Bona Mater Familias deseja a todos um bom ano de 2012!
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
I'm An Office Geek II
Atentai no que arranjei para dar alguma cor à minha secretária jurídica.
Após várias tentativas de trazer para o escritório plantas e derivados de coisas verdes que se põem em vasos, acabando invariavelmente com todos eles no caixote do lixo, tamanho o viço que fizeram crescer, chegou-se à conclusão de que nesta terra do demónio a única verdura que perdura é o plástico.
My New Friends
E porque a vidinha não é só metal, tive a sorte de me terem ofertado, no Natal, o cd destes magníficos senhores.
Depois de os ter ouvido, ainda que ligeiramente, na Fnac do Colombro, algures em Outubro, fiquei apaixonada pela sonoridade e originalidade desta banda.
Foram até à mais antiga das tradições e souberam trabalhá-la de forma sublime e encantadora, transformando toda a sonoridade em deleite auditivo.
As músicas ficam no ouvido e apelam ao que resta de celta em nós.
Muito, muito bom.
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Comentário Jurídico da Latrina
Nonsense Talking XXIII
- Mas ó pai...
- Não.
- Mas ...
- Não me estejas a chatear que levas já dois murros na boca.
- Não.
- Mas ...
- Não me estejas a chatear que levas já dois murros na boca.
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Piadas de Propriedade Privada
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Eu e a Administração VI
Nem sei se ria, se chore ...
Caro R.B., funcionário exemplar do Serviço de Finanças Mitra Land 1,
Se acaso V.Exa. não sabe calcular um mísero Imposto de Selo, terei todo o gosto em esclarecê-lo de que este lindo imposto não incide sobre o valor maior entre o valor declarado e a matéria colectável referente ao valor do imóvel, à taxa de 0,8%. Tal aplica-se a aquisições gratuitas, o que não é o caso, esta é mesmo onerosa.
Aplica-se 0,8% sobre o valor declarado que é, em si, a matéria colectável.
Não venha é tentar-me convencer que é como V.Exa. diz, porque se se desse ao trabalho de abrir a merda do Código, já não lhe saiam tantos disparates a tão grande velocidade.
Tanta, mas tanta gente competente no desemprego e estas andorinhas a fazer asneiras, ocupar espaço, a gastar recursos e a torrar a paciência dos contribuintes e mini-mandatários, foda-se ...
Caro R.B., funcionário exemplar do Serviço de Finanças Mitra Land 1,
Se acaso V.Exa. não sabe calcular um mísero Imposto de Selo, terei todo o gosto em esclarecê-lo de que este lindo imposto não incide sobre o valor maior entre o valor declarado e a matéria colectável referente ao valor do imóvel, à taxa de 0,8%. Tal aplica-se a aquisições gratuitas, o que não é o caso, esta é mesmo onerosa.
Aplica-se 0,8% sobre o valor declarado que é, em si, a matéria colectável.
Não venha é tentar-me convencer que é como V.Exa. diz, porque se se desse ao trabalho de abrir a merda do Código, já não lhe saiam tantos disparates a tão grande velocidade.
Tanta, mas tanta gente competente no desemprego e estas andorinhas a fazer asneiras, ocupar espaço, a gastar recursos e a torrar a paciência dos contribuintes e mini-mandatários, foda-se ...
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Inimputabilidade? Com Certeza!
É uma tristeza ter a oportunidade de sair mais cedo do trabalho e a primeira coisa que se faz quando se chega a casa é ir sentar no sofá a ver filmes jurídicos.
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O Direito tornou-me inimputável
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Ca Merda Esta
Percebe-se que se está a ficar velha quando, depois de uma semana de agitada vida social devido aos encontros natalícios e afins, já se sente o cansaço nas costas e na pele à volta dos olhos.
Isto é o fim!
Que foi feito dos dias em que dormir uma ou duas hora por dia era suficiente?
Que foi feito das ocasiões em que um simples creme hidratante resolvia a maior parte dos efeitos da falta de sono?
Que foi feito de mim, que envelheci e não dei conta?
Isto é o fim!
Que foi feito dos dias em que dormir uma ou duas hora por dia era suficiente?
Que foi feito das ocasiões em que um simples creme hidratante resolvia a maior parte dos efeitos da falta de sono?
Que foi feito de mim, que envelheci e não dei conta?
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Caro Senhor Primeiro-Ministro
Já que gosta tanto de mandar os portugueses emigrar, sugiro que comece a fazer uma lista das mentes brilhantes que podiam ir lá para fora dar cartas em vez de estarem cá a chatear, a fazer vento e a consumir os recursos públicos.
Comece pelos militantes do seu partido, com especial ênfase, na militância juvenil que tem uns membros desocupados e entediados que não não têm qualquer outra ambição na vida que não seja servir a pátria e dar o cuzinho ao poleiro, aproveite essas magníficas máquinas de ideologia e mande-os lá para o estrangeiro porque, a bem da verdade, Senhor Primeiro-Ministro, aqui não fazem falta nenhuma.
Comece pelos militantes do seu partido, com especial ênfase, na militância juvenil que tem uns membros desocupados e entediados que não não têm qualquer outra ambição na vida que não seja servir a pátria e dar o cuzinho ao poleiro, aproveite essas magníficas máquinas de ideologia e mande-os lá para o estrangeiro porque, a bem da verdade, Senhor Primeiro-Ministro, aqui não fazem falta nenhuma.
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Teorias do Homicídio Qualificado
Mas Que Caralho Vem a Ser Este?
Não que seja grande apologista de definição hierárquica e criação da barreira de classes, mas situações as há em que, infeliz e incontornavelmente, serão necessárias.
Só para as pessoas não se perderem e não andarem feitas baratas tontas às turras às paredes só porque não sabem muito bem o caminho ou não sabem muito bem o que é suposto ser feito.
É chato, é uma perda de tempo e dá muito mau jeito.
Já para não falar no mau aspecto, mas isso já será outra conversa.
Portanto, meu caros, se querem que a pessoa adopte uma determinada postura ou conduta, se querem que ela faça determinada coisa, se pretendem que seja seguido um certo caminho, não podem estar constantemente a dar a ideia de que não era bem isso que se queria, que era mais ao lado, tratando-os como se fossem cachorrinhos fofos ou atrasadinhos mentais se, a final, lhes assacam as responsabilidades como se fossem gente crescida.
Ou se é ou não se é.
Ou se é sempre, em qualquer circunstância, ou não se é em momento nenhum.
Porque ser só quando dá jeito ter alguém em quem deitar as culpas e descarregar as frustrações, desculpem lá a minha franqueza, mas é um bilhete só de ida para a puta que vos pariu.
Porque ser só quando a merda aparece feita e, mesmo não sendo culpado, se é a única pessoa por perto com ar de culpa, faz tanto sentido como ir regar uma flor de plástico.
É como voltar àquelas idades do armário, que não se pode sair à noite nem andar por onde bem nos apetece, mas que já se tem responsabilidades como não deixar morrer o canário à fome ou tirar boas notas ou portar bem ou ir dar um beijinho àquela tia de bigode. Só exigências, nada de retorno. Só paulada, nada de cenoura.
Portanto, e não querendo instituir classes e estruturas em lado nenhum, façam favor de se ir foder e, de caminho, terem tino, pode ser?
Só para as pessoas não se perderem e não andarem feitas baratas tontas às turras às paredes só porque não sabem muito bem o caminho ou não sabem muito bem o que é suposto ser feito.
É chato, é uma perda de tempo e dá muito mau jeito.
Já para não falar no mau aspecto, mas isso já será outra conversa.
Portanto, meu caros, se querem que a pessoa adopte uma determinada postura ou conduta, se querem que ela faça determinada coisa, se pretendem que seja seguido um certo caminho, não podem estar constantemente a dar a ideia de que não era bem isso que se queria, que era mais ao lado, tratando-os como se fossem cachorrinhos fofos ou atrasadinhos mentais se, a final, lhes assacam as responsabilidades como se fossem gente crescida.
Ou se é ou não se é.
Ou se é sempre, em qualquer circunstância, ou não se é em momento nenhum.
Porque ser só quando dá jeito ter alguém em quem deitar as culpas e descarregar as frustrações, desculpem lá a minha franqueza, mas é um bilhete só de ida para a puta que vos pariu.
Porque ser só quando a merda aparece feita e, mesmo não sendo culpado, se é a única pessoa por perto com ar de culpa, faz tanto sentido como ir regar uma flor de plástico.
É como voltar àquelas idades do armário, que não se pode sair à noite nem andar por onde bem nos apetece, mas que já se tem responsabilidades como não deixar morrer o canário à fome ou tirar boas notas ou portar bem ou ir dar um beijinho àquela tia de bigode. Só exigências, nada de retorno. Só paulada, nada de cenoura.
Portanto, e não querendo instituir classes e estruturas em lado nenhum, façam favor de se ir foder e, de caminho, terem tino, pode ser?
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Leituras XLVIII
Há muito que não lia um policial e já me tinha esquecido como é bom sentir o friozinho no estômago da curiosidade e do desassossego de querer chegar rapidamente ao final.
Muito bem estruturado, minucioso e completo, merecia um fim menos atabalhoado e mais bem explorado.
Mesmo assim, nada mau.
Não É Por Nada ...
... mas esta moda destes tamancos é simplesmente sinistra e sem jeito absolutamente nenhum.
Para usar na beira da estrada, talvez?
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Posição Doutrinária
Só Isto?!
Só desgostos...
Então os meus caros fazem um álbum de despedida destes?
Uma carreira brilhante e deixam que a última coisa que fica na memória dos vossos fãs é um best of às três pancadas e uns remix para lá de sinistros?
Não esperava uma coisa destas, mas enfim...
