À parte da comicidade que é juntar na mesma frase polícia e bêbedo, percebe-se que a premissa até é bastante discriminatória. Para o lado das mulheres, leia-se.
Se não, vejamos:
Nos termos desta premissa, uma mulher não tem direito de se desorientar a menos que queira descer ao nível de um elemento de orgão de polícia criminal colocado voluntariamente em estado de inimputabilidade derivado da ingestão ou consumo de bebida alcóolica. Ou seja, não se pode estar nervosa ou ter um momento de pouca clarividênca mental que é feio e pouco digno da figura feminina.
Se for um homem, está bem, desorienta-te para aí à vontade, somos humanos, afinal, e todos temos maus momentos, deixa lá. Se for uma mulher a ter semelhante conduta, é pior que uma autoridade ébria.
Ora, ora, não há vergonha?
Porque toda a gente sabe que as mulheres passam a vida calmas e sossegadas, por isso descontrolarem-se não passa pela cabeça de ninguém...
Francamente.
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