaio e varizes, estava mais que na altura de me começar a ofertar peças de enchoval. Como pratos e toalhas, bugigangas diversas para efeitar uma mesa, uma casa de banho, um quarto, essas coisas a que as velhas acham graça e que os novos acham simplesmente parvo porque, vá, coisas que a modernidade sueca traz, há um Ikea em cada esquina, e seria tão bom poder lá chegar um dia e trucidar uma conta bancária inteira em merdinhas, isso já gosto, será que dá para pôr uma lista de enchoval, não agora, no dia em que resolver adquirir habitação própria, no Ikea? É que era uma ideia do caraças.
Pessoa que não deve gostar nem um pouco dessas modernidades, insiste, quando antes as suas prendinhas de Natal me enchiam as medidas, em mandar-me para cima coisas inúteis como pratos com flores, bases para copos, marcadores de pratos, que devem ser instrumentos de tortura da Idade Média, pois que não lhes vejo qualquer outra utilidade. Nestas alturas em que ser pequeno dá um jeitaço tremendo para poder dizer ''Pa qué queu quero esta merda?", esconde-se a vontade de lhe dar com aquilo na cabeça, ao mesmo tempo que se afivela um sorriso e se balbucia um agrdecimento fingido. Que as pessoas são tão sensíveis quanto às coisas que ofertam, deuses, devem pensar que nascem todos com um jeito nato para escolher coisas para os outros, se se fossem esconder faziam melhor figura.
É triste quando os outros acham que os jovens já se começam a desviar do seu caminho natural da vida, já deviam estar casados e com um rancho de filhos, e ainda levam uma vida de larguezas em casa dos pais.
É triste que no século XXI ainda existam estas pessoas a atormentar o meu Natal com ofertório de quermesse. Quanto tento despachar as prendas da treta para elementos mais velhos da família, ainda sou fulminada com olhares de igratidão, guarda isso que ainda te vai fazer falta, um dia ainda vais agradecer, não sejas esquisita. Ou seja, livrar-me daquelas coisas feias é que nada feito.
Acho piada, ainda, ao facto de aos filhos homens dessa querida pessoa que me dá porcarias de retrosaria ninguém dar também uns jogos de banho, uns pratos foleiros; afinal, que se saiba, os homens também têm enchoval. Mas aqueles nunca têm que gramar com estas pelintrices.
Porque será?
Decidiu, portanto, essa querida pessoa, que tendo eu já uns certos cabelos brancos e umas certas rugas, mais os bicos de papagaio e varizes, estava mais que na altura de me começar a ofertar peças de enchoval. Como pratos e toalhas, bugigangas diversas para efeitar uma mesa, uma casa de banho, um quarto, essas coisas a que as velhas acham graça e que os novos acham simplesmente parvo porque, vá, coisas que a modernidade sueca traz, há um Ikea em cada esquina, e seria tão bom poder lá chegar um dia e trucidar uma conta bancária inteira em merdinhas, isso já gosto, será que dá para pôr uma lista de enchoval, não agora, no dia em que resolver adquirir habitação própria, no Ikea? É que era uma ideia do caraças.
Pessoa que não deve gostar nem um pouco dessas modernidades, insiste, quando antes as suas prendinhas de Natal me enchiam as medidas, em mandar-me para cima coisas inúteis como pratos com flores, bases para copos, marcadores de pratos, que devem ser instrumentos de tortura da Idade Média, pois que não lhes vejo qualquer outra utilidade. Nestas alturas em que ser pequeno dá um jeitaço tremendo para poder dizer ''Pa qué queu quero esta merda?", esconde-se a vontade de lhe dar com aquilo na cabeça, ao mesmo tempo que se afivela um sorriso e se balbucia um agrdecimento fingido. Que as pessoas são tão sensíveis quanto às coisas que ofertam, deuses, devem pensar que nascem todos com um jeito nato para escolher coisas para os outros, se se fossem esconder faziam melhor figura.
