segunda-feira, 18 de abril de 2011

The Wedding


Que me perdoem, mas há acontecimentos que merecem destaque.
Nomeadamente quando os amigos casam.
Principalmente quando são os primeiros a fazê-lo, o que tem sempre um brilho especial.

Das sensações mais estranhas à face da terra, mas parece os colegas, seja da primária, da escola ou da faculdade, nunca crescem, ficam sempre ou aqueles miúdinhos pequenos ou aqueles jovens, sempre, eternamente jovens, que não crescem, não têm vida de adulto, não fazem coisa de gente crescida. São amigos e colegas, vivem intensamente os árduos anos da aquisição de conhecimentos connosco, quando fazem coisas de gente grande, para além de ser a constatação de que se está parado no tempo, é a confirmação de que alguma coisa está a mudar.
Para melhor.

Ah, pois, julgavam que se andava para aqui com mariquices e lamechadas, ai que lindos, ai que fofinhos, ai que vou chorar, não, nem pensar, que pouca vergonha, que vem a ser isso, nem pensar!
Mas orgulho, sem dúvida. E felicidade, obviamente. Isso, aos potes.



Isso e ver a minha vida a andar para trás, sempre quero ver se encontro os sapatos daquela cor esquisita, sim aquela, para combinar com aquela bolsa de levar tralhas em mini que, seguindo um devaneio e uma inimputabilidade momentânea, me deu para comprar. Quem me manda a mim ser ursa...

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