segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Boas Entradas, É o que se Quer!


Balancete do Costume

Nem vale a pena tecer qualquer comentários acerca da rapidez com que este ano passou, porque rapidamente chagamos à conclusão de que acabámos, afinal, de entrar em 2018, que ainda foi ontem, que o tempo não pára, que estamos velhos e não tarda nada estamos a saltar de uma ponte, tamanho o desgosto.

Este ano não foi nada mau, é preciso dizê-lo.
Fui feliz, satisfeita, tive trabalho, saúde, família, amigos.
Li coisas óptimas, vi filmes e séries excelentes, enfardei como uma abadessa em diversas ocasiões.


Porém, este 2018, até agora (é preciso fazer a ressalva) deve ter sido o primeiro em muitos anos que não tive que me despedir de pessoas que me eram queridas, o que já não acontecia há longos anos.
E isso, para mim, é uma vitória.




Só posso desejar que 2019 seja igual.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Coisas que Vejo Por Aí #55




Está ou não está um espectáculo de um cover?!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018


Natal não é Natal sem uma crise de fígado no dia 26...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018


Bona Mater deseja a todos um grande e feliz Natal!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Quinta - Vol. 2

Chegados a dia 21 de Dezembro, somos, sim, a única empresa/agremiação de gentes assalariadas neste prédio, nesta zona, nesta cidade, neste distrito, neste país, que não teve celebração colectiva de Natal.
Já se sabia, não causa surpresa, mas não é por isso que tem de ser aceite de bom grado.








Foi aqui que vim parar, a este cesto de fuínhas.

Merry Christmas!

Coisas que Vejo Por Aí # 54



Na senda das coisas que não interessam a ninguém a não ser a mim, encontrei esta pequena preciosidade e desde então tenho sido muito feliz.
A Wet n Wild é uma marca low cost de maquilhagem, muito apreciada pelos gurus da maquilhagem e que para gáudio das gentes pobres desta vida, como eu, vende-se no Continente.
Não que tenha experimentado grande coisa desta marca - a bem da verdade, não experimentei mais nada senão isto - mas gosto sobejamente. E também gosto do preço (€ 3,99), mas isso não interessa nada.
O efeito é bom, não é gorduroso e esbate na perfeição.
Muito bom.

'Bonita Aurélia'


Então e este ano não dá na televisão esta preciosidade?!
Nada bate isto no campeonato do lugar comum!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Apetece-me Grandemente Ser Porca #65

É época de paz e amor, bem sei, mas em mim mora uma espécie de nazi que não tem paciência nem fôlego para aturar gente que posta (linda expressão...) nas redes sociais notícias falsas, amor de mãe, amor de filho, frases feitas, bocarras para o vizinho do lado, foleiradas em português do Brasil.

Bem sei também que já me pronunciei sobre esta temática vezes sem conta aqui, mas é de facto coisa para me tirar do sério.


Porquê, senhores, porquê?

Não quero saber se vocês amam muito a vossa mãezinha e os vossos filhos; ainda bem que o fazem, mas tem mesmo de ser em modo lamechas, com frases sem conteúdo, mal escritas e foleiras?
Não preciso estar sempre a levar pelos olhos adentro que não-sei-quem tem inveja das vossas vidas, dos amigos e do convívio, porque o importante é o amor e o caraças... É pá, ninguém quer saber! Isso é brega e desnecessário, onde é que se quer chegar com essas cenas tristes? Isso mais não é gente chica-esperta com a firme convicção que é moralmente superior aos outros. Isso, meus caros, é parvo.

Não quero saber se acreditam em notícias falsas ou se pretendem ir a manifestações organizadas pela extrema-direita. A beleza da democracia reside justamente na liberdade de cada um ser estúpido à vontade, mas sem esfregar a estupidez na cara dos outros. E estando instantaneamente a levar na cara as esfregas dos outros com coisas que são, vá, parvas, sem nexo e escorrendo azeite, começo a ficar um bocado saturada.

Tudo isto para dizer que, decidindo tomar medidas drásticas, decidir usar muitas vezes o botão 'não seguir' de todas as avestruzes que nas minhas redes sociais postam coisas que não me apetece ver.

O que significa que tenho usado este botão todos os dias.

O que significa que, não tarda nada, estou a queixar-me que o Facebook é uma seca.




E era só isto.

Já É Natal

Há muitos, muitos anos, num Natal, lembro-me de vir à rua, deixando para trás o calor e a azáfama da sala onde estava toda a família, enfrentando, ao invés, o ar frio da noite.

O silêncio era o mais impressionante. Não que fosse opressivo, não que fosse brutal; havia apenas sossego, o mundo recolhido, o Natal a acontecer. Não é por acaso que aquela é a 'noite silenciosa'.

Olhei em redor e nunca a paisagem me pareceu tão harmoniosa, tão perfeita, tão bela. Todas as luzes acesas, todas as estrelas brilhantes, o ar frio mas simultaneamente confortável e reparador.

Desde então, passei todos os Natais seguintes à espera de voltar a testemunhar esta imagem perfeita, mas nunca mais a encontrei. Dela agora, resta apenas a memória.

Uma memória excelente.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018





Como é costume, neste estaminé e na minha pessoa, chegado o mês de Dezembro é ver-me por aí pelos cantos, cheia de preguiça e com uma vontade enorme de fugir do local de trabalho para estar ou em casa a ver televisão e a enfardar ou na rua a respirar o ar de Natal que por aí paira.

Que é a mesma coisa que dizer, não me apetece fazer um orvalho, deixem-me sair daqui para ir borregar para outro sítio.

O que, claro está, não acontece.

Portanto, só me resta queixar amargamente da minha sorte e esperar que o tempo passe depressa.


Que não passa.
Mesmo que peça muito e com muita força.



Enfim.

Desafio Whamageddon


Ainda não fui apanhada, mas cheira-me que não dure muito tempo.
Na esmagadora maioria dos locais que frequento, está a passar música ambiente de Natal, pelo que é mesmo milagre ter sobrevivido tanto tempo.
Apostas?


Só naquela, agora que Mourinho foi despedido, podia vir trabalhar para um clube que eu cá sei, tipo o Benfica...?
Fazia-nos jeito e tenho a certeza que a ele também, que ficar desempregado é terrível.

Não?



