sexta-feira, 15 de julho de 2016

Seis anos passados e voltamos sempre ao mesmo.
A mesma conversa.
O mesmo queixume.
As mesmas porras estúpidas sempre a acontecerem.

Este foi o caminho que eu escolhi, é o que digo constantemente a mim própria, um mantra pegajoso que me leva a compreender os perigos dos caminhos da auto-comiseração.

Eu escolhi este caminho. Eu escolhi este lugar. O que equivale a dizer, eu escolhi ficar.
E escolhi mal. Vejo isso agora, assim como vi há um ano atrás, ou dois, ou quatro, ou mesmo há seis.

E a minha vida, pelo menos a profissional, acaba por ser um reviver intenso de umas quantas músicas do Tony Carreira - quão triste pode ser um fenómeno destes?!

A vida que eu escolhi - não sei se é ou não um título de uma canção deste senhor, mas já ouvi esta frase algures e tenho a certeza que é dele. Tradução: mama e não chores, que é para aprenderes a não fazer escolhas de merda.

O mesmo de sempre - repetição da tradução supra. Não vale a pena dizer mais nada.

Ai destino, ai destino - se bem que não é destino porra nenhuma, já que tive a oportunidade e a deixei passar completamente ao lado. Agora, mais uma vez aguenta sem chorar que é para não seres ursa.

E outras tantas músicas deste afamado senhor que deverão descrever a minha vida como nenhum outro o conseguiu fazer porque, vejamos, é a minha vida e não lhe faltava mais nada senão isto.



Tudo isto porque vou de férias e não tinha nada que ir.
Isto é verídico.

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