Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Balancete Contabilístico
No ano passado, por esta altura, aquando dos desejos para o novo ano, lembro-me vagamente de ter pedido que não morresse mais ninguém que me fosse próximo.
Ora, o à época novo ano de 2014 bem que se marimbou em mim e nos meus desejos.
Portanto, para este novo ano não vou desejar nada. Só saúde, vá, como os velhos.
No entanto, apesar dos desaires, este ano que passou foi especial.
Casei-me.
E foi a melhor coisa que fiz. Ever.
Ora, o à época novo ano de 2014 bem que se marimbou em mim e nos meus desejos.
Portanto, para este novo ano não vou desejar nada. Só saúde, vá, como os velhos.
No entanto, apesar dos desaires, este ano que passou foi especial.
Casei-me.
E foi a melhor coisa que fiz. Ever.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Entretanto, o Pai Natal foi muito generoso este ano e deu-me, entre outras coisas, aquilo que mais precisava.
E é tão lindo...
E é tão lindo...
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Piadas de Propriedade Privada
A para acabar o ano em beleza, passei os últimos dias a apanhar azeitona numa zona remota de Trás-os-Montes.
Lamentando desde já não ter disponível a reportagem fotográfica, apraz dizer que, tirando o frio, é uma actividade bastante lúdica para desenvolver e que vale bastante a pena, mais que não seja para estar na galhofa.
E para poder dizer que, pelo menos uma vez na vida, que já se foi trabalhador agrícola.
Lamentando desde já não ter disponível a reportagem fotográfica, apraz dizer que, tirando o frio, é uma actividade bastante lúdica para desenvolver e que vale bastante a pena, mais que não seja para estar na galhofa.
E para poder dizer que, pelo menos uma vez na vida, que já se foi trabalhador agrícola.
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Piadas de Propriedade Privada
Coisas Que Vejo por Aí #23
Oferenda de Natal gira e muitíssimo útil.
Em poucas horas dei a volta ao livro, que é basicamente um manuel de instruções para uma maquilhagem bem feita.
Bom e recomenda-se!
Em poucas horas dei a volta ao livro, que é basicamente um manuel de instruções para uma maquilhagem bem feita.
Bom e recomenda-se!
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Comentário Jurídico da Latrina
Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve
Uma história simples que prende o leitor até à última página.
A capacidade do autor para descrever os meandros do sistema judicial americano é simplesmente produgiosa.
Muito bom!
A capacidade do autor para descrever os meandros do sistema judicial americano é simplesmente produgiosa.
Muito bom!
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Nada a Fazer XX
Porém, o grande, o enorme, o imenso problema do Hobbit é este ser que está em todo o lado.
E dá cabo de mim, caraças.
Ainda por cima tem ar de grumpy cat...
Merry fucking Christmas, Mr. Armitage.
E dá cabo de mim, caraças.
Ainda por cima tem ar de grumpy cat...
Merry fucking Christmas, Mr. Armitage.
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Benfeitorias Voluptuárias
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
O grande problema deste último capítulo do Hobbit é que há tanta saúdinha na porra do filme que uma pessoa nem sabe para que lado se há-de virar.
É que são todos uma maravilha e não deixam ninguém adormecer tamanha a luz que irradiam.
Em todos os cantos está um espécime magnífico a espreitar.
Assim não dá, caraças...
É que são todos uma maravilha e não deixam ninguém adormecer tamanha a luz que irradiam.
Em todos os cantos está um espécime magnífico a espreitar.
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Benfeitorias Voluptuárias
Cinema Nº ... Coiso
Esta é daquelas sagas que tenho muita pena de ver acabar. Podia continuar por anos e anos que não me importava nada.
Excelentemente realizado e interpretado, vale bem a pena.
Mesmo.
Excelentemente realizado e interpretado, vale bem a pena.
