sábado, 31 de dezembro de 2011

Bona Mater Familias deseja a todos um bom ano de 2012!
Só de pensar que segunda-feira é dia de trabalho, só me apetece é afogar-me numa qualquer beberagem alcoolica.
Deixa ver, é capaz de ser boa ideia...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

I'm An Office Geek II


Atentai no que arranjei para dar alguma cor à minha secretária jurídica.

Após várias tentativas de trazer para o escritório plantas e derivados de coisas verdes que se põem em vasos, acabando invariavelmente com todos eles no caixote do lixo, tamanho o viço que fizeram crescer, chegou-se à conclusão de que nesta terra do demónio a única verdura que perdura é o plástico.

E fica bem engraçadinho.

My New Friends

E porque a vidinha não é só metal, tive a sorte de me terem ofertado, no Natal, o cd destes magníficos senhores.
Depois de os ter ouvido, ainda que ligeiramente, na Fnac do Colombro, algures em Outubro, fiquei apaixonada pela sonoridade e originalidade desta banda.
Foram até à mais antiga das tradições e souberam trabalhá-la de forma sublime e encantadora, transformando toda a sonoridade em deleite auditivo.
As músicas ficam no ouvido e apelam ao que resta de celta em nós.
Muito, muito bom.

Nonsense Talking XXIII

 - Mas ó pai...
 - Não.
 - Mas ...
 - Não me estejas a chatear que levas já dois murros na boca.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

I'm An Office Geek

E o meu chá da tarde ganhou outra pausa.

Ai Sim?

Ah sim, meus amigos, aquilo é um rebuçado.

Eu possuo uma gata estouvada.
E você?

Eu e a Administração VI

Nem sei se ria, se chore ...


Caro R.B., funcionário exemplar do Serviço de Finanças Mitra Land 1,

Se acaso V.Exa. não sabe calcular um mísero Imposto de Selo, terei todo o gosto em esclarecê-lo de que este lindo imposto não incide sobre o valor maior entre o valor declarado e a matéria colectável referente ao valor do imóvel, à taxa de 0,8%. Tal aplica-se a aquisições gratuitas, o que não é o caso, esta é mesmo onerosa.
Aplica-se 0,8% sobre o valor declarado que é, em si, a matéria colectável.

Não venha é tentar-me convencer que é como V.Exa. diz, porque se se desse ao trabalho de abrir a merda do Código, já não lhe saiam tantos disparates a tão grande velocidade.

Tanta, mas tanta gente competente no desemprego e estas andorinhas a fazer asneiras, ocupar espaço, a gastar recursos e a torrar a paciência dos contribuintes e mini-mandatários, foda-se ...

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

É Bom Que o Vitor Gaspar Não Descubra...

Não se consegue ver com propriedade, mas a colecta este Natal foi mesmo, mesmo muito boa.

domingo, 25 de dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Inimputabilidade? Com Certeza!

É uma tristeza ter a oportunidade de sair mais cedo do trabalho e a primeira coisa que se faz quando se chega a casa é ir sentar no sofá a ver filmes jurídicos.

Feliz Natal!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ca Merda Esta

Percebe-se que se está a ficar velha quando, depois de uma semana de agitada vida social devido aos encontros natalícios e afins, já se sente o cansaço nas costas e na pele à volta dos olhos.
Isto é o fim!
Que foi feito dos dias em que dormir uma ou duas hora por dia era suficiente?
Que foi feito das ocasiões em que um simples creme hidratante resolvia a maior parte dos efeitos da falta de sono?
Que foi feito de mim, que envelheci e não dei conta?

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Em Compensação

existem momentos destes, que valem ouro.
Dias os há em que há a ligeira sensação, como se de uma comichão no nariz se tratasse, de que não há mais nada à espera lá fora do que aquilo que existe.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Morreu o 'Querido Líder'.
A questão é que por aqui, vai-se a ver, e volta e meia, apelida-se meio mundo de 'Querido Líder'.
Qual deles é que esticou o pernil?

