Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
quinta-feira, 30 de março de 2017
quarta-feira, 29 de março de 2017
Queixume Pós Gestacional #10
O meu rebento é tão branquinho, tão branquinho que até eu, que tenho cor de lula, pareço amarela ao pé dele.
Coisa boa de sua mãe.
Coisa boa de sua mãe.
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Do Estabelecimento da Maternidade
Devo ser a única demente que sai à rua sem verificar na mala e em todos os bolsos que possui se trouxe o telemóvel, o que seria extremamente útil tendo em consideração a hora de espera até a diligência judicial começar.
Nunca tinha reparado como as paredes do tribunal estão tão porcamente lavadas...
#souestúpidaegosto
Nunca tinha reparado como as paredes do tribunal estão tão porcamente lavadas...
#souestúpidaegosto
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Isto Só a Mim...
terça-feira, 28 de março de 2017
Vikings
Tenho muitas saudades desta série, mas vivemos num fim de mundo que demora 578 anos a colocar no ar a porra dos episódios.
Bolas mais a isto...
Bolas mais a isto...
Coisas Que Vejo Por Aí #38
Recebi estas coisas maravilhosas pelo Natal (o estado desta espelunca é formidável e atreito a novidades, como já se está a ver) e temos sido muito felizes juntos.
Para lá de bons, para lá de versáteis, tudo o que uma pessoa pode desejar.
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Comentário Jurídico da Latrina
segunda-feira, 27 de março de 2017
Reminiscências #18
Na senda das memórias protagonizadas pelo progenitor, para além das que já tive oportunidade de contar, há uma que ainda me dá vontade de rir.
Com a inocência própria da idade, lembro-me de perguntar ao meu ilustríssimo Pai por que razão o símbolo do Partido Socialista era uma mão fechada.
A face neutra daquele homem a responder "É uma mão fechada porque se a mão estivesse aberta caía o dinheiro que lá estava" é coisa para me pôr bem disposta no mais negro dos dias.
Com um Pai destes, como é possível não desenvolver sentido de humor.
Com a inocência própria da idade, lembro-me de perguntar ao meu ilustríssimo Pai por que razão o símbolo do Partido Socialista era uma mão fechada.
A face neutra daquele homem a responder "É uma mão fechada porque se a mão estivesse aberta caía o dinheiro que lá estava" é coisa para me pôr bem disposta no mais negro dos dias.
Com um Pai destes, como é possível não desenvolver sentido de humor.
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Piadas de Propriedade Privada
O problema do IKEA é um problema equivalente às cerejas. Não se consegue entrar naquela maldita loja e comprar um único objecto.
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Piadas de Propriedade Privada,
Posição Doutrinária
sexta-feira, 24 de março de 2017
Ele Há Coisas...
Tenho o estômago tão esquisito, tão esquisito que faz tamanho barulho que juro que pensei que estava a ouvir trovoada ao longe.
Depois lembrei-me que poderia ser a minha barriga a produzir semelhante barulheira e, agradecendo aos céus por não estar ninguém na mesma sala, ainda podiam pensar tratar-se de gases traseiros e que eu era uma porcalhona sem vergonha, pensei que talvez tenha comido algum material radiactivo.
Vai, portanto, nascer-me um alho porro na testa, não tarda nada.
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Isto Só a Mim...
quinta-feira, 23 de março de 2017
Reminiscências #17
Quando era miúda e saíamos para passear ou em férias, o habitual era ir de carro, por esses montes e vales, nas porras das estradas nacionais, cheias de buracos e lombas, mas assim é que era bonito, que se vêem mais coisas. Velhos...
Nesses caminhos perdidos para lá do caraças, não raras vezes surgia o sinal de perigo de queda de pedras. E eu, na minha ignorância, perguntava ao meu pai qual o significado de tal sinal.
E ele respondia sempre: "Aqui atiram pedras às pessoas que vão a passar. Tens que ir sossegadinha no banco para não te verem, senão podes levar com uma pedra"
Escusado será dizer que, feita ursa, acreditava nele.