Mesmo.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Eu e Ele - 16
Não percebo como é que a pessoa que me odeia e que faz questão de ranger os dentes cada vez que passo por perto e de me tratar como se fosse um elfo doméstico, quando está fora do escritório, precisa de me ligar de hora a hora para tratar dos assuntos que deixou pendentes...
Fosse levar na bunda...
Fosse levar na bunda...
Shame On Me
Como nada mais tenho que fazer, estive a reler os posts do mês de Dezembro de todos os anos desde que criei esta espelunca e há uma ideia transversal, que só por mero acaso reparei, nos conteúdos, desde que comecei a trabalhar: basta chegar o ligeiro ar de Dezembro e é ver-me aí a chafurdar em preguiça (mais do que habitualmente).
A frase mais repetida nos textos de Dezembro, seja de que ano for, é: não me apetece trabalhar. Só porque estamos em fase natalícia, assola-se-me uma mandriice descomunal e arranjo todos os pretextos e mais alguns para não produzir a ponta de um corno.
Por exemplo, nos últimos dias, tenho a ligeiríssima tendência para despachar o expediente todo da parte da manhã para depois não mexer uma palha durante a tarde. E quem diz nos últimos dias, também pode dizer nos últimos anos no mês de Dezembro.
Tenho um problema.
Grave.
Muito grave.
E o pior é que não tenho vergonha nenhuma dele e não me coibo, de forma alguma, de o publicitar.
Ora que porra esta...
A frase mais repetida nos textos de Dezembro, seja de que ano for, é: não me apetece trabalhar. Só porque estamos em fase natalícia, assola-se-me uma mandriice descomunal e arranjo todos os pretextos e mais alguns para não produzir a ponta de um corno.
Por exemplo, nos últimos dias, tenho a ligeiríssima tendência para despachar o expediente todo da parte da manhã para depois não mexer uma palha durante a tarde. E quem diz nos últimos dias, também pode dizer nos últimos anos no mês de Dezembro.
Tenho um problema.
Grave.
Muito grave.
E o pior é que não tenho vergonha nenhuma dele e não me coibo, de forma alguma, de o publicitar.
Ora que porra esta...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Ai a Porra - Volume Não-Sei-Das-Quantas
E a merda do tempo que nunca mais passa e nunca mais posso ir para casa, alapar o rabo no sofá, a comer doces o dia todo e a disfrutar do calorzinho da lareira e olhar para a árvore de Natal, e em vez disto, tenho que estar aqui a ver e a ouvir gente parva, que só diz e faz asneiras e que só tenho vontade que morram atropeladas por uma manada de vacas amarelas em fúria.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Yeahy!
Haverá coisa mai linda e maravilhosa do que ouvir a simples frase 'vejam lá o que têm para mim que para a semana não estou cá', vinda daquele que nos fustiga com a sua chefia?
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Piadas de Propriedade Privada
Nada a Fazer XIX
É impressão minha ou aquela equipa duvidosa conhecida por Sporting tem um treinador que é assim a modos que fofinho, giraço e bom nas horas?
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Benfeitorias Voluptuárias
Quando era miúda, a alegria do Natal era composta quase exclusivamente pelos presentes. A antecipação de uma noite em que todo um mundo de brinquedos e coisas boas estavam ao alcance da mão era o que fazia o Natal.
Anos mais tarde, percebi que a materialidade tinha pouco a ver com a quadra; era mais importante a pessoa que oferecia o presente do que o que vinha dentro do embrulho. Foi nessa altura que os Avós começaram a desaparecer. Um negro inaugurar da idade adulta.
Hoje, os presentes pouco importam; os lugares vazios à mesa são os lembretes do que passou e que nunca é esquecido.
E assim chega mais um Natal.
Anos mais tarde, percebi que a materialidade tinha pouco a ver com a quadra; era mais importante a pessoa que oferecia o presente do que o que vinha dentro do embrulho. Foi nessa altura que os Avós começaram a desaparecer. Um negro inaugurar da idade adulta.