É triste quando os outros acham que os jovens já se começam a desviar do seu caminho natural da vida, já deviam estar casados e com um rancho de filhos, e ainda levam uma vida de larguezas em casa dos pais.
É triste que no século XXI ainda existam estas pessoas a atormentar o meu Natal com ofertório de quermesse. Quanto tento despachar as prendas da treta para elementos mais velhos da família, ainda sou fulminada com olhares de igratidão, guarda isso que ainda te vai fazer falta, um dia ainda vais agradecer, não sejas esquisita. Ou seja, livrar-me daquelas coisas feias é que nada feito.
Acho piada, ainda, ao facto de aos filhos homens dessa querida pessoa que me dá porcarias de retrosaria ninguém dar também uns jogos de banho, uns pratos foleiros; afinal, que se saiba, os homens também têm enchoval. Mas aqueles nunca têm que gramar com estas pelintrices.
Porque será?
Ídolos II
Continuo sem perceber o que é que aquele Neemias está lá a fazer. Como é que nem sequer é dos menos votados.
A juntar ao Calimero, estão também a Maria-que-tem-a-mania-que-é-sex-and-the-city-numa-versão-lili-caneças-com-menos-30-anos e um tal de Gonçalo, que acha que ser um ídolo pop é ter cara de Morangos com Açúcar e voz de cana rachada.
A bem da verdade, este edição é do piorzinho que já se viu.
Volta, Filipe, estás completamente perdoado.
A juntar ao Calimero, estão também a Maria-que-tem-a-mania-que-é-sex-and-the-city-numa-versão-lili-caneças-com-menos-30-anos e um tal de Gonçalo, que acha que ser um ídolo pop é ter cara de Morangos com Açúcar e voz de cana rachada.
A bem da verdade, este edição é do piorzinho que já se viu.
Volta, Filipe, estás completamente perdoado.
Eu Também
Ele a trata de condessa, minha negra, estrela de alva, dengosa, Mae West, beleza do Agreste, meu amor. Quando se dana, perde a cabeça e a xinga de puta para baixo.
in Tieta do Agreste, Jorge Amado.
Podia aplicar este preceito nas relações que tenho com várias pessoas/coisas; assenta como uma luva.
in Tieta do Agreste, Jorge Amado.
Podia aplicar este preceito nas relações que tenho com várias pessoas/coisas; assenta como uma luva.
Note to Self - Vol. Não-Sei-Das-Quantas
Quando chegar à idade em que as prendas de Natal, anos e afins consistirem unicamente em pratos, pratinhos, cacos e caquinhos, quando os outros esquecem que a mulher tem personalidade autónoma dos tachos que lava, só lhe ofertando merdas domésticas, comprar uma corda bem grossa, fazer um nó lasso e passar pelo pescoço, dizendo adeus à vida. Ou então saltar de uma ponte, o resultado é mais rápido.
domingo, 7 de novembro de 2010
Hoje Deve Chegar Aos 7-0
Ele há dias em que partir a cabeça daquele mitra da Amadora com calhaus pontiagudos era apenas um golpe de misericórdia.
Estúpido que só ele, insiste em fazer asneira atrás de asneira, sem sequer olhar à volta para ver o resultado.
Cabrão do homem.
Estou a falar do Jorge Jesus, claro.
Estúpido que só ele, insiste em fazer asneira atrás de asneira, sem sequer olhar à volta para ver o resultado.
Cabrão do homem.
Estou a falar do Jorge Jesus, claro.
Leituras XI
Linguagem velada para descrever personagens sombrias, envolvimento brutal de pessoas brutais num contexto de guerra, a maior batalha de todos os tempos e os seus protagonistas, juntamente com os seus deuses.
O mundo clássico revisitado.
Nem bom, nem mau.
O mundo clássico revisitado.
Nem bom, nem mau.
