Numa altura em que só se fala de vacinas e da importância de vacinar os putos, o ilustríssimo Centro de Saúde de Almada, aqui já sobejamente falado pela imensurável qualidade das pessoas que lá trabalham, tem esgotadas as vacinas do Plano Nacional de Vacinação que se devem administrar aos 6 meses de vida.
Tentando ao máximo fugir à vontade de utilizar vernáculo e de falar mal de todo um sistema nacional de saúde que já tantas vezes me valeu em alturas de necessidade, fiquemos-nos pela ironia da situação e bom fim de semana:
Dos Incidentes, Pareceres e Vicissitudes várias. Porque "Quando a ralé se põe a pensar, está tudo perdido", lá dizia Voltaire...
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Ai Sim?
Parece que não sou só eu que sou estúpida e gosto.
Num processo, e sei isto porque passo os meus dias a ouvir as gravações das 358584 sessões de julgamento, em que estavam em causa dois putos, chamemos-lhes, Miquelina e Leonardo, aquela andorinha ébria a quem tenho a infelicidade de chamar patrão, passou uma inquirição, que lhe coube em sorte, INTEIRINHA a chamar Miquelino ao rapaz e Leonarda à miúda. E ninguém deu conta, aparentemente.
Apenas aparentemente.
Porque é possível ouvir, muito ao de leve, a avestruz ao lado dele a rir-se do infortúnio e a deixá-lo enterrar-se, sozinho.
Escusado será dizer que essa avestruz sou eu.
E você?
Num processo, e sei isto porque passo os meus dias a ouvir as gravações das 358584 sessões de julgamento, em que estavam em causa dois putos, chamemos-lhes, Miquelina e Leonardo, aquela andorinha ébria a quem tenho a infelicidade de chamar patrão, passou uma inquirição, que lhe coube em sorte, INTEIRINHA a chamar Miquelino ao rapaz e Leonarda à miúda. E ninguém deu conta, aparentemente.
Apenas aparentemente.
Porque é possível ouvir, muito ao de leve, a avestruz ao lado dele a rir-se do infortúnio e a deixá-lo enterrar-se, sozinho.
Escusado será dizer que essa avestruz sou eu.
E você?
quinta-feira, 20 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Da Inoculação
Sempre me foi dito que, quando tivesse filhos, até as notícias haveriam de soar de forma diferente nos meus ouvidos.
Sempre pensei, também, que era mais uma daquelas conversas fiadas sobre a mudança abissal na vida de uma pessoa quando chegam os rebentos, do género nunca mais se comem batatas assadas ou daqui para a frente dormimos todos com os pés de fora porque os bebés mamam nos tornozelos e outras parvoíces que tais.
É verdade que a vida muda, não há que enganar, mais que não seja porque passa a viver outra pessoa numa casa que antes era só nossa, mas também não será propriamente uma avalanche de coisas más a acontecerem na vida.
Mas esta conversa das notícias é verdade.
Todas as notícias concernentes a crianças passam a entrar pelos olhos dentro directas ao coração. Todas as notícias que possam indirectamente dizer respeito a crianças entram pelos olhos dentro e encravam-se no coração na mesma.
Porque todas essas crianças podiam, afinal, ser os nossos filhos e só vemos os nossos garotos no lugar daqueles seres e é inevitável colocarmo-nos na posição daqueles pais e pensar automaticamente podia ser comigo, podia ser o meu filho naquela situação.
A notícia da morte daquela miúda é mais um exemplo desta realidade. É uma tragédia, uma coisa monstruosa. Não há palavras para expressar a enormidade disto. Quando nem a medicina consegue salvar uma vida tão jovem, alguma coisa cai dentro de quem ouve e se perde para sempre. Correu tudo mal.
Dois tipos de sentimentos assolaram o meu pensamento quando tomei conhecimento disto:
Pesar, tristeza profunda, empatia.
Independentemente das causas, houve uma vida que se perdeu, uma vida que nem chegou a começar. Nem consigo pensar na dor daqueles pais, daquela família. Porque antes de se apontar o dedo, há que ter presente que aquela gente, hoje, vai chegar a casa e não vai poder abraçar a sua filha. Não vai poder vê-la nem mais ouvir a sua voz. Há uma mãe e um pai que hoje vão dormir sem poder dar um beijo de boa noite ao seu rebento. Nunca mais. Independentemente de vacinas e profilaxias várias, hoje morreu uma filha, uma neta, uma sobrinha, uma amiga. Morreu parte daquela família, deixando atrás de si um rasto de miséria e desconsolo. Estamos todos sujeitos a uma coisa destas. As crianças são seres frágeis, poderia ser com qualquer um de nós. Podia ser comigo, podia ser o meu filho.
