Obrigar pobres almas a alcançar a vida eterna pelo caminho dos pecados fáceis de palrar, mas difíceis de cumprir, carregadas de cinismo e falsa honestidade, é trilhar um caminho sinuoso, cheio de pedras, relevos e urtigas com sandálias de salto agulha.
Porque não apelar às capacidades próprias, as ideias solitárias que tomam forma nas mentes e que levam o homem mais longe, a alcançar a perfeição inconstante que nunca permanece, porque quando lá se chega ela já partiu ; porque não deixar ao critério de cada um, com ideias, sentimentos e valores próprios, a decisão do que fazer, de viver eternamente ou ir para o cemitério, porque não deixar fazer sem reprimir, sem obrigar, sem restringir, sem manipular, sem tendenciar, sem macular o cérebro dos outros com dogmas?
Qual quê ...
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