Nesses caminhos perdidos para lá do caraças, não raras vezes surgia o sinal de perigo de queda de pedras. E eu, na minha ignorância, perguntava ao meu pai qual o significado de tal sinal.
E ele respondia sempre: "Aqui atiram pedras às pessoas que vão a passar. Tens que ir sossegadinha no banco para não te verem, senão podes levar com uma pedra"
Escusado será dizer que, feita ursa, acreditava nele.
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Piadas de Propriedade Privada
quarta-feira, 22 de março de 2017
Coisas de Cá X
Nesta terra do senhor, é sabido, há muitas alminhas armadas em parvas. Isso não é novidade para ninguém.
Tendo isto por certo, não consigo deixar de "admirar", com as devidas aspas, o vizinho da frente que implica profundamente que estacionem os carros em frente à sua garagem. O que até é compreensível, diga-se, e se há norma que consta do Código da Estrada é a da proibição de estacionamento em frente a garagens.
Porque não há direito a uma pessoa, que anda o dia inteiro a trabalhar, chegar a casa e não poder enfiar o seu carrinho na sua humilde casinha porque está um trambolho a bloquear a passagem. Há quem até adquira umas plaquinhas maricas para pregar nos portões para lembrar aos espertalhões para irem estacionar lá para a coisa da mãe deles.
Tudo muito lindo e muito certo.
Se isto fosse numa terra de gente normal, como está bom de ver.
Isto porque o bom do vizinho não quer que saiam da frente para conseguir ter espaço de manobra e enfiar o carro na garagem.
Não senhor.
O vizinho pretende que não estacionem em frente à sua garagem para poder ser ele a lá estacionar. Isso mesmo. À frente da garagem.
Porque a primeira preocupação de quem tem uma garagem não é enfiar lá o carro, é estacionar em frente dela, como será óbvio.
E porque ninguém tem nada a ver com o facto de o homem ter a puta da garagem cheia de tralhas até ao tecto e de precisar de tirar de lá de dentro, de vez em quando, qual coelho de cartola, meia dúzia de merdas para as levar não sei para onde, que não é isso que está em causa, mas parece que o carro que lá estiver estacionado atrapalha deveras todo este desalfandegar.
Pois que o que é mesmo bom, não sei se já frisei, é ter uma garagem para estacionar o carro do lado de fora da mesma. Estou fascinada com isto, desculpem.
O que é certo é que o estupor do homem tinha o carro estacionado em frente à merda da garagem, mas precisou de o tirar para ir fazer a vidinha dele. Acto contínuo, veio de lá uma lambisgóia qualquer e pousou a sua viatura em frente à garagem, já que o estacionamento nesta terra do demónio anda pelas ruas da amargura.
E o que é que o bom do amigo vizinho faz??
Estaciona do outro lado da rua, EM FRENTE AO ESCRITÓRIO, a apitar insistentemente, durante UMA PUTA DE UMA TARDE INTEIRA. A sério, com a mão pousada na buzina UMA TARDE INTEIRA, mas que merda, caralho???????!!!!!!!
Chamar a polícia? Chamar um reboque da Polícia Municipal? Não, para quê?! As buzinas vão mudar o mundo e o melhor é começar já a usá-las para ficarmos todos satisfeitos. Fosse enfiá-la no cuzinho, ao invés...
Ainda por cima para pôr, não o carro dentro da garagem, mas em frente à garagem!!!!
Mas o que é isto??!!
Não venham cá dizer que não é do ar da serra, porque não há outro fenómeno que explique isto.
Foda-se.
Tendo isto por certo, não consigo deixar de "admirar", com as devidas aspas, o vizinho da frente que implica profundamente que estacionem os carros em frente à sua garagem. O que até é compreensível, diga-se, e se há norma que consta do Código da Estrada é a da proibição de estacionamento em frente a garagens.
