Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Porque Neva no Inferno
Esta música esteve para saltar cá para fora nos últimos dias. Não chegou antes porque já não havia memória de a haver postado ou não, de tal maneira que corre o andamento jurídico, ou pouco jurídico, dependendo da perspectiva, que já nem se encontra a gaveta da memória, se está cheia de asneiras e lixo, se está vazia ou com restos de coisa alguma.
Agora, fica aqui, independentemente de já ter descansado por estas paragens, com relevo para a ventania no cérebro despido e deserto do blogger.
Mesmo que o video mostre uma realidade negra, feiosa, vá, cheia de monstrinhos maus e meninas atrevidas que mandam missivas simpáticas ao adamastor que dali a um minuto as vai devorar, o final acaba por ser de esperança, e mostra que afinal os monstros também têm um ligeiro toque de complacência, compaixão e admiração por quem também os admira e se sacrifica por eles, como a senhora da animação.
Porém, a música em nada se coaduna com a imagem. A desilusão, a dor e angústia estão patentes, nos acordes, na voz, na letra.
Não há finais felizes. Não há salvamento da menina à última da hora por uma nova geração de príncipe encantado, monstro, à falta de melhor palavra usa-se a que já foi repetida vezes sem conta, não há nada melhor do que reforçar a ideia , se mal ficar mal permanece, não há salvação.
Chafurde-se, então. É essa a ideia subjacente.Ou não? Será antes o velho cá se fazem cá se pagam? Talvez. Mas de quem a escreveu, compôs, a quem lhe empresta a voz.
Não de quem a ouve, de quem a lê, de quem a sente. Há mais a ressalvar do que pratos que se servem frios, esses não se comem afinal, são mais enfiados pela goela abaixo a toda a força, para quê, não se podia pedir gentilmente, que será feito das boas maneiras. Também ninguém pede licença para lixar o próximo. Ninguém pede por favor antes de atazanar o juízo a alguém. Ninguém pede desculpa por ter pisado a alma. Ninguém faz sem querer, se o fazem é porque estão a mentir, querer quer-se sempre, o resultado é que pode calhar mais ao lado por azelhice do fazedor. Mas querer, quer-se sempre.
You did the trick
I didn't see it coming
I did not hear a sound
Though you were quick
I will not be forgiving
You won't be waiting for my return
I promise baby - You'll burn
Now it snows in hell
This is the day foretold till death do us apart
Now it snows in hell
I've gone away but I've got you in my heart
All frozen and scarred
Your life goes on
And it's infuriating
How did you not get caught
Your deed will spawn
A fate beyond your making
You won't be waiting for my return
I promise baby - You'll burn
Now it snows in hell - We're done masquerading
This is the day foretold till death do us apart
Now it snows in hell - No you won't be waiting
I've gone away but I've got you in my heart
All frozen and scarred
You shouldn't visit me at my grave
My hands will grab you through the dirt
I giveth - I taketh away
Witness my rebirth from the devils churn
Hell - We're done masquerading
This is the day foretold till death do us apart
Now it snows in hell - No you won't be waiting
I've gone away but I've got you in my heart
All frozen and scarred
Hell - We're done masquerading
This is the day foretold till death do us apart
Now it snows in hell - No you won't be waiting
I've gone away but I've got you in my heart
All frozen and scarred
It Snows In Hell, Lordi
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2 comentários:
Às vezes não é, mesmo, dolosamente, para ser penalista-falante.
Muitas vezes, reina a negligência.
Outras tantas, a inimputabilidade.
A inimputabilidade obsta à condenação efectiva do criminoso.
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