Quando era miúda e saíamos para passear ou em férias, o habitual era ir de carro, por esses montes e vales, nas porras das estradas nacionais, cheias de buracos e lombas, mas assim é que era bonito, que se vêem mais coisas. Velhos...
Nesses caminhos perdidos para lá do caraças, não raras vezes surgia o sinal de perigo de queda de pedras. E eu, na minha ignorância, perguntava ao meu pai qual o significado de tal sinal.
E ele respondia sempre: "Aqui atiram pedras às pessoas que vão a passar. Tens que ir sossegadinha no banco para não te verem, senão podes levar com uma pedra"
Escusado será dizer que, feita ursa, acreditava nele.
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