quinta-feira, 30 de junho de 2011

Do Parecer Automóvel

A mim parece-me que existem 3 tipos de carros:
- os carros normais, para gente normal, aqueles que toda a gente tem e compra porque são bons e baratos q.b. e dão para o gasto do dia-a-dia e para dar umas voltinhas de quando em vez, desses que se vêem na estrada às molhadas, os Mazdas, os Fiats, os Fords, os Toyota, os Volkswagens, os Mitsubishis, os Peugeots e demais marcas boas e normais;
- os carros bons, de gama média/alta, para as pessoas que ganham acima da média e que gostam de sentar os seus traseiros em Audis, Mercedes, BMW, Porsches e de se exibir fortemente porque finalmente são uns gajos cheios de massa e podem comprar uma chocolateira que encha o olho;
- os carros verdadeiramente bons, Maseratis, Aston Martins, Ferraris, Lamborghinis, etc., para os verdadeiramente ricos, que podem dar-se ao luxo de terem carros destes porque dinheiro, simplesmente, não é problema.

O que é que isto tem demais?
Nada.
Apenas que se verifica que só a primeira e a terceira categorias são verdadeiras e reais; quem é pobre, anda no que pode, quem é rico também.
A segunda categoria não passa de um engodo para aqueles que (acham que) têm dinheiro se iludirem a aspirar a sentar o cuzinho num verdadeiro carro. A bem da verdade, a segunda categoria foi inventada pelos burgueses que aspiraram à riqueza dos capitalistas, mas que não chegam lá nem que se ponham em bicos dos pés.

E tudo isto é uma bela alegoria; serve para carros e para tudo o resto.
A mim, pelo menos, parece-me

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