sábado, 28 de fevereiro de 2009

Acção Administrativa Especial de Impugnação ... de qualquer coisa

Na escola, põem os meninos de castigo por copiarem o que os colegas fazem num teste, em trabalhos de casa, num outro trabalho qualquer. É batota, e não se podem educar e criar mentes que mais tarde serão o futuro, baseando essa educação em copianços e cábulas que não ajudam os infantes a usar as suas próprias capacidades. Fazer batota é merecer castigo por não ajudar as pequenas mentes a valorizarem-se por si.
Quando crescem os meninos, o que antes se chamava copianço, batota, cábula passa a ter um substantivo mais eloquente, como plágio, ou transladar, ou transcrever, ou imitar ou reproduzir. Porque os meninos são mais crescidos, também as técnicas de copiar e batotiar são mais elaboradas e complexas, não podem ter as mesmas expressões de escolinha primaria.
No entanto, o significado é o mesmo. Não se deixa copiar para que se possa pensar pela própria cabeça, para que as capacidades sejam usadas no seu pleno, para que não se seja um parasita a vida toda. É para isso que se castiga a criança que olha para o teste do colega quando não sabe uma resposta. É por isso que se anulam provas, que se classificam com zero trabalhos ; para que cada um use o que tem lá dentro.
Mas é tão mais fácil fazer o que os outros fazem, dá tão menos trabalho, é tão mais limpo, mais seguro. O cansaço não é nenhum e o proveito, esse, é mais que muito.

Ao menos que copiem coisas como deve de ser, que valham a pena, não expressões de gente gasta e doida que não tem mais nada para fazer; querem copiar, ao menos que copiem o que não tem mácula da estupidez dos outros, que não tenha já barbas e ar de velhice antecipada.
Querem copiar, arranjem o que valha a pena ser copiado, porque é uma obra-prima, fora de série, maravilhoso, extraordinário, motivo de orgulho para todos, mesmo os que o não fizeram e por isso o copiam ; não uma expressão enferrujada como antro que desde 2004 que é usada para descrever o mais terrível e tenebroso buraco em que alguém é capaz de cair por livre e espontânea vontade. Que se copie o que tem sentido, não aquilo que aos outros fica mal.