Caro Senhor Primeiro-Ministro

Já que gosta tanto de mandar os portugueses emigrar, sugiro que comece a fazer uma lista das mentes brilhantes que podiam ir lá para fora dar cartas em vez de estarem cá a chatear, a fazer vento e a consumir os recursos públicos.

Comece pelos militantes do seu partido, com especial ênfase, na militância juvenil que tem uns membros desocupados e entediados que não não têm qualquer outra ambição na vida que não seja servir a pátria e dar o cuzinho ao poleiro, aproveite essas magníficas máquinas de ideologia e mande-os lá para o estrangeiro porque, a bem da verdade, Senhor Primeiro-Ministro, aqui não fazem falta nenhuma.
Como se diz na minha ilustre terra, na fussanguice de que vou receber livros pelo Natal, acabei de ler tudo o que fui buscar à biblioteca, entreguei tudo antes do prazo e agora não tenho nada para ler.

E não há nada pior que não ter nada para ler.

Nada.

Mas Que Caralho Vem a Ser Este?

Não que seja grande apologista de definição hierárquica e criação da barreira de classes, mas situações as há em que, infeliz e incontornavelmente, serão necessárias.
Só para as pessoas não se perderem e não andarem feitas baratas tontas às turras às paredes só porque não sabem muito bem o caminho ou não sabem muito bem o que é suposto ser feito.
É chato, é uma perda de tempo e dá muito mau jeito.
Já para não falar no mau aspecto, mas isso já será outra conversa.

Portanto, meu caros, se querem que a pessoa adopte uma determinada postura ou conduta, se querem que ela faça determinada coisa, se pretendem que seja seguido um certo caminho, não podem estar constantemente a dar a ideia de que não era bem isso que se queria, que era mais ao lado, tratando-os como se fossem cachorrinhos fofos ou atrasadinhos mentais se, a final, lhes assacam as responsabilidades como se fossem gente crescida.

Ou se é ou não se é.
Ou se é sempre, em qualquer circunstância, ou não se é em momento nenhum.

Porque ser só quando dá jeito ter alguém em quem deitar as culpas e descarregar as frustrações, desculpem lá a minha franqueza, mas é um bilhete só de ida para a puta que vos pariu.

Porque ser só quando a merda aparece feita e, mesmo não sendo culpado, se é a única pessoa por perto com ar de culpa, faz tanto sentido como ir regar uma flor de plástico.

É como voltar àquelas idades do armário, que não se pode sair à noite nem andar por onde bem nos apetece, mas que já se tem responsabilidades como não deixar morrer o canário à fome ou tirar boas notas ou portar bem ou ir dar um beijinho àquela tia de bigode. Só exigências, nada de retorno. Só paulada, nada de cenoura.

Portanto, e não querendo instituir classes e estruturas em lado nenhum, façam favor de se ir foder e, de caminho, terem tino, pode ser?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Leituras XLVIII

Há muito que não lia um policial e já me tinha esquecido como é bom sentir o friozinho no estômago da curiosidade e do desassossego de querer chegar rapidamente ao final.
Muito bem estruturado, minucioso e completo, merecia um fim menos atabalhoado e mais bem explorado.
Mesmo assim, nada mau.

Não É Por Nada ...

... mas esta moda destes tamancos é simplesmente sinistra e sem jeito absolutamente nenhum.
Para usar na beira da estrada, talvez?

Só Isto?!

Só desgostos...
Então os meus caros fazem um álbum de despedida destes?
Uma carreira brilhante e deixam que a última coisa que fica na memória dos vossos fãs é um best of às três pancadas e uns remix para lá de sinistros?
Não esperava uma coisa destas, mas enfim...
Podiam redimir-se, sabem?
Podiam não acabar, não se reformar e fazer mais um álbum de originais, sabem?
Podiam fazer só mais um, unzinho, só, não se pede mais nada, sabem?
Pode ser? Pode?
E vai começar a ronda de jantares de Natal.
Venha a comezaina!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

À Cara Podre

Ó Amigo Secreto, preciso de uma carteira nova que a minha deu o peido mestre.
Por favor, que seja uma coisa a atirar para o grandinho, para caberem as minhas tralhas todas, como esta:


Não te deixes sugestionar, não tem de ser necessariamente esta (é da Stadivarius, by the way), que é mais cara que o nosso orçamento, nem necessariamente nesta cor, mas percebes a ideia, não percebes?

