Quando era mais nova, sim que agora sou uma idosa a cair de podre, possuía uma Playstation 2 à qual dedicava bastante do meu tempo. Tinha alguns jogos que gostava bastante e que me deram muito gozo levar até ao fim, e cujas histórias guardo até hoje na memória.
Aquando da saída do ninho, deixei a Playstation para trás. Até porque, muito francamente, não tinha onde a arrumar, que sempre fui uma rapariga dada a ter coisas a mais e as tralhas que levei comigo ocupavam todo o espaço disponível. Agora que penso nisso, surpreende-me profundamente que nunca tenha exigido ao querido cônjuge que me emprestasse a parte do roupeiro que lhe pertence, ou me cedesse uma ou outra gaveta da mesa de cabeceira dele... Tenho a certeza que ele não tem assim tantas coisas que precise arrumar e a mim dava-me um jeito do caraças. Tenho que desenvolver melhor esta ideia...
Enfim, adiante.
Há poucas semanas, a filha esquecida retomou à casa de sua mãe. Que é como quem diz, lá se arranjou uma forma de enfiar para lá a máquina, mais os comandos, mais as merdas todas que aquilo tem, num cubículo minúsculo.
Já me tinha esquecido como aquilo é fixe. Dá vontade de não fazer mais nada a não ser explorar todos os cantinhos, todos os segredos e passar horas a rachar cabeças de monstros.
Este é o novo/velho vício.
Se alguém tiver o II e o quiser vender por duas cascas de alho, sou capaz de o comprar.
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