Podiam redimir-se, sabem?
Podiam não acabar, não se reformar e fazer mais um álbum de originais, sabem?
Podiam fazer só mais um, unzinho, só, não se pede mais nada, sabem?
Pode ser? Pode?
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Comentário Jurídico da Latrina
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
À Cara Podre
Ó Amigo Secreto, preciso de uma carteira nova que a minha deu o peido mestre.
Por favor, que seja uma coisa a atirar para o grandinho, para caberem as minhas tralhas todas, como esta:
Não te deixes sugestionar, não tem de ser necessariamente esta (é da Stadivarius, by the way), que é mais cara que o nosso orçamento, nem necessariamente nesta cor, mas percebes a ideia, não percebes?
Ya, tenho uma lata que nunca mais acaba.
Though shit.
Por favor, que seja uma coisa a atirar para o grandinho, para caberem as minhas tralhas todas, como esta:
Ya, tenho uma lata que nunca mais acaba.
Though shit.
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Isso É Que É!
E os Agentes de Execução modernaços a enviar notificações por e-mail via Iphone, ahn?
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
Nada a Fazer - Vol. XI
Ó senhor não-sei-das-quantas, que nem direito a nome tem, embora me tenha querido parecer que a sôdôna Bárbara Guimarães se tenha descaído no último programa e tenha chamado pela sua graça, vossa mercê é parvinho todos os dias, chato como o raio que o parta, convencido até à 15ª geração, armado em mauzão sem razão aparente, com uma pronúncia matarruana que mete dó e claramente com problemas mentais severos derivados da pouca altura, porém, e nem sequer fazendo o estilo da minha pessoa, você é bom nas horas e um pedaço de mau caminho de impor respeito. Keep going.
E era só isto.
E era só isto.
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Benfeitorias Voluptuárias
domingo, 11 de dezembro de 2011
End Of An Era
Se existem coisas inevitáveis, estas serão certamente a mudança e o final.
De tudo.
Seja do que for.
É usual que as coisas mudem, que nunca mais voltem ao que antes eram. É normal que as circunstâncias se modifiquem, que as variáveis se alterem, que nada, nunca mais, seja aquilo que um dia foi. Custa, dói que se farta, mas eventualmente, acaba-se a estranheza e começa a adaptação.
Já o fim, por mais inevitável e previsível que seja, custa sempre. Nunca se espera verdadeiramente que ocorra. É verdade que já se nasce com a ideia, mesmo que vaga, de que um dia tudo se fina, porém, espera-se sempre que tal não venha a suceder, como se a ciência e o evoluir dos tempos permitissem a eternidade.
O fim chega, sempre, inevitavelmente. E o fim é, também e em si, uma mudança. Primeiro, estranha-se e dói, depois entranha-se, chega a adaptação e, quando se dá por isso, a mudança já faz parte da rotina diária. E o fim também.
Diria a minha Avó, e todas as avós deste mundo, que assim é a vida, quando mais inevitável, mais depressa corre para nós. Nada a fazer.
Desta vez, atipicamente, o fim chegou ao mesmo tempo que a mudança, a ruptura chegou e arrebatou tudo. No entanto, como estes dois institutos andam praticamente de mãos dadas, há lugar à fase de adaptação e depressa chegará a altura em que já nada é estranho e fará parte do quotidiano.
Assim seja, pois.
Farewell, then, my friend.
De tudo.
Seja do que for.
É usual que as coisas mudem, que nunca mais voltem ao que antes eram. É normal que as circunstâncias se modifiquem, que as variáveis se alterem, que nada, nunca mais, seja aquilo que um dia foi. Custa, dói que se farta, mas eventualmente, acaba-se a estranheza e começa a adaptação.
Já o fim, por mais inevitável e previsível que seja, custa sempre. Nunca se espera verdadeiramente que ocorra. É verdade que já se nasce com a ideia, mesmo que vaga, de que um dia tudo se fina, porém, espera-se sempre que tal não venha a suceder, como se a ciência e o evoluir dos tempos permitissem a eternidade.
O fim chega, sempre, inevitavelmente. E o fim é, também e em si, uma mudança. Primeiro, estranha-se e dói, depois entranha-se, chega a adaptação e, quando se dá por isso, a mudança já faz parte da rotina diária. E o fim também.
Diria a minha Avó, e todas as avós deste mundo, que assim é a vida, quando mais inevitável, mais depressa corre para nós. Nada a fazer.
Desta vez, atipicamente, o fim chegou ao mesmo tempo que a mudança, a ruptura chegou e arrebatou tudo. No entanto, como estes dois institutos andam praticamente de mãos dadas, há lugar à fase de adaptação e depressa chegará a altura em que já nada é estranho e fará parte do quotidiano.
Assim seja, pois.
Farewell, then, my friend.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
My Old and Beautiful Friends Are Back!
Épico, arrebatador, brilhante, arrepiante, extraordinário.
Tanto tempo de espera valeu, definitivamente, a pena.
Os Nightwish regressam na melhor das formas, com um esplendor e um brilho nunca antes visto, nem mesmo nos velhos tempos da Tarja.
A combinação entre a doce voz de Annette, a orquestra, a restante banda e os poemas é digna de nota e cria no ouvinte a sensação de entrada num novo e diferente mundo.
Os acordes não são estranhos, o espírito de Dark Passion Play está presente, porém, aperfeiçoado ao limite, com uma nova roupagem, uma nova luz. Sem esquecer, claro, a presença, o toque de sensualidade e o timbre característico da banda, ao qual habituaram os fans ao longo do tempo.
Delicioso.
Não que os Nightwish precisassem de qualquer prova do talento e originalidade depois dos eventos de 2005, mas este album é, também e em grande parte, uma bofetada de luva branca na cara da Tarja e de todos os que deixaram de dar crédito a estes moços pela saída da finlandesa. Não precisam, de todo, de uma cantora lírica para fazerem sinfonic metal, não precisam da figura dela para fomentarem o carisma, não precisam de nada do que ela tinha para se tornarem maiores do que o trabalho anterior. Começaram com um estilo e uma linha musical que, felizmente, conseguiram quebrar e levar a criatividade muito mais longe.
Eles são o que são, estão onde estão e, a julgar pelo que fizeram agora, sabe-se lá até onde poderão ir. E Tarja, onde está? Pois ... Se em Dark Passion Play ainda existiam laivos de ressentimento pela expulsão da antiga vocalista, Tuomas deixou que a criatividade se focasse mais num mundo imaginário muito mais interessante que a mágoa e a 'dor de corno' habitual, acabando por criar melhor música, melhores composições, o melhor album do ano.
Estão, definitivamente, de parabéns. Todos.
Que saudades do meu Poeta, que saudades de suas palavras sussurradas no meu ouvido.
Que saudades do homem que escreve com a alma dele na minha...
Estou rendida. Found my match.
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Comentário Jurídico da Latrina,
Posição Doutrinária
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Da Futilidade XVIII
Desta vez, perdi mesmo a cabeça.
Comprei um blazer destes.
O pior? O pior é que gosto...
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O Direito tornou-me inimputável
Ca Merda Esta
De cada vez que há bófia por perto, arranjo sempre, mas mesmo sempre maneira de estar a fazer asneiras.
Seja a enfiar o carro em becos dos quais me vejo grega para o conseguir tirar de lá, seja a tirar macacos do nariz ou a pisar o traço contínuo, é certo e sabido que a bófia está atrás de mim a ver. Se não está atrás, está lá a frente a observar.
Sempre.
E contra isto?
Batatinhas, talvez?
Seja a enfiar o carro em becos dos quais me vejo grega para o conseguir tirar de lá, seja a tirar macacos do nariz ou a pisar o traço contínuo, é certo e sabido que a bófia está atrás de mim a ver. Se não está atrás, está lá a frente a observar.
Sempre.
E contra isto?
Batatinhas, talvez?
Apetece-me Grandemente Ser Porca # 9
Certos comportamentos subtis os há que denunciam a verdadeira génese de uma pessoa.
Para quem passa a vida a observar, coisa de quem não tem mais nada que fazer, alguns gestos, ou palavras ou simples expressões demonstram a linha de pensamento de um ser, bem guardado no fundo do baú, e permitem ver mais além.
Com o grande perigo do preconceito, claro está, já para não falar na rotulagem de seres humanos, coisa pior não haverá, mas que tem alguma utilidade no que concerne a visão geral dos pares.
Por exemplo, quando se houve um homem dizer para quem o quiser ouvir que é uma pessoa de valores e que tem princípios morais moderadamente rígidos, por cima da cabeça desse ser eis que surge uma luzinha vermelha, piscando insistentemente. Porquê? Porque esta simples frase significa, normalmente e esta é uma generalização estúpida como qualquer outra, que esse homem é um autêntico iceberg, com apenas 10% do seu tamanho à superfície, não estando a expressar nem metade do que na realidade lhe está a passar pela cabeça.
O que está, de facto, a ser dito, mas através da complexa linguagem do silêncio, é:
- tenho a mania que sou melhor que os outros;
- mulher que durma com mais de um só homem é uma porca que não merece consideração;
- homem que durma com mais de 30 gajas é um herói;
- costumo dizer a toda a gente que sou católico praticante;
- sou contra o aborto, a eutanásia e o sistema nacional de saúde;
- tenho a mania que sou tio de Cascais;
- quando criança, fui escuteiro e gostei;
- tenho tendências neo-liberais;
- sou um estupor e, apesar de tudo o que professo, tenho a mania que sou muito sério.
Trust me.
Muitos anos a virar frangos...
Para quem passa a vida a observar, coisa de quem não tem mais nada que fazer, alguns gestos, ou palavras ou simples expressões demonstram a linha de pensamento de um ser, bem guardado no fundo do baú, e permitem ver mais além.