Ya, tenho uma lata que nunca mais acaba.
Though shit.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nunca mais é Natal, porra.

Isso É Que É!

E os Agentes de Execução modernaços a enviar notificações por e-mail via Iphone, ahn?

Nada a Fazer - Vol. XI

Ó senhor não-sei-das-quantas, que nem direito a nome tem, embora me tenha querido parecer que a sôdôna Bárbara Guimarães se tenha descaído no último programa e tenha chamado pela sua graça, vossa mercê é parvinho todos os dias, chato como o raio que o parta, convencido até à 15ª geração, armado em mauzão sem razão aparente, com uma pronúncia matarruana que mete dó e claramente com problemas mentais severos derivados da pouca altura, porém,  e nem sequer fazendo o estilo da minha pessoa, você é bom nas horas e um pedaço de mau caminho de impor respeito. Keep going.

E era só isto.

domingo, 11 de dezembro de 2011

End Of An Era

Se existem coisas inevitáveis, estas serão certamente a mudança e o final.
De tudo.
Seja do que for.
É usual que as coisas mudem, que nunca mais voltem ao que antes eram. É normal que as circunstâncias se modifiquem, que as variáveis se alterem, que nada, nunca mais, seja aquilo que um dia foi. Custa, dói que se farta, mas eventualmente, acaba-se a estranheza e começa a adaptação.
Já o fim, por mais inevitável e previsível que seja, custa sempre. Nunca se espera verdadeiramente que ocorra. É verdade que já se nasce com a ideia, mesmo que vaga, de que um dia tudo se fina, porém, espera-se sempre que tal não venha a suceder, como se a ciência e o evoluir dos tempos permitissem a eternidade.
O fim chega, sempre, inevitavelmente. E o fim é, também e em si, uma mudança. Primeiro, estranha-se e dói, depois entranha-se, chega a adaptação e, quando se dá por isso, a mudança já faz parte da rotina diária. E o fim também.
Diria a minha Avó, e todas as avós deste mundo, que assim é a vida, quando mais inevitável, mais depressa corre para nós. Nada a fazer.
Desta vez, atipicamente, o fim chegou ao mesmo tempo que a mudança, a ruptura chegou e arrebatou tudo. No entanto, como estes dois institutos andam praticamente de mãos dadas, há lugar à fase de adaptação e depressa chegará a altura em que já nada é estranho e fará parte do quotidiano.
Assim seja, pois.

Farewell, then, my friend.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

My Old and Beautiful Friends Are Back!


Épico, arrebatador, brilhante, arrepiante, extraordinário.
Tanto tempo de espera valeu, definitivamente, a pena.
Os Nightwish regressam na melhor das formas, com um esplendor e um brilho nunca antes visto, nem mesmo nos velhos tempos da Tarja.
A combinação entre a doce voz de Annette, a orquestra, a restante banda e os poemas é digna de nota e cria no ouvinte a sensação de entrada num novo e diferente mundo.

Os acordes não são estranhos, o espírito de Dark Passion Play está presente, porém, aperfeiçoado ao limite, com uma nova roupagem, uma nova luz. Sem esquecer, claro, a presença, o toque de sensualidade e o timbre característico da banda, ao qual habituaram os fans ao longo do tempo.

Delicioso.

Não que os Nightwish precisassem de qualquer prova do talento e originalidade depois dos eventos de 2005, mas este album é, também e em grande parte, uma bofetada de luva branca na cara da Tarja e de todos os que deixaram de dar crédito a estes moços pela saída da finlandesa. Não precisam, de todo, de uma cantora lírica para fazerem sinfonic metal, não precisam da figura dela para fomentarem o carisma, não precisam de nada do que ela tinha para se tornarem maiores do que o trabalho anterior. Começaram com um estilo e uma linha musical que, felizmente, conseguiram quebrar e levar a criatividade muito mais longe.
Eles são o que são, estão onde estão e, a julgar pelo que fizeram agora, sabe-se lá até onde poderão ir. E Tarja, onde está? Pois ...
Se em Dark Passion Play ainda existiam laivos de ressentimento pela expulsão da antiga vocalista, Tuomas deixou que a criatividade se focasse mais num mundo imaginário muito mais interessante que a mágoa e a 'dor de corno' habitual, acabando por criar melhor música, melhores composições, o melhor album do ano.