Hoje, os presentes pouco importam; os lugares vazios à mesa são os lembretes do que passou e que nunca é esquecido.
E assim chega mais um Natal.
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Lado Contrário do Espelho
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Cinema Nº ... Coiso
Armada em hypster, fui a este evento magnífico.
E a verdade é que me surpreendeu pela positiva.
Os filmes são bastante bons, argumentos originais e as interpretações deveras engraçadas.
Obviamente que os filmes são falados em hebraico, que é capaz de ser a língua mais língua-de-trapos que alguma vez ouvi, e legendados em inglês (hypster, told you...), mas percebe-se bem.
Muito bom!
E a verdade é que me surpreendeu pela positiva.
Os filmes são bastante bons, argumentos originais e as interpretações deveras engraçadas.
Obviamente que os filmes são falados em hebraico, que é capaz de ser a língua mais língua-de-trapos que alguma vez ouvi, e legendados em inglês (hypster, told you...), mas percebe-se bem.
Muito bom!
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
A Sério?????
Não percebo qual é a das andorinhas desta vida que vêm do fim-de-semana (ainda por cima, abençoadamente prolongado) com pior humor do que aquele que têm durante os dias úteis.
A ideia não é descansar, aproveitar o tempo livre, recarregar baterias, vir com mais energia e conseguir desenvolver o trabalho com menos stress?
Aparentemente, não.
O que interessa é vir com humor de touro e atropelar toda a gente pelo caminho, tamanha a fúria.
Merda para mim...
A ideia não é descansar, aproveitar o tempo livre, recarregar baterias, vir com mais energia e conseguir desenvolver o trabalho com menos stress?
Aparentemente, não.
O que interessa é vir com humor de touro e atropelar toda a gente pelo caminho, tamanha a fúria.
Merda para mim...
Comarcas de Comadres
Já tinha aqui expressado o meu profundo pesar no que diz respeito ao constante reencontro de pessoas pouco agradáveis à vista na minha amada comarca da Mitra Land.
Porém, quando se muda de ares e se vai dar um saltinho à Ilustre Margem Sul, a primeira coisa que nos perguntam é se o marido está bonzinho de saúde e se a vidinha corre bem.
Não sei, sinceramente, o que é preferível, se encontrar pessoas que não interessam ao caralho, se fazerem conversa de chacha a tentar sacar nabos da púcara.
Porém, quando se muda de ares e se vai dar um saltinho à Ilustre Margem Sul, a primeira coisa que nos perguntam é se o marido está bonzinho de saúde e se a vidinha corre bem.
Não sei, sinceramente, o que é preferível, se encontrar pessoas que não interessam ao caralho, se fazerem conversa de chacha a tentar sacar nabos da púcara.
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Ossos do Ofício,
Piadas de Propriedade Privada
Oferendas Natalícias
Bá lá ber, atão, como diria o meu saudoso Avô, se haverá coisinha melhor do que receber presentinhos natalícios dos clientes?
Não há. Ainda por cima quando nos oferecem, entre outras iguarias que vinham no pacotinho, estas coisas maravilhosas.
Assim não dá, porra...
Não há. Ainda por cima quando nos oferecem, entre outras iguarias que vinham no pacotinho, estas coisas maravilhosas.
Assim não dá, porra...
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
Cinema Nº ... Coiso
Não há dúvida nenhuma que o primeiro filme é um grande clássico da comédia dos anos 90.
Não havia filme mais estúpido e mais engraçado. Agora regressam, 20 anos depois mas como igual dose de estupidez e comicidade.
Não desilude.
Mas os gajos estão velhos que metem dó.
Não havia filme mais estúpido e mais engraçado. Agora regressam, 20 anos depois mas como igual dose de estupidez e comicidade.
Não desilude.