Com o grande perigo do preconceito, claro está, já para não falar na rotulagem de seres humanos, coisa pior não haverá, mas que tem alguma utilidade no que concerne a visão geral dos pares.
Por exemplo, quando se houve um homem dizer para quem o quiser ouvir que é uma pessoa de valores e que tem princípios morais moderadamente rígidos, por cima da cabeça desse ser eis que surge uma luzinha vermelha, piscando insistentemente. Porquê? Porque esta simples frase significa, normalmente e esta é uma generalização estúpida como qualquer outra, que esse homem é um autêntico iceberg, com apenas 10% do seu tamanho à superfície, não estando a expressar nem metade do que na realidade lhe está a passar pela cabeça.
O que está, de facto, a ser dito, mas através da complexa linguagem do silêncio, é:
- tenho a mania que sou melhor que os outros;
- mulher que durma com mais de um só homem é uma porca que não merece consideração;
- homem que durma com mais de 30 gajas é um herói;
- costumo dizer a toda a gente que sou católico praticante;
- sou contra o aborto, a eutanásia e o sistema nacional de saúde;
- tenho a mania que sou tio de Cascais;
- quando criança, fui escuteiro e gostei;
- tenho tendências neo-liberais;
- sou um estupor e, apesar de tudo o que professo, tenho a mania que sou muito sério.
Trust me.
Muitos anos a virar frangos...
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Posição Doutrinária
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Mummy Issues
Contrariamente à maioria dos seres do sexo feminino, a minha pessoa odeia ir às compras com a progenitora.
Não se trata, porém, de um simples odiar; é algo que me revolve as entradas e me deixa à beira de um ataque de ímpetos assassinos.
Pois que a minha cota é uma óptima pessoa e melhor mãe não haverá, no entanto, no que toca à sua faceta de companheira de compras, com a graça do senhor, não há nada piorzinho que aquela mulher.
Insiste sempre em passear-se pelas mesmas lojas, aquelas que estavam na moda em 1995, insistindo também em gostar de trapos que estariam na moda no mesmo período de tempo, isto quando não lhe dá para regressar, em plena glória, à bela época dos anos 80, década em que, comprovadamente, a humanidade se vestiu pior.
Aliado a estas estranhas tendências, ainda há o facto de parecer que a senhora perde o tino quando entra em qualquer superfície comercial e toca de andar sempre à volta do mesmo expositor, escolhendo minuciosamente todas as pecinhas de roupa e esquecendo-se de vasculhar o resto da loja.
Não é incomum sair de uma loja com a sensação de que agora eles têm muito pouca coisa à venda. Porque será ... ?
Fossem só estes os problemas de embarcar numa sessão de compras com a minha velhota, estavamos todos muito bem. A questão é que a senhora gosta, ainda, e vá-se lá saber porquê, de escolher a roupa que visto, e de mandar uns bitaitezinhos sobre combinações possíveis de peças de vestuário.
Já para não falar naquele hábito estupido e profundamente embaraçoso de gritar da outra ponta de loja, a abanar um qualquer trapo parecido com as cuecas da minha tetra-avó, Ó Diligentia, vê lá esta, filha!Vezes as há que estou mesmo à espera que ela me apareça com um vestidinho de folhos e um lacinho para a cabeça, com aquele ar inocente, a perguntar se gosto...
Tudo aquilo a que acho graça e olho com interesse, não presta, está fora de moda, fica-me mal, fica apertado ou largo ou caído ou outra coisa qualquer. Nunca nada serve.
O pior de tudo é ter que inventar desculpas para não ter que sair de casa para fazer compras com ela. Já tentei de tudo, até a verdade; ficou ofendida por cinco segundos para depois perceber que a melhor forma de se vingar por ter uma filha desnaturada que não gosta de fazer compras com a mãe é fazer questão de ir com ela lamber montras e ser parte, com ela, em contratos de compra e venda.
Sorte a dela, azar o meu, já se vê.
Esperto é o meu pai, que não se mete nestas andanças.
Já tentei que fosse connosco, podia ser que sempre a distraísse e me deixasse fazer as minhas aquisições à vontade, mas o estupor do velho esquiva-se sempre.
Faz aquele sorrisinho irónico e pega no primeiro jornal que estiver à mão e, enquanto desaparece atrás dele, sussurra: Para veres o que eu passo quando vou sozinho com ela às compras.
Sou uma filha desnaturada, já sei, vergonha de quem me pariu, ingrata que não dá valor a nada.
Sim, já conheço o discurso.
Discurso esse provavelmente inventado por uma mãe que tinha uma filha que preferia ir às compras sozinha, há muitos, muitos séculos trás.
Não se trata, porém, de um simples odiar; é algo que me revolve as entradas e me deixa à beira de um ataque de ímpetos assassinos.
Pois que a minha cota é uma óptima pessoa e melhor mãe não haverá, no entanto, no que toca à sua faceta de companheira de compras, com a graça do senhor, não há nada piorzinho que aquela mulher.
Insiste sempre em passear-se pelas mesmas lojas, aquelas que estavam na moda em 1995, insistindo também em gostar de trapos que estariam na moda no mesmo período de tempo, isto quando não lhe dá para regressar, em plena glória, à bela época dos anos 80, década em que, comprovadamente, a humanidade se vestiu pior.
Aliado a estas estranhas tendências, ainda há o facto de parecer que a senhora perde o tino quando entra em qualquer superfície comercial e toca de andar sempre à volta do mesmo expositor, escolhendo minuciosamente todas as pecinhas de roupa e esquecendo-se de vasculhar o resto da loja.
Não é incomum sair de uma loja com a sensação de que agora eles têm muito pouca coisa à venda. Porque será ... ?
Fossem só estes os problemas de embarcar numa sessão de compras com a minha velhota, estavamos todos muito bem. A questão é que a senhora gosta, ainda, e vá-se lá saber porquê, de escolher a roupa que visto, e de mandar uns bitaitezinhos sobre combinações possíveis de peças de vestuário.
Já para não falar naquele hábito estupido e profundamente embaraçoso de gritar da outra ponta de loja, a abanar um qualquer trapo parecido com as cuecas da minha tetra-avó, Ó Diligentia, vê lá esta, filha!Vezes as há que estou mesmo à espera que ela me apareça com um vestidinho de folhos e um lacinho para a cabeça, com aquele ar inocente, a perguntar se gosto...
Tudo aquilo a que acho graça e olho com interesse, não presta, está fora de moda, fica-me mal, fica apertado ou largo ou caído ou outra coisa qualquer. Nunca nada serve.
O pior de tudo é ter que inventar desculpas para não ter que sair de casa para fazer compras com ela. Já tentei de tudo, até a verdade; ficou ofendida por cinco segundos para depois perceber que a melhor forma de se vingar por ter uma filha desnaturada que não gosta de fazer compras com a mãe é fazer questão de ir com ela lamber montras e ser parte, com ela, em contratos de compra e venda.
Sorte a dela, azar o meu, já se vê.
Esperto é o meu pai, que não se mete nestas andanças.
Já tentei que fosse connosco, podia ser que sempre a distraísse e me deixasse fazer as minhas aquisições à vontade, mas o estupor do velho esquiva-se sempre.
Faz aquele sorrisinho irónico e pega no primeiro jornal que estiver à mão e, enquanto desaparece atrás dele, sussurra: Para veres o que eu passo quando vou sozinho com ela às compras.
Sou uma filha desnaturada, já sei, vergonha de quem me pariu, ingrata que não dá valor a nada.
Sim, já conheço o discurso.
Discurso esse provavelmente inventado por uma mãe que tinha uma filha que preferia ir às compras sozinha, há muitos, muitos séculos trás.
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Posição Doutrinária
Depois de escrever para lá de não-sei-quantos cartões de Natal, tenho para mim que escrevi exactamente o mesmo em todos eles, apesar de ter andado às voltas um horror de tempo para escrever coisas giras e originais.
Merda para mim.
Merda para mim.
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O Direito tornou-me inimputável
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
É Natal, É Natal, lalalala
Prendas (quase) todas compradas, embrulhadas, etiquetadas e devidamente empurradas para baixo da árvore, o friozinho gostoso já se sente, quando se sai do escritório à noitinha já cheira a madeira a arder na lareira, já as pessoas se começam a despedir umas das outras com o típico sorrisinho e o Feliz Natal da praxe, já está tudo cheio de luzinhas e enfeites.
No entanto, este ano, só me apetece mandar o Natal bardamerda.
Há qualquer coisa neste Natal que só me dá vontade de o esmurrar, de lhe partir costelas, fervilhante vontade de desatar ao estalo que começa na ponta dos dedos dos pés e termina no cabelinhos pequeninos na nuca.
E eu que gosto tanto do Natal...
No entanto, este ano, só me apetece mandar o Natal bardamerda.
Há qualquer coisa neste Natal que só me dá vontade de o esmurrar, de lhe partir costelas, fervilhante vontade de desatar ao estalo que começa na ponta dos dedos dos pés e termina no cabelinhos pequeninos na nuca.
E eu que gosto tanto do Natal...
Deve ser por causa de uns e outros que não se calam com a merda da crise e choram até formarem um lago de baba e ranho, mas depois é vê-los a todos enfiados em tudo o que é loja a arrebanhar tudo o que vêem. Fodam-se, pode ser?
Deve ser por causa de uns e outros que resolvem amuar e não querer ir não-sei-onde porque está lá mais não-sei-quem, e depois a Zézinha do lado não vai porque a Mariazinha da frente não vai, e sem comadres para falar mal e meter veneno não é a mesma coisa,e depois zangam-se as comadres todas, e depois fazem-se fitas e não se fala a não-sei-quem por causa já nem se sabe bem de quê, de maneiras que uma granada sem cavilha para a mesa do canto, que fiquei sem apetite. Idem, pode ser?
