quarta-feira, 9 de abril de 2014

Não Desilude

Confesso que ver Game Of Thrones é, para mim, um misto de excitação, porque é para lá de espectacular, com aborrecimento, porque já conheço a história toda de trás para a frente (não sou dessas pessoínhas que só gostam da série, sou uma criatura absolutamente devota à causa) e estou muito à frente na narrativa, à espera da edição do 11º e 12º volume.

(Também confesso que ver a série ao meu lado deve ser deveras exasperante, uma vez que a cada 5 minutos estou a bufar e a praguejar contra as aldrabices da adaptação, mas enfim, isso agora pouco interessa.)

Ontem, dia da grande estreia da 4ª temporada, tinha os tais mixed feelings, mas aguentei firme, bufei muito e alapei a bunda no sofá, rodeada de amêndoas, para ver os meus 'velhos amigos' encarnados por actores razoavelmente talentosos numa série razoavelmente excelente, vá.

Devo dizer que ia adormecendo. Tudo muito parado, muito mortiço, com algumas falhas na narrativa e uns erros deliberados, como trocarem o actor que interpretava Daario Naharis por uma mosquinha morta qualquer, mas que é isto, não há vergonha, francamente e tal.


Lá mais para o fim, rebenta a porrada num sitio qualquer e o eterno The Hound avia uns 20 parvalhões dum assentada. Assim, como quem não quer a coisa. Porque tudo o que o homem queria era galinha.

E, de repente, quando pensava amaldiçoar a minha sorte por estar a perder tempo com uma história lenta e absolutamente secante, chega a acção em forma de aviamento, forte e feio, de gente.

Salvou o episódio. O Cão é o Cão, e está tudo dito.
Muito bom.

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