Mas os gajos estão velhos que metem dó.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Aquisições Natalícias - Adenda
A prova que preciso mesmo, mesmo, mesmo de um telemóvel novo é que tentei tirar uma reles e mísera fotografia à árvore de Natal, que está tão gira, mas o aparelho não deixa.
E porquê?
Simplesmente porque não. Não lhe apetece.
E agora?
E porquê?
Simplesmente porque não. Não lhe apetece.
E agora?
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
Xmas Cat
Há uma merda dum gato naquela casa que roubou TODOS os laços e TODAS as etiquetas dos presentes debaixo da árvore.
Alguns estão debaixo da cama, outros na caixinha de areia dele, outros aos frangalhos em todos os tapetes da casa.
Bem tento mostrar-lhe a vassoura de cada vez que vejo aquela trampa, mas não faz grande efeito.
Maneiras que comecei a usar a vassoura.
E dá resultado. Por cerca de 15 minutos.
Contra isto?
3,650 kg de batatas.
Alguns estão debaixo da cama, outros na caixinha de areia dele, outros aos frangalhos em todos os tapetes da casa.
Bem tento mostrar-lhe a vassoura de cada vez que vejo aquela trampa, mas não faz grande efeito.
Maneiras que comecei a usar a vassoura.
E dá resultado. Por cerca de 15 minutos.
Contra isto?
3,650 kg de batatas.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve
O que, à partida, começou por ser uma históriazeca sem grande interesse transformou-se numa obra brutal que prende, de facto, o leitor.
Qunaod já pensava que Dan Brown estava a perder a mão para a escrita, eis que surge Inferno no seu esplendor.
Muito bom.
Qunaod já pensava que Dan Brown estava a perder a mão para a escrita, eis que surge Inferno no seu esplendor.
Muito bom.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Aquisições Natalícias
Deixem-se de tretas.
Preciso de um telemóvel.
Um qualquer.
Mas que seja smartphone, que já me habituei à boa vida e não creio querer andar de cavalo para burro.
E que tenha um ecrã grande, que já não caminho para nova e já estou pitosga.
E que não seja Sony, que é uma boa merda.
E que não bloqueie a cada 5 minutos de utilização.
E que me deixe fazer chamadas e mandar mensagens, o que o actual nem sempre deixa.
E que suporte cartões de memória e que não finja que eles não existem, como uns e outros.
E que seja bonitinho, já agora.
É pedir muito?
Preciso de um telemóvel.
Um qualquer.
Mas que seja smartphone, que já me habituei à boa vida e não creio querer andar de cavalo para burro.
E que tenha um ecrã grande, que já não caminho para nova e já estou pitosga.
E que não seja Sony, que é uma boa merda.
E que não bloqueie a cada 5 minutos de utilização.
E que me deixe fazer chamadas e mandar mensagens, o que o actual nem sempre deixa.
E que suporte cartões de memória e que não finja que eles não existem, como uns e outros.
E que seja bonitinho, já agora.
É pedir muito?
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
Best Taste Ever
Umas avestruzes que tenho o azar de conhecer saem alegremente porta fora em pleno horário de expediente para tratar de assuntos da máxima importância, como seja ir ao cabeleireiro, ou às compras ou à depilação, ou às massagens, ou à manicura ou a outro sítio qualquer em que quem os vir ali sabe, imediata e indubitavelmente, que estão a trabalhar.
Hoje foi dia de vingança.
A minha ilustre pessoa e a sua ilustre colega, que não sei fazer merda sem desencaminhar mais gente, resolveram ir tratar de um assunto também ele absolutamente urgente, em que consistia ir à Conservatória do Registo Predial e trazer um registo já feito, tendo-nos posteriormente, e sempre com a importância devida, alapado nossos igualmente ilustres cus num café, a debicar queijadas, esperando que a chuva passasse. Depois disso, ainda fomos fazer compras de Natal.
E assim se passou quase uma manhã inteira.
Como é doce o saborzinho da vendeta...