Deve ser por causa de uns e outros que se põem a fazer adivinhação em entranha de galinha dos presentes que alegadamente vão receber, aborrecendo mortalmente toda a gente num raio de 5km e deixando os restantes com vontade de atirar as aquisições natalícias pela pia abaixo porque, afinal, o que se devia ter comprado era um pacote de Prozac para acalmar os pipis dos meninos excitadinhos com os pusentinhos. Pastar, pode ser?
Deve ser por causa de uns e outros que andam por aí como se esta comarca fosse toda deles, olé, ai que bom mandatário que eu sou, sou melhor que toda a gente, por isso é que trato os restantes como ralé, que serventia tem a ralé a não ser ser tratada como tal, afinal, e anda uma pessoa a aturar estas merdas de manhã à noite em troca de quê, exactamente? Outra granada para esta mesa, se faz favor. Não, pensando bem, uma morteirada, é capaz de ser mais eficaz. Trabalhar, pode ser?
Deve ser por causa de uns e outros que, ai senhores que é agora que me desgraço toda e já agora cancela-se a Páscoa, de cada vez que há contestação, seja política, seja social, seja por que via for, esses coirõezinhos que agora estão no poder, mais a sua corjazinha de juventude seguidora do Grande Coelhão, não crêem que a contestação seja porque as pessoas estão descontentes e podem, porque estão a exercer os seus direitos, reclamar e manifestar-se pelas vias legais, não, qual quê!, isto não passa de uma orquestração do Partido Comunista, esses comunas de merda que não fazem mais nada senão boicotar o trabalho honesto dos governos, ai, ai, ai, que isto assim não pode ser, que raio de democracia é esta, não somos nós que só fazemos merda, são os comunistas é que gostam de estragar tudo ao pessoal. Sacudir a água do capote é que é, carregar o pobre com impostos e mais nada e quando o pobre bufa, é porque é comunista. Francamente! Não há terra para cavar para dar a estes bovinos? Foder, pode ser?
Esta gente estraga o Natal. Estraga o espírito, estraga a harmonia e a magia que paira no ar nesta quadra.
Estragam tudo e quem me dera que fosse agora uma outra qualquer época que não esta para poder estragar à vontade.
Foda-se, que é demais...
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Teorias do Homicídio Qualificado
Nonsense Talking XXII
Pergunta a Juiz: Então, e o que é que fez ao dinheiro?
Responde o Arguido: Não sei, ficou lá.
Juiz: Lá onde?
Arguido: Na empresa.
Juiz: Sim, mas serviu para quê esse dinheiro, para pagar o quê?
Arguido: Ai isso não sei.
Juiz: Então quem é que sabe??
Arguido: Isso não sei, Sra. Dra.
Responde o Arguido: Não sei, ficou lá.
Juiz: Lá onde?
Arguido: Na empresa.
Juiz: Sim, mas serviu para quê esse dinheiro, para pagar o quê?
Arguido: Ai isso não sei.
Juiz: Então quem é que sabe??
Arguido: Isso não sei, Sra. Dra.
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Piadas de Propriedade Privada
domingo, 4 de dezembro de 2011
Cinema LI
O melhor filme de animação dos últimos tempos.
Divertido, cheio de acção, cativante, para grandes e pequenos.
Muito, muito bom!
Leituras XLVIII
Extremamente denso, este é um romance para se imaginar Camões, para conhecer o poeta, para conhecer um pouco mais da sua misteriosa vida, para se mergulhar na profundidade da poesia.
A relação entre o Poeta e a Infanta é bem explorada e apesar de puramente platónica não deixar de ter um toque de erotismo e sedução.
Nada, nada mau.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Coisas de Gajo ... Só que em Gaja
Fiquei a ver, até ao fim, um filme merdoso e velho como a terra, só porque entrava o Robert Downey Jr que, quando era novo (muito mais novo) era giro que se fartava.
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Das Coisas fora dos limites do 202º CC
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Querido Pai Natal - Vol. V
Já vem atrasado, mas, vá-se lá saber porquê, gosto deste gajos, com especial predilecção pelo Hopes and Fears.
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
Cinema L
Grande filme sobre psicologia, onde se explana muito bem as teorias revolucionárias de Freud e Jung, as suas divergências académicas e brilhantes conclusões.
Keira Knightley não está mal, mas falta ali qualquer coisa... Deve ser do imenso esforço para falar inglês de russa mas, lá pelo meio, sempre lhe escapa uma ou outra palavrinha de british accent que não consegue esconder.
Nada, mesmo nada mal.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Nonsense Talking XXI
(Num café, perdido nos nenhures de Lisboa, meia dúzia de putos comparavam os músculos dos pulsos de cada um. Go figure...)
- Olha, olha, o teu pulso é muito fininho!
- Não é nada!
- É, é! Já viste o meu? Muito mais desenvolvido!
- É?
- É! É da punheta!
- Olha, olha, o teu pulso é muito fininho!
- Não é nada!
- É, é! Já viste o meu? Muito mais desenvolvido!
- É?
- É! É da punheta!
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Piadas de Propriedade Privada
WTF?
Arrotei, forte e feio, para cima de um dinheirão por uma chave destas.
Moral da história: se és gaja, sempre que fores a uma oficina, leva saia. Sempre.
Fossem roubar para a estrada, acreditem, faziam melhor figura.
No entanto, maior simpatia não poderia haver.
Tanta que até fizeram um (minúsculo) desconto no preço final.
Moral da história: se és gaja, sempre que fores a uma oficina, leva saia. Sempre.
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Posição Doutrinária
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Querido Pai Natal - Vol. IV
Vi uma porra destas algures, grande como a terra, com 400 páginas, para todo o ano de 2012, dia a dia.
Cara como o raio que a parta, mas tão, tão gira...
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Contratos de Compra e Venda Natalícios
Leituras XLVII
Bom texto descritivo, personagens densas, história interessante.
Só peca pela incapacidade de pontuar frases.
No Praguejar É Que Está o Ganho
Esses cabrões, filhos de vacas leiteiras desgovernadas, coirões como suas mães que estacionam a merda do carro num espaço que suportava, no mínimo, mais três carros estacionados, deviam ter chumbado no exame de condução, mas os examinadores deviam estar a beber o cafézinho matinal, deviam ser multados por obstruirem as vias e não deixarem mais ninguém estacionar, mas a bófia está noutro lado a chatear quem tem de ir trabalhar, e deviam, ainda, ser mortos à paulada com tacos de basebol, mas hoje esqueci-me do meu em casa.
Ah, espera lá, não tenho nenhum...
Mas posso pedi-lo ao Pai Natal...
Ah, espera lá, não tenho nenhum...
Mas posso pedi-lo ao Pai Natal...
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Eu e a Administração V
Devo ser a única pessoa a quem, na maior merda de conservatória do Registo Civil do mundo, recusam a entrada de um requerimento porque o mesmo contém um certificado de tradução, feito por Advogado, no qual consta, em primeiro lugar, a assinatura do Advogado e só depois a do tradutor.
Porque não é assim que se faz, não, não, eu é que sei, que sou funcionária de conservatória antes de você ter dentes.
Ah sim, meus caros, isto é verídico.
Para quem não é perseguido pela peçonha jurídica, atentem na estupidez que é eu escrever uma carta ao Pai Natal e pedir-lhe um tractor e o tractor ter que assinar a carta em primeiro lugar e só depois eu.
Giro, não?
Porque não é assim que se faz, não, não, eu é que sei, que sou funcionária de conservatória antes de você ter dentes.
Ah sim, meus caros, isto é verídico.
Para quem não é perseguido pela peçonha jurídica, atentem na estupidez que é eu escrever uma carta ao Pai Natal e pedir-lhe um tractor e o tractor ter que assinar a carta em primeiro lugar e só depois eu.
Giro, não?
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Estupidez
'Dói-me' o cabelo.
Deve ser da merda da trança.
Mania de ser medieval no penteado.
Deve ser da merda da trança.
Mania de ser medieval no penteado.
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O Direito tornou-me inimputável
Greve
Hoje é o dia em que tudo o que é parvinho dá o ar de sua graça a falar mal da greve, leia-se, o transtorno que causa às suas vidinhas o facto de haver gente em luta.
Não lhes interessa que a greve seja um direito fundamental, não lhes interessa que as pessoas reivindiquem e protestem, como lhes assiste, não lhes interessa que os trabalhadores não baixem a cabeça à decadência e à miséria social.
Interessa que lhes faz estorvo e os transtorna. E isso, ai meus deuses, é um crime de lesa-qualquer-coisa.
Indignam-se, fazem barulho, dizem alarvidades que não pertencem ao Estado de Direito onde vivem.
Esquecem-se, coitadinhos, que o que lhes dá o direito de dizer mal do direito à greve tem a mesma raíz do exercício do direito à greve. Direitos. Num Estado Democrático. Num Estado de Direito Democrático.
Esquecem-se. Convenientemente.
Não lhes interessa que a greve seja um direito fundamental, não lhes interessa que as pessoas reivindiquem e protestem, como lhes assiste, não lhes interessa que os trabalhadores não baixem a cabeça à decadência e à miséria social.
Interessa que lhes faz estorvo e os transtorna. E isso, ai meus deuses, é um crime de lesa-qualquer-coisa.
Indignam-se, fazem barulho, dizem alarvidades que não pertencem ao Estado de Direito onde vivem.
Esquecem-se, coitadinhos, que o que lhes dá o direito de dizer mal do direito à greve tem a mesma raíz do exercício do direito à greve. Direitos. Num Estado Democrático. Num Estado de Direito Democrático.
