Basicamente sou uma Maria-vai-com-as-outras e entendi por bem experimentar esta coisa de que tanto se fala e que dá pelo nome de Black Mask. Também conhecida como coisa preta que se prega no focinho e que, puxando, traz três camadas de pele agarradas mais o entrecosto que se comeu no domingo de Páscoa.
Como não encontrei em lado nenhum, mandei vir do estrangeiro (sou ou não sou eloquentíssima?) e chegou cá inteirinha e mais ou menos rapidamente (demorou menos de 1 mês, acho que não está muito mal para coisa encomendada de site duvidoso).
Só depois de aplicar é que me lembrei do pequeno pormenor de ter uma pele de merda para andar a experimentar coisas da moda e, ainda por cima, vindas de sítios muito estranhos, mas já era tarde.
Depois de aplicar esta nheca preta, rezando a todos os santinhos para não ter de ir a correr para o hospital como uma reacção alérgica do tamanho de um comboio no meio da cara, esperei a meia hora que a embalagem recomenda, não sem antes passar uma toalha quente para abrir os poros, que parece que é o essencial neste tipo de operação.
Não depositei a máscara na cara toda, que li que esta porra dói como o caraças para tirar e achei que a minha vida já teve o seu quê de provações dolorosas e não precisava de mais (tive medo de pôr isto na cara toda, é o que deve ler-se daqui) e apliquei só no nariz.
A bem da verdade, não saiu grande coisa. Alguns pontinhos mas nada do que a publicidade prometia.
Ganda merda, pensei logo.
Mas depois experimentei outra vez, depois de sair de um banho especialmente vaporoso, com todos os poros mais abertos que uma cratera na via pública. Lá saíram mais alguns, but again, nada do que a publicidade prometia.
Li não sei onde que quanto mais vezes se utilizar mais porcaria dos poros isto agarra, mas não estou a ver como. Continuo a preferir aquelas tirinhas engraçadas que se vendem nos supermercados.
Mas acho que a coisa gira aqui é mesmo a diversão pura de se espalhar uma nhanha preta nas fussas e parecer que se acabou de sair de uma mina de carvão. Mais que não seja, é trendy.
Mas isto sou eu, que não tenho mais nada que fazer.
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