Hoje foi dia de vingança.
A minha ilustre pessoa e a sua ilustre colega, que não sei fazer merda sem desencaminhar mais gente, resolveram ir tratar de um assunto também ele absolutamente urgente, em que consistia ir à Conservatória do Registo Predial e trazer um registo já feito, tendo-nos posteriormente, e sempre com a importância devida, alapado nossos igualmente ilustres cus num café, a debicar queijadas, esperando que a chuva passasse. Depois disso, ainda fomos fazer compras de Natal.
E assim se passou quase uma manhã inteira.
Como é doce o saborzinho da vendeta...
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Alegoria
Todos os dias bebia chá de limão.
Não que gostasse particularmente do sabor, mas porque não havia mais nada.
Era amargo, requentado, quase gorduroso e estava quase sempre a escaldar.
Era penoso beber.
Era penoso pensar que aquele chá tinha necessariamente de ser bebido.
Era horrível pensar que, quando aquele chá finalmente terminava, no dia seguinte lá estaria uma chávena cheia à espera.
Um dia, decidiu que não queria mais beber chá de limão. Que já chegava de amargos de boca e que, com toda a certeza, haveria de existir um qualquer outro chá que seria bem melhor que aquela água ardente sebosa. E foi à procura de um chá diferente. Um chá melhor.
No dia seguinte, o tal chá de limão não estava tão amargo, nem tão requentado, nem tão gorduroso. Nem parecia tão quente.
Parecia que tinha adivinhado que andava à procura de um substituto que o empurasse para a reforma.
Lindas, as ironias, não?
Não que gostasse particularmente do sabor, mas porque não havia mais nada.
Era amargo, requentado, quase gorduroso e estava quase sempre a escaldar.
Era penoso beber.
Era penoso pensar que aquele chá tinha necessariamente de ser bebido.
Era horrível pensar que, quando aquele chá finalmente terminava, no dia seguinte lá estaria uma chávena cheia à espera.
Um dia, decidiu que não queria mais beber chá de limão. Que já chegava de amargos de boca e que, com toda a certeza, haveria de existir um qualquer outro chá que seria bem melhor que aquela água ardente sebosa. E foi à procura de um chá diferente. Um chá melhor.
No dia seguinte, o tal chá de limão não estava tão amargo, nem tão requentado, nem tão gorduroso. Nem parecia tão quente.
Parecia que tinha adivinhado que andava à procura de um substituto que o empurasse para a reforma.
Lindas, as ironias, não?
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Mais do Mesmo
Não venham cá dizer depois que os jornalistas têm feito um trabalho impecável e que são necessários aos Estado de Direito, e que prestam serviço público porque isto, meus amigos, não é nada.
É só um circo montado à custa da miséria alheia.
E esta é só uma pequena amostra da palhaçada que tem vindo a ser este processo, inquinado até à 15ª geração apenas pelo gosto de cruxificação de um político do qual ninguém parece gostar.
Tenham vergonha e escondam-se.
É só um circo montado à custa da miséria alheia.
E esta é só uma pequena amostra da palhaçada que tem vindo a ser este processo, inquinado até à 15ª geração apenas pelo gosto de cruxificação de um político do qual ninguém parece gostar.
Tenham vergonha e escondam-se.
Wedding Finals - Parte II
Palácio de Seteais
E passei a noite de núpcias aqui.
Está tudo dito, não está?
Posso ir-me embora, não posso?
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Vide artº 1577º do Código Civil
Wedding Finals
E foi tão bom que passou, invariavelmente e tal como todos os dias e horas boas, a correr.
Valeu a pena todo o esforço dos preparativos, o stress, os nervos, a correria.
Um dia cheio de coisas boas, e sorrisos, e abraços, e beijinhos, e amigos, e família, e lágrimas, muitas lágrimas, que a emoção chegou e nunca mais deixou de nos acompanhar.
