domingo, 31 de março de 2013

quarta-feira, 27 de março de 2013

Ca Porra Esta

E estamos quase na Páscoa e vêm aí tantas amêndoas, e tantos ovos, e tanto cabritinho no forno e tanta comida boa, que o tamanho do meu traseiro vai parecer a parte de trás de um desastre.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Cinema LXXXVI

As interpretações, exceptuando a de Mélanie Laurent, que pensa que está na França e não em Portugal, estão francamente boas, mas o argumento é fraquinho e cheio de arrepiantes falhas históricas.
Podia o enredo estar melhor explicado e as personagens portuguesas serem, de facto, interpretadas por portugueses, em vez de gente parva a arranhar a língua mãe como se não houvesse amanhã.
Mais ou menos.

sexta-feira, 22 de março de 2013

É Para Almoçar, Por Favor

Acho piada a esta gente, a sério que acho.

Tanta barafunda, e petições e o caraças para não deixar o Sócrates ser comentador político e esquecem-se que o país está à beira do colapso por causa daqueles que lá estão agora e não dos outros que já sairam há não sei quanto tempo.

Tanta confusão, e indignação e o caralho para que o Abominável Sócrates não seja comentador na RTP e esquecem-se, que é uma coisa que acontece bastante neste país, o esquecimento, de que há bem pouco tempo também houve uma data de parvalhões que se zangaram muito por não deixarem falar o Relvas, que era atentado à liberdade de expressão e o catano... Agora não é, querem ver?

Tanta celeuma, e bocas e circulação de e-mails furiosos contra o Sócras e mais a merda, e ninguém vê que o Gaspar não sabe fazer contas, que erra todas as previsões e que afunda o Estado Social.
E perdem tempo com estas coisas? A sério?!

Creio piamente que esta gente tem a classe política que merece.
Com memória curta, mentalidade instruída pelo Correio da Manhã e vistas tendenciosas, é natural que façam uma tempestada num copo de água por causa de um político que resolve regressar e deixem passar o que realmente importa.

Também é cómico; não vi tanta guerra quando o Cavaco Silva regressou à vida pública... que , só por acaso, é o grande responsável pela maior catástrofe das contas públicas desde o 25 de Abril de 1974...
Já para não façar de tantos outros políticos da tanga que regressam das cinzas como se nada fosse e que mantêm a sua aparência de seriedade...

Engraçado, no mínimo...

De Molho

O melhor de se estar doente, se é que pode ter alguma coisa positiva, é o facto de se estar deitada um dia inteiro, sem vontade para fazer o que quer que seja e ainda ser apaparicada por toda a gente.

Quando se está normal, leva-se um bilhete para o raio que te parta.

É giro.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Leituras LXXIII

Espectacular do princípio ao fim.
Escrita estruturada, cómica, fluída, maravilhosa.
Uma verdadeira obra prima.
Muito bom!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Qu'é Esta Merda, Bino?



Pois que dia 30 lá estarei.

Cinema LXXXV

Grandes sustos que um incauto espectador apanha a ver este filme.
Grande qualidade.
Muito bom.

terça-feira, 12 de março de 2013

Da Merda do Sistema Judicial Que Me F*de Todos os Dias

Hoje aprendi que numa cumulação de execução (com outra já existente, evidentemente) não é devida taxa de justiça. Isto porque não estamos, na prática, perante um processo novo, o impulso processual já está dado, pelo que o pagamento de um novo emolumento é indevido.

Por outro lado, em sede de cumulação de execução já se deverá pagar a provisão da fase 1 ao Agente de Execução, logo a seguir à entrada do requerimento executivo.
Isto porque estamos, na prática, perante um processo novo que se inicia, pelo que, assim que o processo inicia a sua marcha e o Agente de Execução tem nele a sua intervenção, deve o mesmo ser ressarcido nos seus honorários.






Alguém não tão estúpido como eu faça o favor de me explicar em que é que isto faz sentido.

Leituras LXXII

Confesso que tinha expectativas muito elevadas quanto a esta obra, quer pelo alarido jornalístico à volta do seu lançamento, quer pelo facto de J.K. Rowling ser a autora da minha saga preferida.
Esperava qualquer coisa de extraordinário, porém num registo diferente da fantasia a que dez anos de Harry Potter me habituaram. Esperava ver Rowling a escrever para adultos tão magnificamente como escrevia para jovens. Esperava ver o que de mais tinha para oferecer para além de um mundo inventado.