Porque não há direito a uma pessoa, que anda o dia inteiro a trabalhar, chegar a casa e não poder enfiar o seu carrinho na sua humilde casinha porque está um trambolho a bloquear a passagem. Há quem até adquira umas plaquinhas maricas para pregar nos portões para lembrar aos espertalhões para irem estacionar lá para a coisa da mãe deles.
Tudo muito lindo e muito certo.
Se isto fosse numa terra de gente normal, como está bom de ver.
Isto porque o bom do vizinho não quer que saiam da frente para conseguir ter espaço de manobra e enfiar o carro na garagem.
Não senhor.
O vizinho pretende que não estacionem em frente à sua garagem para poder ser ele a lá estacionar. Isso mesmo. À frente da garagem.
Porque a primeira preocupação de quem tem uma garagem não é enfiar lá o carro, é estacionar em frente dela, como será óbvio.
E porque ninguém tem nada a ver com o facto de o homem ter a puta da garagem cheia de tralhas até ao tecto e de precisar de tirar de lá de dentro, de vez em quando, qual coelho de cartola, meia dúzia de merdas para as levar não sei para onde, que não é isso que está em causa, mas parece que o carro que lá estiver estacionado atrapalha deveras todo este desalfandegar.
Pois que o que é mesmo bom, não sei se já frisei, é ter uma garagem para estacionar o carro do lado de fora da mesma. Estou fascinada com isto, desculpem.
O que é certo é que o estupor do homem tinha o carro estacionado em frente à merda da garagem, mas precisou de o tirar para ir fazer a vidinha dele. Acto contínuo, veio de lá uma lambisgóia qualquer e pousou a sua viatura em frente à garagem, já que o estacionamento nesta terra do demónio anda pelas ruas da amargura.
E o que é que o bom do amigo vizinho faz??
Estaciona do outro lado da rua, EM FRENTE AO ESCRITÓRIO, a apitar insistentemente, durante UMA PUTA DE UMA TARDE INTEIRA. A sério, com a mão pousada na buzina UMA TARDE INTEIRA, mas que merda, caralho???????!!!!!!!
Chamar a polícia? Chamar um reboque da Polícia Municipal? Não, para quê?! As buzinas vão mudar o mundo e o melhor é começar já a usá-las para ficarmos todos satisfeitos. Fosse enfiá-la no cuzinho, ao invés...
Ainda por cima para pôr, não o carro dentro da garagem, mas em frente à garagem!!!!
Mas o que é isto??!!
Não venham cá dizer que não é do ar da serra, porque não há outro fenómeno que explique isto.
Foda-se.
terça-feira, 21 de março de 2017
Da Série "Sou Inimputável e Gosto"
Não há forma de negar a demência e, por conseguinte, a inimputabilidade latente de uma pessoa que, deparando-se constantemente num recurso com a expressão, com as devidas aspas, como está bom de ver, que não somos ordinários gratuitamente, "chupar a pila", em contexto de crime de abuso sexual, está permanentemente com o riso no canto da boca, não pelo gozo da situação em si, mas pelo facto de a palavra pila ser, no mínimo, estúpida, cretina e absolutamente ridícula.
E contra isto, pila, perdão, batatas.
E contra isto, pila, perdão, batatas.
segunda-feira, 20 de março de 2017
Coisas Que Vejo Por Aí #37
Isto é absolutamente espectacular. (E não, não é um objecto fálico vibrante, embora de certos ângulos pareça)
Estou encantada, pela facilidade de utilização, pelos resultados, pelo facto de não danificar o cabelo.
Tenho andado por aí aos saltinhos com cabelo de querubim e tenho gostado muito.
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Piadas de Propriedade Privada
Ai Sim?
Depois de franca e atenta observação, concluo que sou uma choninhas que não sabe dar, na hora, uma resposta como deve ser a quem a merece. Isto apesar de achar que sou muita badass, francamente arisca e muita má e o caralho e de andar rua acima, rua abaixo a achar-me um poço de frontalidade.