Esquecem-se. Convenientemente.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Coisas Irritantes como a Merda, que Tiram a Paciência a um Santo e que, Caralho, Só Dá Vontade de Distribuir Chapadas a Eito
1 - Ir de propósito ao supermercado só para adquirir uma coisinha de nada e haver tudo naquela loja, com a graça do senhor, até merdas inúteis que não interessam ao caralho, menos aquilo que se procura e tão desesperadamente se necessita.
2 - Puxar uma folha de secar as mãos no dispensador da casa-de-banho e só sair um bocadinho de folha rasgada, continuar a puxar e rasgar o resto da folha e conseguir entupir a ranhura com bocados de papel. Tudo porque houve alguém que se lembrou de encher o dispensador até não caber mais nada e, com o peso, não é possível tirar puta de folha alguma.
3 - Estúpidos na estrada, incluindo gente acéfala que não faz piscas, que entra à papo-seco nas rotundas e vias principais, que anda a 20km/h, que gosta de se encostar à traseira dos outros em andamento (devem ter falta de calor humano, com certeza), que passam sinais vermelhos e os outros que ça fodam, que deixam passar toda a gente nos cruzamento, que estacionam no espaço de 5 lugares, que têm a mão colada na buzina apesar de serem os próprios a fazer merda, que travam em cima do acontecimento, em resumo, que tiraram a carta no pacote das bolachas e só chateiam.
4 - Bófia, em toda e qualquer circunstância; bófia na estrada, bófia a patrulhar a rua, bófia em andamento, bófia em acção, bófia em marcha de emergência para ir almoçar, bófia nas rotundas, bófia na escola, bófia no tribunal, bófia a passar multas, bófia a comandar o trânsito. Requisito para ser bófia? Dois neurónios, um em coma e o outro morto, e capacidade de dizer 7 vezes nomeadamente numa frase de 8 palavras. E servem para quê, exactamente? Chatear, ora nem mais.
5 - Gente de direita, daquela direita dos tesos, daqueles que não têm onde cair mortos, filhos e netos de operários, como eu, que estudaram na escola pública e vão ao centro de saúde como os restantes pobres quando têm caganeira, mas que, como querem ganhar muito dinheiro quando forem grandes, renegam as origens e privatizam tudo a eito, fomentando o neo-liberalismo, a teoria da manápula invisível e a exploração do homem pelo homem. Vão lá perguntar a essa gente se sabe o que quer dizer neo-liberalismo ou luta de classes. Não sabem. Mas ficarão mais do que satisfeitos por papaguearem as teorias que lhes buzinam aos ouvidos. Para além de pobres envergonhados, são estúpidos, 'tadinhos.
6 - Multidões às compras, coisa a que se tem assistido bastante ultimamente, põem-se todos na rua ao mesmo tempo, todos nos mesmos sítios, nas mesmas lojas, nos mesmos restaurantes, nas mesmas salas de cinema, nas mesmas casas-de-banho, nos mesmos bares, na puta que os pariu. E porque é que se formam multidões? Porque os caralhos que saem à rua não sabem fazê-lo sem trazer a sua magnífica prole, vamos todos para sermos muitos, dizem eles, enchamos as ruas com toda a gente lá de casa, a começar nos gaiatos e a acabar na avózinha mais o seu canário para que, no dia de amanhã, não haja nada nas prateleiras. Foda-se mais à mania.
7 - Gente que insiste em levar carrinhos de bebé para todos os lugares onde não caiba nem uma agulha, para depois ainda barafustarem e deitarem olhares muito indignados a quem não se desvia dos panzers que empurram. Gente de merda sem serventia alguma, não haverá noção de civismo ou esta merda é toda vossa?
8 - Crendices e religiosidade, sempre com um dente de alho no bolso, para afastar o mau olhado e mãozinha no peito e joelhinho dobrado, que ovelhinhas tão lindas, a criticar e a julgar toda a gente que pensa e age de modo diferente daquilo que se ensina na catequese, sempre prontos a evangelizar os outros e a mostrar-lhes a luz fenomenal do amor de cristo. E trabalhar que é bom, não se arranja?
9 - Mentalidades medievais, o homem por cima, a mulher sempre por baixo, sempre, em qualquer circunstância, que não há modernidade, progresso ou evolução que pague aquilo a que chamam de princípios e valores, ai tão lindo, que amoroso, princípios puritanos, hipócritas e descabidos, desfazados da realidade que, por mais que se lavem, não se conseguem livrar. Vergonha de ser atrasado mental, não há?
10 - Perguntas acerca da data do casamento, como se fosse a única coisa que interessa nesta vida, casar e ter filhos, o resto não interessa nada, interessa que já se está com uma certa idade e, a partir daí, já se é velho, logo, solteirão, por isso, interessa perguntar para ver se as pessoas ganham vergonha e arranjam uma vidinha decente. Vão-se lavar por baixo, seus animais, acaso devo satisfações das minhas acções a alguém?
Caralho, que estou assanhada, hoje...
2 - Puxar uma folha de secar as mãos no dispensador da casa-de-banho e só sair um bocadinho de folha rasgada, continuar a puxar e rasgar o resto da folha e conseguir entupir a ranhura com bocados de papel. Tudo porque houve alguém que se lembrou de encher o dispensador até não caber mais nada e, com o peso, não é possível tirar puta de folha alguma.
3 - Estúpidos na estrada, incluindo gente acéfala que não faz piscas, que entra à papo-seco nas rotundas e vias principais, que anda a 20km/h, que gosta de se encostar à traseira dos outros em andamento (devem ter falta de calor humano, com certeza), que passam sinais vermelhos e os outros que ça fodam, que deixam passar toda a gente nos cruzamento, que estacionam no espaço de 5 lugares, que têm a mão colada na buzina apesar de serem os próprios a fazer merda, que travam em cima do acontecimento, em resumo, que tiraram a carta no pacote das bolachas e só chateiam.
4 - Bófia, em toda e qualquer circunstância; bófia na estrada, bófia a patrulhar a rua, bófia em andamento, bófia em acção, bófia em marcha de emergência para ir almoçar, bófia nas rotundas, bófia na escola, bófia no tribunal, bófia a passar multas, bófia a comandar o trânsito. Requisito para ser bófia? Dois neurónios, um em coma e o outro morto, e capacidade de dizer 7 vezes nomeadamente numa frase de 8 palavras. E servem para quê, exactamente? Chatear, ora nem mais.
5 - Gente de direita, daquela direita dos tesos, daqueles que não têm onde cair mortos, filhos e netos de operários, como eu, que estudaram na escola pública e vão ao centro de saúde como os restantes pobres quando têm caganeira, mas que, como querem ganhar muito dinheiro quando forem grandes, renegam as origens e privatizam tudo a eito, fomentando o neo-liberalismo, a teoria da manápula invisível e a exploração do homem pelo homem. Vão lá perguntar a essa gente se sabe o que quer dizer neo-liberalismo ou luta de classes. Não sabem. Mas ficarão mais do que satisfeitos por papaguearem as teorias que lhes buzinam aos ouvidos. Para além de pobres envergonhados, são estúpidos, 'tadinhos.
6 - Multidões às compras, coisa a que se tem assistido bastante ultimamente, põem-se todos na rua ao mesmo tempo, todos nos mesmos sítios, nas mesmas lojas, nos mesmos restaurantes, nas mesmas salas de cinema, nas mesmas casas-de-banho, nos mesmos bares, na puta que os pariu. E porque é que se formam multidões? Porque os caralhos que saem à rua não sabem fazê-lo sem trazer a sua magnífica prole, vamos todos para sermos muitos, dizem eles, enchamos as ruas com toda a gente lá de casa, a começar nos gaiatos e a acabar na avózinha mais o seu canário para que, no dia de amanhã, não haja nada nas prateleiras. Foda-se mais à mania.
7 - Gente que insiste em levar carrinhos de bebé para todos os lugares onde não caiba nem uma agulha, para depois ainda barafustarem e deitarem olhares muito indignados a quem não se desvia dos panzers que empurram. Gente de merda sem serventia alguma, não haverá noção de civismo ou esta merda é toda vossa?
8 - Crendices e religiosidade, sempre com um dente de alho no bolso, para afastar o mau olhado e mãozinha no peito e joelhinho dobrado, que ovelhinhas tão lindas, a criticar e a julgar toda a gente que pensa e age de modo diferente daquilo que se ensina na catequese, sempre prontos a evangelizar os outros e a mostrar-lhes a luz fenomenal do amor de cristo. E trabalhar que é bom, não se arranja?
9 - Mentalidades medievais, o homem por cima, a mulher sempre por baixo, sempre, em qualquer circunstância, que não há modernidade, progresso ou evolução que pague aquilo a que chamam de princípios e valores, ai tão lindo, que amoroso, princípios puritanos, hipócritas e descabidos, desfazados da realidade que, por mais que se lavem, não se conseguem livrar. Vergonha de ser atrasado mental, não há?
10 - Perguntas acerca da data do casamento, como se fosse a única coisa que interessa nesta vida, casar e ter filhos, o resto não interessa nada, interessa que já se está com uma certa idade e, a partir daí, já se é velho, logo, solteirão, por isso, interessa perguntar para ver se as pessoas ganham vergonha e arranjam uma vidinha decente. Vão-se lavar por baixo, seus animais, acaso devo satisfações das minhas acções a alguém?
Caralho, que estou assanhada, hoje...
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Teorias do Homicídio Qualificado
Ai Sim?
Sou uma pessoa tão inteligente, tão clarividente e tão espertinha que adquiri umas calças com as quais não me consigo sentar, dobrar ou descer umas simples escadas sem que as costuras das ditas gritem e protestem violentamente contra a opressão, esmagamento e compressão dos mais fracos.
