Outro dia, na pura da loucura, fiz uma coisa que já não fazia há cerca de 13 anos: fui a uma discoteca.
Fugindo aos lugares comuns de estou velha demais para isto, que barbaridade por uma bebida reles, cheia de gelo e com um dedo de álcool, que moda é esta de estarem a fumar brocas para cima de mim, olha ali tanta gente a mamar da boca uns dos outros, posso dizer que foi uma experiência engraçada e que apenas espero repetir daqui a outros 13 (se não mais) anos.
Não tenho vida para aquilo, isso é mais que certo.
Não tenho paciência para estar a aturar gente bêbeda que nem um cacho, que se empurra por motivos desconhecidos e que tem como frase preferida, 'Olhá aí, pá, olhá aí'.
Acho uma tremenda roubalheira pagar-se 10 euros por uma unha de whisky e ainda me estarem a escrever num cartãozinho tudo o que bebi, para manterem o controlo da beberagem alheia.
Acho estúpido estar-se a fumar ganza em espaços fechados quando o resto do pessoal só quer dançar e ainda tem que se estar a desviar para não ser queimado, quando, por acaso, a discoteca até oferece um largo espaço ao ar livre, onde é muito mais fixe, digo eu, fumar daquilo que dá para rir a olhar para as estrelas.
Estou uma idosa, é a conclusão expectável.
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