Entretanto, começou a terceira temporada de Berlin Station e tem sido a febre que se sabe.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Quinta

Este ano, tal como no anterior, o Natal corporativo deverá ser celebrado só depois da quadra propriamente dita.
Já não devia constituir qualquer surpresa, mas, mesmo assim, é chatinho, vá.
No ano passado, celebrámos o Natal a 27 de Dezembro. Porém, no dia 13 já tínhamos o convite feito e já sabíamos o que nos aguardava.

Este ano, está de gesso. Nada nesta casa indica que se aproxima a melhor época do ano.
Nem uma única luzinha, nem uma árvore de Natal no tamanho de um apara-lápis, nem uma coroa na porta, nem gente contente, nem uma oferenda de Bolo-Rei.

Nada.
Nadinha.
Raspas e vento.


Tudo porque o patrão odeia o Natal, portanto estamos todos proibidos de mencionar a temática e de andar por aí pelos cantos a pedinchar almocinhos e coisas doces.
Por outro lado, para a semana só se trabalha dois míseros dias, oferta do patronato.



Não se pode ter tudo, não é verdade?


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

É Só Disto, por Aqui

Outro dia, estava eu na farmácia à espera de aviar uma receita (atentai que tenho 84 anos, já sabeis) quando, no hiato de troca de música no telemóvel, começo a ouvir a conversa entre o farmacêutico e as pessoas que atendia, um casal de jovens.

Claro que depois de perceber o tema da conversa, pus a música de lado, embora continuasse de fones nos ouvidos, a fingir que olhava para o ecrã do aparelho.

Os pobres jovens queriam tão somente a pílula do dia seguinte, a qual solicitaram ao senhor farmacêutico.

Este último, que é um calhau com olhos que deve ter assumido como sua missão de vida evangelizar todas a gente com as suas ideias de génio enquanto as grita para meio mundo ouvir, em vez de virar costas para ir à procura do medicamento, começa de interrogar a rapariga com todo o género de perguntas íntimas: quando é que tinha sido a relação desprotegida (deviam estar a foder ao relento, só pode), quantas vezes é que aquilo lhe tinha acontecido na vida (umas sete só na semana passada, filho), se tinha vida sexual ativa (não, fugiu agora de um convento), há quanto tempo a tinha iniciado (aos 91, como está bom de ver), o que é que tinham feito quando tinham dado por isso (foram ouvir sermões para a farmácia, não é óbvio?), se estavam a usar preservativo ou não (não, que os preservativos estão caros; usaram tripa de porco), se tinham feito de propósito ou não (o que é isto?!), se tinham feito "retirada estratégica" (de onde, do mercado ou da frente de batalha?), entre outras doçuras destas.

Tudo perguntado a altos berros, para a populaça da farmácia ouvir.

Sem pudor nenhum, sem respeito pela privacidade da moça.
Já para não falar do machismo intrínseco de só estar a questionar a rapariga, enquanto o rapaz só assistia. Ele bem se tentava meter e responder no lugar dela, mas o orangotango do farmacêutico não deixava: já tinha engatado o alvo, não havia nada a fazer.

Fiquei com vergonha alheia.

Se o medicamento em causa é de venda livre, há necessidade deste espectáculo para o povo ver?
Claro que é um medicamento de recurso, não quer dizer que seja vendido sem se avisar o consumidor dos riscos da toma continuada, mas fazer um interrogatório destes, à frente de toda a gente, apenas à rapariga, como se apenas a ela cabesse a responsabilidade e o dever de cuidado, não é forma de fazer aviso sobre o potencial perigo de um medicamento.

É fomentar a caça às bruxas.
É desrespeitar a privacidade das pessoas.
É ser condescendente e arrogante.

Pergunto-me se lá tivesse ido uma qualquer pessoa pedir um clister se também seria questionado acerca do tamanho, cor e formato dos cagalhões.

Honestamente...




Por outro lado, quem me manda ficar a ouvir a conversa dos outros, se é para me chatear a seguir?

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Isto Não é um lançamento de Escada

Pronto, e não tendo a minha pessoa nada para ler, lá terei de voltar ao Harry Potter, não é verdade?

É sempre à beira do Natal que ficou sem literatura. E juro que não é de propósito, a sério que não.
Não é pedinchice, está bem? "Ah e tal, não tenho nada que ler, ofereçam-me lá livros e coiso..."



Mas podia ser.

20 Anos Depois do Nobel a Saramago



"O mundo continuará sem ti — e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava. Não teremos, realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas — e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, por que te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: «O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!»"







Por causa deste e doutros textos como este, é que este Homem é eterno.

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve



Este foi muito penoso de acabar.
Não que a história não fosse interessante, não que o autor não saiba escrever, não que não houvesse o que contar. Mais pela forma de escrita  em espiral, em que conclusões e reflexões se misturam sem critério.
Não obstante, é uma boa obra, escrita pela mão de um escritor fora de série.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018




É quase Natal, portanto é uma óptima altura para continuar a rir de coisas completamente idiotas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018



 Finalmente, a espera terminou!

Auto Cenas Para Betume Facial

Este fim-de-semana fui participar uma coisa gira e que me encheu de gozo, um workshop de auto-maquilhagem. Que é coisa que não gosto nada, como toda a gente sabe.






Reuniu-se uma grupeta bem disposta e divertida e uma tarde inteira passou-se num sopro. Aprenderam-se coisas novas, aperfeiçoaram-se as aptidões que já se tinham, formou-se um convívio engraçado, regado a chá e gargalhadas.

Mesmo muito bom.


Xmas Time

Adoro o Natal, não é segredo para ninguém e, de há alguns anos para cá, cultivo fortemente a tradição 'adventícia'.

Que é como quem diz, todos os anos ando a chatear toda a gente para me ser ofertado um calendário do advento, que enfardo alegre e religiosamente todos os dias até ao dia 24 deste belo mês.
Normalmente, quem me oferece esta coisinha maravilhosa é o meu sócio conjugal, sempre atento aos meus caprichos.
Este ano, não fez a coisa por menos e ofereceu-me uma coisa gigantona destas:




Que estou a a-d-o-r-a-r e constantemente a contar as horas e os minutos para chegar a casa e comer.


Tenho 5 anos, eu sei.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Today's Mood

É um pouco disto, sim.
Continuo a não ter muito juízo, maneiras que me continuo a rir de coisas parvas.