E eu, que não sou dada a pieguices, nem a lamechices, nem a esses episódios diabéticos, tive direito a um dia magnífico e memorável.
O melhor dia que já tive.
E agora sou uma mulher casada, com uma aliança paneleira no dedo e tudo.
Não que tenha por hábito espetar com as minhas trombas aqui, mas desta vez, e só desta vez, vou abrir uma excepção.
Valeu a pena todo o esforço dos preparativos, o stress, os nervos, a correria.
Um dia cheio de coisas boas, e sorrisos, e abraços, e beijinhos, e amigos, e família, e lágrimas, muitas lágrimas, que a emoção chegou e nunca mais deixou de nos acompanhar.
E eu, que não sou dada a pieguices, nem a lamechices, nem a esses episódios diabéticos, tive direito a um dia magnífico e memorável.
O melhor dia que já tive.
E agora sou uma mulher casada, com uma aliança paneleira no dedo e tudo.
Não que tenha por hábito espetar com as minhas trombas aqui, mas desta vez, e só desta vez, vou abrir uma excepção.
E estava bem boa, caraças.
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Vide artº 1577º do Código Civil
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
O País Que Temos
Gostaria de lembrar aos meus queridos compatriotas que não só os julgamentos não se fazem em praça pública, que existem tribunais por um motivo e que as pessoas são inocentes até prova em contrário, mas também que os amados pares não são juízes.
Gostaria também de lembrar os meus compatriotas fofinhos que o que adoram chamar de justiça divina, ou de "era metê-lo num buraco e nunca mais ver a luz do sol" ou "até que enfim", e até "deviam era cortar-lhe as mãos como fazem os árabes" nada mais são do que comentários simiescos e pouco dignos de pessoas que vivem e apreciam viver num Estado de Direito.
Gostaria também de lembrar que podem não gostar do homem mas, que se saiba, ainda não perdeu os direitos civis e que não é nenhum animal para ser exibido numa jaula como se tivesse uma perna a nascer-lhe na testa ou um alho-porro a saltar-lhe de um ouvido, ou como se fosse um bicho no jardim zoológico.
Gostaria ainda de lembrar as pessoas que vivem neste país que têm um jornalismo de merda, sem vergonha e sem escrúpulos, que não olham a meios para humilhar e envergonhar um cidadão, fazendo da detenção mais ilegal que alguma vez vi (vão estudar e depois falamos) o maior circo desta temporada.
Por último, gostaria de desejar a todos os meus compatriotas que estão tão afoitos a julgar uma pessoa que nem uma medidade coacção aplicada tem ainda que nunca, mas nunca tenham problemas com a justiça penal e que nunca, mas nunca venham a ser detidos para interrogatório, constituídos arguidos ou similar porque, meus amores, isso é o que acontece no processo penal, não é o fim do mundo, é só o sistema penal em movimento e pode ser que haja gente a rir-se de vocês e a atirar pedras para dentro da vossa jaula tal como os meus queridos estão a fazer agora.
Gostaria também de lembrar os meus compatriotas fofinhos que o que adoram chamar de justiça divina, ou de "era metê-lo num buraco e nunca mais ver a luz do sol" ou "até que enfim", e até "deviam era cortar-lhe as mãos como fazem os árabes" nada mais são do que comentários simiescos e pouco dignos de pessoas que vivem e apreciam viver num Estado de Direito.
Gostaria também de lembrar que podem não gostar do homem mas, que se saiba, ainda não perdeu os direitos civis e que não é nenhum animal para ser exibido numa jaula como se tivesse uma perna a nascer-lhe na testa ou um alho-porro a saltar-lhe de um ouvido, ou como se fosse um bicho no jardim zoológico.
Gostaria ainda de lembrar as pessoas que vivem neste país que têm um jornalismo de merda, sem vergonha e sem escrúpulos, que não olham a meios para humilhar e envergonhar um cidadão, fazendo da detenção mais ilegal que alguma vez vi (vão estudar e depois falamos) o maior circo desta temporada.