Raiva, ódio, desespero, por outro lado.
Tenho algumas ganas de espetar um garfo nos olhos daquela gente. Tal como poderia ser comigo, poderia ser o meu filho, poderia, da mesma forma, ser o meu filho a apanhar uma porra de uma doença de um puto cujos paizinhos anormais decidiram não o vacinar. Os putos andam na rua, na casa de outras pessoas, nos infantários; como é se estiver um miúdo doente num sítio destes que transmita a doença de forma democrática, a toda a gente? Serei eu obrigada a fechar o meu filho em casa com medo do contágio? Serei eu obrigada a pedir aos responsáveis do infantário onde o deixo todos os dias que me mostrem os boletins de vacinas de todos os catraios que lá estão? Serei eu boa da cabeça por deixar o meu filho num infectário, com uma doença destas à solta, uma doença que poderia ser prevenida?
Não há desculpas quando se trata de saúde pública e é disso que estamos a falar. Saúde pública, saúde de todos nós. As vacinas são gratuitas, estão disponíveis para todos. Num país em que tanta coisa funciona tão mal, as vacinas estão sempre lá para quem as quiser, mesmo fora de tempo, pode sempre fazer-se qualquer coisa e administrar uma dose. Vai-se sempre a tempo de fazer o que é certo, não só para o próprio, mas para os filhos de toda a gente.
A doença estava erradicada porque, há 50 anos, começou a preparar-se a imunidade que hoje existe. Imunidade essa que foi toda para o maneta porque há umas cavalgaduras, algures no mundo, decidiram que vacinas eram boas para pendurar nos cornos de quem as dava e imunizar as crianças, tá quieto. Por causa desses deficientes mentais hoje enfrentamos o problema outra vez.
Há 23 anos que não morria uma pessoa de sarampo em Portugal.
Hoje voltámos à estaca zero.
Pelo que li, existiram razões para que a vacina não fosse dada a esta miúda.
Não sou ninguém para julgar. Mais uma vez, podia ser comigo, podia ser o meu filho. Nada impede que, de hoje para amanhã, também venha uma doença má que me ponha na posição dos pais que hoje se despedem da sua filha. Não está em causa a perda, nem as razões que levaram a que não se administrassem as vacinas àquela criança.
Está em causa a decisão de não vacinar que prejudica objectivamente os outros, que leva a que os outros vejam os seus filhos doentes e às portas da morte porque há uma avestruz estúpida que ainda acredita que as vacinas causam autismo.
Leiam. Informem-se. Perguntem aos médicos. Não façam medicina pelas próprias mãos.
Salvem a vida dos próprios filhos, salvem a vida dos filhos dos outros.
Salvem a vida de todos nós e deixem-se de merdas, caralho.
Sempre pensei, também, que era mais uma daquelas conversas fiadas sobre a mudança abissal na vida de uma pessoa quando chegam os rebentos, do género nunca mais se comem batatas assadas ou daqui para a frente dormimos todos com os pés de fora porque os bebés mamam nos tornozelos e outras parvoíces que tais.
É verdade que a vida muda, não há que enganar, mais que não seja porque passa a viver outra pessoa numa casa que antes era só nossa, mas também não será propriamente uma avalanche de coisas más a acontecerem na vida.
Mas esta conversa das notícias é verdade.
Todas as notícias concernentes a crianças passam a entrar pelos olhos dentro directas ao coração. Todas as notícias que possam indirectamente dizer respeito a crianças entram pelos olhos dentro e encravam-se no coração na mesma.
Porque todas essas crianças podiam, afinal, ser os nossos filhos e só vemos os nossos garotos no lugar daqueles seres e é inevitável colocarmo-nos na posição daqueles pais e pensar automaticamente podia ser comigo, podia ser o meu filho naquela situação.
A notícia da morte daquela miúda é mais um exemplo desta realidade. É uma tragédia, uma coisa monstruosa. Não há palavras para expressar a enormidade disto. Quando nem a medicina consegue salvar uma vida tão jovem, alguma coisa cai dentro de quem ouve e se perde para sempre. Correu tudo mal.
Dois tipos de sentimentos assolaram o meu pensamento quando tomei conhecimento disto:
Pesar, tristeza profunda, empatia.