Estão, definitivamente, de parabéns. Todos.

Que saudades do meu Poeta, que saudades de suas palavras sussurradas no meu ouvido.
Que saudades do homem que escreve com a alma dele na minha...

Estou rendida. Found my match.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Da Futilidade XVIII

Desta vez, perdi mesmo a cabeça.
Comprei um blazer destes.
O pior? O pior é que gosto...

Onde anda a minha sentença de interdição?!


Altura de grandes regressos musicais.
Sonoridade nova com laivos de antiguidade.
Que saudades do meu Poeta...

Ca Merda Esta

De cada vez que há bófia por perto, arranjo sempre, mas mesmo sempre maneira de estar a fazer asneiras.
Seja a enfiar o carro em becos dos quais me vejo grega para o conseguir tirar de lá, seja a tirar macacos do nariz ou a pisar o traço contínuo, é certo e sabido que a bófia está atrás de mim a ver. Se não está atrás, está lá a frente a observar.
Sempre.
E contra isto?
Batatinhas, talvez?

Apetece-me Grandemente Ser Porca # 9

Certos comportamentos subtis os há que denunciam a verdadeira génese de uma pessoa.
Para quem passa a vida a observar, coisa de quem não tem mais nada que fazer, alguns gestos, ou palavras ou simples expressões demonstram a linha de pensamento de um ser, bem guardado no fundo do baú, e permitem ver mais além.
Com o grande perigo do preconceito, claro está, já para não falar na rotulagem de seres humanos, coisa pior não haverá, mas que tem alguma utilidade no que concerne a visão geral dos pares.

Por exemplo, quando se houve um homem dizer para quem o quiser ouvir que é uma pessoa de valores e que tem princípios morais moderadamente rígidos, por cima da cabeça desse ser eis que surge uma luzinha vermelha, piscando insistentemente. Porquê? Porque esta simples frase significa, normalmente e esta é uma generalização estúpida como qualquer outra, que esse homem é um autêntico iceberg, com apenas 10% do seu tamanho à superfície, não estando a expressar nem metade do que na realidade lhe está a passar pela cabeça.

O que está, de facto, a ser dito, mas através da complexa linguagem do silêncio, é:

 - tenho a mania que sou melhor que os outros;
 - mulher que durma com mais de um só homem é uma porca que não merece consideração;
 - homem que durma com mais de 30 gajas é um herói;
 - costumo dizer a toda a gente que sou católico praticante;
 - sou contra o aborto, a eutanásia e o sistema nacional de saúde;
 - tenho a mania que sou tio de Cascais;
 - quando criança, fui escuteiro e gostei;
 - tenho tendências neo-liberais;
 - sou um estupor e, apesar de tudo o que professo, tenho a mania que sou muito sério.

Trust me.
Muitos anos a virar frangos...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mummy Issues

Contrariamente à maioria dos seres do sexo feminino, a minha pessoa odeia ir às compras com a progenitora.

Não se trata, porém, de um simples odiar; é algo que me revolve as entradas e me deixa à beira de um ataque de ímpetos assassinos.

Pois que a minha cota é uma óptima pessoa e melhor mãe não haverá, no entanto, no que toca à sua faceta de companheira de compras, com a graça do senhor, não há nada piorzinho que aquela mulher.

Insiste sempre em passear-se pelas mesmas lojas, aquelas que estavam na moda em 1995, insistindo também em gostar de trapos que estariam na moda no mesmo período de tempo, isto quando não lhe dá para regressar, em plena glória, à bela época dos anos 80, década em que, comprovadamente, a humanidade se vestiu pior.