Não me desiludi.
A crueza das palavras e das descrições só encontra o seu igual com a capacidade que a autora tem de cativar e prender o leitor à volta da história, à partida sem nada de especial, dos habitantes de uma minúscula povoação no interior de Inglaterra.
Este não é, como li algures, um manifesto socialista da classe média; é o descrever brutal das mentalidades pequeninas e mirradas dos pequenos seres humanos que não aspiram a mais nada do que não seja prejudicar os seus pares. Esta é a história de pessoas comuns, sem heróis, sem perfeições, sem santidade. São só pessoas, podres, cruéis, maldosas, incapazes de um acto de bondade espontaneo. Como todos os seres humanos.
Uma história que, sem nada de especial, toca profundamente nas consciências e abana as mentalidades mais enraizadas.

Uma viragem na carreira de Rowling que, espero, continue na sua senda de escrever para adultos.
Um dos melhores livros que tive o privilégio de ler.
Excelente.

Ai as Idades Parvas, as Idades Parvas ...

Vi no telejornal, a propósito do concerto do Justin Bieber no Pavilhão Atlântico, uma moçoila nos seus 13 ou 14 anos com nada mais nada menos que seis tatuagens deste artista.

Receando ter ouvido mal, fui fazer uma pequena pesquisa por essa web fora. Encontrei mais do que estava à espera.

Percebo perfeitamente as pancadas com ídolos na adolescência. A sério que sim. Também as tive. Backstreet Boys, a onda gigantesca de mitrice e pimbalhada em forma de 5 marmanjos com caras de parvos e corpos de sonho, e está tudo dito.

 E depois vieram outras. Não de música pimba, claro. Uma delas nunca me passou, até aos dias de hoje. Percebo o que é uma pessoa que, ainda por cima, nestas idades, em que tudo tem uma importância multiplicada, querer ir ver o seu artista de eleição, a electricidade a correr pelo corpo, a ansiedade de ver o seu deus pessoal por perto. É impagável.

Até percebo a vontade de tatuar os nomes dos ídolos no corpinho.
Eu própria, se me deixassem naquela altura, também tinha pintado nas trombas RAMMSTEIN em letras garrafais.
Mas o 'problema' é que vivia com mais duas pessoas que não acharam graça nenhuma ao facto de terem uma filha com letras tatuadas na testa. Na testa ou em qualquer lado, a bem da verdade.

E, novamente em abono da verdade, e ainda continuando a amar a banda, não sei qual seria a graça de ter o nome de uma banda no corpinho; imagine-se que, de hoje para amanhã, lhes dava uma coisinha má na carapuça e começavam a fazer música foleira?! Andaria eu na rua com o corpo ao léu para toda a gente ler uma tatuagem em homenagem a uma banda pirosa?! F*da-se! Já para não falar do facto de os gostos musicais mudarem com a idade, mas isso é um pormenorzeco da treta.

A minha pergunta é só uma: onde estão os pais desta miúda? Onde estavam quando a deixaram fazer este disparate?
Daqui a uns dois ou três anos vai-se arrepender amargamente daquilo que fez, é tão certo como como o Vitor Gaspar não saber a tabuada toda. E depois ... depois não há nada a fazer. Nem sequer a mãezinha para dizer 'eu bem te avisei', porque, com toda a probabilidade, foi a mãezinha (ou paizinho) que estavam com ela quando as seis desgraças aconteceram.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Todos os Dias são Bons para Fazer Anos



E receber pusentes.
A capacidade que a minha pessoa tem de passar do clássico à labreguice completa é atroz. Este é só um reles e miserável exemplo.
Não consigo decidir qual é o meu preferido.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Hugo Chávez

Parece que, coitado, já lá está à minha espera.
No entanto, tenho a impressão que o senhor não era assim lá muito democrático. Digo eu, vá, que não sei nada de política.

Passaram-se Muito Bem, Obrigado

O Poder na Rua





Lisboa, 2 de Março de 2013

terça-feira, 5 de março de 2013

Reminiscências # 9

Ainda me lembro Dela a ensinar-me a fazer ponto cruz.
Com uma paciência de santa, os óculos pendurados no nariz, os pés apoiadas num banquinho minúsculo, o cabelo branco a brilhar à luz do sol que entrava pela janela.
Está muito bonito, dizia enquanto rematava as pontas desmazeladas que caiam do pano.
Há tantos anos que parece que foi ontem...

Estou Velha Com'ó Caralh*

Leituras XXI

Simplesmente maravilhoso.
Martin sabe muito bem cativar um leitor, prendê-lo à história, enredá-lo nas virtudes e defeitos dos personagens, deixá-lo a salivar por mais.
Muito, muito bom!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Não Há Cura

Sofro daquela doença terrível que ataca todo o bom tuga, cujo sintoma é deixar de ter vontade de trabalhar quando se aproximam as 18 horas de uma reles e normal sexta-feira.

Da Memória

Ausente, porém presente em todos os momentos.