Em tempos, alguém considerou que por estes lados havia uma bola de cristal.
Sim, uma coisa redonda através da qual uma pessoa com clarividência mental conseguia vislumbrar fragmentos do futuro.
De que vale o dom se só se vê sofrimento? De que vale ver se só se podem anunciar desgraças? De que vale saber se nada de bom há a dizer?
Quantas destas já se viu? Quantas destas já desfilaram pelos olhos, ja se presenciou, ja se testemunhou sem que nada fosse feito? Quantas guerras destas já vi? Quantos tombaram, quantos sobreviveram? Quantas mais virão?
Moral da história: não existem bolas de cristal, as gentes que na terra caminham é que são previsíveis como o raio.
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