Coisas Que Vejo Por Aí #54


Habitualmente, o estilo de humor de Bruno Nogueira não é coisa que me faça rir por aí além, nem é coisa para me fazer ficar a assistir.
É coisa para, habitualmente, me fazer mudar de canal.


Excepcionalmente, aparecem coisas como esta série, para lá de espectacular que vale mesmo muito a pena.
Muito bom.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Entretanto, É Natal


De Repente, Outra Vez Nos 12

Sim, isto vai acontecer.
Não, não tenho vergonha.

Muita, pelo menos.

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Quarta


Quando os meninos se portam mal, são castigados em conformidade.
Da primeira vez que o patrãozinho deu pela ficha da chaleira enfiada na tomada, inventou um exercício de simulação de incêndio e fez-nos descer 6 lanços de escadas a pé. Tudo para tomarmos consciência que podia haver um incêndio por causa da mania de deixar as fichas nas tomadas.
Como não foi ouvido, tomou esta medida muito madura e extremamente eficaz.


Foi aqui que vim parar.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Coisas que vejo por Aí #53

Não que seja muito habitual na minha pessoa, dada a pouca qualidade da minha pele, mas a verdade é que, num achaque severo de forretice, achei estas duas coisinhas a um preço para lá de espectacular (€ 3,50 cada)

E, como maria-vai-com-as-outras que sou, achei que era um preço óptimo por cores da moda (adoro o meu próprio linguajar de terceira idade, quão triste é isto?!) e resolvi experimentar.
Depois de me certificar que não morria com a reacção alérgica, claro.


Devo dizer que usei bastante, durante vários dias, em diversas ocasiões.
Tinha lido (e visto) imensas reviews que falavam maravilhas destas coisas, portanto, esperava qualquer coisa com substância.
Esqueci-me, porém, que é um produto da Primark e, portanto, não há milagres.

Atenção, acho louvável que tenham versões baratas (por amor de deus, sou pobre, porra!) de produtos caros (este dois são dupes das mini-paletas da Huda Beauty), mas acho igualmente estranho como é que pode haver gente a dizer só coisas boas disto.

Vamos lá ver: as cores são lindas e as caixinhas são amorosas, mas acho que devem ser estes os dois únicos pontos bons que tenho a apontar.

O fallout (basicamente o pó que escorre alegremente do pincel para partes da cara que não o olho) é gigantesco.

Esfumadas, as cores desaparecem quase por completo. E não, não se trata de fusão das cores umas nas outras, é mesmo a pigmentação que quase não existe.

As sombras mates têm sub tons muito parecidos; esfumando, é tudo igual.

As sombras glitter são absolutamente histéricas, a cor esvai-se num ápice e só fica o brilho.

Mas, e esta é uma questão muito pessoal, sinto que todas as sombras das duas paletas têm exactamente a mesma base laranja. Isto porque, seja com  sombras da Amber, seja com sombras da Berry, é certo e sabido, chega-se ao fim de todo um dia e os olhos estão da mesma cor: laranja.

Também é possível que isto só aconteça comigo, que aplico mal a sombra ou tenho umas pálpebras mais oleosas que o chão de uma oficia de reboques. Admito que sim.

Por isso é que já testei várias vezes, em várias ocasiões e circunstâncias, chegando sempre à mesma conclusão: o preço é bom, a qualidade nem por isso.




É pena, porque a Primark tem coisas boas, é inegável. A paletas de sombras ficam de fora deste universo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Puta que Pariu

O que estava mesmo, mesmo a precisar era que o meu telemóvel morresse e me deixasse absolutamente alheada do mundo, com toda a informação dos últimos anos da minha vida lá alojada sem lhe poder aceder, sem, ainda para mais, poder matar os tempos de espera com coisa nenhuma que não seja olhar para as mãos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Não Se Faz

Estes senhores (para não lhes chamar um nome feio, mas já agora, são os Rammstein, melhor banda do mundo) decidiram fazer mais uma digressão (será que é a última?!) e deixaram de fora esta terra à beira mar plantada.



Isto lá é coisa que se faça?!

Supernatural


Sim, eu ainda vejo isto.
Sim, ainda acompanho febrilmente todos os passos destes moços.
Sim, dá-me um especial gozo chegar ao fim de cada temporada.

Não, não tenho vergonha.

Venha a 14ª (!) temporada.

Coisas que Vejo por Aí #52

Ganhei esta nova mania de usar óleo de corpo em vez de creme de corpo e a minha vida, devo dizer, revolucionou-se.
Passei de ter uma pele ressequida tipo bacalhau, causada única e exclusivamente pela preguiça de pôr creme todos os dias (principalmente no inverno, que está um frio demasiado polar para uma pessoa andar com as peles à mostra enquanto se esfrega com cremes) para uma pele suave como o rabinho dum bebé.

Tudo porque óleo corporal é de uma rapidez atroz na colocação (tudo se faz logo a seguir ao duche, sem secar e anda de lambreta) e na absorção e os efeitos práticos sentem-se praticamente logo a seguir.
Comecei por usar um d'O Boticário que era bonzinho, sim senhor, mas era caro como tudo e tinha um cheiro demasiado enjoativo.

Entretanto, descobri este, que é metade do preço (pechincha), cheira maravilhosamente e o efeito é 10 vezes mais poderoso.

Muito bom, sim senhor.



Digo eu, que finjo perceber muito disto.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Por outro lado, dá-me um especial gozo ver que todos aqueles atrasados que me atormentavam o espírito sendo uns sacanas de uns bullies hoje, com a graça do senhor, estão carecas e a trabalhar no Leroy Merlin porque estudar nunca foi coisa que os assistisse.

Arrotem.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

É Normal?

Nos últimos tempos, e porque trabalhar é com certeza coisa que não assiste a gente com dois neurónios, alguém decidiu que o que era mesmo boa ideia era criar no Facebook um grupo de antigos alunos escola que frequentei.

As pessoas normais poderiam perguntar-se, qual escola, mas a minha pessoa só frequentou três escolas em toda a sua vidinha triste: a escola primária, a faculdade e no meio destas duas, do 5º ao 12º ano, um antro de gente ranhosa, mal parida e mal amanhada, pelo que, na verdade, a escolha de escolas é muito reduzida.