Um dia destes, apareceu numa qualquer fotografia minha numa qualquer rede social, acompanhada de outros dois estarolas como eu, todos em poses de gozo, claramente a tentar produzir uma fotografia cómica. Veio logo, não se sabe bem de onde, uma idiota qualquer comentar que agora, obviamente referindo-se à minha condição de mãe, devia dar o exemplo.
E agora, pensarão as pessoas, se calhar a fotografia mostrava-me em trajes menores ou estava com uma mama de fora. Se calhar, a devassa, estava com a coisa ao léu ou a mostrar o traseiro. Talvez, ainda, estivesse em pose convidativa à prática de relações pouco lavadas, vendendo o corpo, meu, não obstante, pelas ruas.
Não, nada disso. Estava de dedinho esticado, em riste, tal como a pessoa que estava ao meu lado, como é, aliás, meu apanágio, que o que não faltam no meu perfil são fotografias minhas com os dedos esticadinhos, principalmente o do meio, a acenar alegremente a toda uma população.
Mas, na óptica daquela javarda, que no meio dos outros vai à missa três vezes ao dia, é muito séria e não comete pecados, mas no recato do lar é uma porca igual às outras e ainda fica toda contente, e isto era o que deveria ter-lhe dito na altura, mas fui estúpida, como é também meu apanágio, a minha recente qualidade de mãe não me permitiria fazer aquelas figuras porque tinha que dar o exemplo. Porque aquela dava o exemplo todos os dias, como está bom de ver, e como é melhor que toda a gente ainda se passeia pelos perfis dos outros a mandar bocas sobre o que o próximo, tão bíblica que eu estou meu deus, anda a fazer ou, pior, sobre o que deve fazer.
A minha pessoa, que para cretina só lhe falta um selo na testa com esse dizer, ainda foi na conversa do não respondas, ainda tentou desviar o assunto para o nonsense talking, mas o efeito perdeu-se. Perdeu-se porque eu é que tive que enfiar a carapuça de me ver criticada em praça pública por um crime que não cometi e a escanchada ainda se deve ter ficado a rir.
E eu, que sou tão assertiva, tão directa, tão frontal, deixei passar e nada disse, quando podia e devia ter mandado imediatamente a vaca ir ordenhar-se lá para a terra dela.
Tudo para depois ficar a remoer na questão, sem chegar a conclusão nenhuma.
Portanto, sou estúpida, faço por isso e ainda gosto.
E você?
Um dia destes, apareceu numa qualquer fotografia minha numa qualquer rede social, acompanhada de outros dois estarolas como eu, todos em poses de gozo, claramente a tentar produzir uma fotografia cómica. Veio logo, não se sabe bem de onde, uma idiota qualquer comentar que agora, obviamente referindo-se à minha condição de mãe, devia dar o exemplo.
E agora, pensarão as pessoas, se calhar a fotografia mostrava-me em trajes menores ou estava com uma mama de fora. Se calhar, a devassa, estava com a coisa ao léu ou a mostrar o traseiro. Talvez, ainda, estivesse em pose convidativa à prática de relações pouco lavadas, vendendo o corpo, meu, não obstante, pelas ruas.
Não, nada disso. Estava de dedinho esticado, em riste, tal como a pessoa que estava ao meu lado, como é, aliás, meu apanágio, que o que não faltam no meu perfil são fotografias minhas com os dedos esticadinhos, principalmente o do meio, a acenar alegremente a toda uma população.
Mas, na óptica daquela javarda, que no meio dos outros vai à missa três vezes ao dia, é muito séria e não comete pecados, mas no recato do lar é uma porca igual às outras e ainda fica toda contente, e isto era o que deveria ter-lhe dito na altura, mas fui estúpida, como é também meu apanágio, a minha recente qualidade de mãe não me permitiria fazer aquelas figuras porque tinha que dar o exemplo. Porque aquela dava o exemplo todos os dias, como está bom de ver, e como é melhor que toda a gente ainda se passeia pelos perfis dos outros a mandar bocas sobre o que o próximo, tão bíblica que eu estou meu deus, anda a fazer ou, pior, sobre o que deve fazer.
