terça-feira, 13 de julho de 2010

Leituras


A grande habilidade de Dan Brown é prender o leitor mesmo quando a história não interessa a ninguém. Sabe deixar em suspense, levar o leitor à loucura em busca da próxima página, deixá-lo de água na boca por mais. Mesmo quando não tem nada para contar.
É o caso em Fortaleza Digital.
A história é só moderadamente interessante; porém o que mais fere nem é tal facto, é uma impressão de lamechice pegada que resolveu enfiar no meio daquelas linhas, à espera que ninguém notasse. Fraquinho, nem parece Dan Brown.
E a ideia de que Espanha é um país do terceiro mundo é de bradar aos céus, por amor da santa! É impossível retirar de certos americanos a ideia peregrina e mentirosa que eles são o único país evoluído do mundo...
Também adorei ( note-se a ironia ) de haver um português supostamente de gema, nascido e criado em Lisboa, tal como é escrito, cujo apelido é Hulohot. Muita tuga, não?

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