Cinema XIV
Não é nada de extraordinário, não é uma obra prima do cinema nem um potencial vencedor de Óscar, mas é um bom filme, que explica as origens e fundação do Facebook, toda a história, todos os protagonistas, todas as intrigas e evolução do conceito.
A ironia do filme, aquilo que encerra a verdadeira beleza, é que o fundador da maior rede social alguma vez inventada era um anti-social nato.
Muito bom.
Não Sei
E como não sei, nem sei se vale a pena inventar, mais vale deixar por aqui.
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Lado Contrário do Espelho
sábado, 6 de novembro de 2010
Cinema - XIII
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Uma pessoa chega a ser tudo.
Estúpido.
Chato.
Incompetente.
Inteligente.
Simpático.
Estupor.
Cabrão.
Há dias em que se é ou umas, ou outras, às vezes tudo ao mesmo tempo, tantas outras, uma só em grandes proporções.
Há dias em que se é o apêndice, sem direito a nome ou personalidade jurídica ou reconhecimento público, fadado a ser uma incorporação para o resto da vida.
Há dias em que se existe, simplesmente, sem direito a que mais ninguém saiba da existência, levando-a para os caminhos da apatia, da escuridão, do nada.
Há dias em que se é o ser mais estúpido e inútil do mundo, aquele quem os restantes têm vontade de bater com uma marreta, de enfiar um balázio no meio dos olhos, qualquer outra forma de lhes ser retirado rapidamente da frente uma criatura tão repelente.
Porque uma pessoa chega a ser tudo. Se não for num só dia, é numa existência.
Estúpido.
Chato.
Incompetente.
Inteligente.
Simpático.
Estupor.
Cabrão.
Há dias em que se é ou umas, ou outras, às vezes tudo ao mesmo tempo, tantas outras, uma só em grandes proporções.
Há dias em que se é o apêndice, sem direito a nome ou personalidade jurídica ou reconhecimento público, fadado a ser uma incorporação para o resto da vida.
Há dias em que se existe, simplesmente, sem direito a que mais ninguém saiba da existência, levando-a para os caminhos da apatia, da escuridão, do nada.
Há dias em que se é o ser mais estúpido e inútil do mundo, aquele quem os restantes têm vontade de bater com uma marreta, de enfiar um balázio no meio dos olhos, qualquer outra forma de lhes ser retirado rapidamente da frente uma criatura tão repelente.
Porque uma pessoa chega a ser tudo. Se não for num só dia, é numa existência.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Ai A Porra...
Ouvi dizer, por aí, que a expressão ir com os porcos tem um fundamento bíblico, por causa daquela história que Cristo mandou os demónios possuirem uma vara e depois os porquinhos foram todos pela ribanceira abaixo.
Moral da história: não andar com as antenas no ar para as asneiras que os outros dizem para depois não ficar a praguejar que este país é tão reaccionário e religiosozinho como as beatas que até na linguagem comum temos referências católicas em todo o lado.
Moral da história: não andar com as antenas no ar para as asneiras que os outros dizem para depois não ficar a praguejar que este país é tão reaccionário e religiosozinho como as beatas que até na linguagem comum temos referências católicas em todo o lado.
Pergunta do Dia
Porque é que os Meretíssimos Juízes escrevem sentenças com tipo de letra Comic Sans MS?
Porque é a primeira que aparece na tela e está a andar de mota?
Porque acham que assim uma sentença pode ser um momento lúdico para quem lê?
Por causa da mania da modernidade?
Mistério...
Porque é a primeira que aparece na tela e está a andar de mota?
Porque acham que assim uma sentença pode ser um momento lúdico para quem lê?
Por causa da mania da modernidade?
Mistério...
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Quesitos da Base Instrutória
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ya, Ok, Admito...
Que, às vezes, de vez em quando, sinto a falta dela.
E tenho pena, porque, no fim de contas, nem sequer merece.
Mas sinto.
E tenho pena, porque, no fim de contas, nem sequer merece.
Mas sinto.
Comprinhas!