E você?
E você?
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Quesitos da Base Instrutória
Diz-se Tentativa Quando Corre Mal
Todos os dias, chega-se a casa com uma ideia: a de, finalmente, arrumar o armário da roupa para evitar que, qualquer dia, salte de lá um monstro, tamanha a bagunça e porcaria que lá consta.
Todos os dias, chega-se a casa, atiram-se os pertences para o sofá e pensa-se: é hoje a merda do dia de tirar tudo do armário, fazer uma selecção das coisas boas e das coisas a deitar fora, arrumar as tralhas e deixar aquele espaço minimamente apresentável e utilizável. Arregasse-se as mangas, hoje é dia de trabalho.
Porém, chegada a hora do vá-lá-ver, especada em frente à coisa, outro pensamento ocorre: senhores, que tenho tanta coisa... Uma noite não me chega para fazer isto com pés e cabeça, vou precisar de um dia inteiro. Um dia? Antes um fim-de-semana. Que se calhar também não chega...
Mas, ó infortúnio, aos fins-de-semana há tanta coisa para fazer, um dia inteiro desperdiçado no meio dos trapos sabe a coisa nenhuma, fora todos os filmes que estão a passar na televisão, todas as séries a que se assiste religiosamente, mais todas as outras que estão armazenadas no disco externo, mais os postais de Natal que têm que ser feitos, mais os amigos e os cafés e os jantares, mais a família, o gato e o hóme, mais o caralho a sete e mais não-sei-o-quê...
E o armário engorda, engorda... E cria uma base de lixo textil sem memória.
Todos os dias, chega-se a casa com uma ideia, fixa, útil e necessária que é protelada por, basicamente, tudo e mais alguma coisa.
Se isto é assim com uma actividade tão simples como arrumar uma gaita de armário, o que será quando estiverem em causa a resolução de verdadeiros problemas... Questão tipicamente tuga, já se vê...
Assim se percebe porque raio é que este país não avança.
Todos os dias, chega-se a casa, atiram-se os pertences para o sofá e pensa-se: é hoje a merda do dia de tirar tudo do armário, fazer uma selecção das coisas boas e das coisas a deitar fora, arrumar as tralhas e deixar aquele espaço minimamente apresentável e utilizável. Arregasse-se as mangas, hoje é dia de trabalho.
Porém, chegada a hora do vá-lá-ver, especada em frente à coisa, outro pensamento ocorre: senhores, que tenho tanta coisa... Uma noite não me chega para fazer isto com pés e cabeça, vou precisar de um dia inteiro. Um dia? Antes um fim-de-semana. Que se calhar também não chega...
Mas, ó infortúnio, aos fins-de-semana há tanta coisa para fazer, um dia inteiro desperdiçado no meio dos trapos sabe a coisa nenhuma, fora todos os filmes que estão a passar na televisão, todas as séries a que se assiste religiosamente, mais todas as outras que estão armazenadas no disco externo, mais os postais de Natal que têm que ser feitos, mais os amigos e os cafés e os jantares, mais a família, o gato e o hóme, mais o caralho a sete e mais não-sei-o-quê...
E o armário engorda, engorda... E cria uma base de lixo textil sem memória.
Todos os dias, chega-se a casa com uma ideia, fixa, útil e necessária que é protelada por, basicamente, tudo e mais alguma coisa.
Se isto é assim com uma actividade tão simples como arrumar uma gaita de armário, o que será quando estiverem em causa a resolução de verdadeiros problemas... Questão tipicamente tuga, já se vê...
Assim se percebe porque raio é que este país não avança.
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Posição Doutrinária
?
Gostava de saber se mais alguém, para além da minha pessoa, consegue ver a contradição entre conservadorismo liberal.
Não?
Não?
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Quesitos da Base Instrutória
terça-feira, 22 de novembro de 2011
?
Gostaria de perguntar a essa andorinha gorda que se passeia nessa instituição do social que é o Facebook,a dizer à boca cheia de despesismo e socialismo são sinónimos, se gostaria de ter pago propinas ao valor real por todos os anos que chumbou na FDL, mais aqueles em que lá andou a passear os livros e pouco mais.
Não, pois não?
Bem me parecia.
Não, pois não?
Bem me parecia.
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Quesitos da Base Instrutória
Todos temos ódios de estimação.
Pessoas ou coisas que adoramos odiar. Que fazemos questão de ter por perto para poder desancar a toda a hora, que fazemos questão de não gostar de nada do que façam ou digam, que adorávamos que estivessem sempre à distância de um bracinho para levarem um murrinho na boca, que constituiriam motivo de grande alegria e algazarra se esticassem o pernil de forma violenta e dolorosa.
Pessoalmente, tenho uma colecção deles. Crescente, diga-se.
É bom.
Faz bem à saúde.
É relaxante. Quase tão bom como fumar, tocar ao bicho ou dar umas quecas. Quase.
E para inimputável só me falta mesmo o quê?
A sentença, pois claro.
Pessoas ou coisas que adoramos odiar. Que fazemos questão de ter por perto para poder desancar a toda a hora, que fazemos questão de não gostar de nada do que façam ou digam, que adorávamos que estivessem sempre à distância de um bracinho para levarem um murrinho na boca, que constituiriam motivo de grande alegria e algazarra se esticassem o pernil de forma violenta e dolorosa.
Pessoalmente, tenho uma colecção deles. Crescente, diga-se.
É bom.
Faz bem à saúde.
É relaxante. Quase tão bom como fumar, tocar ao bicho ou dar umas quecas. Quase.
E para inimputável só me falta mesmo o quê?
A sentença, pois claro.
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O Direito tornou-me inimputável
Eu e a Administração IV
De todo o funcionalismo público que, verdade seja dita, até funciona de maneira bastante razoável, exceptuando algumas andorinhas trabalhadoras do Fisco, que gostam de chatear e não deixar passar mandatários à frente, os piores, mas mesmo os piorzinhos de todos, são os senhores funcionários dos CTT.
Nunca, em toda a minha existência, fui bem atendida numa estação de correios. Ora porque está muita gente e não há funcionários que cheguem, ora porque está pouca gente e a lentidão é ainda maior (mistério dos deuses, esta), ora porque não percebem o que lhes é dito, ora porque respondem com bugalhos quando lhes perguntam pelos alhos, a verdade é que não há vontade de fazer ponta de corno naquela instituição.
Os desta terra do demónio são como o supra descrito e mais um par de botas.
Conversam uns com os outros quando deviam estar a atender, mexem-se como se tivessem dois sacos de batatas de 20kg atados aos bracinhos, dificultam a vida ao cidadão, contam piadas uns aos outros, estão todos em amena cavaqueira cá fora com a estação a abarrotar de gente, mandam toda a gente a outros sítios. A frase preferida daquelas gentes de vermelho e cinzento deve ser ai isso não pode ser tratado aqui, tem de ir a outro lado. Uma vez, tive que esperar que a senhora atendedeira acabasse de pentear o cabelo e arranjar a maquilhagem para chamar o meu número. True story.
Nem a merda do site funciona como deve ser...
Como gostam de melgar e colocar obstáculos, lêem minuciosamente as moradinhas nas cartinhas; tudo para verem se têm defeitos.
- Ai, que esta carta não tem o país de destino.
- Mas ... diz Sevilha! É em Espanha!
- Ai, mas não pode ser. Tem de escrever o país. Escreva aí.
E, feita parva, ainda escrevo.
- Desculpe lá, mas tem mesmo de ser. É que sem isto não se sabe para onde vai.
- ... Desculpe lá, mas Sevilha é em Espanha. Toda a gente sabe isso.
- Mas nós não temos obrigação de saber onde fica.
- Ai não?
- Não.
Esta conversa da treta acontecer uma vez, ainda escapa.
Repetidas vezes, perdoem-me, mas vão bardamerda.
É por estas e por outras que esses capitalistazinhos de camisa aos quadradinhos e sapatinho de vela enchem a boca para falar em reforma da administração (leia-se despedimentos e privatizações).
É que só fica na memória o mau serviço público, ou não fossemos todos portugueses.
E este é péssimo.
Nunca, em toda a minha existência, fui bem atendida numa estação de correios. Ora porque está muita gente e não há funcionários que cheguem, ora porque está pouca gente e a lentidão é ainda maior (mistério dos deuses, esta), ora porque não percebem o que lhes é dito, ora porque respondem com bugalhos quando lhes perguntam pelos alhos, a verdade é que não há vontade de fazer ponta de corno naquela instituição.
Os desta terra do demónio são como o supra descrito e mais um par de botas.
Conversam uns com os outros quando deviam estar a atender, mexem-se como se tivessem dois sacos de batatas de 20kg atados aos bracinhos, dificultam a vida ao cidadão, contam piadas uns aos outros, estão todos em amena cavaqueira cá fora com a estação a abarrotar de gente, mandam toda a gente a outros sítios. A frase preferida daquelas gentes de vermelho e cinzento deve ser ai isso não pode ser tratado aqui, tem de ir a outro lado. Uma vez, tive que esperar que a senhora atendedeira acabasse de pentear o cabelo e arranjar a maquilhagem para chamar o meu número. True story.
Nem a merda do site funciona como deve ser...
Como gostam de melgar e colocar obstáculos, lêem minuciosamente as moradinhas nas cartinhas; tudo para verem se têm defeitos.
- Ai, que esta carta não tem o país de destino.
- Mas ... diz Sevilha! É em Espanha!
- Ai, mas não pode ser. Tem de escrever o país. Escreva aí.
E, feita parva, ainda escrevo.
- Desculpe lá, mas tem mesmo de ser. É que sem isto não se sabe para onde vai.