Sem escamotear a parte académica, que muito agradeço, a minha aversão àquela escola vem unicamente da congregação a que pertence, que é a Igreja Católica.
Obviamente que não foi por escolha minha que ali estudei,mas durante todos aqueles anos que ali estive, percebi que religiosidade e crendices que tais andam normalmente de mãos dadas com pessoas podres de alma e sem nada para oferecer que não seja igualmente pobre e igualmente mesquinho como as suas mentes atrofiadas. E isso aplicava-se maioritariamente aos alunos mas também aos professores, extensível ao restante pessoal.


E, portanto, como está bom de ver, não tenho saudades nenhumas dos tempos de estudante do ensino (agora obrigatório), não tenho saudades nenhumas das pessoas com as quais me cruzei durante aquele tempo todo e por minha vontade nunca mais me lembraria que algum dia frequentei aquele antro de atrasados.


No entanto, e mesmo tendo vindo criteriosa na escolha das amizades facebookianas, houve uma alma que decidiu convidar-me para o tal grupo e, feita parva, movida unicamente por uma curiosidade mórbida e um desejo masoquista de sofrer com recordações do passado, aceitei.


Claro que a minha alma aflita pensou logo que aquele era o grupo de estúpidos de há vinte anos e que não iam fazer mais nada senão gozar uns com os outros, insultar-se e espalhar boatos, fazer bullying contra tudo e todos, principalmente os mais fracos, como sempre foi, aliás, apanágio daqueles espíritos iluminados.



Qual não é o meu espanto quando verifico, afinal, que está toda a gente felicíssima por se 'reunir' novamente, que estavam com saudades dos tempos de escola, que gostam, afinal, de recordar os velhos tempos e com uma distância de 20 anos, são todos pais de família e gente normal.


Quão estranho é isto?!
Ainda na senda de Berlin Station, há que dizer que têm uma excelente música como genérico:

Coisas que vejo por Aí #51


Ainda me falta o último episódio da segunda temporada, mas posso já adiantar que está melhor que a primeira. O que é, diga-se, um grande elogio, porque a primeira temporada foi para lá de espectacular. E as segundas temporadas de grandes séries tendem a ser uma bosta pegada, pelo que é uma inversão de tendência e verdadeiramente original.

Segundo li, vai haver uma terceira temporada e é preciso dizer, sem sombra de vergonha, que mal posso esperar.




Ah, os protagonistas continuam com uma saúde incrível.
Just sayin'.

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Terceira

Entretanto, chegaram-nos dois estagiários (que a que só fazia recados já foi à vida dela, como está bom de ver) e tem sido uma alegria.

São tão verdinhos, tão verdinhos que quando olho para eles até me admiro como não usam chucha.
Acabadinhos de sair da faculdade, pairam por aqui com aquele ar assustado, mas extremamente competente, de quem vem trabalhar todos os dias de fato e gravata e usa botões de punho, mas depois não sabe distinguir uma fotocopiadora duma reclamação de créditos.

Andam sempre os dois juntinhos para todo o lado (qualquer dia dá romance, estou mesmo a ver), chegam juntos, saem juntos, lancham juntos, almoçam juntos, fazem tudo juntos, sempre lado a lado.

Parecem, portanto, duas testemunhas de Jeová a passearem-se pelos corredores, espalhando a palavra do senhor.

E eu sou má, obviamente olvidando o meu ar de parva quando tinha a idade deles.


Não presto.

Das Bizarrias da Profissão

Tenho para mim que coisas inéditas ou simplesmente parvas que se passam na Judicatura só se passam comigo.
É apenas uma sensação que tenho, vá, mais que não seja porque não oiço ninguém comentar que lhes sucedem factos tão estranhos no seu dia-a-dia profissional como os que às vezes sucedem à minha pessoa.

Por exemplo, na segunda-feira passada, uma qualquer secretaria de Tribunal de uma terra macaca que não vale a pena mencionar qual é, mas que fica ali para a linha chique e que em tempos já foi governada por um senhor condenado por práticas pouco lavadas no que a impostos diz respeito, contactou com a minha pessoa, inquirindo-me, directa e desavergonhadamente, se o julgamento, agendado para dali a dois dias e no qual represento o autor, sempre se iria realizar e se não quereriam já as partes chegar a acordo.

Absolutamente abismada com a questão que me estava a ser colocada, ainda balbuciei umas coisas incoerentes, tipo babuína que no fundo sou, mas arranjei forma de perguntar por que motivo estava o Tribunal a fazer esta pergunta dois dias antes do julgamento.

É que normalmente, e o meu público que é quase todo ele profissional forense não me deixará mentir, os funcionários só rondam as partes como se fossem abelhas de volta do pote do mel à procura de um acordo quando já se fez a chamada e estamos a, vá, dez minutos de entrar para a sala.

É verdade que alguns funcionários são mais chatos que outros, também é verdade que alguns juízes são mais insistentes que outros na busca do acordo.


Mas este desplante todo não é costumeiro.

Maneiras que a resposta que obtive à minha ingénua pergunta "porque é que me está a telefonar com perguntas de merda se podemos resolver isto daqui a 48 horas?" foi: "porque a sra. dra. Juiz quer que a gente pergunte".

Face a isto, não tive coragem para mandar ninguém bardamerda, como me estava grandemente a apetecer.

Ou melhor, o que deveria ter dito era que esperasse pelo dia da diligência, calona da gaita, que logo se via se havia acordo ou não.
Bem sabemos que fazer julgamentos é cansativo, há que os preparar, ler as peças, estudar, tirar notas, fazer o trabalhinho de casa, no fundo. Já para não falar das deslocações, dos Tribunais no fim do mundo, dos cafés de merda que gravitam em volta destes edifícios, que encontrar um café decente nas imediações dos Tribunais é uma tarefa difícil, mais a conversa de merda dos clientes, a conversa de merda dos colegas, a conversa de merda de toda a gente, os tempos mortos, as intermináveis esperas. Para quem, depois, ainda tem que fazer a sentença, estudar de novo, rever o que foi dito, fundamentar a sentença ainda é pior, porque o trabalho continua muito depois de ter acabado o julgamento.
Não obstante, acho que, por menos por ora, não se apontam armas às cabeças de ninguém para seguirem a carreira da magistratura e, em primeira e última análise, só segue essa vida quem quer, portanto... vá, temos pena.


Mal comparando, esta chamada supersónica é como se fosse a um qualquer supermercado e ainda antes de ter feito as compras já estar numa caixa a pagar.