Independentemente das causas, houve uma vida que se perdeu, uma vida que nem chegou a começar. Nem consigo pensar na dor daqueles pais, daquela família. Porque antes de se apontar o dedo, há que ter presente que aquela gente, hoje, vai chegar a casa e não vai poder abraçar a sua filha. Não vai poder vê-la nem mais ouvir a sua voz. Há uma mãe e um pai que hoje vão dormir sem poder dar um beijo de boa noite ao seu rebento. Nunca mais. Independentemente de vacinas e profilaxias várias, hoje morreu uma filha, uma neta, uma sobrinha, uma amiga. Morreu parte daquela família, deixando atrás de si um rasto de miséria e desconsolo. Estamos todos sujeitos a uma coisa destas. As crianças são seres frágeis, poderia ser com qualquer um de nós. Podia ser comigo, podia ser o meu filho.
Raiva, ódio, desespero, por outro lado.
Tenho algumas ganas de espetar um garfo nos olhos daquela gente. Tal como poderia ser comigo, poderia ser o meu filho, poderia, da mesma forma, ser o meu filho a apanhar uma porra de uma doença de um puto cujos paizinhos anormais decidiram não o vacinar. Os putos andam na rua, na casa de outras pessoas, nos infantários; como é se estiver um miúdo doente num sítio destes que transmita a doença de forma democrática, a toda a gente? Serei eu obrigada a fechar o meu filho em casa com medo do contágio? Serei eu obrigada a pedir aos responsáveis do infantário onde o deixo todos os dias que me mostrem os boletins de vacinas de todos os catraios que lá estão? Serei eu boa da cabeça por deixar o meu filho num infectário, com uma doença destas à solta, uma doença que poderia ser prevenida?
Não há desculpas quando se trata de saúde pública e é disso que estamos a falar. Saúde pública, saúde de todos nós. As vacinas são gratuitas, estão disponíveis para todos. Num país em que tanta coisa funciona tão mal, as vacinas estão sempre lá para quem as quiser, mesmo fora de tempo, pode sempre fazer-se qualquer coisa e administrar uma dose. Vai-se sempre a tempo de fazer o que é certo, não só para o próprio, mas para os filhos de toda a gente.
A doença estava erradicada porque, há 50 anos, começou a preparar-se a imunidade que hoje existe. Imunidade essa que foi toda para o maneta porque há umas cavalgaduras, algures no mundo, decidiram que vacinas eram boas para pendurar nos cornos de quem as dava e imunizar as crianças, tá quieto. Por causa desses deficientes mentais hoje enfrentamos o problema outra vez.
Há 23 anos que não morria uma pessoa de sarampo em Portugal.
Hoje voltámos à estaca zero.
Pelo que li, existiram razões para que a vacina não fosse dada a esta miúda.
Não sou ninguém para julgar. Mais uma vez, podia ser comigo, podia ser o meu filho. Nada impede que, de hoje para amanhã, também venha uma doença má que me ponha na posição dos pais que hoje se despedem da sua filha. Não está em causa a perda, nem as razões que levaram a que não se administrassem as vacinas àquela criança.
Está em causa a decisão de não vacinar que prejudica objectivamente os outros, que leva a que os outros vejam os seus filhos doentes e às portas da morte porque há uma avestruz estúpida que ainda acredita que as vacinas causam autismo.
Leiam. Informem-se. Perguntem aos médicos. Não façam medicina pelas próprias mãos.
Salvem a vida dos próprios filhos, salvem a vida dos filhos dos outros.
Salvem a vida de todos nós e deixem-se de merdas, caralho.
terça-feira, 18 de abril de 2017
Ai Sim?
Estando a ouvir gravações de inquirições de testemunhas, prestados em julgamento, para auxiliar no espectacular recurso que tenho para fazer já amplamente publicitado neste espaço de queixume e preguiça , constato que o barulho de fundo que se ouve, algumas vezes por cima das vozes dos depoentes, de um qualquer ser, sem sombra de educação e regras de conduta em sociedade, a assoar-se como se estivesse a tocar trombone na banda filarmónica de Alguidares de Baixo, não é mais ninguém a não ser a minha pessoa.
Já não bastava estar sempre a fungar, as mais das vezes a tentar esconder o risinho idiota sempre que ouvia a palavra pila (e com isto percebe-se que não passo de uma atrasada que vai para julgamentos de coisas sérias como se fosse para a matiné do cinema), como ainda fica guardado para a posteridade, no caraças do sistema de gravação em uso naquele Tribunal do inferno, a minha falta de chá e profundo talento para ser estúpida.