A minha pessoa, que para cretina só lhe falta um selo na testa com esse dizer, ainda foi na conversa do não respondas, ainda tentou desviar o assunto para o nonsense talking, mas o efeito perdeu-se. Perdeu-se porque eu é que tive que enfiar a carapuça de me ver criticada em praça pública por um crime que não cometi e a escanchada ainda se deve ter ficado a rir.
E eu, que sou tão assertiva, tão directa, tão frontal, deixei passar e nada disse, quando podia e devia ter mandado imediatamente a vaca ir ordenhar-se lá para a terra dela.
Tudo para depois ficar a remoer na questão, sem chegar a conclusão nenhuma.
Portanto, sou estúpida, faço por isso e ainda gosto.
E você?
Chupem!
Para todos aqueles que ficaram muito contentinhos pelo facto do Benfica ter patinado contra o Paços de Ferreira, mas afinal, vai-se a ver e têm que enfiar as bandeirinhas no cuzinho:
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Teorias do Homicídio Qualificado
Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve
Confesso que estava à espera do gostar mais.
Cornwell escreve bem, é inegável, mas também aprecia grandemente estar meio ano a descrever coisas que se explicam em meia dúzia de linhas. Também é francamente bom a apanhar desprevenido o leitor incauto, da mesma forma que é excelente a adormecê-lo.
A história é boa, é o que vale aqui.
Father's Day
Estes dias passam, agora, a ter outro significado.
Até agora, o Dia do Pai era apenas sinónimo de ter Pai.
Agora é também sinónimo de ser Pai.
Principalmente quando eles voltam da escolinha com um presente pendurado debaixo do braço, para oferecer no dia alumiado.
É tão fofo, tão fofo que até apetece vomitar póneis.
Ain't love grand?
Até agora, o Dia do Pai era apenas sinónimo de ter Pai.
Agora é também sinónimo de ser Pai.
Principalmente quando eles voltam da escolinha com um presente pendurado debaixo do braço, para oferecer no dia alumiado.
É tão fofo, tão fofo que até apetece vomitar póneis.
Ain't love grand?
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Do Estabelecimento da Maternidade
sexta-feira, 17 de março de 2017
Apetece-me Grandemente Ser Porca #57
Pelos visto, ser advogado em Lisboa é sinónimo de ir para julgamento com a parca cabeleira toda empastada em gel, meticulosamente penteada para trás, a parecer o capo da máfia, enquanto uma nuvem de perfume gravita em volta do corpanzil.
Que sexy.
Só que não.
Que sexy.
Só que não.
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Piadas de Propriedade Privada,
Profissão: Advogada
Salty as Fuck #19
Até a voz dele me faz comichão nos ouvidos.
Porra, ninguém merece
Ai de Mim ...
O mal de ser ter já 31 anos é que já não se pode calçar uns magníficos sapatinhos, lindos que só eles, sem 'amolecê-los' antes, leia-se andar com eles para aí um mês ou dois antes de poderem sair à rua.
Caso contrário, anda-se o dia todo a saltar em cima da bela calçada portuguesa, puta que pariu mais a mania de ainda porem esses calhaus no caraças do passeio, até parece que não há cimenteiras a fornecer betão às toneladas, para chegar ao fim e não conseguir sequer ter os sapatos pendurados nos dedos dos pés, tanto ou tão pouco que é preciso ir a conduzir descalça.
Merda para mim, é o que é.
#souestúpidaegosto
Caso contrário, anda-se o dia todo a saltar em cima da bela calçada portuguesa, puta que pariu mais a mania de ainda porem esses calhaus no caraças do passeio, até parece que não há cimenteiras a fornecer betão às toneladas, para chegar ao fim e não conseguir sequer ter os sapatos pendurados nos dedos dos pés, tanto ou tão pouco que é preciso ir a conduzir descalça.
