segunda-feira, 25 de maio de 2015

8

Não sou pessoa de lamechice nem de pieguice nem de outras marmeladas que tais.
Não sou.
Já se sabe.
Passe-se à frente.

O que não significa que não tenha sentimentos.
Que os tenho. Em grande e larga escala.
E dias os há que merecem que se afaste, ainda que por meros momentos, a premissa da parvoíce instalada e se dê o enaltecimento devido ao que se tem. Que é tão grande e tão bom.

Há 8 anos atrás, começava uma nova etapa. Acabavam-se os dias negros, as desilusões, os temores, a pouca fé na humanidade. Começava uma boa fase. A melhor.
E foi o inaugurar de uma nova era, que se tornou a si própria naquilo que as palavras já indiciam: todos os dias têm algo de diferente, mas sempre com a componente de novidade. Porque tem sempre um sabor de frescura. Passaram-se 8 anos e ainda me parece que foi ontem, e que é tudo novo e brilhante.
Depois de tantos anos a maldizer a minha sorte e deitar ao vento tantas palavras de amargura e rancor, afinal o príncipe encantado sempre existia. E chegou para me dar mais do que mereço e mais do que pedi.
Sempre é verdade aquilo que se diz sobre as almas gémeas; existem mesmo e partilhar a vida com elas é o mesmo que vestir a própria pele: natural e sublime.




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