terça-feira, 25 de junho de 2019

Há coisa de uns meses comecei a fazer uma coisa que já não fazia há anos.
E agora perguntam as pessoas, começaste a fazer exercício, crochet, arrumaste aquela casa que parece um pardieiro, já tiraste a tralha que encafuaste dentro do armário, deixaste de fumar?

Nada disso: comecei a ver uma novela, coisa que não fazia deste que passou o Caminho das Índias, corria o longínquo ano de 2009.

Portanto, há 10 anos sem estupidificar em frente à televisão, a ver as desgraças dos outros tomarem contornos de comicidade, resolvi que era tempo de pôr fim a esse ciclo e comecei a ver, como está bom de ver, aquilo que a ficção nacional de melhor tem para oferecer (not): A Teia.


Para quem gostou d'A Próxima Vítima, é parecido,  mas em mau: mal escrito, mal interpretado, mal imaginado, mal enquadrado. No entanto, não deixou de ser viciante.

Acabou semi-mal, porque esta gente que escreve novelas em Portugal tem imensos pruridos em matar todo o elenco, por isso lá ficou um cheirinho a mistério, para não dizerem que vão daqui.


Entretanto, com isto, fui oficialmente promovida a idosa do ano, a quem não bastavam todos os indicio da 3ª idade que frequentemente aqui deixo, ainda tinha que acrescentar a novela.

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