sexta-feira, 16 de maio de 2008

Reborn

Longa vai a noite e o tempo corre veloz.

Perde-se tempo em coisas que o tempo esconde, e quando se dá por isso, não há tempo para nada.

Folhas de papel por preencher, durante 90 minutos, numa sala cheia de gente sentada e só um ou dois de pé, a olhar para o infinto sem estar a ver coisa alguma, é daquelas coisas que roubam tempo, muito tempo. Para depois produzir nada de resultados praticos. Mas isso já é o mais que conhecido.

Reencontra-se o lugar a que nunca se pertenceu, no mesmo sitio, cheia de pó, e dá vontade de ir lá experimentar, para ver se já serve, para ver se já la se cabe.

Nada muda, continua-se demasiado pequeno para lá ter lugar ; mas as marcas de pó parecem ja mais esbatidas quando se olha mais de perto. Alguma coisa deve querer dizer.

Ou não.



AS

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