Devia ter imensa vergonha, mas não me acode nenhuma.
E você?
Já não bastava estar sempre a fungar, as mais das vezes a tentar esconder o risinho idiota sempre que ouvia a palavra pila (e com isto percebe-se que não passo de uma atrasada que vai para julgamentos de coisas sérias como se fosse para a matiné do cinema), como ainda fica guardado para a posteridade, no caraças do sistema de gravação em uso naquele Tribunal do inferno, a minha falta de chá e profundo talento para ser estúpida.
Devia ter imensa vergonha, mas não me acode nenhuma.
E você?
*Suspiro*
Fundamento para recurso: Isto é aqui uma cabala que está aqui enfiada, Dra.!, diz o arguido, muito afoito.
Face a isto:
Face a isto:
Queixume Pós Gestacional #13
Ter filhos é, afinal, um estado de constante preocupação e desgaste, em que se passa a vida toda amargurada por deixar o rebento sabe deus onde, sabe deus com quem para ir trabalhar no fim do mundo, ou pelo menos assim parece, passando o resto do dia a pensar nele, se estará feliz, se sentirá a minha falta, esperando que a força com que se pensa nele até ele chegue, esperando que esteja inteiro, que esteja bem.
E com isto nasceu-me entretanto outra pachacha, que só uma não chegava para tanta conice (lá está...) e tanta porra de tanta mariquice.
E com isto nasceu-me entretanto outra pachacha, que só uma não chegava para tanta conice (lá está...) e tanta porra de tanta mariquice.
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Do Estabelecimento da Maternidade
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Cada vez que abro um qualquer jornal ou vejo um telejornal e só me entram pelos olhos dentro porras de bombardeamentos com as bombas mais potentes do mundo, (olhem olhem eu tenho uma bomba e vocês não), mais a porcaria dos lançamentos de mísseis (massive fail, Coreia do Norte...) ou merdas de bombas com gás sarin (foda-se, a sério, caralho?!), isto é a única coisa que me ocorre:
É um bocado como diz o meu caro amigo Simon Scarrow... Estão a ver porque é que a História é importante?
Eu diria antes, não sendo, nem de perto nem de longe, tão ilustre como tão ilustre autor, estão a ver o que dá dormir nas putas das aulas de História, animais do caralho?!
Merda mais a isto.
É um bocado como diz o meu caro amigo Simon Scarrow... Estão a ver porque é que a História é importante?
Eu diria antes, não sendo, nem de perto nem de longe, tão ilustre como tão ilustre autor, estão a ver o que dá dormir nas putas das aulas de História, animais do caralho?!
Merda mais a isto.
Prendinhas de Páscoa
E depois os bebés desta vida vêm da escolinha com estas coisas "feitas por eles" e é amoroso, fofinho, queridíssimo e póneis e leite condensado e porras que tais.
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Do Estabelecimento da Maternidade
Ai Sim?
Todos os anos a mesma coisa, a mesma conversa, a mesma estupidez: comer como uma abadessa que não vê comida há 15 anos e depois, nos dias seguintes, arrepender-se amargamente.
Merda mais à Páscoa do senhor, é o que é.
E você?
Merda mais à Páscoa do senhor, é o que é.
E você?
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Isto Só a Mim...
quinta-feira, 13 de abril de 2017
quarta-feira, 12 de abril de 2017
Queixume Pós Gestacional #12
Os bebés são seres maquiavélicos.
Por baixo daqueles olhos de corça e de todas as preguinhas de fofura, está uma máquina capaz de contaminar até o mais saudável dos seres, até que não sobre mais nada desse ser que não seja, ranho, dor de garganta e uma tosse digna de um tísico.
Também são óptimos a dar peidos audíveis a 5000m de distância.
Mas essencialmente são muito bons a contaminar os pais com as suas peçonhas.
Portanto, porra para mim, como está bom de ver.
Por baixo daqueles olhos de corça e de todas as preguinhas de fofura, está uma máquina capaz de contaminar até o mais saudável dos seres, até que não sobre mais nada desse ser que não seja, ranho, dor de garganta e uma tosse digna de um tísico.
Também são óptimos a dar peidos audíveis a 5000m de distância.
Mas essencialmente são muito bons a contaminar os pais com as suas peçonhas.