Aliado a estas estranhas tendências, ainda há o facto de parecer que a senhora perde o tino quando entra em qualquer superfície comercial e toca de andar sempre à volta do mesmo expositor, escolhendo minuciosamente todas as pecinhas de roupa e esquecendo-se de vasculhar o resto da loja.
Não é incomum sair de uma loja com a sensação de que agora eles têm muito pouca coisa à venda. Porque será ... ?

Fossem só estes os problemas de embarcar numa sessão de compras com a minha velhota, estavamos todos muito bem. A questão é que a senhora gosta, ainda, e vá-se lá saber porquê, de escolher a roupa que visto, e de mandar uns bitaitezinhos sobre combinações possíveis de peças de vestuário.
Já para não falar naquele hábito estupido e profundamente embaraçoso de gritar da outra ponta de loja, a abanar um qualquer trapo parecido com as cuecas da minha tetra-avó, Ó Diligentia, vê lá esta, filha!Vezes as há que estou mesmo à espera que ela me apareça com um vestidinho de folhos e um lacinho para a cabeça, com aquele ar inocente, a perguntar se gosto...

Tudo aquilo a que acho graça e olho com interesse, não presta, está fora de moda, fica-me mal, fica apertado ou largo ou caído ou outra coisa qualquer. Nunca nada serve.

O pior de tudo é ter que inventar desculpas para não ter que sair de casa para fazer compras com ela. Já tentei de tudo, até a verdade; ficou ofendida por cinco segundos para depois perceber que a melhor forma de se vingar por ter uma filha desnaturada que não gosta de fazer compras com a mãe é fazer questão de ir com ela lamber montras e ser parte, com ela, em contratos de compra e venda.
Sorte a dela, azar o meu, já se vê.

Esperto é o meu pai, que não se mete nestas andanças.
Já tentei que fosse connosco, podia ser que sempre a distraísse e me deixasse fazer as minhas aquisições à vontade, mas o estupor do velho esquiva-se sempre.
Faz aquele sorrisinho irónico e pega no primeiro jornal que estiver à mão e, enquanto desaparece atrás dele, sussurra: Para veres o que eu passo quando vou sozinho com ela às compras.

Sou uma filha desnaturada, já sei, vergonha de quem me pariu, ingrata que não dá valor a nada.
Sim, já conheço o discurso.
Discurso esse provavelmente inventado por uma mãe que tinha uma filha que preferia ir às compras sozinha, há muitos, muitos séculos trás.
Depois de escrever para lá de não-sei-quantos cartões de Natal, tenho para mim que escrevi exactamente o mesmo em todos eles, apesar de ter andado às voltas um horror de tempo para escrever coisas giras e originais.
Merda para mim.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

É Natal, É Natal, lalalala

Prendas (quase) todas compradas, embrulhadas, etiquetadas e devidamente empurradas para baixo da árvore, o friozinho gostoso já se sente, quando se sai do escritório à noitinha já cheira a madeira a arder na lareira, já as pessoas se começam a despedir umas das outras com o típico sorrisinho e o Feliz Natal da praxe, já está tudo cheio de luzinhas e enfeites.

No entanto, este ano, só me apetece mandar o Natal bardamerda.
Há qualquer coisa neste Natal que só me dá vontade de o esmurrar, de lhe partir costelas, fervilhante vontade de desatar ao estalo que começa na ponta dos dedos dos pés e termina no cabelinhos pequeninos na nuca.

E eu que gosto tanto do Natal...

Deve ser por causa de uns e outros que não se calam com a merda da crise e choram até formarem um lago de baba e ranho, mas depois é vê-los a todos enfiados em tudo o que é loja a arrebanhar tudo o que vêem. Fodam-se, pode ser?

Deve ser por causa de uns e outros que resolvem amuar e não querer ir não-sei-onde porque está lá mais não-sei-quem, e depois a Zézinha do lado não vai porque a Mariazinha da frente não vai, e sem comadres para falar mal e meter veneno não é a mesma coisa,e depois zangam-se as comadres todas, e depois fazem-se fitas e não se fala a não-sei-quem por causa já nem se sabe bem de quê, de maneiras que uma granada sem cavilha para a mesa do canto, que fiquei sem apetite. Idem, pode ser?