Por último, gostaria de desejar a todos os meus compatriotas que estão tão afoitos a julgar uma pessoa que nem uma medidade coacção aplicada tem ainda que nunca, mas nunca tenham problemas com a justiça penal e que nunca, mas nunca venham a ser detidos para interrogatório, constituídos arguidos ou similar porque, meus amores, isso é o que acontece no processo penal, não é o fim do mundo, é só o sistema penal em movimento e pode ser que haja gente a rir-se de vocês e a atirar pedras para dentro da vossa jaula tal como os meus queridos estão a fazer agora.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
O Homem Mais Sexy do Mundo
Chris Hemsworth
Parece que este senhor foi eleito o homem mais sexy do mundo, segundo a revista People.
Não que faça muito o meu género, pessoalmente teria escolhido outro espécie, certamente mais sinistro, mais barbudo e mais avesso a banhos, mas este não é uma escolha à toa.
Muito saudável, sim senhor.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Leituras ... Qualquer Coisa Serve
Confesso que tinha muitas saudades das aventuras de Outlander.
Apesar do discurso um tanto lamecha e da estupidez crónica de um dos personagens principais, prende o leitor e fá-lo viajar no tempo de uma forma arrebatadora.
Quando é que sai o próximo?
Apesar do discurso um tanto lamecha e da estupidez crónica de um dos personagens principais, prende o leitor e fá-lo viajar no tempo de uma forma arrebatadora.
Quando é que sai o próximo?
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Um Ano de Agregação
Há exactamente um anos atrás, este foi, simultaneamente, o pior e o melhor dia da minha vida.
Depois de uma noite em claro, apresentei-me no exame mais estúpido que podia haver ao cimo da terra, acompanhada do patrono mais aéreo que poderia haver.
Nunca na minha vida estive tão nervosa. Nunca estive tão desesperada, nem tão triste, nem tão ansiosa.
No fim, quando passou, quando finalmente acabou, a sensação que tive foi de esvaziamento completo. E de alívio. E de felicidade. Tinha conseguido, depois de um pista de osbtáculos de 3 anos de comprimento.
Ainda hoje sonho com aquelas horas infernais e acordo com tremores e suores frios. Ainda hoje me lembro da dor de estômago que durou dias a fio. Ainda hoje me lembro da vontade de me atirar de uma ponte abaixo.
Ainda hoje penso onde raio tinha a cabeça para me meter numa coisa destas.
Depois de uma noite em claro, apresentei-me no exame mais estúpido que podia haver ao cimo da terra, acompanhada do patrono mais aéreo que poderia haver.
Nunca na minha vida estive tão nervosa. Nunca estive tão desesperada, nem tão triste, nem tão ansiosa.
No fim, quando passou, quando finalmente acabou, a sensação que tive foi de esvaziamento completo. E de alívio. E de felicidade. Tinha conseguido, depois de um pista de osbtáculos de 3 anos de comprimento.
Ainda hoje sonho com aquelas horas infernais e acordo com tremores e suores frios. Ainda hoje me lembro da dor de estômago que durou dias a fio. Ainda hoje me lembro da vontade de me atirar de uma ponte abaixo.
Ainda hoje penso onde raio tinha a cabeça para me meter numa coisa destas.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Matem o Mensageiro
Não que faça de propósito ou que me ande permanentemente por aí a vangloriar, se calhar até ando e estou para aqui armada em parva, às vezes ocorre, um erro inocente, sem dúvida, mas normalmente os disparates que gosto de dizer nem são disparates de todo.
Podem parecer, mas não são.
Fazem sentido, mesmo que tal sentido só consiga ser extraído numa espiral de caos e destruição.
Não são disparates.
Umas vezes, são análises cuidadas, que resultam de observação prolongada.