Portanto, porra para mim, como está bom de ver.
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Do Estabelecimento da Maternidade
segunda-feira, 10 de abril de 2017
Queixume Pós Gestacional # 11
Claro que é normal, claro que é expectável, claro que faz tudo parte de criar um rebento, mas nada prepara uma pessoa para o encolher do coração quando o puto fica doente.
Foda-se que é demais...
Foda-se que é demais...
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Do Estabelecimento da Maternidade
Coisas Que Vejo Por AÍ #38
Não sendo tão bom como o primeiro, há que dizer que prega uns valentes sustos e a imagem é tão forte e tão sugestiva que é impossível não ficar a pensar no que se viu por longas horas.
Muito bom.
Muito bom.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Leituras Nº ... Qualquer Coisa Serve
Não sei muito bem o que pensar deste livro...
É história é muito interessante, o contexto histórico (ocupação nazi da Grécia) ainda mais. A descrição das batalhas é poderosa e vívida. As personagens, não sendo muito densas, são constantes e coerentes. Consigo vislumbrar o 'velho' Simon Scarrow da Saga da Águia atrás destas linhas.
No entanto, falta-lhe alguma coisa. Não é uma obra para se ficar agarrado até à última página, num sufoco para ver como acaba a narrativa. Não é marcante nem deixa particulares saudades. Provavelmente ia com as expectativas muito altas, tendo em conta aquilo a que estou habituada da parte deste autor. Entristece-me um pouco dizer que me desiludiu, mas não me resta outra alternativa senão dizê-lo abertamente: já li melhor.
Um pena, porque este homem escreve divinalmente. Não é que agora não o tenha feito, mas falta ali alguma coisa...
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Ai Sim? - Update II
A merda pior destas porcarias acontecerem, nem mencionando a cara a parecer um cesto de nêsperas cheias de abelhas, é a porra do sono que se tem por causa da medicação.
Já adormecei duas vezes em cima do expediente.
Já dei por mim a tentar apagar escritos a caneta pensando que eram a lápis.
Já tentei acender um cigarro com um clip.
Gostava de saber como vou conseguir chegar a casa hoje...
Merda para mim, mais a esta porra toda.
E você?
Já adormecei duas vezes em cima do expediente.
Já dei por mim a tentar apagar escritos a caneta pensando que eram a lápis.
Já tentei acender um cigarro com um clip.
Gostava de saber como vou conseguir chegar a casa hoje...
Merda para mim, mais a esta porra toda.
E você?
Ai Sim? - Update
Parece que afinal não havia cá terçolho nenhum, havia era uma puta de uma reacção alérgica a uma merda qualquer que resolvi pôr nas trombas e de lá saiu um cogumelo.
Mas quem me manda a mim ser ursa?! Lá vai uma pessoa para a fila das urgências levar com cortisona na veia que é para abrir a pestana. Como há muito tempo não tinha uma coisa destas, a divina providência achou que era melhor não me esquecer. Merda para mim.
Moral da história: nunca se pode estar bem.
E você?
Mas quem me manda a mim ser ursa?! Lá vai uma pessoa para a fila das urgências levar com cortisona na veia que é para abrir a pestana. Como há muito tempo não tinha uma coisa destas, a divina providência achou que era melhor não me esquecer. Merda para mim.
Moral da história: nunca se pode estar bem.
E você?
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Ai Sim?
E como a minha vidinha andava descansadinha e não tenho nada com que me aborrecer, afinal o que é a vida sem as questiúnculas que lhe dão sal, tenho um trambolho gigante no olho esquerdo, também conhecido como terçol ou terçolho ou o caralho que, para efeitos desta conversa, vem dar ao mesmo, que me dá umas dores espectaculares e que está tão pequenino, tão pequenino que já me impede a visão, principalmente quando olho para baixo.
Estava mesmo a merecer, não é?
E você?
Estava mesmo a merecer, não é?
E você?
"Isto é uma coisa como deve de ser, isto é um monte de Merda!"
Apesar de não simpatizar nada com o senhor Stanisic, já não passo sem isto. Também porque diz um cento de asneiras em meia dúzia de palavras; padecendo eu do mesmo mal, não posso deixar de estar solidária.
Acho que é um fascínio mórbido por constatar que há por aí muito restaurante que tem verdadeiras lixeiras instaladas na cozinha e, apesar do nojo, não consigo desviar o olhar.
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Comentário Jurídico da Latrina
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