Deve ser por causa de uns e outros que se põem a fazer adivinhação em entranha de galinha dos presentes que alegadamente vão receber, aborrecendo mortalmente toda a gente num raio de 5km e deixando os restantes com vontade de atirar as aquisições natalícias pela pia abaixo porque, afinal, o que se devia ter comprado era um pacote de Prozac para acalmar os pipis dos meninos excitadinhos com os pusentinhos. Pastar, pode ser?

Deve ser por causa de uns e outros que andam por aí como se esta comarca fosse toda deles, olé, ai que bom mandatário que eu sou, sou melhor que toda a gente, por isso é que trato os restantes como ralé, que serventia tem a ralé a não ser ser tratada como tal, afinal, e anda uma pessoa a aturar estas merdas de manhã à noite em troca de quê, exactamente? Outra granada para esta mesa, se faz favor. Não, pensando bem, uma morteirada, é capaz de ser mais eficaz. Trabalhar, pode ser?

Deve ser por causa de uns e outros que, ai senhores que é agora que me desgraço toda e já agora cancela-se a Páscoa, de cada vez que há contestação, seja política, seja social, seja por que via for, esses coirõezinhos que agora estão no poder, mais a sua corjazinha de juventude seguidora do Grande Coelhão, não crêem que a contestação seja porque as pessoas estão descontentes e podem, porque estão a exercer os seus direitos, reclamar e manifestar-se pelas vias legais, não, qual quê!, isto não passa de uma orquestração do Partido Comunista, esses comunas de merda que não fazem mais nada senão boicotar o trabalho honesto dos governos, ai, ai, ai, que isto assim não pode ser, que raio de democracia é esta, não somos nós que só fazemos merda, são os comunistas é que gostam de estragar tudo ao pessoal. Sacudir a água do capote é que é, carregar o pobre com impostos e mais nada e quando o pobre bufa, é porque é comunista. Francamente! Não há terra para cavar para dar a estes bovinos? Foder, pode ser?

Esta gente estraga o Natal. Estraga o espírito, estraga a harmonia e a magia que paira no ar nesta quadra.
Estragam tudo e quem me dera que fosse agora uma outra qualquer época que não esta para poder estragar à vontade.


Foda-se, que é demais...

Nonsense Talking XXII

Pergunta a Juiz: Então, e o que é que fez ao dinheiro?
Responde o Arguido: Não sei, ficou lá.
Juiz: Lá onde?
Arguido: Na empresa.
Juiz: Sim, mas serviu para quê esse dinheiro, para pagar o quê?
Arguido: Ai isso não sei.
Juiz: Então quem é que sabe??
Arguido: Isso não sei, Sra. Dra.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cinema LI


O melhor filme de animação dos últimos tempos.
Divertido, cheio de acção, cativante, para grandes e pequenos.
Muito, muito bom!


Leituras XLVIII

Extremamente denso, este é um romance para se imaginar Camões, para conhecer o poeta, para conhecer um pouco mais da sua misteriosa vida, para se mergulhar na profundidade da poesia.
A relação entre o Poeta e a Infanta é bem explorada e apesar de puramente platónica não deixar de ter um toque de erotismo e sedução.
Nada, nada mau.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Já não falta nada, mesmo nada...

Coisas de Gajo ... Só que em Gaja

Fiquei a ver, até ao fim, um filme merdoso e velho como a terra, só porque entrava o Robert Downey Jr que, quando era novo (muito mais novo) era giro que se fartava.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Querido Pai Natal - Vol. V




Já vem atrasado, mas, vá-se lá saber porquê, gosto deste gajos, com especial predilecção pelo Hopes and Fears.

Cinema L

Grande filme sobre psicologia, onde se explana muito bem as teorias revolucionárias de Freud e Jung, as suas divergências académicas e brilhantes conclusões.
Keira Knightley não está mal, mas falta ali qualquer coisa... Deve ser do imenso esforço para falar inglês de russa mas, lá pelo meio, sempre lhe escapa uma ou outra palavrinha de british accent que não consegue esconder.
Nada, mesmo nada mal.