Podem também ser baseadas em ímpetos, em impulsos, mas estão normalmente certos.
Não são disparates.
Tanto palavreado para dizer uma coisa tão simples.
Uma pessoa normal teria simplesmente escrito eu tenho sempre razão. Porém, tal frase é perigosa e muito dúbia. Razão em relação a quê?, ao tempo, à política, às pessoas? Como é que se pode ter sempre razão, se a realizade está em constante mutação?
Não creio reunir os requisitos essenciais para ser uma pessoa normal, tão pouco. Daí não ter começado por aí.
O que não significa que a ideia não seja semelhante.
Não que diga que tudo o que sai da minha ilustre boca seja um autêntico oráculo de Delfos. Não é.
Mas quando tenho razão é sempre a altura em que toda a gente escolhe não ouvir. Olham para o lado. Assobiam, fingem estar noutro sítio. Acusam-me de ser malvada, cruel, implicante. Não olham aos adjectivos pouco simpáticos para qualificar o que foi proferido. Mas no fim, no fim, venho a ter razão. E depois tudo com cara de parvo a olhar para mim. Como se não tivesse avisado.
Não que goste de ser o arauto da desgraça. Não que tenha particular gozo em transmitir notícias de merda. Não que tenha queda especial para o drama.
Mas calha assim. E ninguém nunca ouve o que digo.
É uma merda.
Vai dar merda.
É só uma questão de tempo.
Podem parecer, mas não são.
Fazem sentido, mesmo que tal sentido só consiga ser extraído numa espiral de caos e destruição.
Não são disparates.
Umas vezes, são análises cuidadas, que resultam de observação prolongada.
Podem também ser baseadas em ímpetos, em impulsos, mas estão normalmente certos.
Não são disparates.
Tanto palavreado para dizer uma coisa tão simples.
Uma pessoa normal teria simplesmente escrito eu tenho sempre razão. Porém, tal frase é perigosa e muito dúbia. Razão em relação a quê?, ao tempo, à política, às pessoas? Como é que se pode ter sempre razão, se a realizade está em constante mutação?
Não creio reunir os requisitos essenciais para ser uma pessoa normal, tão pouco. Daí não ter começado por aí.
O que não significa que a ideia não seja semelhante.
Não que diga que tudo o que sai da minha ilustre boca seja um autêntico oráculo de Delfos. Não é.
Mas quando tenho razão é sempre a altura em que toda a gente escolhe não ouvir. Olham para o lado. Assobiam, fingem estar noutro sítio. Acusam-me de ser malvada, cruel, implicante. Não olham aos adjectivos pouco simpáticos para qualificar o que foi proferido. Mas no fim, no fim, venho a ter razão. E depois tudo com cara de parvo a olhar para mim. Como se não tivesse avisado.
Não que goste de ser o arauto da desgraça. Não que tenha particular gozo em transmitir notícias de merda. Não que tenha queda especial para o drama.
Mas calha assim. E ninguém nunca ouve o que digo.
É uma merda.
Vai dar merda.
É só uma questão de tempo.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Holidays
Basicamente, uma rambóia desgraçada, um sopro de calor, uma terra maravilhosa e, quando se dá por isso, já se está outra vez cá.
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Vide artº 1577º do Código Civil
Uma Senhora Chamada Da Intervenção
A merda toda a Judicatura é que, apesar de toda a conversa de chacha de como as comarcas são grandes e como há mais advogados que mentirosos na política, isto é o mesmo que viver numa aldeia, em que toda a gente se conhece de toda a parte e, volta e meia, encontramo-nos todos no mesmo sítio.
Ganda merda...
Ganda merda...
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Ossos do Ofício
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Dia de Guy Fawkes
Não sou inglesa nem nada que se pareça (embora desse dois ou três dedos para ser), mas acho graça a este dia.
Deve ser porque não tenho mais nada que fazer.
Deve ser porque não tenho mais nada que fazer.
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