Mais ou menos encriptada. Muitas vezes, menos. Tinha um ódio de estimação que, apesar das minhas inúmeras tentativas, tinha que manter discreto sob pena de destabilizar a harmonia entre os meus pares. Apesar de todos os sinais de alarme. Apesar de ser óbvio para o mais cego dos homens. Apesar de ser mais evidente que uma ratoeira à frente do nariz.
Durante todo este tempo, fui sempre a embirrante, a má, a pouco tolerante.
Tudo porque não conseguia aceitar um outro ser humano na minha esfera de conhecidos. Tudo porque todos os meus instintos gritavam que aquela pessoa não valia nada. Acabei por falhar redondamente; não consegui fazer incidir alguma luz que fosse na situação e esclarecer quem de direito.
O tempo acabou por me dar razão. Tal como havia previsto logo no início. Cheguei a escrever sobre isso várias vezes aqui. Que este dia haveria de chegar. Que eu sabia das consequências que traria uma pessoa de merda tão próxima. Que soube desde o início o termo que haveria de chegar.
Chega ao fim este tempo. Com ele, chega ao fim também esta longa série de memes e videos sobre mandar pessoas para o caralho e afins. Ainda tinha muitos posts do género preparados, para o futuro. Não os vou eliminar; vou, antes, reciclá-los para outras ocasiões que certamente não irão faltar.
Por agora, chega.
Por agora.
Tinha razão. Tive-a desde sempre. Não é que ganhe alguma coisa com isso, que não ganho absolutamente nada, mas sempre fico com a esperança que da próxima vez haja mais respeito pela minha mísera visão do esquema das coisas.
FODE-TE, SEU FILHO DE UMA PUTA RELES.
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