quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dos Ogres nas Ruas

Oh deus das mentes perturbadas, rogai por nós, que coisas as há que não deixam dormir um ser de cérebro estraçalhado pela estupidez.
Faz-lhe confusão como podem ocorrer tantos acontecimentos mal paridos e mal enjorcados, que querem, hoje é o dia das palavras a atirar para o esquisito, acontecimentos esses que de tão banais deixam um rasto de sentimento de estupidez no encéfalo onde paira.

Porque raio levam as pessoas os carrinhos de bebé para o meio das multidões?
Porque será que gostam tanto de causar atrapalhação quando está muita gente no mesmo sítio?
Porque será que necessitam de levar os filhos para todo o lado, até, e principalmente, para eventos que em que eles nem deviam comparecer?
Porque gostam tanto de chatear os outros? De incomodar?
E porque pensarão elas que as gentes com carrinhos de bebé têm prioridade sobre as pessoas que não têm rodas nos pés?
As crianças mesmo pequenas, ainda é como o outro, os pequenos inimputáveis ainda não caminham, têm necessária e impretrivelmente os paizinhos de os levar para todos os sítios, não vão os putos perder casamento se não forem para junto da amálgama de gente maior que houver lá na terra.
Mas o que mais espanta é que existam pais que ainda metem nos carrinhos infantes do tamanho de ogres, que têm tão boas e tão lindas perninhas para caminhar e ainda se refastelam no sofázinho andante, à espera que os empurrem rua fora, com um ar de superioridade monstrinha nas pequenas caras.

Ora bolas, não há vergonha?

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