Quando era miúda e, por qualquer motivo, esticava o dedinho indicador e apontava para qualquer coisa, ou pessoa ou fenómeno, o meu pai, se estivesse por perto, dizia:
- Não se aponta, filha.
- Porquê, Pai? - perguntava logo.
- Porque deus nosso senhor está em todo o lado e podes enfiar-lhe um dedo no olho.
Ficava sempre a olhar para ele.
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