domingo, 20 de abril de 2008

Nightwish em Lisboa








Ontem foi uma grande noite.
O Coliseu dos Recreios foi pequeno para receber tanta gente que veio ver das maiores bandas de todos os tempos. Memorável, em todos os aspectos.

Por aqui, que se idolatra os ditos senhores há tempos infindáveis, foi como que um reencontrar de velhos amigos.
Pessoas que se viu grande parte da vida em fotografias, concertos gravados, documentários e acompanhou todos os passos de uma carreira mais que preenchida de peripécias e aventuras, vê-los a menos de 10 metros de distância é como ver, de facto, pessoas sobejamente conhecidas do âmbito familiar tão perto como nunca se julgou possível. Ver rostos tão famosos como um finalmente ao vivo é uma experiencia por demais avassaladora, demasiado gigantesca para ser abarcada e assimilada em 24 míseras horas, quanto mais descrita em meras palavras. Dizer que foi das melhores noites de sempre soa a pouco, dizer que estar a poucos metros do melhor ídolo de sempre também não expressa grande coisa.

Resta, então, salientar que a simpatia não teve limites para aquelas gentes das terras frias da Finlândia, o entusiasmo e a maneira de sentirem o que afinal é o fruto do árduo trabalho que levam é a mesma, seja o último ou o primeiro concerto de uma longa tour. Estiveram como se fosse o primeiro concerto de todos. Superior.

De realçar a grandeza ( o que mais houver ) do senhor dos pianos, e os ténis cor de rosa da senhora da voz. Estiveram no seu melhor, num concerto memorável, e deixam atrás de si verdadeiras saudades, mesmo para quem nunca os tinha visto, mas que sente como se ja os conhecesse há decadas. Estão de parabéns.

Mas há que ter em conta que um espectaculo grandioso não se faz só com as estrelas. Do lado do público, há, diria, o maior dos méritos. Porque a companhia conta tudo, diria que excedeu o melhor. Porque o verdadeiro espectáculo estava na plateia, de mãos dadas com a música, de mãos dadas com a harmonia da melodia.
Do melhor.



AS

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