Merda para mim, é o que é.
#souestúpidaegosto
sexta-feira, 10 de março de 2017
Nonsense Talking Nº ... Qualquer Coisa
- Antes de enviar pelo correio vai passar isso por fax, ok?
- Fax?!
- Sim, fax.
- Mas... fax?
- Sim, fax, sabe o que é?
- Sei. Mas como é que eu mando isto por fax para ele?
- Tem o nº de fax, mete na máquina e segue.
- Mas ele tinha dito que queria que eu imprimisse para ele ler, não era para mandar por fax.
- Mas você não vai mandar isso por fax para o Dr., vai mandar para a ANSR antes de mandar por correio.
- Ah.
- Percebeu?
- Percebi.
- Acho que não percebi.
#pócaralho
- Fax?!
- Sim, fax.
- Mas... fax?
- Sim, fax, sabe o que é?
- Sei. Mas como é que eu mando isto por fax para ele?
- Tem o nº de fax, mete na máquina e segue.
- Mas ele tinha dito que queria que eu imprimisse para ele ler, não era para mandar por fax.
- Mas você não vai mandar isso por fax para o Dr., vai mandar para a ANSR antes de mandar por correio.
- Ah.
- Percebeu?
- Percebi.
- Acho que não percebi.
#pócaralho
quinta-feira, 9 de março de 2017
Ai Sim?
Sou aquela pessoa que vai num instante comprar café (sim, porque agora nesta bela casa fizeram questão de rebentar com a máquina podre que cá havia cujo café era oferecido pelo patronato e, no seu lugar, puseram uma linda e brilhante máquina modernaça, toda boa e maravilhosa, mas sustentada a cápsulas pagas pelos funcionários, mas que merda vem a ser esta que agora até nos retiram o privilégio de beber um café verdadeiramente merdoso, não se admite) e, logo à entrada, dá com os olhos numa mini feira do livro do estabelecimento.
Escusado será dizer que fiquei meio ano a namorar as obras e acabei por escolher um com um título interessante e um prólogo aceitável.
Depois de pagar é que me ocorreu que não fiquei lá muito bem impressionada com a última obra que li daquele autor...
Quem é que estou a tentar enganar?, o que gostei mesmo no livro foi o preço.
Sou oficialmente uma pechinchona (acabei de inventar) de livros.
E você?
Escusado será dizer que fiquei meio ano a namorar as obras e acabei por escolher um com um título interessante e um prólogo aceitável.
Depois de pagar é que me ocorreu que não fiquei lá muito bem impressionada com a última obra que li daquele autor...
Quem é que estou a tentar enganar?, o que gostei mesmo no livro foi o preço.
Sou oficialmente uma pechinchona (acabei de inventar) de livros.
E você?
quarta-feira, 8 de março de 2017
Queixume Pós Gestacional #9
Não há estupidez suficiente para a assinalar o acto de atirar com uma peça de roupa para o cabide e depois, dias após, ir lá buscá-la para a vestir outra vez, sem observar devidamente se a dita peça de roupa está em condições.
Esta especial atenção tem necessariamente de se ter quando se tem filhos pequenos, em idade de consumo das primeiras papas, que, como é sabido, é maior a quantidade de papa que aterra nas imediações que na boca do puto.
Tudo isto para dizer que andei a manhã inteira com uma imensa nódoa de papa voadora na camisola, tendo feito, inclusivamente, um julgamento inteiro com esta gloriosa medalha ao peito sem ter dado por nada. Só reparei depois, já na parte da tarde, na minha condição vergonhosa mas já era tarde demais.
Portanto, sou uma porca que não lava a roupa e achei digno partilhar este facto com o mundo.
E era só isto.
Esta especial atenção tem necessariamente de se ter quando se tem filhos pequenos, em idade de consumo das primeiras papas, que, como é sabido, é maior a quantidade de papa que aterra nas imediações que na boca do puto.
