Cada vez odeio mais processo civil.
E ainda odeio mais aquele código manhoso, que para além de ter tudo alegremente espalhado ao longo de 512 páginas de forma a que uma pessoa não consiga encontrar nada do que procura, ainda tem uma puta de linguagem que não lembra a ninguém.
Ainda para mais para quem é burro que nem uma porta e não vê civil desde o 3º ano de faculdade, onde é que isso já vai…
Também não ajuda ter um cérebro deformado pela burrice e que encara tudo como o monstro civilista que vem comer a pequenada.
Para que serve um código que não ajuda quem se serve dele?
Para que serve um código que faz com que o seu leitor e intérprete tenha que andar a saltar de capítulo em capítulo para conseguir chegar a uma conclusão?
O que é que custava fazer um código que simplesmente facilitasse a vida às pessoas?
Devia era ser assim:
I – Disposições Iniciais
II – Princípios
III- Partes
IV – Competência
V – Início do processo – o que é preciso, como se faz, onde se vai, o que se tem de ser feito
VI – O que acontece se o início do processo for defeituoso
VII – Actos processuais – o que cada um pode fazer, ou devia fazer, incluindo actos especiais
VIII – O que acontece se aquilo que foi dito em VII não foi feito
IX – Instância – o que é, para que serve, como se faz, quais as possibilidades, o que é que pode acontecer, o que é que cada um pode fazer, como é que pode fazer, o que é que não pode fazer
X – O que acontece se o disposto em IX for violado
XI – Instrução – o que é, para que serve, quem pode fazer o quê, o que é que não se pode fazer, como se fazem as provas, o que é que não se pode fazer
XII – O que acontece se o anterior ponto não for cumprido
XIII – Discussão e julgamento – o que se diz, o que não se diz, o que se pode fazer ou não
XIV – O que acontece se tal não for respeitado
XVI – Da sentença
XVII – Dos recursos
XVIII – outras merdas que não interessem tanto
Não era tão mais simples?
E não em venham cá dizer que está tudo lá assim, porque não está!
Cambada de gente complicada…
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