quinta-feira, 29 de abril de 2010

Da Falta de Vontade em Trabalhar

Tive uma professora no Secundário que costumava dizer que a preguiça é a madre de todos os vícios.
Não sei se concordo.
Normalmente, e falando na minha parca experiência, há preguiça quando há sono; não que seja necessariamente assim, admite-se que haja preguiça sem sono.
Agora que penso nisso, toda a vida ouvi a minha avó a dizer que a pior coisa que se podia dizer de uma pessoa era dizer que era preguiçoso, que não gosta de trabalhar, parece que era feio e dava cabo da vida de uma família ter um elemento calão e sem gosto pelo trabalho. Acho que a avó não vê muito telejornal, senão saberia que o mundo está cheio de gente que dava o bracinho direito para não trabalhar, ou fazer qualquer coisa de produtivo.
Enfim, desvios à parte, quem é preguiçoso é um desgraçado. E quem tem sono também.
Tem-se sono porque não há café, e digo café a sério, não uma aguadilha ranhosa a saber a sabão. E se há sono, há preguiça, esse mal viscoso que trepa pelas paredes da boa sociedade.
Seja.
Afinal, o café é que devia ser o padre de todos os vícios.
Não há café, não se trabalha.

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