Tudo isto para dizer que andei a manhã inteira com uma imensa nódoa de papa voadora na camisola, tendo feito, inclusivamente, um julgamento inteiro com esta gloriosa medalha ao peito sem ter dado por nada. Só reparei depois, já na parte da tarde, na minha condição vergonhosa mas já era tarde demais.
Portanto, sou uma porca que não lava a roupa e achei digno partilhar este facto com o mundo.
E era só isto.
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Do Estabelecimento da Maternidade,
Isto Só a Mim...
terça-feira, 7 de março de 2017
Salty as Fuck # 18
Tratam mal os colaboradores, são sempre todos uma merda sem serventia mas dão-lhes bolo pelos anos e ficam ofendidos se não aceitam.
Vá-se lá perceber esta corja.
Vá-se lá perceber esta corja.
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Isto Só a Mim...,
Ossos do Ofício,
Piadas de Propriedade Privada
Apetece-me Grandemente Ser Porca #56
Hoje, estava eu descansadinha na sala de audiências à espera que começasse a diligência - fosse eu a chegar atrasada era o descalabro, mas como é o senhor-doutor-juiz-meritíssimo está tudo fixe - quando reparo num colega, estagiário, a chegar com uma mala de viagem pela mão (e não era um troley, se é isso que estão a pensar) todo muito contentinho e todo muito senhor de si.
Escolhida a cadeira, pousa toda a parafernália e retira de dentro do seu baú de viagem uma toga num cabide (!) e envolta naquela película de plástico daquelas de lavandaria. E fica ali a olhar para a toga, completamente embevecido, à espera que ela se vista sozinha. Lá se decide a colocar a vestimenta, não sem antes sacar de um rolinho autocolante e esfregar em toda a extensão do tecido. Só faltava mesmo um espelho para se admirar e estava a coisa feita.
Pobre coitado.
Já eu, não sabia se tinha mais vontade de me rir se de ir lá dar-lhe uma pancadinha nas costas e explicar-lhe a agruras da vida judiciária, mas fui antes comer uma peça de fruta, depois de me recostar na cadeira a ver o espectáculo.
Mas isso sou só eu, que não tenho vergonha.
Escolhida a cadeira, pousa toda a parafernália e retira de dentro do seu baú de viagem uma toga num cabide (!) e envolta naquela película de plástico daquelas de lavandaria. E fica ali a olhar para a toga, completamente embevecido, à espera que ela se vista sozinha. Lá se decide a colocar a vestimenta, não sem antes sacar de um rolinho autocolante e esfregar em toda a extensão do tecido. Só faltava mesmo um espelho para se admirar e estava a coisa feita.
Pobre coitado.
Já eu, não sabia se tinha mais vontade de me rir se de ir lá dar-lhe uma pancadinha nas costas e explicar-lhe a agruras da vida judiciária, mas fui antes comer uma peça de fruta, depois de me recostar na cadeira a ver o espectáculo.
Mas isso sou só eu, que não tenho vergonha.
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Isto Só a Mim...,
Ossos do Ofício,
Profissão: Advogada
Salty as Fuck #17
Na senda da rubrica do ai se fosse eu:
O chefe dos palermas esqueceu-se que tinha julgamento, numa manhã destas.
Liga para o escritório a funcionária judicial a perguntar se lhe tinha acontecido alguma coisa, que normalmente é tão pontual e hoje já tinha passado meia hora desde a chamada e não estava lá a avestruz. Escusado será dizer que ainda tivemos que andar à procura dele, que se tinha enfiado num buraco qualquer, e lá foi ele, todo lampeiro, porque é tão bom e tão especial que até o Tribunal espera por ele.
Não será necessário repetir o subtítulo, pois não?
O chefe dos palermas esqueceu-se que tinha julgamento, numa manhã destas.
Liga para o escritório a funcionária judicial a perguntar se lhe tinha acontecido alguma coisa, que normalmente é tão pontual e hoje já tinha passado meia hora desde a chamada e não estava lá a avestruz. Escusado será dizer que ainda tivemos que andar à procura dele, que se tinha enfiado num buraco qualquer, e lá foi ele, todo lampeiro, porque é tão bom e tão especial que até o Tribunal espera por ele.