Onde é que já se viu esta pouca vergonha?





sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Coisas Boas


E, de repente, passaram dois anos inteiros desde que chegou o rebento.

Para mim, mais parece que acabou de suceder, tamanha a surpresa que ainda me causa.

Ainda tenho dificuldade em perceber que aquele torresmo pequenino já não é tão torresmo quanto isso, que é uma pequena pessoa, com vontades e humores, com birras e coisas fofas, tanto quanto qualquer adulto.

Normalmente, significa que estou a ficar velha muito depressa e que não tarda estou bem boa para ir para um lar, mas digo que vale a pena cada segundo com o texuguinho, que esta todos os dias os limites da paciência, mas que ensina as coisas doces da maternidade, como limpar porcaria de todos os lados e apanhar brinquedos dos sítios mais estranhos como o bidé.

Tirando isso, é só doçura.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Mais do Mesmo



Nisto se observam as grandes bandas.
Uma música de álbum que não é nada de especial, tocada ao vivo fica muitíssimo mais rica.
20 anos depois souberam reinventá-la.

Digam lá que isto não é espantoso?

Merda Mais a Isto

Já por diversas vezes manifestei a minha posição doutrinária quanto à existência de Joanas nas proximidades da minha pessoa.

Pelo que não pode surpreender ninguém que odeie gente com este nome, que tendem a ter uma cara correspondente ao nojo de nome que têm e, concomitantemente, uma personalidade de merda a acompanhar aquele "puta nome".

Ora bem, tendo isto presente, o que é que haveria de me acontecer?
Ter uma nova colega chamada Joana. Obviamente e como não podia deixar de ser.


A cara que tem coitadinha, deve tê-la enfiado numa batedeira industrial porque nada daquilo parece obra da natureza.
A personalidade condiz com o nome, como não?! Ainda dizem que não tenho razão...

Maneiras que tenho vindo trabalhar cheia de vontade de cometer homicídio.



A quem mais poderia isto suceder?

Traumas

Anda toda a gente tão preocupada com os putos a serem obrigados a beijar os avós (e ainda mais preocupados em difamar a criatura que se atreveu a manifestar a sua opinião num país livre e democrático, mas enfim) e ninguém fala de um flagelo muito maior.

Que é, nem mais, nem menos, a obrigação de dar beijinhos, não aos avós, que isso é básico, diria eu, mas àquelas velhas a cheirar a velório, com bigodes que picam e salivas ácidas, velhas essas que não conhecemos de lado nenhum, mas que são primas da enteada da tia-avó do merceeiro ou o raio que as parta, mas que temos obrigatoriamente de cumprimentar senão somos malcriadões e apanhamos quando chegamos a casa caso não depositemos dois ósculos naquelas fronhas encarcilhadas.

Nisso ninguém fala, porra.

Aqui Só Para Ti

Anda toda a gente com a Maria Leal na boca.
Salvo seja, claro.

Obviamente que não me vou pôr a mandar bitaites, que isso o Correio da Manhã já faz brilhantemente e com muito mais audiência que eu.

Até porque, segundo consta, estão a correr termos processos judiciais e tudo, porque a justiça é que vai resolver, a justiça é que faz e acontece, as pessoas dizem o que lhes apetece, mas a justiça é que é.
Pois, pois... Soubessem vocês o que a justiça não faz pelo cidadão, não eram tão lestos a depositar as vossas esperanças no sistema judicial.

Adiante.


Há dois pormenores nesta história toda que me fazem muita confusão: uma é o facto de aparentemente tooooooooooooda a gente ter acreditado que a senhora tinha 33 anos. Outra é nunca ninguém (?!) ter percebido que ela usava lentes de contacto coloridas. 

Mas...
Mas... então...
Mas... mas...

COMO, CARALHO??!

Não salta logo à vista?!
Não é preciso ser-se muito esperto, nem tremendamente inteligente. Está à vista.
Não?

Não, pronto, se calhar sou sou eu...

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Cinema Nº ... Qualquer Coisa

Deuses, que voltei ao cinema depois de não sei quantos meses...! Confétis!!!!
À falta de melhor, visualizei este.


Ia com as expectativas muito em baixo, pelas críticas que tenho lido. Tudo o que era crítico do género mandou-se fortemente aos arames com esta produção e desancou sem dó nem piedade no filme, dizendo tudo menos doçuras.

Portanto, ia à espera de levar uma banhada de todo o tamanho, sendo certo que não podia deixar de ver, já que pertence ao universo Conjuring e mesmo não tendo a sua mão talentosa na realização, tem James Wan na produção executiva, o  que é sempre uma mais-valia.

Ora bem, sucede que apreciei imenso o filme.
Claro que a crítica tem alguma razão nos comentários que tece.

Todo o filme está repleto de lugares comuns do terror, como as 'mãozinhas marotas' a surgirem por trás do personagem, as sombras que passam em frente ao ecrã, as aparições nos espelhos, os vultos negros ao longe. Também foram buscar inspiração a outros filmes, do género e não só, e não é incomum, ao longo do filme, o espectador conseguir identificar outros filmes onde já viu uma cena parecida.
O final é um tanto estúpido e francamente mal explicado, em que salta à vista a ligação forçada ao segundo filme de Conjuring. Os efeitos sonoros, apesar de impressionantes, são amiúde repetitivos e escassos, havendo vários e longos momentos em que não há som a acompanhar a imagem.

A imagem dos 'monstros' também se torna repetitiva e isto não é bem uma crítica, é como um queixume. Nos seus filmes, James Wan habituou quem o vê a introduzir não só o monstro principal, como também outros monstros, outras criaturas. Logo, quando nos assustamos num filme deste realizador não há garantias que estejamos somente a levar com o antagonista pelos olhos dentro, daí o efeito de maior surpresa. Aqui não há nada disto, é só um monstrinho e mais nada.

De resto, francamente bom.
As interpretações estão óptimas (o que, para um filme de terror, é de se lhe tirar o chapéu) e as personagens são densas e bem construídas.
O efeito visual é bom, apesar de muito escurecido. Percebe-se que a ideia é imergir o espectador na atmosfera de pesadelo que ronda pelo filme, mas creio que se perde ali alguns pormenores visuais, o que é uma pena, porque o cenário é incrível.
A música é arrepiante, no bom sentido, pecando apenas por ser escassa.
Os efeitos especiais são tremendos e consigo vislumbrar o génio de Wan e o seu fascínio por figuras veladas, o que, é preciso dizer, traz um encanto ao filme e ajuda a não deixar cair em desgraça o último capitulo desta saga.
Muito razoável.

