Amamentar é muito bom e muito bonito, barato e limpo, cria um elo único entre mãe e filho, já para não falar nos inúmeros benefícios para a saúde do bebé.
Lengalenga já mais que batida, não é?
Mais um dos dogmas que se aprende nas aulas de preparação para o parto e que se tivermos vontade de o questionar temos direito a um bilhete só de ida para uma palestra de evangelização dos índios, a cura dos leprosos e uma conferência que demonstra como as mães que não amamentam vão parar a um lugar muito especial no inferno.
Pois eu digo que sim senhora, ainda bem que o meu Puto beneficia com o meu líquido mamário, mas ter um bezerrinho de quatro e muitos quilos pendurado em mamilos que mais parecem feitos de carne picada, que puxa e morde sem cerimónias se o líquido não sai conforme a sua vontade, anda às cabeçadas à pobre mama e ainda lhe dá uns socos com o seu pequeno punho cerrado (esta é nova há cerca de 2 dias...) é sinal que as desgraçadas já deram o seu melhor, que está na hora de irem para a reforma e ficarmos todos por aqui, que ficamos muito bem. Porque simplesmente não há leite. Assim como assim não é bem o leite que o alimenta (vivam os suplementos!) porque se fosse não teria passado os 5 primeiros dias da sua vida a gritar de fome, como um desalmado.
Puta que pariu a amamentação. Doem-me as mamas a toda a hora e o Puto, tenho a certeza, ja está farto da fonte meia seca.
Fora com as mamas, vivam os biberões!
Agora que já tirei isto do meu sistema, já posso ir à minha vida.
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