- ... Desculpe lá, mas Sevilha é em Espanha. Toda a gente sabe isso.
- Mas nós não temos obrigação de saber onde fica.
- Ai não?
- Não.
Esta conversa da treta acontecer uma vez, ainda escapa.
Repetidas vezes, perdoem-me, mas vão bardamerda.
É por estas e por outras que esses capitalistazinhos de camisa aos quadradinhos e sapatinho de vela enchem a boca para falar em reforma da administração (leia-se despedimentos e privatizações).
É que só fica na memória o mau serviço público, ou não fossemos todos portugueses.
E este é péssimo.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Apetece-me Grandemente Ser Porca #8
Digo eu, que nada sei, nem pretendo saber, que antes meter-me com um chungoso, mal lavado, mitra, agressor de mães e avós do que ir conspurcar o corpo em intimidades com um qualquer gajo de direita, com intrincada militância neo-liberal e com tendência para achar que o mundo será muito melhor se for todo privatizado.
É que é preferível levar com a peçonha física que, essa, ao menos, sai com a lavagem, do que ter que ter de ir ao psiquiatra raspar do subconsciente a gosma mental que essa gente deita.
É que é preferível levar com a peçonha física que, essa, ao menos, sai com a lavagem, do que ter que ter de ir ao psiquiatra raspar do subconsciente a gosma mental que essa gente deita.
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Posição Doutrinária
Nonsense Talking XX
- Então, teve problemas com os requerimentos nas Finanças?
- Não, nenhuns. O homem nem olhou para mim, quanto mais fazer ondas...
- Não olhou para si? Era paneleiro, com certeza...
Ovelhas chonés como patronos dá nisto.
- Não, nenhuns. O homem nem olhou para mim, quanto mais fazer ondas...
- Não olhou para si? Era paneleiro, com certeza...
Ovelhas chonés como patronos dá nisto.
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Piadas de Propriedade Privada
Depois de muito foçar, chega-se à conclusão de que a brilhante ideia que se teve acerca de manufacturar os próprios postais de Natal acaba por ser uma ideia da treta.
Nada funciona.
É tudo impraticável.
E vai chegar ao destino feito num oito.
Um grande pote de merda para mim e para as minhas ideias mirabolantes.
Nada funciona.
É tudo impraticável.
E vai chegar ao destino feito num oito.
Um grande pote de merda para mim e para as minhas ideias mirabolantes.
Bradley Cooper, o Homem Mais Sexy do Mundo, segundo a People
Ó meus amigos, (será mais adequado minhas amigas, mas enfim) outra vez a mesma conversa?
Quando é que começamos a acertar em homens de jeito para eleger como o ser mais sexy do mundo?
Bradley Cooper?!
A sério?
Este monstrinho com ar de tio de Cascais, armado em aristocrata cheio de vento, com um nariz sinistro?
Realmente, o gajedo é todo igual; não podem ver um zézinho de olho azul que fica tudo com o pipi aos saltinhos...
Temos mesmo que recordar o que já foi dito anteriormente sobre esta mesma temática?
Temos?
Duas palavras, apenas, então: Luke Evans.
Entendido?
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Benfeitorias Voluptuárias
Olha Quem São Eles...
E cá estão os meus velhos amigos, com mais uma musiquinha tão gira e com um clip tão merdoso.
Honestamente, ó gente do demónio, tantos clips engraçadinhos e agora vão-me fazer uma destas?!
Está bem que vocês são todos rapazinhos já entradotes, e com 50 anos no bucho, andar de calçõezinhos e não ter (muitas) peles caídas não é para qualquer um mas, mesmo assim, aposto que conseguiam fazer melhor...
Não?
Anda Cá
Uma noite qualquer, confisquei o saco de pulgas a que chamas cão e parti-lhe o crânio com um pé-de-cabra.
Ontem, apanhei-te sozinho e cortei-te às fatias. Bem fininhas.
Se faço isto a dormir, imagina o que farei na plena posse das minhas faculdades mentais no dia em que te puser as patas em cima.
Ontem, apanhei-te sozinho e cortei-te às fatias. Bem fininhas.
Se faço isto a dormir, imagina o que farei na plena posse das minhas faculdades mentais no dia em que te puser as patas em cima.
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Teorias do Homicídio Qualificado
Pois Sim
Chegou-se à conclusão ilustre de que ficar sentada no sofá a ver séries dava uma imensa vontade de fumar.
E como as vontades não são para ignorar, acabava-se por fumar mais que a conta devida numa só noite. Fora os litros de Coca-cola que desandavam num ápice, claro.
O que é que se faz, então?
Susbtitui-se os cigarros e a cola por leite.
Leitinho e séries. Pois então.
Quando o devaneio já deu o que tinha a dar, leia-se quando a cola acabou, fuma-se e bebe-se leite; um adianta, outro atrasa. A saúde, com certeza, que a estupidez fica cá toda.
Moral da história: ver televisão na cama é o melhor remédio, já que a mãezinha ensinou que na cama não se bebe, come ou fuma.
Deve resultar.
E como as vontades não são para ignorar, acabava-se por fumar mais que a conta devida numa só noite. Fora os litros de Coca-cola que desandavam num ápice, claro.
O que é que se faz, então?
Susbtitui-se os cigarros e a cola por leite.
Leitinho e séries. Pois então.
Quando o devaneio já deu o que tinha a dar, leia-se quando a cola acabou, fuma-se e bebe-se leite; um adianta, outro atrasa. A saúde, com certeza, que a estupidez fica cá toda.
Moral da história: ver televisão na cama é o melhor remédio, já que a mãezinha ensinou que na cama não se bebe, come ou fuma.
Deve resultar.
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O Direito tornou-me inimputável
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
As pessoas não podem ter poder, é a conclusão.
Porque a primeira coisa que fazem com ele é abusar e usá-lo para praticar o mal.
Apesar de já ter passado algumas passas bem grossinhas e amargas durante o loooooongo tempo de estágio que já tenho no pêlo, a primeira coisinha que faço com a merda da cédula é usá-la para passar à frente de pessoas na fila das Finanças.
Tirar gente da pildra?
Fazer julgamentos interessantes?
Elaborar peças com discussões interessantes de problemas jurídicos?
Não.
Passar à frente na puta da fila, cheia de pobres gentes a serem executadas pela trupe do Vitor Gaspar, isso é que é.
O funcionário é que não achou lá muita piada ao exercício desse grande e esplendoroso direito.
Fez cara feia e ficou que tempos à procura de defeitos e falsificações na porcaria da cédula.
Cabrão.
Deve ter topado que era virgem naquelas andanças, só pode...
(só desculpo pelos seus lindos olhos, sr. guadião-da-lei-e-da-ordem-no-seio-do-fisco).
Porque a primeira coisa que fazem com ele é abusar e usá-lo para praticar o mal.
Apesar de já ter passado algumas passas bem grossinhas e amargas durante o loooooongo tempo de estágio que já tenho no pêlo, a primeira coisinha que faço com a merda da cédula é usá-la para passar à frente de pessoas na fila das Finanças.
Tirar gente da pildra?
Fazer julgamentos interessantes?
Elaborar peças com discussões interessantes de problemas jurídicos?
Não.
Passar à frente na puta da fila, cheia de pobres gentes a serem executadas pela trupe do Vitor Gaspar, isso é que é.
O funcionário é que não achou lá muita piada ao exercício desse grande e esplendoroso direito.
Fez cara feia e ficou que tempos à procura de defeitos e falsificações na porcaria da cédula.
Cabrão.
Deve ter topado que era virgem naquelas andanças, só pode...
(só desculpo pelos seus lindos olhos, sr. guadião-da-lei-e-da-ordem-no-seio-do-fisco).
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Eu e Ele #14
Quem me vem chatear pelo facto de ter uma letra a mais numa palavra e depois escreve 'os meus sentidos pesamos, minha senhora', o que é que merece senão uma trapada no focinho?
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Today is History
Um ano e sete longos meses depois, obteve-se uma mini-personalidade jurídica.
Mesmo sabendo que ainda falta fazer quase tudo e tendo em conta aquilo que já foi feito e aquilo por que se passou, hoje é um dia (simbolicamente) histórico.
Um dia terei uma cédula profissional, mesmo que de advogada - estagiária.
Hoje é o dia.
Mesmo sabendo que ainda falta fazer quase tudo e tendo em conta aquilo que já foi feito e aquilo por que se passou, hoje é um dia (simbolicamente) histórico.
Um dia terei uma cédula profissional, mesmo que de advogada - estagiária.
Hoje é o dia.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Márocas, filho...
Parece que é desta, né?
Veja lá se não me arranja mais uma prorrogação de prazo quando lá chegar amanhã para ir buscar o que é meu, pode ser?
Veja lá se não me arranja mais uma prorrogação de prazo quando lá chegar amanhã para ir buscar o que é meu, pode ser?
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Cinema XLIX
Surpreende como um filme sobre cancro pode ser tão refrescante e positivamente engraçado.
Nada de lamechices, nada de tragédias, apenas as coisas com uma naturalidade cortante.
A única coisa que destoa no filme é aquele Seth Rogen; ninguém é capaz de lhe dar uma machadada no focinho daquele animal??
Fora isso, está bom.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Onze do Onze de Dois Mil e Onze
Estava à espera que hoje acabasse o mundo, lá para as onze horas, onze minutos e onze segundos, mas parece que afinal não foi desta.
Em contrapartida, aprovou-se o Orçamento de Estado para 2012 e o senhor bastonário da OA fez um trocadilho entre raposas e ministras da Justiça, portanto, daqui se retira que nada de bom poderá haver daqui para a frente.