Foram umas Óptimas Comemorações

Festejar apenas no dia da celebração propriamente dita já não se usa; o que está a dar é partir em fins-de-semana plenos de coisas boas, celebrando por dias o que temos de melhor.




E foi tão bom. 

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Concertos Participativos da Gulbenkian

Actualizando por aqui a agenda cultural vastíssima (not), fui a uma coisa destas, aqui há umas semanas, ouvir o Requiem de Mozart.

Devo dizer que adorei. A interpretação foi irrepreensível e estive arrepiada do início ao fim.


Muito bom.

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Não pespeguei aqui, mas terminando Simon Scarrow, parti para outras aventuras.
Não que tenha valido muito a pena, no entanto.
Sou preguiçosa que dói e ler livros com letrinhas muito juntinhas e muito apertadinhas, muito pequeninas dá-me um sono tremendo. Quando a história que lá se conta, não é por aí além de interessante, dá-se um fenómeno inusitado, que consiste na leitura diagonal da obra em passo de corrida com concentração da atenção na leitura do último capítulo, pelo que, sim senhor, muito bonito e provavelmente bem escrito, mas o autor não sabe cativar, só descrever.
Uma pena.

Não Tenho Tido Oportunidade de Não Fazer Nenhum e Estou Triste

Já uma pessoa não pode borregar alegremente no seu sítio de queixume que se lhe entra logo a Judicatura pelas ventas dentro...

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Segunda

Não contentes com o facto não haver ninguém para passar a vida na rua a fazer coisas que os outros não querem fazer, arranjou-se uma estagiária para o estaminé.

Estagiária é como quem diz, uma moça que, desgraçada, está a tentar acabar o curso na faculdade e vem para aqui fazer uma perninha.

Perninha é como quem diz ajuda das grandes, que esta gente é toda barriguda (como se diz na minha terra) e não quer andar a gastar solas dos sapatos na rua a saltar de conservatória em conservatória, de serviço de finanças em serviço de finanças, de SEF em SEF ou de uma coisa qualquer quando lá pode ir a criadagem.

Desta vez, criadagem não é como quem diz, é mesmo literal, porque eu bem oiço a pobre criatura a destruir quilos de papel na sala ao lado da minha.
Ou então, não a vejo de todo e já sei que está na rua em serviço.

Portanto, foi para isto que se contratou uma estagiária, para destruir papel e andar à chapa do sol a correr de um lado para o outro a pedir mais papel nas repartições competentes.


A velha que em mim habita tem vontade de dizer, olha que coisa, também tu nos primeiros anos não fazias mais nada senão andar na rua a fazer os recados dos outros.
Ao que responde a jovem que também cá mora, e que felicidade é ver que as coisas não melhoram nem evoluem nada ao fim de quase 10 anos.

E entristece-me deveras ver a gaiata (sim, quem nasce em 1995 não tem direito a outra qualificação) a ser escravizada, enquanto nós assistimos, como os carrascos dela.



Foi aqui que vim parar.

Coisas Que Vejo Por Aí # 50

Não foi por falta de tentativa, nem de emprenho, nem de vontade.
A verdade é que tentei, muito e com muita força.
Não deu.
Sei que grassam por essa internet fora milhões de reviews desta base, que é milagrosa, que é espantosa, que é a última Coca-cola do deserto, mas, lamento, tenho uma opinião diferente.

A minha base-de-todos-os-dias é a Lasting Finish 25h, da Rimmel, como até já pespeguei aqui, mas desafortunadamente a cor que uso só consigo encontrar no Jumbo. (Já para não falar no preço, que é cerca de três euros mais cara noutros hipermercados, mas adiante, que ninguém tem nada a ver com as pechinchas que encontro.)
Ora, gosto de fazer o meu avio (olá avós deste país, daqui fala-vos uma outra avó) num hiper da concorrência e precisando eu urgentemente de uma base - era isso ou vir trabalhar com a cútis à mostra para todo o povão ver quão mau é o meu revestimento exterior - resolvi dar mais uma hipótese a esta.


Sim, porque já lhe dei várias, saindo para cima de desiludida nessa demanda.

Para começar, foi o bom e o bonito para encontrar uma cor que fosse a adequada para mim. Pesquisando, vi que a cor 120 era um espantoso classic ivory. Ora, ivory é normalmente uma escolha acertada para quem é assim a atirar para cor de lula, porque é uma cor neutra. Depressa descobri que o 120 me fazia parecer uma prima muito próxima de uma laranja, pelo que basicamente usei uma vez, saindo à rua mascarada de militante do PSD e deitei fora.

Não me dei por vencida, no entanto; o preço desta pequena é muito apelativo (€ 9,90) e faltando a oportunidade de comprar a minha preferida, tinha mais é que servir.

Escolhi, então, a cor 115, apenas para descobrir que continuava a parecer uma lâmpada de candeeiro de rua, de tão laranja que parecia. Se me vissem no escuro, ainda me espremiam para ver se dava sumo.

Estava quase a desistir quando finalmente encontrei a cor 110, essa sim, mais clara que as outras, ou não fossem conhecida pelo nome de 'porcelain'.
Porém, tem sub tom amarelo, o que me faz parecer que sofro, ainda que de forma ligeira, de alguma doença do foro hepático, o que não é lá muito simpático. O que era para lá de bom era o mesmo tom, mas com o tal sub tom em rosa, o que parece que só há na cor 105 que, desafortunadamente, ainda não consegui encontrar em nenhuma superfície comercial.

Poderia fechar os olhos a este pequeno lapso de sub tons se o produto cumprisse minimamente os outros requisitos que promete.

Não cumpre.

É demasiado fluída, o que torna a construção em camadas difícil e requer alguma arte ao utilizar o pincel.
Combina melhor com pincéis planos do que com pincéis com acabamento buffing, os meus preferidos. Com estes últimos, a base quase desaparece, o que não creio que seja positivo para quem, como eu, utiliza a base para esconder as imperfeições.

Poderia, mesmo assim, tentar ignorar este aspecto se esta base cumprisse o seu principal (pseudo) atributo, o acabamento mate.

