quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Piratas das Caraíbas

Uma das coisas francamente positivas do Natal é o facto de se receber bons presentes.
Este foi um deles:
Só agora se percebe o que se perde por não se ficar na sala de cinema até ao fim dos créditos.
No caso de Piratas das Caraíbas, perde-se uma cena final extra, em cada filme, que ajuda a fomentar a continuidade da história e explicar alguma coisa que ficou envolta em mistério.
Só agora é que se percebeu como é que o raio do macaco aparece como zombie no início do segundo filme se, no final do primeiro, a maldição se quebra...
Apesar dos condicionantes de ser um filme Disney, em que ninguém pragueja, nem ninguém tem uma morte demasiado violenta, não deixa de ser uma história engraçada, não obstante as falhas e os pormenores mal explicados, com o seu quê de tragédia e drama, sendo, acima de tudo, uma bom filme de época em que se distribui fruta, que é como quem diz porrada, a torto e a direito.

Também os bloopers constituem um afago à vista e mostram, da forma mais cómica e, por vezes, bem estúpida, o trabalho imenso em fazer um filme decente quando os actores não fazem mais nada senão rebolarem-se a rir e a dizer asneiras, cena após cena.

E Johnny Depp é maravilhoso e nasceu para encarnar a personagem de Sparrow. A provar que é mesmo como o vinho do Porto e quantos mais anos passam, melhor fica.

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