Ainda por outro lado, há um mês atrás chegaram boas notícias e parece que ainda não acredito lá muito bem no que trouxeram.
Deve ser da chuva.
Em contrapartida, aprovou-se o Orçamento de Estado para 2012 e o senhor bastonário da OA fez um trocadilho entre raposas e ministras da Justiça, portanto, daqui se retira que nada de bom poderá haver daqui para a frente.
Ainda por outro lado, há um mês atrás chegaram boas notícias e parece que ainda não acredito lá muito bem no que trouxeram.
Deve ser da chuva.
Cinema XLVIII
O que começou menos bem acabou por ser dos melhores filmes que andam por aí.
Donde se conclui que um filme sobre política só presta quando as personagens não valem nada.
E tem o Seymour Hoffman, o que é sempre bom.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Nada a Fazer X - II
Pensava-me isolada na posição doutrinária de achar piada a homens ingleses que aparentemente nada têm de especial, mas parece que não estou sozinha...
Assumindo completamente a inimputabilidade que me leva a ter tendências esquisitas, mesmo nessa circunstância, é sempre bom verificar que, de vez em quando, muito de vez em quando, até existem laivos de normalidade, como se pode verificar infra:
Top 10: Sexy Sci-fi Stars
1.Jensen Ackles (Supernatural) – 51% (Aaaaaah, pois é...)
2.Jared Padalecki (Supernatural) – 17.8% (Não lhe reconheço a personalidade jurídica)
3.Misha Collins (Supernatural) – 11.2% (Coisa tão fofa...)
4.Mark Sheppard (Dr Who, Battlestar Galactica, Firefly) - 5% (That's what i'm talking about! Porque é que isto não está em primeiro lugar??)
5.Nathan Fillion (Serenity) – 3.2% (O quê?? Algum dia??)
6.Robert Downey Junior (Iron Man) – 2.4% (Não devemos estar a falar da mesma pessoa...)
7.John Barrowman (Torchwood) – 1.8% (Blarg! O que é isto?)
8.Hugh Jackman (X Men) – 1.6% (Já teve melhores dias)
9.Zach Quinto (Heroes) – 1.3% (Ca nojo...)
10.Ryan Robbins (Sanctuary) – 0.9% (Nem sei quem seja, mas é feio)
Então, quem é que me interdita agora?
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Benfeitorias Voluptuárias
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Sabe-se que se está condenado a uma vida de inércia e sedentarismo, com culminar em morte lenta e dolorosa, quando já há cansaço só de procurar ginásios com actividades giras e divertidas para afastar o stress.
Para que é que se tenta, então?
Ça foda.
Vamos mas é alapar o rabo no sofá, beber bejecas e fumar como uma chaminé, enquanto se vê o Supernatural.
Ao menos exercitam-se os olhos. Sempre é melhor que nada.
Para que é que se tenta, então?
Ça foda.
Vamos mas é alapar o rabo no sofá, beber bejecas e fumar como uma chaminé, enquanto se vê o Supernatural.
Ao menos exercitam-se os olhos. Sempre é melhor que nada.
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O Direito tornou-me inimputável
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Nada a Fazer X
Há algo na minha pessoa que deve ter nascido no Reino Unido.
Longe de casa, aproveita todas as oportunidades para matar saudades da ilha mãe.
Há sempre alguma coisa que me empurra para aquelas terras, que puxa sem pejo nenhum para lá e que tem vontade de rumar à casa que nunca conheceu.
E que tem como efeito o eterno devaneio dos homens ingleses, que podem ser feios e mastronços até à 15ª geração, com falta de cabelo (urgh) e sem ponta por onde se lhes pegue, porém, a partir do momento em que abrem a boca e se lhes ouve aquele british accent, juntamente com voz de cama, está tudo perdido.
Se, a juntar ao dito accent, houver laivos de sorrisinho pepsodent e olhinhos verdes, pronto, que se procure outra casa de sopas, que nesta já se entornou o caldo todo e já não há mais.
Porque só há disto. E isto só tem encantos:
Qualquer dia, ainda hei-de averiguar se não houve alguma dissidente nas minhas antepassadas que fugiu com algum espécime inglês que terá passado este gene maldito para a minha pessoa ...
Longe de casa, aproveita todas as oportunidades para matar saudades da ilha mãe.
Há sempre alguma coisa que me empurra para aquelas terras, que puxa sem pejo nenhum para lá e que tem vontade de rumar à casa que nunca conheceu.
E que tem como efeito o eterno devaneio dos homens ingleses, que podem ser feios e mastronços até à 15ª geração, com falta de cabelo (urgh) e sem ponta por onde se lhes pegue, porém, a partir do momento em que abrem a boca e se lhes ouve aquele british accent, juntamente com voz de cama, está tudo perdido.
Se, a juntar ao dito accent, houver laivos de sorrisinho pepsodent e olhinhos verdes, pronto, que se procure outra casa de sopas, que nesta já se entornou o caldo todo e já não há mais.
Porque só há disto. E isto só tem encantos:
Mark Sheppard
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Benfeitorias Voluptuárias
O mal de se ver Supernatural de empreitada é que se passa a vida a ter pesadelos com monstrinhos e fantasmas. Esta noite, por exemplo, andei, à vontade quilómetros de espingarda na mão a correr atrás de uma criatura qualquer que queria destruir a humanidade. No fim, acabou por ser a criatura a correr atrás de mim.
Moral da história: não ver séries manhosas que deixam efeitos secundários em cérebros pouco iluminados.
Moral da história: não ver séries manhosas que deixam efeitos secundários em cérebros pouco iluminados.
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Posição Doutrinária
Note to Self - Vol. Não-Sei-das-Quantas
Nunca mais comer alarvemente arroz de marisco duvidoso em sítios duvidosos e terminar a noite a comer bolas de berlim em lugares para lá de sinistros.
Nunca.
Mais.
Nunca.
Mais.
Nonsense Talking XIX
- Olha ali o Sá Pinto!
- Onde?
- Ali!
- Não foi o Sá Pinto que arriou no Artur Agostinho?
- Foi, foi ...
- Onde?
- Ali!
- Não foi o Sá Pinto que arriou no Artur Agostinho?
- Foi, foi ...
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Piadas de Propriedade Privada
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Resoluções Para a Vida Futura # 8
Tendo o hábito estúpido e extremamente antiquado de mandar cartões de Natal a entes queridos e tendo verificado que o preço dos ditos cartões anda pela hora da morte, decide-se, porque aparentemente não há sarna suficiente para ser coçada e o tempo livre abunda que é uma maravilha, ó para mim a rir-me que nem uma hiena ébria, manufacturar, este ano, uns projectos de qualquer coisa que se assemelhe minimamente a postais natalícios.
Portanto, se vos chegar pelo correio uma amálgama de cartolina e cola, com borrões a fazer de Pai Natal e manchas coloridas a fazer as vezes de boneco de neve, já sabem de quem veio.
Portanto, se vos chegar pelo correio uma amálgama de cartolina e cola, com borrões a fazer de Pai Natal e manchas coloridas a fazer as vezes de boneco de neve, já sabem de quem veio.
Dia do Queixume
- Já não se pode ouvir falar na crise; por todo o lado, a crise isto, a crise aquilo, ai a bolsa, ai a Grécia, ai o caralho que vos foda. Bolas, não há sossego em lado nenhum, todos choram e choramingam que está mau, que não há dinheiro, mas ontem não se cabia no Colombo por causa do joguinho do Benfas, não era? Ah, claro, se são só os funcionários públicos que sofrem, está tudo bem.
- Já não se pode com o senhor dos Passos, que volta e meia gosta de mandar os portugueses empobrecer e com o Presidente do Bolo Rei, que queria mais favas no bolo. Não há terra por cavar para dar a estes dois desocupados?
- Já não se pode com gente burra que gosta de chamar caloteiros aos que vêm exercer o belo do direito do contraditório e apresentar contestação. Mas estamos onde, afinal? Ganhámos uma licenciatura em Direito no pacote da farinha, foi? Foda-se, que não há vergonha jurídica.
- Já não se pode com gente mimadinha que pretende mandar no mundo à sua vontadinha e sem réplica da ralé. Andamos a ver filmes do Charlie Chaplin a mais, com certeza...
Porém, qual é a alternativa a não ter que aturar a crise, o Senhor dos Passos, o Presidente do Bolo Rei?
E o que é a vida sem ditadorezinhos e advogadinhos do Correio da Manhã?
Muito aborrecida, claro.
- Já não se pode com o senhor dos Passos, que volta e meia gosta de mandar os portugueses empobrecer e com o Presidente do Bolo Rei, que queria mais favas no bolo. Não há terra por cavar para dar a estes dois desocupados?
- Já não se pode com gente burra que gosta de chamar caloteiros aos que vêm exercer o belo do direito do contraditório e apresentar contestação. Mas estamos onde, afinal? Ganhámos uma licenciatura em Direito no pacote da farinha, foi? Foda-se, que não há vergonha jurídica.
- Já não se pode com gente mimadinha que pretende mandar no mundo à sua vontadinha e sem réplica da ralé. Andamos a ver filmes do Charlie Chaplin a mais, com certeza...
Porém, qual é a alternativa a não ter que aturar a crise, o Senhor dos Passos, o Presidente do Bolo Rei?
E o que é a vida sem ditadorezinhos e advogadinhos do Correio da Manhã?
Muito aborrecida, claro.
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Teorias do Homicídio Qualificado
Nonsense Talking XIX
- O meu pai isto, o meu pai aquilo... estou a falar muito no meu pai...
- Hum, hum.
- 'Daddy issues'.
- É o complexo de Eureka.
- Hum, hum.
- 'Daddy issues'.
- É o complexo de Eureka.
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Piadas de Propriedade Privada
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