Não sei se tenho uma pele que produz mais óleo que um campo com 150 hectares de girassóis, o que torna impossível que uma base mate cumpra o seu trabalho na minha cútis.
Até admito que possa ser esse o problema, e a minha pele é uma coisa odiosa que faz com que as coisas não funcionem.
Todavia, há bases que utilizo, e outras que já utilizei, que não têm o mesmo problema, pelo que sou obrigada a concluir que talvez o problema não seja meu.

Se por acaso tiver a infeliz ideia de não colocar pó compacto depois de aplicar esta base, toda a luz do sol é reflectida na minha ilustre tromba, de tal modo que até temo provocar algum acidente no trânsito.
Com a aplicação do dito pó, já a meio da manhã consigo vislumbrar o brilho do sebinho na testa e no queixo. Se o pó aplicado for translúcido, o efeito é melhor e o tal sebo demora mais a transparecer na pele. Mas aparece, não haja ilusão.

Creio que é seguro dizer que esta base só atinge o seu expoente máximo - sempre com a ressalva dos pontos acima, é preciso dizer - se utilizar primer, pó translúcido e spray fixador de maquilhagem (que mais não é senão laca para a cara, mas enfim), mas nunca utilizaria, por exemplo, este produto para um evento festivo ou para uma maquilhagem mais trabalhada. Era ver o reboco, como dizem as youtubers brasileiras, a escorrer lentamente da face ao longo do dia e a ir passear para outro lado.

Tentei, a sério que sim. Utilizei isto várias vezes, em diferentes contextos, sempre a fazer experiências.
Não dá. Não percebo tamanho alarido à volta disto. Não cumpre com nada do que promete, o que é uma pena.
Shame, shame, shame.

Cheesy Songs From The 80's - parte VI





 Faleci um pouco com aqueles cabelos e aquele casaco cor-de-rosa, mas, lá está, são os anos 80 ...

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Fim-de-Semana Agitado


Não sei quantos anos depois, lá regresso eu a este fim de mundo.

Cheesy Songs From The 80's - parte V




 Fala por si, não é verdade?

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Não será segredo para ninguém que sou uma pessoa implicante, difícil, queixosa e portadora de um delicado mau feitio.
É também sabido que tenho ódios de estimação, que cultivo com um prazer que pouco faço por esconder.
Portanto, não poderá constituir surpresa para ninguém que quando uma pobre pessoa do meu espectro de conhecimentos cai na teia da minha infantil implicância, nunca mais de lá sai.
Posto isto, apraz dizer que implico profundamente com uma colega de trabalho.
Todos os defeitos que se lembrem que uma pessoa possa ter, garanto, aquela criatura tem.
Maneiras que, estando farta dela, das merdas dela e das merdas que ela me faz até à ponta dos cabelos, resolvi começar a apontar não só as porcarias que ela se lembra de fazer, mas também os favores que me fica a dever, de todas as vezes que tenho que a safar de asneiras que aquela cabeça se lembrou de inventar.
Tenho, portanto, uma lista de favores apontada, qual capo da máfia a recolher o dízimo da protecção.




Não presto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Sou Lá Capaz Disso...

Então e prendinhas de Natal, quem já começou a comprar?

#nãotenhocomquemeralarentãoinventoestascoisas

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Mais um que tive muita pena de acabar.
Simon Scarrow não perde a mão ao contar a História através da história de Cato e Macro. Sempre vívido, sempre marcante, leva o leitor na habitual viagem no tempo.
É de salientar que Scarrow não cede à tentação de escrever livros a metro, apesar de anualmente lançar uma obra desta colecção. Narciso, um personagem execrável que esteve presente em todos os livros desta saga e cujo objectivo de vida era enredar os personagens principais nas intrincadas teias da intriga política e das conspirações para derrubar o poder instalado, conheceu o seu fim neste livro. Poderia Scarrow facilmente ceder à tentação de escrever mais um ou dois livros só a contar as peripécias dos dois heróis para acertar contas com o seu arqui-inimigo; até fariam algum sentido que um personagem tão marcante como Narciso merecesse algum destaque e o seu término nesta história fosse digno de uma obra em sua honra. No entanto, não foi essa a escolha do autor e não há como não reconhecer que é de grande nível não ceder a escrever por encomenda.
Com esta obra, terminou uma fase desta história para já levantar o véu à próxima que se avizinha e que é, como sempre, prometedora.
Excelente.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Apetece-me Grandemente Ser Porca # 64


Nem vou dizer o que esta senhora parece porque, como é óbvio, está à vista.
Mas não me passa despercebido que a comunicação social, principalmente nas redes sociais, utilize esta fotografia de cada vez que o CDS propõe alguma medida idiota ou entra em contradição com as posições que tomou anteriormente.
E é preciso dizer que não tenho pena nenhuma.

Apetece-me Grandemente Ser Porca #63


Imagino o ralo do duche na casa-de-banho desta moça (Ariana Grande).
Ninguém lhe diz que este cabelo é horrível de grande?!
Pa-môr-deus, pá!

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Cheesy Songs From the 80's - parte IV




 Para acabar bem a semana, e o mês, já agora, nada melhor que foleirada a metro.
Peço, desde já, desculpa pela insistência, mas ando numa de vídeos estúpidos, fazer o quê?

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cenas de porrada desde sempre despertaram em mim muita curiosidade.

Que me recorde, acho que nunca assisti de perto a nenhuma.
Já estive presente em situações que quase resvalaram para as vias de factos, já cheguei a segurar gente que queria bater noutras gentes, já assisti ao rescaldo da porrada, tendo vislumbrado, muito ao longe, dentes partidos e rostos ensanguentados, mas ver, ver mesmo alguém a andar ao biscoito, nunca vi.

E gostava deveras, estas é a verdade.


Tenho ideia que a coisa não se passa exactamente como nos filmes, em que cada cena de distribuição de fruta é uma sequência magnífica de passos de dança e quem é atingido com um murro ou um pontapé fica sempre na boa e com força suficiente para retaliar e partir o adversário ao meio.
Nada disso.
Tenho, ao invés, a firme convicção que se alguém assentar um murro, pontapé ou cabeçada noutro alguém, essa pessoa já não se consegue levantar mais e fica a ver estrelas durante um bom bocado.

E depois vejo estas cenas e não percebo como é que é possível levar não sei quantos sopapos e continuar de pé. Ou levar com uma cadeira nos cornos e não ficar em coma. Como é possível, afinal?
Acrescente-se que ver cenas de porrada, para a minha pessoa, é o delírio porque só me dá vontade de rir.
Muito.
Demais.
Como uma hiena ébria, é preciso frisar.