Assim que entra o mês de Novembro, não há outro pensamento que não seja o Natal.
Mas a direcção do pensamento para esta época festiva não vai só para o espírito da quadra, as luzes, a lareira, a árvore, a reunião; vai para os presentes, para o que oferecer a cada pessoa. E tal implica um esforço de compressão orçamental, um jogo de cintura financeiro, com escolha antecipada e respectiva compra.
Irritam-me as pessoas que deitam olhares de incredulidade aos outros que compram prendas de Natal com pelo menos um mês de antecedência, como se fossem seres de outro mundo. Que acham estúpido que se queira prescindir do prazer que é sair à rua para fazer compras no dia 23 de Dezembro para respirar a azáfama natalícia.
Pois que eu prefiro fazer o raio das compras antes de tudo o que é pobre sair à rua para comprar tudo o que lhe aparece à frente, antes de tudo o que é giro desaparecer para os confins do mundo, antes de estar tudo de pantanas/tudo esgotado/tudo escolhido, só sobrando as merdas que ninguém quis.
Pois que eu prefiro adquirir os meus presentes antes que toda a gente tenha a mesma ideia, quando não cabe uma agulha num centro comercial, e quando as coisas ainda não têm um ou dois euros a mais, que já se sabe como são os senhores comerciantes, uns chupistas de primeira, que assim que vêem oportunidade de negócio, não fazem por menos, toca de aumentar o produto, que é Natal, tudo compra e ninguém leva a mal.
Bardamerda mais a mania de fazer tudo à última da hora.
Bardamerda mais àqueles que olham de lado para os loucos que fazem compras cedo.
Está oficialmente aberta a época de compras de Natal!
Mas a direcção do pensamento para esta época festiva não vai só para o espírito da quadra, as luzes, a lareira, a árvore, a reunião; vai para os presentes, para o que oferecer a cada pessoa. E tal implica um esforço de compressão orçamental, um jogo de cintura financeiro, com escolha antecipada e respectiva compra.
Irritam-me as pessoas que deitam olhares de incredulidade aos outros que compram prendas de Natal com pelo menos um mês de antecedência, como se fossem seres de outro mundo. Que acham estúpido que se queira prescindir do prazer que é sair à rua para fazer compras no dia 23 de Dezembro para respirar a azáfama natalícia.
Pois que eu prefiro fazer o raio das compras antes de tudo o que é pobre sair à rua para comprar tudo o que lhe aparece à frente, antes de tudo o que é giro desaparecer para os confins do mundo, antes de estar tudo de pantanas/tudo esgotado/tudo escolhido, só sobrando as merdas que ninguém quis.
Pois que eu prefiro adquirir os meus presentes antes que toda a gente tenha a mesma ideia, quando não cabe uma agulha num centro comercial, e quando as coisas ainda não têm um ou dois euros a mais, que já se sabe como são os senhores comerciantes, uns chupistas de primeira, que assim que vêem oportunidade de negócio, não fazem por menos, toca de aumentar o produto, que é Natal, tudo compra e ninguém leva a mal.
Bardamerda mais a mania de fazer tudo à última da hora.
Bardamerda mais àqueles que olham de lado para os loucos que fazem compras cedo.
Está oficialmente aberta a época de compras de Natal!
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Cinema XII
Sou suspeita, cinema português é da minha predilecção.
Este não foge à regra da coisa muito jeitosa feita nesta terra de crise e miséria, mas com talento e criatividade a crescer no chão como cogumelos; brilhante adaptação da escrita de Camilo, que para quem lê, não passa de um chavascal de infelicidade e mortes macacas, mas para quem vê, é uma história bela, cheia de simbolismo e mistério, boa que só ela.
O único senão, tem sempre que haver um, é o facto de durar umas reles 4h30, já nem havia rabo para sentar na cadeira; porém, compreende-se, cortar um romance daqueles na adaptação ao cinema era chacinar a história, que deixava de fazer qualquer sentido.
Nota máxima!
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