Não será necessário repetir o subtítulo, pois não?
Até sou pessoa para gostar e vibrar com o Festival da Canção, tanto o nacional como a gloriosa final lá fora, como dizem as pessoas idosas.
Todos os anos vejo religiosamente e todos os anos fico tristíssima por levarmos fracas representações quando temos tanta e tão rica música para mostrar. Se bem que tenho algumas saudades da Suzy e do seu Quero Ser
Bom, adiante.
Parece que se escolheu o Sr. Salvador Sobral para nos representar. E até havia muita coisa aceitável naquele concurso; até fiquei surpreendida por não haver fadinhos contentes, tamanha a diversidade que este ano se nos apresentava. Compositores de renome e até alguns artistas - quão idosa estou eu hoje?! - sobejamente conhecidos chegaram-se à frente e fizeram do Festival uma coisa honrada de novo. Foi bonito de ser ver, não se diga que não.
E depois escolhe-se isto. Quer dizer, até nem é muito mau, tendo em conta participações passadas, em que a pimbalhada levou a melhor; a música é bonita e tem uma orquestração interessante, mas é claramente música da moda, completamente trendy e com um cheirete a hypster que mete dó.
Tudo na interpretação deste moço tresanda a ya tão não quero saber mas dizem que sou artista. Aqueles tiques de cabeça, a fazer lembrar uma mula embriagada no meio do pasto, não abonam nada à música e parece somente que meteu ácidos antes de subir ao palco. Hei-de experimentar cantar com o nariz entupido, numa das minha crises de sinusite (vocês não sabem mas este post é patrocinado por uma loja de produtos geriátricos na Torre da Marinha), para ver se o resultado sai igual... Já para não falar na quantidade de óleo naquele cabelo que dava para fritar ali uns filetes num instante. E da roupa que deve ter ido buscar àqueles bidões da caridade. Quando falo de hypster, é isto mesmo. Aposto que tem o último modelo do iPhone no bolso.
Porém, anda toda a gente muito entusiasmadinha com a música, que é tão linda, tão bem apetrechada, tão elogiada lá fora (lá está...) e mais isto e aquilo. Não é demais repetir que já levámos bem pior, mas estou quase para apostar qualquer coisa que não me faça falta que, agora que levamos este estilo de canção toda melosa e modernaça, toooooda a gente vai levar música de carrinhos de choque.
Só para não parecer maledicente em demasia, vou dizer o que anda tudo a dizer: ai ca lindo.
Coisas Que Vejo Por Aí #36
Por enquanto esse mito que diz que quando nascem os filhos os pais passam a receber merda como presentes nas ocasiões alumiadas, como Natal ou aniversário, não tem passado disso mesmo, de um mito. É melhor não gabar muito.
Entre outros objectos preciosíssimos, dos quais falarei com a devida propriedade mais tarde, ofertaram-me estas coisas lindas, maravilhosas e cheirosas:
Textura óptima, cor vibrante e um acabamento ligeiramente mate. Tem também um lápis de contorno, ainda mais mate, mas que, sendo muito cremoso, gasta-se rapidamente. Já para não falar do facto de ser de plástico e para afiar ser o cabo dos trabalhos.
Tirando isso, é para lá de espectacular.
Entre outros objectos preciosíssimos, dos quais falarei com a devida propriedade mais tarde, ofertaram-me estas coisas lindas, maravilhosas e cheirosas:
Textura óptima, cor vibrante e um acabamento ligeiramente mate. Tem também um lápis de contorno, ainda mais mate, mas que, sendo muito cremoso, gasta-se rapidamente. Já para não falar do facto de ser de plástico e para afiar ser o cabo dos trabalhos.
Tirando isso, é para lá de espectacular.
quarta-feira, 1 de março de 2017
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