Talvez a pergunta que se impõe é, porque não estás tu a trabalhar em vez de estares a perder tempo com filosofias da tanga, mas isso não vem ao caso.

Certo?

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Não Se Faz



Este video valeu-me um ataque de riso histérico em pleno horário de expediente.
Ataque esse que foi notado por uma administrativa que passava pelo corredor enquanto lágrimas de agitação inundavam os meus olhos, vindas do riso descontrolado. Felizmente para mim, a senhora fala sozinha enquanto arruma os processos, sendo exactamente isso que estava a fazer naquele momento, pelo que pude alegremente fingir que me ria dela. Não creio que ela tenha ficado muito contente, mas sempre é melhor esta pequena mentirinha do que dar a entender que, enquanto trabalho, estou a ver coisas que dão para rir em sites duvidosos.
Porque, cruzes credo, não faço isso.

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve

Um tanto difícil de começar, mas relativamente fácil de acabar.
A história, sem ter nada de extraordinário, prende pela forma como a prosa toca a poesia e como a realidade
do personagem principal se confunde com os seus pensamentos e com a sua loucura.
Diferente.
Muito bom.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Coisas que Vejo por Aí #49



Novo vício.
Ainda não cheguei ao fim da série, mas, até agora, posso dizer que é do melhorzinho que tenho visto.
Para além de ser protagonizado por seres do meu agrado, mas isso é totalmente secundário. (not)

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Coisas que Vejo por Aí # 48

Tal como sucedeu com aquele bronzer da L'oreal, este produto (uma coisa a fugir para o pêssego desmaiado) durou imenso, seguramente mais de cinco anos e deixa muitas saudades.
Era leve como uma nuvem e, apesar de pigmentado, esbatia-se que era uma beleza e adaptava-se a qualquer tipo de look.
Acho que entretanto foi descontinuado e é uma pena, porque era mesmo excelente.

Então e a novela do Sporting, como vai?

A sério, não é por nada, mas se alguém quiser dar uma coça naquela avestruz que diz-que-é-presidente-mas-afinal-não, apesar de não ser do Sporting e publicamente condenar veementemente a violência gratuita, secretamente têm o meu apoio e até posso indicar um ou dois estabelecimentos que tratam do caso com a maior discrição.


Não?

Cheesy Songs From the 80's - Parte III





Esta é tão má que até o clip tem o seu quê de sinistro...

Regresso

E assim se acaba a boa vida das férias, num instante se está de volta ao quotidiano chato e enfadonho.
Como já voltei, entretenho-me a odiar toda a gente que ainda está a descansar, pelo que me arrisco a ser comida pela inveja não tarda nada.
Ainda por cima, estive um mês de férias, nem tenho que falar...
Mas falo na mesma: merda para mim. 

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Final do Mundial

Vá, levem lá o caneco, seus badalhocos comedores de queijo.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Cheesy Songs From the 80's - Parte II



Como não incluir esta música nesta rubrica?!

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Este foi dos melhores livros que alguma vez li. Foi, na verdade, um privilégio.
A escrita fluída transporta o leitor para a mente e para o propósito do personagem principal, sendo impossível não sentir simpatia pelo objectivo final deste.
As personagens são consistentes, profundas, marcantes e marcadas, não sendo raros os momentos de horror ao ler sobre as suas brutais histórias de vida.
Mario Puzo descreve a vingança e os seus tortuosos
caminhos como ninguém.
Soberbo.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Meanwhile in Ergástulo - Parte Décima Segunda

Chega um raiozinho de sol e é ver os velhos desta vida a vestir camisas de manga curta, a deixar ver os seus bracinhos esquisitos, cheios de rugas e pregas, de peles descaídas e manchas de fígado, com um ou dois pêlos desirmanados a acenar em todas as direcções. Balançam-se por aí todos contentes, a achar que estão a fazer uma bela figura.

É certo que venho de um sítio onde o patronato, chegado o verão, gostava de se bambolear pela casa fora de calções e chanatas, mas isso era num sítio onde, assumida e descaradamente, as pessoas não tinham nível apesar de se acharem a cúpula da sociedade, maneiras que isto não devia causar-me espanto.

Mas causa algum, vá.



quinta-feira, 5 de julho de 2018

Cheesy Songs From the 80's - Parte I



A inaugurar esta nova rubrica, coisa de velhos, não é verdade, tinha de ser esta, a coisa mais peganhenta de sempre, mas que fica no ouvido pelo acorde transversal único.

Not Impressed

Sabem aqueles colegas, bem, será mais aquelas colegas, advogadas, bem entendido, que falam como se estivessem na praça, sempre uma oitava acima do timbre socialmente aceitável, que parecem que os seus clientes são sempre as maiores vítimas de todos os horrores jamais perpetrados pelos arguidos, que partem do pressuposto que os advogados desses arguidos são uns criminosos iguais aos clientes que os escolheram, que têm discurso de TV Mais em fusão com CMTV, que isto dos subsídios é o que dá cabo deste país, isso e os emigrantes que vêm para cá receber o RSI, estão a ver o estilo, que só falta porem a mãozinha na cintura enquanto discursam, que são sempre as maiores das suas aldeias, com as quais é impossível chegar a acordo porque não há pinga de razoabilidade naquelas cabeças, que acham que têm uma inteligência acima da média mas que não sabem distinguir suspensão e interrupção do prazo, nem prescrição de caducidade, que têm sempre todas as doenças do mundo e mais algumas mas nunca são tão desgraçadas como os seus clientes, pobres vítimas que sofreram muito e a quem foi feito muito mal, que têm um ar de saloias novas ricas que nem a roupinha da Ferrache consegue disfarçar, sabem esta estirpe de gente que dá mau nome à Classe e que dá vergonha alheia?

Ontem, cruzei-me com uma procuradora assim.
Sem tirar nem pôr.




E é tão triste.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve


Não estava à espera de gostar tanto, confesso.
A temática está um pouco batida (basicamente é a revolta da inteligência artificial contra quem a criou) e está um tanto ou quanto inverosímil, mas também ninguém prometeu um relato fiel da história contemporânea.
Tem um registo completamente diferente da escrita do autor, mas não desilude. Prende a atenção e deixa uma ligeira marca.
Muito bom.