Nada de novo se passa no reino da humilde mas honesta humanidade.
A estagnação veio para ficar, e exceptuando as oscilações do mercado de valores e o colapso ( pelo menos aparente ) do sistema financeiro americano, as formigas agitam-se na sua azáfama diária, também designada rotina, sem levantar a cabeça do chão, sem aliviarem o peso das costas. O sol faz companhia, entrecortado por farrapos de nuvem que passam depressa ao sabor do vento.
E nada se passa no mundinho pobre mas honrado dos homens.
E o que sucede, quando, de facto, nada há de novo?
Inventa-se, claro está.
Não há mais nada para fazer, constatação repetitiva.
As mentes fervilhantes de imaginação e brilhantismo arranjam ocupações igualmente belas para as mãozinhas e o cérebro com actividades também elas nobres e engraçadas como tudo. Isto porque andar por aí a fazer a vida negra aos outros, a ser cínico, sacana e mesquinho já está muito visto. Importa inovar, criar e usar a imaginação. Ter ideias giras e espalhá-las ao redor é notável. Espalhar a inteligência, mostrar que se é brilhante em tudo o que se toca, mostrar que se vai mais longe que a maioria é extraordinário, sendo uma capacidade rara.
Mas isso de ser fora de série também já vai sendo corriqueiro. Há que ser estrondoso e estúpido simultaneamente.
Estúpido não, que tira a piada toda ao sentido das palavras, as já escritas e as por escrever. Manhoso. Irritante. Pedante. Maniento. Ser brilhante não chega ; há que estar envolvido em inúmeras façanhas e actividades diversas, não só para mostrar habilidade e versatilidade. Há que passear alegremente pelas ruas do saber mostrando aos restantes mortais que se há alguém capaz de ter um cérebro suficientemente prodigioso para abarcar tanta informação, não será com certeza o Terceiro Estado da intelectualidade. Estúpido, agora sim.
E assim se volta à velha, mas sempre fiel máxima da mesquinhez e vida de cão que se dá ao próximo, que nunca deixa de ser verdade.
Andará o mundo, afinal, tão estagnado? Tão adormecido das maleitas provocadas por quem nele habita?
Na parte financeira, ninguém dorme há já vários dias.
No resto, nasceram a dormir.
A estagnação veio para ficar, e exceptuando as oscilações do mercado de valores e o colapso ( pelo menos aparente ) do sistema financeiro americano, as formigas agitam-se na sua azáfama diária, também designada rotina, sem levantar a cabeça do chão, sem aliviarem o peso das costas. O sol faz companhia, entrecortado por farrapos de nuvem que passam depressa ao sabor do vento.
E nada se passa no mundinho pobre mas honrado dos homens.
E o que sucede, quando, de facto, nada há de novo?
Inventa-se, claro está.
Não há mais nada para fazer, constatação repetitiva.
As mentes fervilhantes de imaginação e brilhantismo arranjam ocupações igualmente belas para as mãozinhas e o cérebro com actividades também elas nobres e engraçadas como tudo. Isto porque andar por aí a fazer a vida negra aos outros, a ser cínico, sacana e mesquinho já está muito visto. Importa inovar, criar e usar a imaginação. Ter ideias giras e espalhá-las ao redor é notável. Espalhar a inteligência, mostrar que se é brilhante em tudo o que se toca, mostrar que se vai mais longe que a maioria é extraordinário, sendo uma capacidade rara.
Mas isso de ser fora de série também já vai sendo corriqueiro. Há que ser estrondoso e estúpido simultaneamente.
Estúpido não, que tira a piada toda ao sentido das palavras, as já escritas e as por escrever. Manhoso. Irritante. Pedante. Maniento. Ser brilhante não chega ; há que estar envolvido em inúmeras façanhas e actividades diversas, não só para mostrar habilidade e versatilidade. Há que passear alegremente pelas ruas do saber mostrando aos restantes mortais que se há alguém capaz de ter um cérebro suficientemente prodigioso para abarcar tanta informação, não será com certeza o Terceiro Estado da intelectualidade. Estúpido, agora sim.
E assim se volta à velha, mas sempre fiel máxima da mesquinhez e vida de cão que se dá ao próximo, que nunca deixa de ser verdade.
Andará o mundo, afinal, tão estagnado? Tão adormecido das maleitas provocadas por quem nele habita?
Na parte financeira, ninguém dorme há já vários dias.
No resto, nasceram a dormir.
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